13 de dez. de 2011

HOJE É DIA DE BOICOTE A ALTAS TAXAS DE CARTÃO NOS EUA

portal iG 11/12/2011

Este domingo, 11 de dezembro, é o “Dia da Transferência de Saldo" de cartão de crédito nos Estados Unidos. A exemplo do "Dia Transferência Bancária" promovido em novembro, quando as pessoas foram encorajadas a tirar seu dinheiro dos bancos grandes e transferi-lo para os pequenos ou cooperativas de crédito, dessa vez a ideia é transferir saldos de cartão de crédito com juros altos para os que praticam tarifas mais baixas.

Ativistas preparam boicote a bancos nos EUA

Segundo reportagem da AOL, o movimento de novembro foi inspirado pela notícia de que o Bank of America pretendia cobrar US$ 5 por mês de seus clientes para usar cartões de débito. O banco desistiu da cobrança, bem como Wells Fargo, EUA Bancorp, JPMorgan Chase, SunTrust, Regions Finance e Citigroup.

Além do foco especificamente sobre os saldos de cartão de crédito, o Dia de Transferência de Saldo é diferente. O homem que iniciou o movimento, Michael Germanovsky, trabalha para uma empresa que faz o dinheiro com aplicações de cartão de crédito. (Germanovsky disse à Associated Press que ele não está agindo em nome da empresa para a qual trabalha).

Brasil

No Brasil, a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) lançou no começo de dezembro um site que reúne os valores cobrados pelos principais bancos e empresas emissoras de cartões de crédito no Brasil. Por meio desse novo canal (www.tarifasdocartao.org.br), o consumidor pode consultar e comparar as tarifas de forma rápida e transparente.

Para consultar, o interessado deve clicar em “tarifas por instituição” e, depois, no nome da empresa sobre a qual deseja obter informações. Ela acessará uma página com os valores de anuidade e de cada serviço oferecido pelos diversos tipos de cartões daquele emissor.

O site também permite comparação de tarifas. Ao fornecer as características do cartão desejado e escolher até três emissores diferentes, o sistema apresenta uma tabela comparativa com todos os valores. O perfil do cartão é definido por tipo (pessoa física ou jurídica), bandeira, grupo (básico ou diferenciado) e categoria (Classic, Gold e Platinum, entre outras).

IMPOSTOS FEDERAIS PODERÃO SER PAGOS COM CARTÃO DE CRÉDITO NO ANO QUE VEM

portal Agência Brasil 10/12/2011 - Daniel Lima

Os contribuintes poderão pagar todos os impostos federais com cartão de crédito ou de débito a partir do ano que vem. O Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) passará a ser impresso com códigos de barra para facilitar a operação, informou à Agência Brasil o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto.

A medida permitirá o pagamento de impostos em qualquer equipamento como os caixas eletrônicos que tenham o leitor de código de barras, instalados em shoppings, postos de gasolina, supermercados, por exemplo. A operação estará disponível também para o contribuinte pagar as cotas do imposto de renda devido.

“Isso é uma grande novidade um avanço que nós vamos colocar em 2012 permitindo, inclusive, que o viajante que chegue do exterior ou o estrangeiro que venha visitar o país, entre outros, possa fazer o pagamento de tributos, utilizando o cartão de débito e crédito”, disse Carlos Roberto Occaso, subsecretário de Arrecadação e Atendimento da Receita Federal.

Atualmente o contribuinte pessoa física depois de fazer a declaração do imposto de renda e verificar se tem imposto a pagar necessita imprimir o Darf para pagar a dívida em uma única ou mais parcelas, mas sem o código de barras. Outra opção é autorizar o débito em conta-corrente ao preencher a declaração.

Em 2011, um total de 24.370.072 de contribuintes enviou a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física ao Fisco. O número superou a estimativa da Receita Federal, que esperava receber 24 milhões de formulários.

Edição: Rivadavia Severo

CLIENTES BRADESCO TEM 10% DE CRÉDITO EM COMPRAS ATRAVÉS DO SHOPPING UOL

portal Fator Brasil 10/12/2011

Em parceria inédita e exclusiva com o Banco Bradesco Cartões (http://bradescocartoes.com.br) o Shopping UOL (http://shoppinguol.com.br), ferramenta de comparação de preços do UOL, lançou no dia 09 de dezembro (sexta-feira), a Promoção Pré-Compensa Shopping UOL. A ação apresenta modelo inovador, no qual portadores dos cartões de crédito Bradesco recebem rebate de 10% do valor total de todas as compras online feitas através do Shopping UOL.

O diferencial dessa parceria, pioneira no mercado brasileiro de e-commerce, é que o crédito é efetuado diretamente na fatura dos clientes Bradesco Cartões das bandeiras Elo, Visa e Mastercard.

“Oferecemos aos compradores o benefício do crédito de 10%, ao optar pelo pagamento com os Cartões de Crédito Bradesco e ao Banco a segurança do ambiente do Shopping UOL, que avalia todas as lojas e, portanto, representa uma maneira segura de atingir um público potencial de 20 milhões de consumidores”, reforça Enor Paiano, diretor de publicidade do UOL.

O benefício é válido para a vasta maioria das ofertas disponíveis nas mais de 70 mil lojas do Shopping UOL e estará sinalizado com as marcas Pré-Compensa e Bradesