30 de set. de 2010

CLIENTE VISA PODERÁ COMPRAR EM SITES DOS EUA E RECEBER PRODUTOS NO BRASIL

portal Folha Online 30/09/2010

A Visa, maior rede de processamento de cartões de crédito e débito do mundo, anunciou nesta quinta-feira que fechou parceria com a SkyBOX, fornecedora de soluções para comércio eletrônico internacional, para facilitar as compras online de consumidores brasileiros. Clientes da processadora de pagamentos poderão fazer compras online em lojas dos Estados Unidos e ter o seu pedido enviado para uma caixa postal do país, a partir da qual as encomendas serão enviadas às suas residências.

'Com essa aliança, iremos agregar novas possibilidades ao comércio eletrônico para atender as necessidades dos consumidores, facilitando o envio de produtos comprados em lojas virtuais nos Estados Unidos', disse em nota Guillermo Rospigliosi, diretor-executivo de Canais Emergentes da Visa na região América Latina e Caribe.

Segundo a Visa, os portadores de cartões Visa poderão fazer o registro no site da SkyBOX, e criar uma caixa postal --equivalente a um endereço físico nos Estados Unidos. "Depois de completar o registro, o consumidor receberá um email com o número de sua caixa postal e senha, que permitirá iniciar o processo de compras seguindo os passos indicados", informou na nota.

Entre as vantagens, a empresa a economia no custo de envio. "Os consumidores terão um endereço físico nos Estados Unidos e pagarão aproximadamente 20% menos se comparado com as tarifas disponibilizadas por outras empresas de transporte internacional", declara.

Outro ponto positivo apontado pela empresa é a conveniência. "Portadores poderão fazer compras em diferentes comércios online dos Estados Unidos e consolidar os envios em uma única transação utilizando seus cartões Visa. Além disso, a SkyBOX cuidará de todos os tramites alfandegários e ajudará o cliente durante todo o processo".

RESULTADO

A Visa superou expectativas ao informar um lucro no 3º trimestre de US$ 716 milhões, em grande parte devido à retomada de gastos por consumidores.

A companhia viu "melhora contínua" no volume de transações financeiras processadas no trimestre, segundo afirmou o presidente-executivo da Visa, Joseph Saunders, em comunicado divulgado no final de julho.

A receita da empresa no trimestre foi de US$ 2 bilhões, o que representa uma alta de 23% em relação ao mesmo período de 2009. O valor superou levemente as previsões de analistas, que esperavam, em média, receita de US$ 1,97 bilhão.

CARTÕES DE FIDELIZAÇÃO NO MUNDO DIGITAL

redação Serfinco 30/09/2010

A portuguesa Cardmobili aposta na virtualização dos cartões de fidelização, o que permite às empresas emissoras oferecerem uma gama ampla de serviços a seus clientes.

Em 2009, a empresa conduziu um projeto piloto na cidade do Porto. O tamanho do sucesso fez a empresa ousar estabelecer,de imediato, operações nos Estados Unidos e no Canadá, mercados adeptos de cartão-fidelidade e cupons de descontos.

Nos Estados Unidos, dois bilhões de cartões estão em circulação. No ano passado, mais de 4 bilhões de cupons de descontos foram utilizados, com os maiores varejistas possuindo uma base entre 30 e 60 milhões de participantes em seus programas de lealdade. Em Portugal, o maior cliente da Cardmobili é a Modelo Continente, do Grupo Sonae, com três milhões de cartões de fidelidade. Conquistando um único dos grandes varejistas norte-americanos, a Cardmobili poderá considerar o seu serviço a caminho da massificação.

A ideia é que o consumidor cadastre todos os seus cartões de fidelização em uma base virtual. Em seguida, ele faz o download de um aplicativo para o seu celular, passando a ter seus cartões sempre a mão. O cadastramento e o download não envolvem custos para o consumidor. O negócio para a Cardmobili está nos serviços que consiga vender às empresas emissoras desses cartões. Este ano, a previsão é de obter € 200 mil em receitas, com o valor superando um milhão de euros já em 2011.

Além de negociações para aumentar os negócios nos três países onde a companhia já está presente, Helena Leite, presidente da Cardmobili, afirma que a expansão ocorrerá também na Europa, já de olho no Reino Unido e na Holanda. Em 2011, é bem possível a entrada na América Latina, com Brasil e México sendo os mercados de maior interesse.

Atuando através da internet, a solução da Cardmobili poderia estar em qualquer país do mundo, mas a empresa só assume estar em um mercado após completar seu trabalho de campo, que engloba a construção da base de dados de cartões de fidelização do país, comunicação da existência do serviço e contato com as empresas emissoras locais.

Concorrendo em uma lista de 160 empresas no mundo, a Cardmobili foi a vencedora do concurso criado pela Vodafone que elegeu a melhor "start-up" da área móvel a nível internacional, entrando, pela primeira vez, nas páginas do New York Times. O prêmio traz o reconhecimento internacional e da indústria, além de representar uma certa validação da ideia do negócio e de seu potencial.

CREDICARD VAI EMITIR CARTÕES PARA CLIENTES DA SULAMÉRICA

jornal Valor Econômico 30/09/2010 - Adriana Cotias

A Credicard venceu disputa com oito instituições financeiras para ser a emissora de cartões de crédito para os clientes da SulAmérica Seguros e Previdência. O acordo nasce no ramo de automóveis, área em que a seguradora tem 1,23 milhão de clientes, mas pode evoluir para outros segmentos, como o de saúde, com 1,8 milhão de clientes ativos, já no primeiro semestre de 2011. No seu portfólio geral, a SulAmérica tem 6 milhões de segurados. Em três anos, a previsão é ter 500 mil plásticos emitidos com a bandeira MasterCard, gerando em cinco anos uma movimentação de R$ 4 bilhões - em prêmios de seguros e compras em estabelecimentos comerciais.

As empresas não revelaram como vão se remunerar mutuamente, mas para o lado da SulAmérica a estimativa é de que a parceria gere uma sinergia de R$ 100 milhões num intervalo de 10 anos, segundo o presidente, Thomaz Cabral de Menezes. Nessa conta estão a redução no índice de cancelamento de apólices de auto, de uma taxa de 5% para 2% - já que o segurado pode se refinanciar num momento de aperto de fluxo de caixa -, oportunidades para oferta cruzada de outros seguros, bem como a economia com emissão de boletos e postagem de cobrança bancária. De acordo com Sérgio Borriello, vice-presidente de Controle e Operações Financeiras da empresa, a média de produtos por cliente hoje é baixa, de 1,2, podendo dobrar com esse tipo de oferta.

Para a Credicard, que não tem uma rede própria relevante, com pouco mais de 100 filiais, o principal acréscimo é na distribuição dos cartões por meio dos 28 mil corretores que atuam em nome da SulAmérica, diz o presidente da empresa, Leonel Andrade. Essa força representa 85% das vendas da seguradora. Se a meta de 500 mil cartões em três anos for atingida, isso representará 5% da base da Credicard, que deve fechar o ano com 7 milhões de plásticos.

A aliança permitirá a inclusão de um movimento extra com prêmios de autos, nas faturas mensais da Credicard, segmento que ainda não constava no seu portfólio e que tem um tíquete médio alto. Para se ter uma ideia, só no primeiro semestre, a SulAmérica gerou prêmios de mais de R$ 900 milhões em apólice de autos.

Numa segunda etapa, a venda do cartão será estendida aos 200 mil clientes do ramo saúde, da carteira remanescente de planos individuais - hoje a oferta está restrita ao segmento corporativo. Os acordos da Credicard com outras seguradoras, à medida que vençam, também poderão ser transferidos para a SulAmérica, diz Andrade. No ramo vida, a empresa tem um contrato de exclusividade com a MetLife, fruto da aquisição das operações Citi Insurance, mas que estaria em vias de expirar. Já a modalidade de perda e roubo está nas mãos da Chubb, mas essa é uma área em que a SulAmérica ainda não atua.

As conversações entre as duas empresas começaram há cerca de oito meses. Segundo Menezes, a estreia no segmento de cartões de crédito foi uma demanda dos próprios corretores. Em alguma medida, a seguradora também sentiu a pressão concorrencial da rival direta, a Porto Seguro, que criou o seu cartão próprio em 2007 e hoje tem uma base de 700 mil plásticos com a bandeira Visa. No balanço de 2009, a carteira de ativo oriunda dos cartões da somava quase R$ 725 milhões.

Para o segurado, o principal apelo estará na ampliação do prazo de pagamento das apólices de 4 para 6 meses, financiamento da franquia em caso de sinistro e um sistema de pontuação que pode virar dinheiro na compra de um veículo zero quilômetro.

NOVA REGULAMENTAÇÃO PARA CARTÕES: PAGAMENTO MÍNIMO SERÁ DE 20% DA FATURA

portal O Globo 29/09/2010 - Patrícia Duarte

O governo está terminando de elaborar a nova regulamentação do setor de cartões e, entre as medidas, está uma que elevará o pagamento mínimo exigido na fatura do cartão de crédito. Hoje, o piso mínimo é de 10% e deverá ser ampliado para até 20%. O objetivo é criar uma regra prudencial para evitar que haja estouro no endividamento dos usuários, já que tem crescido muito rapidamente o número de consumidores que usam o dinheiro de plástico. Só neste ano, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), o país terá quase 630 milhões de unidades emitidas, 11% a mais do que em 2009.

- Não queremos, no limite, criar um subprime neste mercado - afirmou ao GLOBO uma fonte próxima ao assunto, referindo-se às hipotecas de alto risco americanas (créditos concedidos a quem não tinha bom histórico de crédito) que acabaram gerando a crise financeira internacional de 2008.

Os números exatos dessa nova regra ainda não foram sacramentados, mas a ideia na mesa hoje é instituir uma escala que passaria o percentual de 10% para 15% e, finalmente, para 20%. Os intervalos para cada degrau seriam grandes, de um ano por exemplo, para que os consumidores se acostumem aos poucos com os novos pisos de pagamento.

CMN pode fazer reunião extra para tratar do assunto

Já os limites de crédito de cada usuário continuarão sendo definidos livremente por cada banco e/ou operadora. Por enquanto, o governo não percebeu aumento no endividamento ou na inadimplência dos usuários de cartões, mas quer adotar a nova regra para evitar que isso aconteça. O alerta se baseia no forte movimento de bancarização da população nos últimos anos. Em 2002, por exemplo, existiam 55 milhões de contas bancárias no país e, hoje, já se aproximam de 100 milhões.

- Existe a preocupação para que o crescimento (da indústria de cartões) se dê de forma ordenada. As regras têm caráter prudencial - acrescentou a fonte.

As novas regras estão sendo finalizadas pelo Banco Central (BC) em conjunto com os ministérios da Justiça e da Fazenda. Elas terão de passar ainda pelo crivo do Conselho Monetário Nacional (CMN), que se reúne nesta quinta-feira, mas não deve incluir o assunto na pauta. Não está descartada, no entanto, a realização de uma reunião extraordinária em poucas semanas para bater o martelo sobre a questão.

Pelas novas regras dos cartões, número de taxas cobradas ficará em torno de dez

As novas regras que estão sendo preparadas pelo governo para o setor de cartões, que movimenta cerca de R$ 550 bilhões ao ano, também vão limitar o número de tarifas que serão cobradas aos consumidores para "um pouco acima de dez", um quinto do que a indústria cobra hoje, segundo uma fonte adiantou ao GLOBO. O setor já havia sinalizado que poderia reduzir para entre 20 e 30 as taxas cobradas, mas terá de conviver com limites mais apertados.

O governo vai ainda padronizar as nomenclaturas de cada tarifa cobrada, já que hoje muitas delas referem-se ao mesmo serviço, confundindo o usuário.

- Queremos padronizar as nomenclaturas para que as pessoas possam trabalhar com menos assimetria, aumentando o poder de barganha - afirmou uma fonte próxima ao assunto.

Também deverão ser criados pacotes de tarifas para o setor de cartões, como existe hoje no mercado bancário. Nesse caso, os pacotes terão de ter um custo para os consumidores menor do que a soma das tarifas avulsas que os compõem. O grupo de trabalho no governo tem se baseado na resolução 3.518, do próprio Conselho Monetário Nacional (CMN), que implementou as regras de padronização das tarifas bancárias. Nesse caso, há 31 taxas apenas, mas o setor bancário oferece mais serviços do que o de cartões.

Setor de cartões é um dos que mais geram reclamações

O governo também já decidiu que não vai permitir que as operadoras de cartões cobrem tarifas que não tenham um fator gerador de cobrança bastante definido e claro. Nesse caso, por exemplo, está a taxa de inatividade de cartão. Ou seja, quando o consumidor não usa o seu cartão e tem de pagar por isso.

Apesar das limitações e padronizações que serão colocadas para o setor de cartões, o governo não acredita que as receitas das instituições financeiras sofrerão um impacto muito significativo.

- Não tem medida que vá inviabilizar o setor, mas que o discipline de maneira razoável - afirmou a fonte.

A indústria de cartões é uma das que mais recebem reclamações nos órgãos de defesa do consumidor. Segundo levantamento do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça, o segmento de cartões de crédito havia recebido 115.018 demandas de consumidores entre agosto de 2009 e julho passado, respondendo por 9,15% do total de queixas feitas em todos os Procons no país.

Deixou para trás o segmento de telefonia celular, historicamente o que mais recebe reclamações mas que, no período, ficou com 107.939 demandas - ou 8,59% do total.

29 de set. de 2010

JOINT-VENTURE DA OI COM CIELO DEVE INCENTIVAR ADOÇÃO DO M-PAYMENT NO BRASIL

portal Convergência Digital 29/09/2010 - Fernanda Ângelo

Uma joint-venture formada pela Cielo e a operadora móvel Oi pode colocar fim a dois dos principais obstáculos à adoção do móbile payment no Brasil. Anunciada nesta quarta-feira (29), a nova empresa, que terá seu comando compartilhado (50% - 50%) chega com a proposta de oferecer ao mercado uma plataforma interoperável para o pagamento móvel no País.

Pelo acordo, a Cielo passará a utilizar os celulares da Oi como em terminais de processamento de pagamentos. Além disso, dará aos terminais já existentes a opção de realizarem a transação através do número do telefone móvel, ao invés do tradicional cartão de plástico. O objetivo da nova companhia é formar uma plataforma comum para pagamentos via celular. “Com o acordo, o número de estabelecimentos que aceitarão pagamentos pelo telefone saltará de 75 mil (número de terminais Oi Paggo) para mais de 1,8 milhão (terminais Cielo em uso em estabelecimentos comerciais no país).

Além de aumentar a capilaridade de aceitação dos pagamentos realizados por clientes da Oi, o sistema da joint-venture, que passa a operar dentro de 180 dias, não terá a aceitação restrita a cartões da bandeira Elo ou emitidos pelo Banco do Brasil, nem tampouco suportará apenas celulares da Oi. “Outros emissores de cartões interessados também poderão aderir ao sistema. Este é apenas um primeiro passo para a disseminação do pagamento móvel no Brasil”, diz Denilson Molina, diretor de cartões do Banco do Brasil.

“Até hoje, tínhamos, de um lado, o sistema financeiro tentando fazer algo sozinho e, de outro, as operadoras de telefonia móvel [a Vivo também investe em iniciativa semelhante ao Oi Paggo]. A união que acabamos de formar é um marco nesse setor”, afirma Eduardo Chedid, vice-presidente de soluções e negócios da Cielo. “Estamos falando de um mercado que precisa de aceitação do cliente de um lado e estabilidade tecnológica, de outro”, completa.

João Silveira, diretor de mercado da Oi, afirma que o principal objetivo da parceria é consolidar o modelo e apresentar o funcionamento das transações e do sistema aos consumidores. Segundo ele, o Oi Paggo, que conta atualmente com 250 mil clientes – a maioria deles do Nordeste brasileiro –, teve por objetivo ajudar a entender e aprimorar o modelo de transação móvel.

A nova empresa ainda não tem nome definido, mas o suporte do sistema à interoperabilidade entre diferentes bandeiras, operadoras e emissores permite inferir que o nome “Oi Paggo” será substituído.

As decisões relacionadas à escolha de nome, local para as instalações, nomeação de diretores e outros pormenores da joint-venture serão tomadas dentro de 180 dias, prazo que a empresa levará para de fato começar a operar no mercado de m-payment. A partir de sua maturidade, que deve ser atingida em 2012, a meta será conquistar 1 milhão de novos clientes por ano, conforme adiantaram os executivos.

Classes C e D são alvo de novos cartões de crédito com marcas do BB e da Oi
Em outra parceria anunciada nesta quarta-feira (29), o Banco do Brasil e a operadora Oi uniram a força de crédito de um à base de clientes da outra para potencializar o uso dos serviços de crédito via celular no país. Além da joint-venture criada pela Oi com a Cielo, a parceria envolve o início, em 180 dias, da emissão de cartões co-branded (Oi e BB) de bandeira Elo focados nas classes C, D e E. “Em um primeiro momento, queremos promover o uso de cartões de crédito para clientes Oi. Depois, em uma segunda fase, faremos a promoção de novos serviços financeiros junto a esses usuários”, explica Denilson Molina, diretor de cartões do BB.

Segundo ele, os novos cartões terão como foco especialmente as classes menos favorecidas, já que as classe A e B já estão bastante familiarizadas com o cartão de plástico. A expectativa do BB é que mais da metade dos cartões emitidos sob ambas as marcas esteja nas mãos dos consumidores das classes C, D e E. “Os novos cartões também serão trabalhados junto às classes A e B, que terá boa representatividade sobre o montante transacionado”, afirma o executivo. “Em relação ao número de transações, porém, as classes C, D e E serão responsáveis por mais de 50%”, completa.

Ao contrário da plataforma para pagamento móvel lançada pela joint-venture entre a Cielo e a Oi, aqui sim haverá exclusividade entre os parceiros: somente o Banco do Brasil poderá trabalhar a base de clientes da Oi, atualmente de 60 milhões de pessoas (celular, banda larga e telefonia fixa).

MASTERCARD ESTÁ DE OLHO NOS DESBANCARIZADOS

jornal DCI 29/09/2010 - Fernando Teixeira

Pesquisa realizada pela MasterCard em sete municípios de diversas regiões do Brasil, com população das classes C e D, mostra que o dinheiro continua sendo a forma preferida de pagamento. De acordo com a empresa, apenas 46% desta da população - de 18 a 60 anos - são bancarizados. De olho nesta fatia de mercado, a MasterCard lançará uma bandeira de débito e fará mais promoções. Bancos como Itaú Unibanco, Banco do Brasil e Bradesco também preparam produtos populares, como os cartões Hipercard e Elo para atingir este público. Cartão também é sinônimo de crescimento no Santander.

A pesquisa relata que 27% dos entrevistados possuem somente cartão de débito, enquanto 25% detêm somente cartão de crédito. Já ao analisar apenas a relação dos bancarizados das classes C e D com produtos financeiros, a pesquisa concluiu que 80% possuem cartão de débito; 69%, conta corrente; 52%, poupança; e 49%, cartão de crédito.

O dinheiro, segundo a empresa, continua tendo um papel importante na vida desses consumidores, os quais destinam uma média de R$ 47 por mês para o uso do cartão de débito e de R$ 100 para o cartão de crédito.

De acordo com o estudo da MasterCard, 55% dos bancarizados e 98% dos não bancarizados recebem seus rendimentos em dinheiro. Números do Banco Central mostram que o dinheiro em espécie é largamente utilizado para pagamentos de baixo valor - cerca 77% dos pagamentos efetuados por pessoas físicas.

Uma das iniciativas para abocanhar este público será a troca de logotipo, que englobará a palavra débito abaixo da logomarca. Já para gerar maior frequência e uso de seus cartões de débito, a MasterCard está lançando a promoção. "O objetivo é incentivar o uso dos cartões de débito nas compras do dia a dia. A campanha está focada no conceito de que o débito é muito mais prático e seguro do que o dinheiro e ainda gera benefícios para quem usa", destaca Beatriz Galloni, vice-presidente de Marketing.

No banco Itaú Unibanco o produto cartão de crédito se destaca como um importante instrumento de conquista de novos clientes, particularmente na população das classes C e D. O banco tem marcas populares com o Itaucard, Unicard e Hipercard que oferecem um portfólio de produtos para 25,1 milhões de clientes, correntistas e não correntistas.

De acordo com o banco, no segundo trimestre de 2010 o valor transacionado com cartões de crédito somou R$ 24,761 bilhões, o que corresponde a um aumento de 2,5% em comparação com o primeiro trimestre do ano. Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, o resultado ficou 38% acima, pois naquele período o banco movimentou R$ 20,102 bilhões.

O número de contas de cartão de crédito em junho de 2009 era de 23, 708 milhões e saltou para 25,098 milhões no mesmo mês deste ano. O banco ressalta que não inclui cartões adicionais no levantamento.

No concorrente Santander Brasil, a base de cartão de crédito cresceu em 1 milhão apenas nos seis primeiros meses do ano, atingindo mais de 10,7 milhões de unidades em circulação.

De acordo com o banco, dentro da carteira de pessoa física, o cartão de crédito foi o produto que teve o segundo maior incremento no segundo trimestre de 2010: em junho, totalizou R$ 8,8 bilhões, 24% a mais do que 12 meses antes. "Temos buscado entender as demandas dos nossos clientes para desenvolver produtos com mais conveniência", disse Cassius Schymura, diretor executivo da área no Santander.

Para o professor do curso de Administração da ESPM Adriano Gomes, os bancos e as bandeiras de cartão voltarem as atenções para a classe emergente é consequência da realidade brasileira. "Imagine colocar duas vezes a população do Chile com mais dinheiro no mercado: são os 32 milhões de pessoas que subiram para classe C no Brasil", comparou.

Gomes destaca que os bancos se animam quando veem que esta classe apresenta baixo nível de inadimplência nas compras. "Mulheres e jovens são os que mais passam calote. Talvez haja filtros para liberar crédito."

Outro ponto de vista do professor é de que bandeiras como Hipercard e Elo no futuro tornem-se grande alvo das indústrias de cartão. "Os bancos fazem o trabalho de base. Acredito ser natural e previsível uma venda a grupos estrangeiros."

Além disso, a Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito (Abecs) projeta que em 2015 o País deve alcançar a marca de 909 milhões de cartões emitidos, um crescimento de quase 45% frente aos 628 milhões estimados em 2010. A associação calcula que, mesmo sem contabilizar os efeitos de Copa e Olimpíadas, o mercado brasileiro de cartões de crédito e de débito deve registrar um aumento de faturamento de R$ 444 bilhões ao fim de 2010 para R$ 1,3 trilhão em 2015.

Pesquisa da MasterCard mostra que somente 46% das pessoas das classes C e D são bancarizadas, o que abre espaço para que bancos e bandeiras de cartão busquem ampliar sua participação nesse mercado.

BANCO DO BRASIL VAI COLOCAR CARTÃO DE CRÉDITO NO CELULAR DA OI

portal Economia & Negócios 29/09/2010 - Altamiro Silva Junior (Agência Estado)

O Banco do Brasil fechou acordo de 20 anos com a operadora de telefonia Oi. O banco vai oferecer produtos financeiros aos 60 milhões de clientes da empresa. Além disso, vai ser criado um cartão de crédito das duas marcas cujo chip poderá ser inserido no celular da Oi. Por ser um cartão de crédito "co-branded" (BB e Oi), pode ser de uso físico ou móvel (chip do celular).

Segundo o diretor de cartões do BB, Denilson Gonçalves Molina, o objetivo do banco com a parceria é atingir principalmente a baixa renda, que usa o celular pré-pago. Por isso, o banco estuda também oferecer um cartão pré-pago. O cartão deve ser lançado no primeiro semestre de 2011. Os resultados das vendas serão compartilhados entre BB e Oi.

Parceria

O Banco do Brasil vai oferecer a bandeira Elo aos clientes de baixa renda da operadora Oi. O banco anunciou nesta quarta-feira, 29, acordo de exclusividade com a empresa de telefonia para oferecer produtos financeiros aos seus clientes.

A parceria começa em 2011, mas a Oi acredita que ela só vai atingir a maturidade em 2012. A previsão da operadora é ganhar 1 milhão de clientes ao ano após o acordo, que inclui ainda uma joint venture com a credenciadora Cielo, segundo o diretor de mercado da Oi, João Silveira.

A Elo está sendo criada pelo BB e Bradesco. Recentemente, ganhou adesão da Caixa Econômica Federal. O primeiro plástico deve chegar ao mercado em novembro.

Não haverá cobrança de anuidade no cartão. Segundo o diretor de cartões do BB, Denilson Molina, o plástico será inserido dentro do celular da Oi, no mesmo chip. Também será lançado um cartão físico. Para o público de mais alta renda, o BB deve oferecer bandeiras internacionais, como a Visa.

PANTONE ASSOCIA CORES E MODA EM CARTÕES VISA

redação Serfinco 29/09/2010

A especialista em cores Pantone está levando sua famosa paleta de nuances para os cartões de crédito. Em parceria com a Visa, vai lançar – para a primavera de 2011 – um quinteto de cartões com cores que prometem ser a sensação da estação.

As compradoras compulsivas (Shopaholics) podem optar por Firecracker (Pantone 16-1452), não em uma associação com piromania, mas ligada a conceitos como alegre, dinâmica e sintonizada. A cor pretendeu descrever a coleção do estilista Christian Siriano, que combinou tons de vermelho fogo profundo e páprica, com nuances mais suaves de cáqui, inspirado pela cultura africana, indiana e asiática.

Para tipos mais frios e amantes do mar, a opção pode ser Regatta (Pantone 18-4039), um azul que lembra os uniformes de cadetes da marinha e que é encontrado na coleção de primavera da estilista Lela Rose, inspirada nos ricos padrões dos tecidos peruanos, e também na fantástica linha que será lançada pelo 25º aniversário da grife Tommy Hilfiger.

Uma outra opção segue a obra de Carmen Marc Valvo, que mergulhou em um profundo Curaçau Blue (Pantone 15-4825) como parte do seu envolvimento na conscientização para os perigos do Câncer de Cólon, campanha que adotou o azul como sua cor oficial. A tonalidade verde azulado, que nos torna sedentos por um Bombay Sapphire, foi considerada pela Pantone como sensual, terna e convidativa, e também encontrou um fã no jovem designer Nary Manivong, que se inspirou em suas origens no Laos e na cultura Amish, com a qual teve contato em Ohio, para criar suas peças para a primavera.

Enquanto isso, com a cor Beeswax (Pantone 14-0941)) em seu cartão Visa, a sinalização ao comerciante é a de que o cliente é caloroso, sincero e generoso, e que sua transação deve ser imediatamente aprovada. A tonalidade puxando ao mostarda foi adotada por Amy Smilovic, estilista e proprietária da Tibi, loja de moda feminina de estilo casual-chic, que misturou ainda preto e branco e um tom uva para a linha Primavera 2011.

Aos que apreciam, a Visa ainda disponibiliza um cartão em tom Lavanda.

REDECARD E CIELO BUSCAM ‘CONVENCER’ CLIENTES A FAZER PAGAMENTO PELO CELULAR

jornal O Estado de S. Paulo 29/09/2010 - Fernando Scheller e Altamiro Silva Júnior

O fim da exclusividade no setor de cartões, que eliminou a necessidade de manutenção de duas máquinas de pagamento pelos varejistas, transferiu a disputa entre as gigantes do setor para a tecnologia. As credenciadoras correm para ocupar o potencial de expansão dos pagamentos via celular no País: enquanto a Cielo compra empresas do segmento, a Redecard monta um sistema para integrar o telefone às máquinas do comércio.

Conforme o Estado apurou, a Cielo realizou a segunda aquisição na área de pagamentos por celular em dois meses, com a compra da Oi Paggo, serviço da operadora Oi que atende cerca de 75 mil estabelecimentos em todo o País, sendo especialmente forte na Região Nordeste. No mês passado, a credenciadora de cartões já havia desembolsado R$ 50 milhões para assumir o controle de outra companhia similar, a fluminense M4U. Procuradas pela reportagem, Cielo e Oi não comentaram o negócio.

De acordo com Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco, a estratégia faz sentido tanto para a Oi quanto para a Cielo. Ele afirma que, para o pagamento por celular crescer no País, o comando precisa estar nas mãos das credenciadoras, que têm este mercado como negócio principal, e não das empresas de telefonia. "Assim, fica mais fácil de o serviço se tornar mais universal, de o negócio de cartões ser usado por clientes de várias operadoras", diz o especialista. Desde o início do ano, circulam notícias de que a Oi buscava um parceiro para ajudar na operação do serviço de pagamentos.

Conforme pesquisa da Teleco e da empresa Acision, o uso do celular para pagamentos no Brasil ainda é baixo: durante o primeiro semestre de 2010, somente 7% dos usuários de telefonia móvel no Brasil disseram ter usado o aparelho para comprar um produto ou pagar uma conta. Um levantamento feito no fim de 2009 mostra que, apesar das ressalvas sobre segurança, 71% dos entrevistados afirmaram que usariam o celular para substituir cartões de crédito ou de débito, enquanto 66% disseram que o telefone poderia ser uma opção para consultar saldo ou movimentar a conta no banco.

Apesar de o Brasil já ter mais de um telefone celular por habitante, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o uso da tecnologia para pagamentos está bem aquém de mercados desenvolvidos, como o Japão, onde 50% dos clientes de telefonia móvel usam o aparelho para este fim, e também de nações mais pobres, como o Quênia, onde o celular se tornou uma alternativa para a população sem acesso a bancos.

‘Ponte’. Para vencer a desconfiança do consumidor com relação à migração do cartão para o celular, a Redecard desenvolveu um serviço que usará as máquinas do comércio como "ponte". Estará disponível em testes, a partir do mês que vem, um sistema em que o cliente vai cadastrar o celular no banco emissor do cartão. Depois disso, poderá ir às lojas e digitar o número de telefone na máquina, seguido da senha do cartão. Para confirmar a compra, receberá um código por SMS, que também deverá ser informado à máquina.

A partir de outubro, o projeto estará disponível para clientes Itaucard-Vivo, em 600 mil estabelecimentos do País. A meta é estender o serviço para as 1,3 milhão de máquinas da empresa no início de 2011 - clientes de todas as bandeiras, bancos e operadoras poderão usar a novidade. "Cada consumidor poderá cadastrar até nove cartões, incluindo o ticket alimentação", diz Milton Iuki, diretor executivo de produto e marketing da Redecard.

COM ELO, VISA VALE ESPERA MOVIMENTAR R$ 30 BI

jornal Valor Econômico 29/09/2010 - Adriana Cotias

Com apenas sete anos de atividades, a Companhia Brasileira de Soluções e Serviços (CBSS), mais conhecida como administradora dos cartões Visa Vale), se prepara para um novo salto no mercado de meios eletrônicos de pagamentos. Depois de ter instituído no Brasil os cartões-benefício, para pagamento de refeições e compra de alimentos, em substituição aos vouchers de papel que dominaram o segmento por três décadas, a empresa vai abraçar todo o projeto de cartões pré-pagos da bandeira elo. A elo é uma criação conjunta de Banco do Brasil e Bradesco e que ganhou adesão recente da Caixa Econômica Federal.

Com a missão de desenvolver uma linha de cartões para a nova classe média (com renda familiar entre R$ 800 e R$ 2 mil ao mês), capturando os 35 milhões de brasileiros que estão chegando ao mercado de consumo, a expectativa é de que o negócio Visa Vale, que este ano deve movimentar R$ 10 bilhões, triplique de tamanho até 2013, segundo o presidente da empresa, Newton Neiva. Até aqui, com o crescimento estreitamente ligado à formalização do trabalho, a CBSS construiu uma base de 70 mil empresas, com 6 milhões de cartões-benefício emitidos e 30 milhões de transações por mês. Da rede credenciada pela Cielo, com 1,6 milhão de estabelecimentos, 220 mil aceitam o Visa Vale.

"O elo é uma grande oportunidade, há uma grade de 20 a 30 cartões pré-pagos que podem ser desenvolvidos", diz Neiva, citando os segmentos de saúde e transporte coletivo como potenciais. Em São Paulo, a Visa Vale já faz a gestão do bilhete único, modelo replicável para outros municípios.

A CBSS tem o controle compartilhado por BB e Bradesco, que detêm, cada um, fatia de 45% do negócio - os outros 10% estão nas mãos da Visa International, que tem se desfeito de ativos desde a abertura do capital. O Santander Espanha, que tinha pouco mais de 15% da empresa, remanescentes da aquisição do ABN Amro Real, vendeu a participação em abril, na mesma transação em que transferiu para os outros dois bancos a parcela na Cielo.

Os primeiros cartões elo devem chegar ao mercado em novembro, oferecendo um embate direto às marcas de débito das bandeiras internacionais, Visa e MasterCard. A ideia é que esse seja o primeiro instrumento de inclusão financeira para o cliente não bancarizado, que antes tinha no varejo o seu primeiro relacionamento de crédito. Nessa base nova que será formada com a força de distribuição de BB, Bradesco e Caixa, os bancos deixam de pagar royalties às bandeiras estrangeiras para as transações locais.

No modelo de negócio anunciado, debaixo da holding formada pelas três instituições há um braço de negócios bancários, que cuida da bandeira elo e de alguns acordos de cartões "private label". Paralelamente, uma holding de administração de serviços abrange a CBSS, com as soluções em serviços pré-pagos, além da promotora de vendas do banco ibi, comprado pelo Bradesco. Uma terceira perna de participações foi constituída para incorporar, no futuro, a Cielo, com a sua rede de adquirência.

Além do mundo elo que se abre para a CBSS, o pujante crescimento do emprego formal no Brasil, com a inclusão de mais de 2,5 milhões de trabalhadores neste ano, traz um viés claramente expansionista para o negócio, diz Neiva. A baixa penetração dentro da base de BB e Bradesco, com 1 milhão de clientes pessoa jurídica, mostra um mercado ainda pouco explorado no segmento de pequenas e médias empresas, acrescenta.

A rede credenciada também pode crescer com o suporte da Cielo. Apesar de não haver mais contrato de exclusividade - da mesma forma que havia entre Visa e Cielo -, essa será a rede preferencial para os cartões Visa Vale, diz o executivo. "A empresa trabalha com escala; quando divido perco a eficiência, por isso optamos por uma única rede de captura." Para contornar a eventual preferência de estabelecimentos pela Redecard, ele diz que a Cielo coloca à disposição do lojista uma máquina exclusiva para aceitar o Visa Vale.

TIM E ITAUCARD FECHAM PARCERIA

jornal O Estado de S. Paulo 29/09/2010 – Clayton Netz

A Itaucard fechou uma parceria com a TIM para oferecer cartões de crédito exclusivos para os clientes da operadora. A novidade será anunciada hoje aos 46 milhões de clientes da TIM, que receberão um comunicado sobre o cartão, que estará disponível nas bandeiras MasterCard e Visa até o final do ano. À medida que for usado, os gastos feitos com o cartão darão direito a produtos e serviços da Tim, como crédito para chamadas e aparelhos.

28 de set. de 2010

BB E CIELO FAZEM PARCERIA PARA OPERAR OI PAGGO

portal Brasil Econômico 28/09/2010 - Ana Paula Ribeiro e Thais Folego

O Brasil Econômico apurou que o BB e a credenciadora irão fazer uso da Oi Paggo, plataforma de pagamento por meio de celular que foi criada em 2007.

Fontes do mercado acreditam que a Oi Paggo será utilizada para incrementar os negócios envolvendo pagamentos móveis (mobile payment) da holding Elo.

Essa holding, que é uma parceria entre o BB e o Bradesco, possui três segmentações em seu desenho inicial. A Cielo, controlada pelos dois bancos, é o braço credenciador.

A outra segmentação é de benefícios, como o Visa Vale. O terceiro braço é a criação da bandeira de cartões Elo, que deverá ter os primeiros cartões emitidos em outubro.

Esse não é o primeiro passo da Cielo em pagamentos móveis. Em agosto, a empresa comprou 50,01% do capital social da M4U, empresa que atua no desenvolvimento de ferramentas móveis, incluindo pagamentos e recarga de celulares.

DEPOIS DO LINKEDIN, ZEUS ATACA TAMBÉM TELEFONES MÓVEIS

portal IDG Now! 28/09/2010

Depois de invadir certificados digitais em PCs, provocar um rombo de quase um milhão de dólares em um banco da Inglaterra e usar o LinkedIn como isca para um golpe de phishing, o Zeus agora ataca os telefones móveis. A descoberta foi feita pela empresa de segurança digital Fortinet.

Segundo a companhia, uma variante do Zeus foi desenvolvida para interceptar confirmações de mensagens de texto que os bancos enviam aos usuários de serviços de Internet banking. Essa obstrução permite aos crackers burlarem as autenticações bancárias e aprovar transações sem que a vítima saiba o que está acontecendo.

Neste ataque, o malware mostra uma janela no navegador do telefone, pedindo ao usuário que indique o número e o modelo do aparelho. A partir daí, o criminoso usa esses dados para enviar um SMS à vítima, sendo que a mensagem traz embutida uma versão do código malicioso escrita para aquela plataforma.

Uma vez dentro do telefone, o Zeus monitora todas as mensagens de texto que o aparelho recebe e implanta uma brecha para que os crackers possam controlar o terminal.

A Fortinet recomenda que usuários não respondam mensagens SMS cujo remetente é de origem desconhecida.

WESTERN UNION PROMETE TRANSFERÊNCIA AO EXTERIOR MAIS RÁPIDA AOS BRASILEIROS

portal InfoMoney 28/09/2010 - Flávia Furlan Nunes

Transferências ao exterior devem ficar mais rápidas para os brasileiros. Isso porque o Western Union, empresa mundial em serviços de pagamento, recebeu licença do Banco Central e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para operar como banco comercial e corretora.

Conforme publicado em nota nesta terça-feira (28), a licença permite que sejam oferecidos serviços de transferência de dinheiro diretamente aos consumidores no Brasil e a introduzir novos serviços financeiros, incluindo transferências domésticas de dinheiro, pagamento de contas de consumo e cartões pré-pagos.

“Nosso objetivo é oferecer em todo o Brasil uma gama diversificada de rápidos, confiáveis e convenientes serviços financeiros para complementar nosso negócio de transferência de dinheiro, incluindo o desenvolvimento de canais eletrônicos e serviços para atender melhor aos consumidores”, disse o presidente Stewart Stockdale.

Agentes

Em julho deste ano, o CMN (Conselho Monetário Nacional) aprovou a constituição do Banco Western Union do Brasil e de uma corretora com o mesmo nome, sendo que faltava a aprovação do presidente Lula. A medida tinha como objetivo facilitar o envio de recursos ao exterior.

Isso porque a nova instituição passa, então, a fazer esse tipo de atividade diretamente no País, em vez de usar intermediários, que somam cerca de 6 mil bancos e corretoras de câmbio.

UK: USUÁRIOS DE M-BANKING MANTÊM MAIOR CONTROLE SOBRE SUAS CONTAS BANCÁRIAS

redação Serfinco 28/09/2010

Uma 'revolução silenciosa' em finanças pessoais está acontecendo no Reino Unido, com as pessoas usando o telefone celular para gerenciar seu dinheiro, em uma tendência impulsionada pelo surgimento de aplicativos de smartphones.

Mais de 3 milhões de britânicos agora usam o m-banking - com a conveniência do "anytime, anywhere" (a qualquer hora e em qualquer lugar). A tecnologia mais segura em telefonia móvel está incentivando algumas pessoas a verificarem o seu saldo bancário a cada dois dias. Isso significa que o celular vai se tornando o canal de interação mais frequente entre os bancos e alguns dos seus clientes, com o desenvolvimento de serviços que espelham a mobilidade na vida das pessoas ocupadas.

Uma nova pesquisa compilada pela Monitise, empresa líder em soluções de m-money no Reino Unido, revela que usuários de mobile banking com smartphones verificam as suas contas, em média, entre 16 e 18 vezes no mês, enquanto usuários de internet banking o fazem, em média, seis vezes no mesmo período e, por telefone, a média de acesso ao call center é inferior a uma vez por mês. Esses dados expõem uma nova tendência no modo como os britânicos estão se relacionando com as instituições bancárias, com uma mudança acentuada no controle financeiro facilitado pelos aplicativos de gestão financeira disponíveis para os telefones inteligentes.



A Monitise é líder mundial em transações financeiras por celular. Ela lida com mais de 100 milhões de consultas e transações por ano, em mais de 2.700 tipos diferentes aparelhos celulares em todo o mundo.

Através de sua plataforma tecnológica Mobile Money Manager, bancos oferecerem a seus clientes acesso a saldos bancários, mini-extratos, transferência de dinheiro e alertas via SMS, tudo de forma segura e fácil em qualquer lugar do mundo.

Além de operar no Reino Unido e EUA, a Monitise tem uma joint venture para desenvolver soluções de m-banking, pagamentos e serviços por dispositivos móveis na região Ásia-Pacífico, e uma parceria estratégica com a Visa globalmente. Também está trabalhando com empresas como a Travelex para ajudar as pessoas a gerirem seus cartões pré-pagos durante a viagem.

Em julho deste ano, em Mumbai, o chanceler britânico das Finanças, George Osborne, inaugurou uma nova joint venture entre a Monitise e a Visa, criada para oferecer serviços de mobile banking na Índia.

CLASSES C E D AINDA PREFEREM PAGAR CONTAS COM DINHEIRO

portal Economia & Negócios 28/09/2010 - Agencia Estado

As classes de menor renda ainda preferem pagar suas compras com dinheiro, mostra um estudo encomendado pela MasterCard ao Instituto Ipsos, divulgado hoje. A razão, segundo a pesquisa feita em sete municípios brasileiros, é que 46% das classes C e D ainda não têm acesso aos bancos. A grande maioria das pessoas de menor renda não possui cartões: apenas 27% dos entrevistados têm cartão de débito, enquanto 25% detêm só o cartão de crédito.

Entre as pessoas dessas classes que têm acesso a bancos, a maioria possui um cartão de débito ou crédito. Segundo a pesquisa, 80% das pessoas das classes C e D bancarizadas possuem o cartão de débito e 49% o cartão de crédito. Para tentar ganhar parte dos pagamentos feitos em dinheiro, a MasterCard resolveu fazer uma série de ações para estimular o cartão de débito. "A MasterCard enxerga enorme potencial a ser explorado com o cartão de débito no País e está fazendo algumas mudanças estratégicas que estimularão o uso, especialmente para transações de menor valor", disse um comunicado da empresa.

Entre as ações para incentivar o cartão de débito está a mudança da marca usada para o segmento "MasterCard Maestro" para "MasterCard". Além disso, a companhia vai sortear até dezembro 12 carros zero quilômetro para os clientes que fizerem ao menos três transações com cartões de débito por semana, em qualquer valor. Com os adquirentes (Cielo, Redecard e Santander), a bandeira está desenvolvendo ações para estimular a expansão da aceitação dos cartões de débito para segmentos que apresentam grande potencial de crescimento, como o de saúde, educacional e serviços.
Segundo a MasterCard, ao analisar os resultados da pesquisa, foi observado que, apesar de um porcentual relevante das classes C e D ter acesso a algum tipo de produto financeiro (como poupança e conta corrente), a maioria não utiliza esses meios. A razão, segundo a bandeira, é a falta de conhecimento dos benefícios desses produtos, como maior segurança e praticidade nos pagamentos.

EMPRESAS BUSCAM POPULARIZAR USO DO CARTÃO DE DÉBITO

jornal Brasil Econômico 28/09/2010 - Thaís Folego

O número de cartões de débito é superior ao número de cartões de crédito no Brasil. No quesito utilização, porém, a equação se inverte. Tanto em número de transações quanto em gasto médio por plástico. o volume do crédito é o dobro do crédito. Dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) mostram que cada cartão de débito fez, em média, 10,7 transações em 2009, enquanto no crédito foram feitas 19,4 transações.

Para mudar esse cenário, há esforços tanto por parte do setor de cartões quanto do governo de incentivar o uso do débito. A Mastercard fez algumas mudanças no seu produto e lança, hoje, uma nova marca no Brasil para a função débito. Mundialmente a bandeira usa a marca "Maestro" para a função, que agora passa a ser "Mastercard débito". "A ideia é simplificar a marca, para facilitar a comunicação para o portador do cartão", conta Mauricio Rodrigues Alves, vice- presidente de produtos da Mastercard Brasil e Cone Sul.

A estratégia está, ainda, baseada em outros dois pilares: promoções para o cliente final e entrada em ramos de atividade em que o cartão ainda não é usado como meio de pagamento. Para o portador do cartão, a bandeira fará diversas promoções. A que estreia hoje e vai até dezembro, consiste em incentivar o portador a usar o débito pelo menos três vezes na semana, o que dá direito a concorrer a carros zero km.

Na outra ponta, a da aceitação de cartão por parte dos estabelecimentos, a Mastercard fará ações junto aos credenciadores de lojas para afiliar pequenos comércios, mercearias, cafés, farmácias, bares, escolas e médicos. "Queremos aumentar o uso do débito em novos segmentos, como educação, saúde e prestação de serviços no geral", diz Alves.

A estratégia da Mastercard baseou-se em um estudo que a bandeira fez com consumidores entre 18 e 60 anos, pertencentes às classes C e D. Segundo a amostragem, o dinheiro continua sendo a forma preferida de pagamento desse público.
"Isso é explicado, em parte, pelo fato de apenas 46% dessa população ser bancarizada". diz Alves. Ainda segundo o estudo, apesar de 80% desse público bancarizado possuir cartões de débito, contra 49% que possuem crédito, os volumes de gastos nos dois produtos é bem desigual: os consumidores destinam uma média RS 47 por mês para o uso do cartão de débito e R$ 100 para o de crédito.

Esforço

"Por incrível que pareça, muitas pessoas não sabem que podem usar o cartão de débito para compra. Acham que é só para saque", comenta Percival Jatobá, diretor-executivo de produtos da Visa do Brasil. Segundo o executivo, há a necessidade de educar o portador do cartão. "Os bancos não vendem o conceito do débito, mas sim uma conta corrente, em que o cliente recebe um cartão de débito. Por isso, às vezes ele não sabe que é um meio de pagamento", diz.

A bandeira lançou o primeiro cartão de débito em 1997 no Brasil (Visa Electron) e, segundo Jatobá, desde então há urna es¬tratégia coordenada com os bancos emissores e credencia- dores para incentivar o uso da função débito do cartão.

Mas não são apenas as bandeiras internacionais que estão interessadas no uso do débito. Um dos pontos que o governo negociou com o setor no ano passado foi exatamente a criação de uma bandeira nacional. "O governo percebeu que em países onde haviam bandeiras nacionais as taxas cobradas eram mais baixas", explica Juan Ferrés, economista consultor da Abecs.

Visa leva o débito para o e-commerce

Uma nova fronteira do cartão de débito é a do comércio eletrônico. Esse mercado cresce a taxas expressivas no Brasil, mas a maioria das transações é feita por cartão de crédito ou boleto.

A maior barreira para o uso do débito na internet é a segurança. Entre outras funções, a Visa desenvolveu o "Verified by Visa”, um serviço que disponibiliza uma verificação de dados além da senha. Ela é realizada por meio do do banco emissor do cartão a partir da solicitação e da validação de informações, e que devem ser de conhecimento apenas do titular da cartão. No Brasil, o Bradesco já está operando com o sistema mas dois outros grandes bancos estão implementando o serviço, o que dará dos portadores do cartão a possibilidade de usar a função débito para as compras na Internet, explica Percival Jatobá, diretor-executivo de produtos da Visa do Brasil. Ele conta que, atualmente, nos Estados Unidos 60% das transações na internet são feitas com o cartão de débito, enquanto 40% com o crédito.

"44% do faturamento do e-commerce vem do débito nos EUA, o que mostra a importância do produto dentro do mercado americano, e que tem um grande potencial também no mercado brasileiro." Na Índia, por exemplo, onde há um esforço da Associação de Bancos e do governo com a Visa para uso do débito na internet, o número de transações no e-commerce cresceu 250% entre abril de 2009 e junho deste ano

REDECARD FIRMA PARCERIA COM A BANDEIRA CHINA UNIONPAY

portal Brasil Econômico 28/09/2010

A Redecard anunciou hoje (28/9) que firmou parceria com a China Unionpay (CUP) e passará, a partir do início de 2011, a realizar transações de crédito e débito desta bandeira asiática no Brasil.

"A abertura da aceitação no Brasil para cartões oriundos da China significa uma excelente oportunidade de atender aos turistas chineses no país, principalmente em virtude de dois grandes eventos no Brasil de relevância mundial - a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016", afirmou a empresa em nota.

Com a parceria, a Redecard totalizará 21 bandeiras em seu portfólio.

A CUP, criada em março de 2002, possui mais de 400 instituições associadas nacionais e estrangeiras e está presente em mais de 90 países. Além disso, a bandeira conta com cerca de 2,2 bilhões de cartões emitidos.

TAXA DE CARTÃO COMEÇA A CAIR

jornal Diário Catarinense 28/09/2010 – Alessandra Ogeda

A concorrência gerada com o fim da exclusividade entre bandeiras e credenciadoras de cartão de crédito já beneficia o setor varejista do país. O percentual de cada transação que fica com as empresas de cartão, chamado de taxa de retenção, caiu 35%, em média, no país desde as máquinas da Redecard passaram a aceitar Visa e os terminais da Cielo começaram a receber Mastercard em julho.

O dado foi divulgado ontem, na 51ª Convenção Nacional do Comércio Lojista, que vai até amanhã, na Capital, pelo presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pelizzaro Júnior.

Em julho, segundo pesquisa da Federação do Comércio do RJ, a taxa média cobrada pelas administradoras sobre o valor das vendas era de 2,77%. A mudança deve reduzir em R$ 700 milhões a receita das credenciadoras, donas dos terminais eletrônicos ou pontos de venda (POS). Pellizzaro defendeu que os comerciantes pressionem a indústria de cartões e não paguem mais o aluguel das maquininhas – cada ponto de venda custa em torno de R$ 80 mensais aos lojistas.

Segundo ele, a próxima batalha envolverá os cartões de débito.

– O aluguel dos terminais está com os dias contados. Mas não tem sentido pagar um percentual de 2% nas vendas com cartão de débito, como agora. O correto seria um valor fixo por operação – argumentou ele.

O presidente da CNDL disse ainda que os varejistas devem “brigar” pela queda da taxa de retenção e para que sejam negociadas as taxa de antecipação – cobradas dos lojistas quando eles recebem o valor da venda para o cliente antes do período contratado com a empresa de cartão de crédito.

O especialista em marketing de varejo Nelson Barrizzelli destacou a redução de custos obtida pelos varejistas em outros países.

– O desafio do setor reside no fato de que tipos diferentes de empresas varejistas requerem financiamentos diferentes. No setor de alimentos, por exemplo, percebe-se a existência de um casamento perfeito entre financiamento e liberação de crédito, mas isso não ocorre em outras áreas.

Nos últimos oito anos, o custo do cartão de crédito para o varejista caiu, no exterior, de um patamar de 0,8% a 1,9% para atuais 0,3% – no caso do cartão de débito o recuo foi de 0,4% a 0,75% para 0,2%.

27 de set. de 2010

VISA CONSULTING & ANALYTICS AGORA FAZ PARTE DA MCA

redação Serfinco 27/09/2010

A Visa Consulting and Analytics (VC&A), prática de consultoria da Visa Europe, foi admitida como membro da MCA (Management Consultancies Association), a organização que representa as empresas de consultoria em gestão no Reino Unido, agregando 55 empresas de prestígio como Accenture, Deloitte, PWC e KPMG.

Fundada em 2006, a VC&A se estabeleceu rapidamente como consultoria de negócios de pagamento, ajudando os clientes em toda a Europa a melhorarem seus resultados comerciais, obtendo o máximo proveito de seus cartões e sistemas de pagamento. Com experiência adquirida na indústria de cartões pan-europeia e global, os consultores da VC&A aplicam comprovada capacidade de planejamento estratégico e auxiliam na criação de soluções de pagamento inovadoras e de valor agregado.

Os índices de aprovação no desempenho da VS&A têm sido consistentemente superiores a 85%, com a totalidade dos clientes declarando que voltariam a usar os serviços da consultoria.

Peter Ayliffe, presidente da Visa Europe, afirmou seu orgulho pelo fato da Visa Consulting and Analytics ter atendido os rigorosos critérios da MCA para ser admitida como associada.

EM LONDRES, ARTISTA CRIA ZONAS SEGURAS PARA ATMs

redação Serfinco 27/09/2010

Em uma tentativa singular de combater furtos de dinheiro e de senhas, imagens foram pintadas no chão, criando "zonas seguras" na trilha dos caixas automáticos.
No oeste de Londres, as imagens pop-art de piscinas, criadas pelo artista Steve Russell, têm pontos indicativos de onde os clientes devem posicionar os pés enquanto usam os terminais eletrônicos, formando um "espaço de defesa" em torno deles.

A demarcação não é apenas claramente visível pelas pessoas atrás na fila, mas também para os transeuntes, o que deve desencorajar os punguistas e fraudadores, segundo a avaliação da polícia metropolitana, que foi consultada sobre o projeto.

O sistema está sendo testado em dois locais na área movimentada de Hammersmith Broadway: nos terminais do banco Natwest na Lyric Square e nas máquinas do RBS dentro do centro comercial.

As pinturas são consideradas um lembrete gentil e agradável sobre a distância que deve ser observada entre quem está utilizando e o próximo a utilizar o ATM. A tática espera ter melhores resultados do que as linhas amarelas de advertência.

CIELO FECHA PARCERIA COM A POLICARD

portal Executivos Financeiros 27/09/2010

A Cielo, que atua com meios de pagamento eletrônicos, vai capturar as transações realizadas com os cartões Policard, que trabalha há 15 anos nos segmentos de alimentação, refeição e administração de convênio, para funcionários de empresas e órgãos públicos.

O contrato prevê a captura de transações dos produtos Policard nos terminais Cielo. A companhia mineira possui mais de 3 milhões de cartões emitidos e está presente em todos os estados do Brasil, com forte participação em Minas Gerais, Goiás, Paraíba, Rio Grande do Norte, Espírito Santo e no interior de São Paulo, com mais de 45.000 estabelecimentos credenciados.

A Cielo amplia os serviços para seus mais de 1,8 milhão de afiliados, com a possibilidade de concentrar todas as operações em uma única máquina. Em alimentação e refeição, um dos focos da Policard, a credenciadora já possui acordos com grandes bandeiras, como Visa Vale e Ticket.

Além disso, a Cielo também conta com a aceitação das bandeiras de cartões de crédito: Visa, MasterCard e American Express, e de importantes bandeiras nacionais, como Aura e Sorocred.

MARISA FAZ EVENTO NO RIO PARA PORTADORES DO CARTÃO DA EMPRESA

portal Mundo Marketing 27/09/2010 - Thiago Terra

A Marisa promoveu um evento ontem, dia 26, para clientes que possuem o cartão da empresa no Rio de Janeiro. Na loja Marisa de Ipanema, na zona sul da capital carioca, as convidadas foram orientadas por Marina Papi, Patrícia Laureano e Yasmin Vilhena, protagonistas do programa Nós 3, do Multishow, sobre as tendências da moda.

O ponto-de-venda teve a presença da Dj Cix e a Estação Manicure que, além de dar dicas de maquiagem, fez massagem e caricaturas das participantes. A ação contou ainda com degustação de vinho Salton e de chocolates da Arcor. As imagens feitas por fotógrafos durante o evento serão colocadas no hotsite da ação.

FIADO DÁ LUGAR AO CARTÃO EM MERCADOS

jornal Folha de S. Paulo 27/09/2010 - Mariana Schreiber

O velho hábito de comprar fiado está sendo substituído na periferia das capitais nordestinas pelo uso do cartão de crédito.

Instituições financeiras da região criaram cartões "private label" (de marca própria) que estão sendo usados em pequenos mercados e em mercearias da região.

O público-alvo são pessoas de baixa renda, sem conta em banco ou sem cartões de grandes bandeiras.

O Banco Gerador, o único privado com atuação nacional sediado no Nordeste, lançou em junho o cartão Banorte. A emissão é gratuita e não há cobrança de anuidade.

Desde julho, ele é testado em três mercados da região metropolitana de Recife, onde dois terços dos clientes não tinham cartões de grandes bandeiras. "Nossa meta é atingir 4.000 mercados e mercearias em três anos", afirma Pedro Dalla, presidente do Banco Gerador.

A estratégia é levar o cartão Banorte a comércios de loja única, que não integram redes, localizados no interior dos Estados ou na periferia das capitais e com faturamento anual entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões.

"As empresas precisam de capital para repor seus estoques e aproveitar o forte crescimento econômico do Nordeste. Quando o lojista vende fiado, fica sufocado. Com o cartão, ele pode antecipar o recebimento", observa Dalla.

FIDELIZAÇÃO

José Batista da Silva, dono do mercado Boa Opção, em Jaboatão dos Guararapes, na região metropolitana de Recife, aderiu ao Banorte com a expectativa de fidelizar a clientela. Ele espera elevar em 20% seu faturamento de R$ 1,4 milhão por ano.

Outra vantagem, diz Silva, é que não será mais preciso cobrar dívida de porta em porta. Dos cerca de 800 clientes, até agora 220 fizeram o cartão, usado em 6% das vendas do mercado.

Cliente do Boa Opção há seis anos, a dona de casa Josicleide Campos usa desde junho o cartão Banorte do marido, Uiraquitan Xavier, para pagar as compras.

O limite é de R$ 200, um terço da renda da família. Ela já pagou três faturas, em dia e no próprio mercado.

"O cartão facilita bastante. Nem sempre eu tinha dinheiro para comprar. Quero fazer o Hypercard, que é aceito em todas as lojas", diz ela.

Há seis anos, o grupo Oboé emite o Oboé Card, usado em 46 mercados da periferia de Fortaleza e em 18 da de São Luís do Maranhão.

O número de cartões deve passar de 160 mil hoje para 210 mil em 2011. Até 2012, a meta é levar o cartão para Salvador, Recife e Natal.

25 de set. de 2010

CHÁVEZ LANÇA CARTÃO DE CRÉDITO POPULAR NA VÉSPERA DE ELEIÇÃO

portal Terra 24/09/2010 – AFP

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, lançou nesta sexta-feira, a dois dias das eleições legislativas, um cartão de crédito popular para compras nas redes estatais de abastecimento.

O cartão, chamado de "cédula do bem viver", permitirá "combater a especulação e criar uma cultura do consumo necessário", disse Chávez.

"Isto faz parte de uma batalha cultural. Não é apenas um cartão para a compra de alimentos, mas servirá também para o turismo barato".

Chávez explicou que o cartão comprará alimentos e eletrodomésticos na rede estatal de abastecimento Bicentenário, formada pelos antigos supermercados Exito e Cada, expropriados no início do ano pelo governo e agora integrados à Corporação de Mercados Socialistas (Comerso).

Cada cartão financiará um valor entre mil bolívares (385 dólares à taxa de 2,6 bolívares ou 230 dólares à taxa de 4,3) e 3 mil bolívares (1.150 dólares ou 700 dólares), a uma taxa de juros de 15% a 24 meses, contra a taxa de 29% dos cartões normais.

A Venezuela tem duas taxas de câmbio: 2,60 para produtos de primeira necessidade, e 4,30 para os demais produtos.

No palácio presidencial de Miraflores, Chávez entregou cartões a um grupo de funcionários públicos, destacando que a iniciativa é dirigida "aos mais pobres".

No próximo domingo, 17,7 milhões de venezuelanos elegerão 165 deputados para a Assembleia Nacional (Parlamento), que desde 2005 é dominada pelos chavistas.

24 de set. de 2010

FACEBOOK PROMOVE SEU CRÉDITO VIRTUAL PARA GANHAR DÓLARES DE VERDADE

portal Veja 23/09/2010 - The New York Times

Por todo seu sucesso, o Google é muitas vezes criticado por ter um truque só. Depois de doze anos, a empresa de busca na internet ainda luta para encontrar uma nova fonte de receita significativa para complementar seu lucrativo sistema de publicidade. O Facebook, que mais que qualquer outra empresa aspira tomar o lugar dominante do Google na internet, pretende evitar esse problema. A caminho de se tornar uma potência em publicidade, a empresa de redes sociais prepara o terreno para seu segundo ato: um sistema de moeda virtual que algum dia poderá se transformar em em negócio multibilionário.

O Facebook começou a testar sua moeda virtual, chamada Credits, há mais de um ano, com alguns jogos populares no site. Este mês, o Credits ultrapassou um marco, ao se tornar o meio de pagamento exclusivo para a maioria dos jogos criados pela Zynga, o desenvolvedor número 1 de aplicativos para o Facebook. A Zynga deverá chegar a 500 milhões de dólares em receita este ano, de acordo com a Inside Network, que monitora as aplicações do Facebook. Milhões de usuários pagam com dinheiro real para comprar produtos virtuais em jogos como FarmVille e Mafia Wars.

Até o final do ano, o Facebook espera que o Credits seja utilizado para comprar a grande maioria dos produtos virtuais vendidos no site. O mercado de rápido crescimento deve chegar a 835 milhões de dólares no Facebook este ano, de acordo com a Inside Network. Para sustentar esse mercado, o Facebook começou a vender cartões de presente (os chamados gift cards) do Credits nas lojas Target este mês. Por ora, o Facebook diz que simplesmente quer o Credits para ajudar a promover o crescimento das transações de bens virtuais. Mas Mark Zuckerberg, presidente-executivo da rede social, disse que a empresa pode fazer "muito mais" com o Credits.

Planos - Ao longo do tempo, a companhia pretende transformar o Credits em um sistema de micropagamentos que poderia ser oferecido a qualquer aplicativo do Facebook, seja ele um jogo ou, talvez, uma empresa de mídia, disseram pessoas com conhecimento dos planos do Facebook. Além dos jogos, que representam a maior parte do dinheiro gasto no Facebook, mais de 1 milhão de outros aplicativos funcionam no site. No futuro, muitos deles poderão optar por cobrar pelo acesso a determinados recursos, como música, vídeo ou notícias.

Alguns analistas da indústria dizem que a expansão do Credits faz sentido e pode acabar colocando o Facebook como concorrente do PayPal, Google, Amazon e outros por uma fatia do bolo cada vez maior das transações on-line. "Se eles conseguirem 50 milhões de cartões de crédito registrados, por que não usá-los para pagar a assinatura de um jornal?", disse Alex Rampell, executivo-chefe da TrialPay, uma empresa de publicidade que oferece o Credits do Facebook gratuitamente para pessoas que compram determinados produtos.

Outros dizem que o potencial de utilização do Credits poderia ir além do Facebook, por meio do Facebook Connect, um serviço que permite aos usuários efetuar login em sites usando suas identidades do Facebook. "Há uma oportunidade enorme para o uso do Facebook Connect para oferecer compras em outros sites", disse Ron Hirson, vice-presidente da Boku, uma empresa que permite pagamentos on-line pelo celular.
"Eles estão se concentrando em jogos e aplicativos agora, mas faria sentido irem para outras categorias" de produto.

Por enquanto, o Facebook prefere minimizar suas ambições para o Credits. Dan Rose, vice-presidente do Facebook para parcerias e marketing de plataformas, falou sobre a utilidade do Credits enquanto se joga no site. Os usuários terão uma moeda única para gastar em qualquer jogo, poupando trabalho de usar o cartão de crédito ou o PayPal várias vezes, disse. Atualmente, os usuários podem comprar créditos em quinze moedas, incluindo o dólar americano, o euro, a libra e o bolívar venezuelano.

23 de set. de 2010

SERVERSIDE LANÇA ‘INTEGRAÇÃO ZERO' PARA PERSONALIZAÇÃO DE CARTÃO

redação Serfinco 23/09/2010

Equipes de marketing, estrategistas e departamentos de produto - e não departamentos de TI - podem agora tomar para si a decisão de implementar programas de personalização de cartão.

Lançado pelo Serverside Group, fornecedor mundial de tecnologia, o sistema Integração Zero permite, essencialmente, uma programação autônoma de customização de cartões, com pouco ou nenhum impacto sobre os sistemas de TI existentes na instituição financeira emissora. Isso permite aos profissionais de marketing envolverem programas de personalização de cartão em estratégias mais amplas de negócios, sem a necessidade de extensas consultas ou na dependência do pessoal de TI.

Com a introdução do Integração Zero, gestores de marketing ou de estratégia são capazes de decidir sobre a possibilidade de implementar um programa de personalização AllAboutMe, com redução significativa de custos e do tempo de mercado - crucial para um setor de rápida evolução, como o de cartões de pagamento.

O AllAboutMe, do Serverside Group, é um programa líder em personalização de cartão, uma estratégia que tem provado eficácia no aumento dos níveis de uso do cartão, no aumento dos saldos médios e na melhora das taxas de aquisição e retenção.

EM PORTUGAL, CELULAR E CARTÃO VÃO SUBSTITUIR BILHETE DE TRANSPORTES

redação Serfinco 23/09/2010

Em breve, quem quiser viajar nos transportes públicos de Lisboa poderá utilizar o telefone celular ou um cartão multibanco, no lugar do tradicional bilhete. As soluções tecnológicas para tal foram apresentadas hoje na capital portuguesa, na feira Portugal Tecnológico.

A ideia é revolucionar por completo o modelo tradicional de venda de bilhetes de transporte, utilizando leitores contactless na validação do pagamento por cartão de crédito ou de débito, como já é feito com os cartões Lisboa Viva e VivaViagem.

Já o desenvolvimento da aplicação destinada ao celular envolve os operadores de transportes através da OTLIS (Operadores de Transportes da Área Metropolitana de Lisboa), três operadoras nacionais de telefonia móvel (Optimus, TMN e Vodafone) e a Oberthur Technologies, fornecedora de cartões para celulares.

A solução já foi testada por um grupo pré-selecionado de usuários do transporte metropolitano e deverá atender ao público em geral ainda este ano.

Em 2011, mais duas operadoras de telefonia móvel (Carris e a CP) vão se juntar ao novo sistema.

Na prática, os proprietários de celulares com tecnologia NFC (Near Field Communication) podem armazenar os bilhetes de transporte no cartão SIM, usando os mesmos postos de venda que hoje usam para carregar seus cartões Lisboa Viva e VivaViagem. Mesmo com a bateria descarregada, o celular dará acesso ao metrô, ônibus ou trem.

Futuramente, os usuários nem terão que se deslocar às bilheteiras, podendo carregar seus telefones através da internet.

Uma tecnologia semelhante deverá ser aplicada a cartões bancários. No momento, operadores de transportes estão em negociações com instituições financeiras. A solução seria voltada, principalmente, a passageiros ocasionais. Neste caso, não seria necessário carregar o cartão previamente. O passageiro validaria seu acesso com o cartão bancário e o valor seria debitado em sua conta bancária.

GEMALTO ESPERA PRIMEIRO BILHÃO DE EUROS

jornal Brasil Econômico 23/09/2010 - Carolina Alves

A francesa Gemalto, especializada em segurança digital, acaba de anunciar faturamento de € 840 milhões no primeiro semestre deste ano, o equivalente a cerca de R$ 2 bilhões.

Pela primeira vez em sua história, a empresa deve fechar o ano com receita acima de € 1 bilhão.

O balanço mostra ainda crescimento de 48% na divisão de software e serviços da empresa, um dos focos de atuação hoje, de acordo com o que conta o presidente Olivier Piou. No Brasil, a companhia também quer intensificar as vendas dessa divisão.

Mundialmente, qual a expectativa de faturamento para 2010?

Queremos faturar € 1 bilhão até o fim do ano, totalizando crescimento de 5% em 2010.

Nos últimos três anos, tivemos foco grande em passaportes e identidades digitais, mas agora a área de software e serviços, principalmente voltados para as áreas de comunicação móvel e financeira, está se destacando.

Um exemplo é a solução que permite aos bancos emitir o cartão dentro da agência, na hora.

E no mercado brasileiro, qual o crescimento esperado para a segunda metade do ano?

Temos expectativas altas para o Brasil para a segunda parte do ano, com o Natal, que demanda muito chip para celular.

O programa de identidade eletrônica (Registro Único de Identidade Civil) também tende a acelerar o crescimento da receita do Brasil no período.

No ano passado, investimos R$ 10 milhões na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná, já pensando nessa nova demanda que está por vir. Estamos investindo muito nessa área no país.

HAITI: TRILOGY, UNIBANK E MERCY APRESENTAM PROGRAMA FINANCEIRO POR CELULAR

redação Serfinco 22/09/2010

Com telefones celulares em mãos, o povo do Haiti está na iminência de entrar no reino do dinheiro móvel, com a expansão dos serviços bancários para além de agências bancárias tradicionais.

A Voila, operadora wireless local (subsidiária da norte-americana Trilogy International Partners) e o Unibank, principal instituição financeira haitiana, estão se unindo à Mercy Corps, agência internacional de assistência e desenvolvimento, para lançar um programa de auxílio humanitário, o primeiro utilizando o celular como solução financeira no Haiti.

O programa permitirá à Mercy Corps distribuir vale alimentação e realizar pagamento por trabalhos diretamente aos beneficiários, que utilizarão seus aparelhos Voila como carteiras móveis. Esta parceria inovadora entre Voila, Unibank e Mercy Corps representa um marco no uso da tecnologia sem fio como alavanca na recuperação e desenvolvimento do Haiti. O serviço de m-money da Voila oferece uma forma segura e conveniente de pagamento para os beneficiários de doações de organizações como a Mercy Corps.

Com o dinheiro armazenado em seus telefones móveis, os indivíduos podem sacar a totalidade ou parte do dinheiro, transferir fundos a familiares e pagar por mercadorias em estabelecimentos credenciados. Durante os próximos nove meses, cerca de 100 mil haitianos nas regiões empobrecidas do Planalto Central e da baixa Artibonite irão se beneficiar do dinheiro de programas da Mercy Corps, em um número estimado de 250 mil transações.

O programa vem sendo desenvolvido desde setembro do ano passado. Nos últimos oito meses, Voila, Unibank e Mercy Corps realizaram uma série de pilotos para testar o novo serviço, medir a reação dos usuários e incorporar seus comentários na futura formação de processos e oferta de serviços. Em geral, a resposta inicial foi entusiástica, mostrando que os haitianos estão prontos a abraçar o dinheiro móvel como uma opção segura e confiável para suas necessidades bancárias.

Esta é a primeira fase do serviço de dinheiro móvel, chamado de ‘T-Cash’ (em crioulo, pouco dinheiro). Após a aprovação da regulamentação pelo Banque de la Republique d'Haiti's (o Banco Central do Haiti), Voila e Unibank pretendem expandir o T-Cash para ONGs e, posteriormente, oferecer uma ampla gama de serviços para a população desbancarizada, ampliando também o acesso aos serviços financeiros para haitianos em regiões não alcançadas pelas instituições financeiras tradicionais, em particular nas zonas rurais.

À medida em que outros bancos e operadoras de telefonia móvel prepararem seus próprios programas de e-wallet no Haiti, o Unibank e a Voila vão desenvolver uma rede global que permitirá a todos os haitianos realizarem transferências de dinheiro e concluírem transações comerciais (inclusive no e-commerce), sem prejuízo da proteção adequada aos consumidores e em conformidade com a regulamentação financeira.

CARTÃO DE REDE GANHA ESPAÇO NO VAREJO

jornal DCI 23/09/2010 - Gleyma Lima

Forma de ampliar vendas e maneira concreta de manter a fidelidade do cliente, os cartões próprios das lojas (private label) tornaram-se uma maneira de explorar a entrada das classes C, D e E na carteira de clientes das redes varejistas do País, tanto que o segmento já tem uma taxa de crescimento médio de 20% ao ano. A previsão é de que as transações com cartão de loja subam 67% nos próximos cinco anos. Por outro lado, a inclusão de cartões de crédito será ainda maior, com crescimento a uma taxa média de 115% no período, já que os private são a porta de entrada da migração desses consumidores, depois dos cartões de crédito.

Hoje no Brasil das pessoas de classe emergente 36% têm cartão de lojas varejistas, e 33% têm conta bancária. "Hoje as redes varejistas são responsáveis pela bancarização desta classe", enfatizou o superintendente-geral da Associação Brasileira das empresas de cartões de crédito e serviços (Abecs), José Alípio dos Santos. Segundo o porta-voz da entidade, os consumidores adotam o cartão de uma rede varejista antes de abrirem uma conta bancária, o que acaba por fazer do varejo um canal para as instituições financeiras com quem fecham parcerias, como no caso o Grupo Pão de Açúcar (GPA) com os bancos Bradesco e Itaú nos últimos anos.

O crescimento da confecção de cartões próprios de lojas como Extra, Sendas, Carrefour e outros também tem modificado no varejo um cenário que foi perpetuado por anos: o da emissão de carnês. Segundo o economista da Abecs Juan Ferrés, daqui a três anos o carnê não deverá mais ser utilizado como forma de pagamento nas principais capitais do País. Regiões como o norte, o nordeste e o centro-oeste, porém, devem seguir essa tendência dentro de cinco anos.

No sul e no sudeste, o mercado já vê uma adaptação maior das vendas com menos carnês. Na Casas Bahia essa é uma realidade, tanto que a rede passou de 80% das vendas por meio de carnê para 20% nos últimos cinco anos. Houve, assim, redução de custos com papéis e com burocracia nas compras, além da facilidade de recebimento, pois os juros dos cartões costumam ser no varejo cobrados a taxas maiores e a inadimplência acaba sendo menor, segundo especialistas do setor.

Emissões

No mercado tem aumentado o número de emissões de private label. No caso do Carrefour, no Brasil, a empresa contratou a companhia americana Tsys, que fatura anualmente US$ 1,7 bilhão e já foi responsável por processar 720 milhões de cartões para 370 clientes, em 85 países. A empresa concluiu este semestre seu projeto de converter toda a base de private label dos cartões para cartões próprios bandeirados chamados de privates label híbridos.

Consolidação

No Grupo Pão de Açúcar, depois da união das redes, a Casas Bahia e o Ponto Frio hoje contabilizam cerca de 9,2 milhões de clientes ativos na base de cartões private label. Isso responde por um crédito de R$ 16 bilhões. De acordo com o presidente da Nova Casas Bahia, Raphael Klein, isso faz parte do novo conceito jovem da que a marca quer ter perante o mercado e acompanhar o ritmo do mesmo é fundamental. "Em 2011 enfocaremos em pouca expansão para conseguir rearranjar tudo o que diz respeito as lojas e aos clientes", diz o neto do senhor Samuel Klein, o fundador da rede.

No Ponto Frio, que faz parte do Grupo Pão de Açúcar, a modalidade ainda representa hoje menos de 2% dos pagamentos, enquanto o cartão de crédito é responsável por aproximadamente 73%. A empresa destaca que está havendo um reposicionamento da marca, com o qual espera-se que as operações que incluem carnê se aproximem de zero.

Vestuário

Nas lojas varejistas de vestuário, a Marisa, por exemplo, oferece o private label gratuito, sem cobrança de anuidade, e dá até 30 dias para o pagamento da primeira parcela. No total, a companhia encerrou o ano de 2009 com aproximadamente 13 milhões de cartões emitidos. A rede Lojas Renner, por exemplo, 100% de cujas ações são negociadas em bolsa, o resultado de serviços financeiros foi de R$ 31,5 milhões no segundo trimestre deste ano, incremento de 85,5% em relação a igual período do ano passado.

O superintendente da Abecs afirmou que esse crescimento dos cartões próprios vem desde 2005. "Lojas como Riachuelo já possuem oito milhões de cartões; a Renner tem cerca de quatro milhões de private espalhados pelo Brasil", disse.

Segundo o sócio da GS&MD Gouvêa de Souza, Luiz Góes, empresas listadas na Bolsa de Valores chegam a ter 30% de sua receita bruta ligados a produtos financeiros oferecidos ao consumidor final. "Os private label hoje se destacam na receita das empresas varejistas listadas na bolsa de valores", explicou o consultor.

LOJISTA SE MOBILIZA E TEM CUSTO MENOR

jornal Valor Econômico 23/09/2010 - Adriana Cotias

O cenário do balcão do lojista começa a mudar. A confusão de várias maquininhas de captura de transações com cartões (o POS) e um emaranhado de fios ocupando a área dos caixas, aos poucos, vai dando espaço a um ambiente mais organizado. Embora os sinais da ineficiência antiga ainda existam - com até 5 maquinetas num único estabelecimento! -, é cada vez mais comum ver um só POS recebendo as principais bandeiras. Quase três meses depois de ruir o duopólio da Cielo com a bandeira Visa e, por tabela, o da Redecard com a MasterCard, a briga pela preferência do lojista está polarizada entre as duas grandes credenciadoras e a presença do novo competidor, o Santander/GetNet, é ainda pouco percebida pelo próprio varejo.

Mesmo os pequenos, com um único ponto de venda, estão fazendo a sua escolha e conseguindo taxas menores por transação, descontos e até isenção da taxa de aluguel. É o caso do Le Salon, salão de beleza localizado em Perdizes, zona Oeste de São Paulo. A rapidez da Cielo em trocar o POS, há dois meses, foi a senha para a mudança, conta a sócia Lidiane Teixeira Gonçalves. "Assim que percebi que a nova máquina passava o Master, pedi para desabilitar a da Redecard." Isso a despeito de a Cielo cobrar o aluguel mais caro, de R$ 86,00 ao mês, enquanto na concorrente o aparelho saía a R$ 59,00. Na decisão pesou o fato de a Cielo ter oferecido um ano de isenção, enquanto a Redecard nem chegou a fazer proposta. A taxa por transação de débito vai cair de 2,5% para 2,4% e, no crédito, foi reduzida de 3,8% para 3,2%. "São mudanças pequenas, que fazem uma grande diferença no fim do mês."

Vislumbrando o aumento da competitividade entre as credenciadoras, que viria com a abertura do mercado, a partir de 1º de julho, a Arezzo antecipou as conversações com as operadoras já no fim do ano passado. O grupo, que tem 248 lojas franqueadas e 26 próprias, com faturamento de R$ 419 milhões no ano passado, acabou fechando acordo de preferência com a Cielo até dezembro. "Conseguimos reduzir as taxas de administração a níveis inferiores aos habituais 3% do mercado", diz o diretor de estratégia, Kurt Richter.

Antes do arranjo, cada lojista negociava sozinho com as redes de captura ou com a instituição financeira que oferecia conjuntamente o pacote de serviços bancários e as taxas variavam de 2,5% a 4% por transação de crédito, que contemplam 80% dos pagamentos. Nesse período de teste com a Cielo, o POS também saiu de graça, mas as máquinas da Redecard permanecem nos estabelecimentos por uma questão de contingência. Se uma falhar, a outra é acionada. Richter avisa, porém, que no fim do ano a Arezzo fará uma nova rodada de negociações, que, desta vez, pode incluir o Santander/GetNet. "A opção foi por não fazer um negócio de longo prazo, porque o mercado tem margem para reduzir ainda mais as taxas nos próximos anos; as credenciadoras querem ganhar ou defender market share."

Já a RGM Telecom, franqueada da Claro com oito lojas na região metropolitana de São Paulo, fechou exclusividade com a Redecard e já passa 100% do seu movimento pela rede, diz o sócio Marcos Sérgio Sandrini. O valor do POS caiu à metade, para R$ 39,00, mas ele não informa em que proporção as taxas de débito, crédito e parcelado foram reduzidas. Nessa escolha, ele levou em conta a política da Redecard de enxergar os diversos CNPJ como um único grupo, não impondo custos de um negócio inicial a cada nova loja aberta. "A Cielo, desde os tempos da VisaNet, sempre foi irredutível nesse sentido."

As grandes redes de varejo, por sua vez, que trabalham com o seus próprios terminais financeiros (o chamado TEF) e já não tinham o custo do aluguel do POS, também voltaram à mesa de negociações para brigar por taxas ainda menores. O que se comenta no mercado é que há casos em que estão conseguindo pagar menos de 1% por transação de crédito.

A rede de supermercados Ricoy, com 80 lojas espalhadas pela capital paulista e interior do Estado, conseguiu baixar as taxas pagas à Redecard e à Cielo. Há cerca de um mês, fechou um novo acordo com a Redecard, parceira antiga, e obteve redução de cerca de 30% nas tarifas das operações com cartões de crédito, conta o sócio Paulo Tadao Yokoi. Com a Cielo, também conseguiu preços menores, mas em percentual inferior ao negociado com a Redecard. Sem abrir os detalhes das duas negociações, o executivo só explica que a ordem, agora, é distribuir 80% das transações para a Redecard e 20% para a Cielo.

Com faturamento anual na casa dos R$ 700 milhões e mais de 140 lojas, a Eletroshopping, segunda maior varejista do Nordeste, aproveita o maior poder de barganha que o setor ganhou para chamar Cielo e Redecard para a conversa e espera bater o martelo até o fim do mês, segundo comenta o vice-presidente, Fernando Freitas. "Estamos examinando as duas propostas, podemos tanto ficar com uma só ou, dependendo da região, dividir a prestação do serviço."

Embora pelo volume que a rede movimenta já não pagasse as taxas mais salgadas, ele lembra que, antes, não havia escolha. "A Eletroshoping tinha que estar credenciada, não ia deixar de receber Master ou Visa, não podia ficar de fora. Só que a condição de negociação muda quando se tem a possibilidade de ficar com uma só rede de captura, dá para se definir algo melhor pelo acréscimo de volumes." Ele conta que o Santander/GetNet também chegou a fazer uma proposta, mas que na decisão vai considerar a combinação preço, tecnologia e a reciprocidade que já tem com Cielo e Redecard.

A Vivara, maior rede de joalheria do país, com 90 lojas, também está em fase final de negociação com Cielo e Redecard. Com volume de transações elevado e venda de produtos de alto tíquete médio, está colocando na mesa valores agregados que podem fazer diferença para a rede que tiver preferência, pondera o gerente financeiro, Rodrigo Domingues. A rede já trabalha com o TEF e, portanto, as conversas estão focadas nas taxas de desconto. Apesar de já ter relacionamento com o Santander, ele conta que o banco não chegou a oferecer proposta de adquirência. (Colaborou Mauro Arbex)

22 de set. de 2010

ABECS ESTIMA ALTA 15% NAS TRANSAÇÕES COM CARTÕES DE JULHO A SETEMBRO

portal Economia & Negócios 22/09/2010 - Agência Estado

As transações com cartões de crédito, débito e private Label devem mostrar crescimento 15% no trimestre encerrado em setembro em relação ao mesmo período do ano passado. Conforme estimativas da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) de julho a setembro as transações com esses plásticos devem somar 1,781 bilhão. O faturamento do setor no período deverá ficar em R$ 135,51 bilhões, mostrando avanço de 23% sobre a mesma base de comparação em 2009. O ticket médio de setembro deve ficar em R$ 77,00 ante R$ 73,00 de setembro do ano passado.

Na mesma base de comparação, o mercado de cartões de débito deverá crescer em transações e faturamento, 20% e 23%, respectivamente. Conforme a Abecs, o aumento em faturamento é reflexo da continuidade de fatores como ampliação e facilidade ao crédito, estabilidade econômica do país - especialmente inflacionária - e queda no desemprego com aumento da renda da população ao longo deste ano.

Segundo a Abecs, outro pontos que merecem destaque no último trimestre é que o mês de agosto, impulsionado pelas vendas relativas ao Dia dos Pais e volta às aulas, apresentou expressivo aumento nas transações em relação a julho e setembro. Em agosto, foram 606,413 milhões de transações antes 594,214 milhões de julho e 580,575 milhões de setembro.

Isoladamente em setembro, o número de transações deve mostrar avanço de 17% sobre o mesmo mês de 2009. O faturamento do setor deve ficar em R$ 44,671 milhões no mês, com avanço de 23%. No final do mês, a indústria deverá contar com 612,485 milhões de plásticos.

A Abecs estima encerrar o ano de 2010 com 7,131 bilhões de transações, faturamento de R$ 534,735 bilhões e 628,015 milhões de plásticos.

COMPRAS COM CARTÕES VÃO CRESCER QUASE TRÊS VEZES ATÉ 2015 NO BRASIL

portal R7 22/09/2010

As transações com cartões deverão mais que dobrar em cinco anos e saltar de R$ 534 bilhões em 2010 para R$ 1,3 trilhão em 2015, segundo estimativas da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) divulgadas nesta quarta-feira (22). Pelo menos 25% do que as famílias brasileiras consomem são pagos com algum tipo de cartão.

As projeções apontam ainda que o número total de cartões – de crédito, de débito ou os próprios das redes e lojas - vai chegar a 628 milhões em 2010, quase quatro por brasileiro, levando em conta os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que estimam a população brasileira em 193,7 milhões. Em 2015, serão 909 milhões de unidades.

A quantidade de transações também vai dobrar no período e passará de 7,1 bilhões para 15 bilhões. Os negócios com o cartão de crédito são maioria atualmente e deverão encerrar o ano em 2,9 milhões. Já as compras com débito serão 2,8 milhões, e as com cartões próprios das lojas vão chegar a 1,3 milhão.

Quem tem cartão

De acordo com levantamento feito pelo Datafolha com cerca de 2.000 pessoas a pedido da Abecs, 71% dos brasileiros têm algum tipo de meio de pagamento eletrônico. A pesquisa mostrou ainda que 91% das pessoas com curso superior e 83% dos brasileiros que se encaixam nas classes A ou B têm algum cartão.

Brasília é a cidade brasileira com maior proporção de cartões – 79% da população têm algum meio de pagamento eletrônico. Quando se considera a idade, os brasileiros que tem de 25 e 34 anos encabeçam a lista, com 78% do total.

Que não tem

Por outro lado, apenas cinco em cada dez pessoas com ensino fundamental tem algum cartão, segundo a Abecs. O mesmo acontece com 41% dos brasileiros das classes D ou E e com 63% da população com mais de 60 anos. As cidades que menos têm cartões são Belém, com 55%, e Goiânia, com 53%.

O que se compra com cartão

Segundo o estudo da Abecs, o brasileiro usa o cartão para comprar roupas, calçados e joias, bens de uso doméstico, passagens aéreas e terrestres, pagamento de hotéis e pousadas e materiais para construção.

Por outro lado, a compra de jornais, revistas e livros encabeçam a lista de objetos ou serviços que não envolvem cartões nas compras ou contratações. Na segunda posição estão os gastos com educação, seguidos por compra de veículos, cinema, teatro e shows e serviços médicos (por causa dos convênios médicos).

ENTREVISTA COM O ADRIANO SALES DA EMPRESA DINHEIROMAIL

blog E-Commerce News 22/09/2010 - Roberto Oliveira

1) A quanto tempo vocês estão no mercado ?

Fundada em 2004, a DinheiroMail é a plataforma de pagamentos online líder na América Latina, que oferece a seus usuários um meio rápido, fácil e seguro de efetuar pagamentos, envios de dinheiro e realizar cobranças. A empresa oferece um completo serviço de gestão de pagamentos e cobranças através de diferentes meios de pagamento, como cartões de crédito, boleto bancário e transferência bancária.

Entre as plataformas de pagamentos online, a DinheiroMail é a única que tem entre os seus investidores um órgão do Banco Mundial, que investiu US$ 5 milhões por meio da IFC – International Finance Corporation. A DinheiroMail integra a relação de empresas da IFC que contribuem para o desenvolvimento de populações mais carentes.

2) Porque demoraram tanto para operar no Brasil?

Por ser uma empresa de atuação regional na América Latina, sendo a pioneira, a DinheiroMail resolveu atuar primeiramente na Argentina, onde está sua sede corporativa e depois nos demais países. Para uma empresa que teve o pioneirismo, a ideia foi criar uma plataforma robusta, segura e com capacidade de grande flexibilidade.

Por justamente acreditar muito no potencial do principal mercado da América do Sul, o Brasil, a DinheiroMail optou por se preparar muito bem para entrar neste mercado competitivo. Estamos intensificando nossa presença no país, seguros do diferencial, da qualidade, da segurança e da agilidade das nossas ferramentas;

Apesar de hoje existirem empresas que já lideram o mercado, o objetivo da DinheiroMail para crescer no Brasil é justamente usar aquilo que tem como diferencial que é a capacidade de se flexibilizar e atuar em segmentos hoje não explorados pelos concorrentes. Os mesmos não têm a capacidade que a DinheiroMail tem de ser uma solução de pagamento sob medida

3) Quais são os seus diferencias neste mercado já disputado por grandes players?

Podemos enumerar três grandes vantagens para atrair mais usuários:

1. A DinheiroMail é muito rápida na aprovação das solicitações de pagamentos recebidas. Por ter uma plataforma robusta, aprova online e com altos níveis de assertividade.

2. Os compradores não precisam preencher cadastros complexos para pagar. Agilizamos o processo e o comprador percebe este diferencial, uma vez que não se aborrece em ter que preencher um novo cadastro no momento do pagamento tal como nossos concorrentes exigem.

3. O vendedor recebe sempre à vista seus pagamentos, o que é um fator decisivo para alavancar seu negócio.

4) Qual é a relação de vocês com o Portal de Classificados OLX?

A relação entre a DinheiroMail e OLX é de empresas que foram iniciadas pelos mesmos fundadores, mas, com operações e estratégias distintas. Ainda sim, teremos sim uma integração que permitirá ao anunciante da OLX oferecer a DinheiroMail como meio de pagamento de modo automático aos seus compradores.

5) O que vocês esperam para os próximos anos no mercado de e-commerce brasileiro?

Hoje a Dineromail Inc possui cerca de 70 profissionais em toda sua operação na América Latina. Neste momento, estamos ampliando a equipe do Brasil e seguiremos por bom tempo neste ritmo. Há muito que crescer ainda.

Sabemos da vinda do PayPal. Cremos ser muito bom que um player deste porte venha atuar no país. O segmento de intermediação de vendas ainda é incipiente no Brasil, face ao tamanho do mercado e o que ainda crescerá. Deste modo, cremos que ajudará e muito a "evangelizar" o mercado, nos dando ainda mais força para crescer.

EUA: AMEX MIRA NA GEN Y COM ‘CURRENCY’

redação Serfinco 22/09/2010

A American Express lançou o Currency (Moeda), um site de aconselhamento sobre finanças pessoais para "jovens adultos", que oferece blogs de especialistas sobre consumo e poupança, cursos de gestão financeira e um aplicativo para iPhone desenvolvido com a rede social Foursquare, baseada em geolocalização.

Construído com a Federated Media, o site já tem mais de 25 comentaristas de finanças pessoais inscritos para oferecer, aos visitantes das gerações Y e X, orientações divididas em três categorias: "grandes decisões", "planejamento e poupança", e "consumo". A Amex está prometendo cerca de 20 novos artigos por semana com o feedback dos usuários desempenhando papel essencial na formulação do conteúdo.

Além disso, a empresa aliou-se ao Knowledge @ Wharton, o jornal online da escola de negócios da Universidade da Pensilvânia, para oferecer cursos de finanças pessoais. O site atualmente oferece seis cursos, incluindo "administração de empréstimos a estudantes" e "aquisição da primeira casa". A cada curso completado, o participante recebe "estrelas" e um ranking é publicado, exibindo os mais condecorados.

Adicionalmente, um aplicativo para iPhone dá aos usuários da rede Foursquare a capacidade de compartilhar informações e fotos relacionadas às suas economias e ao seu consumo, incluindo notícias sobre compras recentes, promoções e liquidações. Os participantes podem ganhar pontos e desbloquear divisas para transmitir a amigos se estão à procura de pechinchas ou querendo desfrutar de uma noite na cidade.

Para Pepper Roukas Evans, vice-presidente de desenvolvimento de marca digital e mídia social da American Express, as gerações X e Y navegam em um campo financeiro minado, muito diferente do que seus pais enfrentaram - e ainda, muitas vezes, a orientação de que dispõem não satisfaz as suas necessidades. “Com o Currency, reunimos os melhores parceiros em sala de aula, voz e visão de jovens, e uma rica e inovadora plataforma de mídia social para ajudar a capacitar os visitantes do site, com o conhecimento e esclarecimento que é preciso para alcançar o sucesso financeiro".

21 de set. de 2010

CARTÃO DE CRÉDITO REPRESENTA MAIS DE 59% DOS GASTOS DOS BRASILEIROS NO EXTERIOR

portal InfoMoney 21/09/2010 - Gladys Ferraz Magalhães

Os pagamentos com cartão de crédito responderam por 59,21% dos gastos de brasileiros no exterior em agosto deste ano, segundo dados do Banco Central divulgados nesta terça-feira (21).

No mês, as despesas no cartão de crédito atingiram US$ 771 milhões dos US$ 1,302 bilhão gastos por brasileiros em outros países no oitavo mês do ano.

Já o montante gasto no cartão de crédito por turistas estrangeiros no Brasil no mesmo período foi de US$ 354 milhões, o que corresponde a 72,39% dos US$ 489 milhões deixados por estrangeiros no País.

Outras despesas com viagens de turismo de brasileiros no exterior somaram US$ 488 milhões, enquanto as de estrangeiros no Brasil somaram US$ 124 milhões.

Comparação anual

Frente a 2009, os gastos dos brasileiros com cartão de crédito em viagens ao exterior cresceram 47,14%, já que, no oitavo mês do ano passado, o montante apurado foi de US$ 524 milhões. Da mesma forma, os gastos dos estrangeiros com cartão no Brasil também registraram aumento em um ano, de 12,74%, uma vez que, em agosto de 2009, atingiram US$ 314 milhões.

Ao todo, a maior parte das despesas cresceu no período, sendo que o valor destinado ao turismo cresceu 37,46%.

No que diz respeito aos gastos com turismo dos estrangeiros no Brasil, por outro lado, houve um recuo de 3,88%, pois, em agosto de 2009, eles deixaram por aqui US$ 129 milhões.

CLARO E CINEMARK OFERECEM SERVIÇO DE VENDA DE INGRESSOS PELO CELULAR

portal AdNews 21/09/2010

A Claro, em parceria com a Rede Cinemark, oferece aos clientes da operadora serviço onde poderão comprar ingressos de cinema através do celular para qualquer um dos 52 complexos da Rede. A Cinemark sai na frente e oferece aos assinantes da Claro o primeiro software do mercado nacional com a solução Fully Integrated Mobile Service, que permite a compra e a entrega de ingressos diretamente pelo seu celular.

Assim que a compra de ingresso for efetuada, o cliente receberá uma mensagem de texto no próprio celular, com um código de barras. No cinema, ele poderá se dirigir diretamente à entrada das salas, onde os funcionários da Cinemark farão o reconhecimento do código no equipamento de leitor ótico, dispensando a necessidade de comparecer à bilheteria ou de imprimir o bilhete em casa e apresentar na entrada das salas. Com isso, o assinante Claro terá a comodidade de comprar ingressos da Cinemark de onde estiver pagando com seu cartão de crédito.

Como comprar

O cliente deve acessar a página WAP do Cinemark em seu celular ou abrir o aplicativo iCinemark no iPhone. Em seguida, basta selecionar o link “Ingressos online” no site ou “Comprar” no iPhone e clicar em “prosseguir” na mensagem sobre a exclusividade para clientes Claro. A partir daí, o usuário é direcionado para o site da ingresso.com, onde vai executar o passo-a-passo para a compra do ingresso na sala de cinema e filme de sua preferência.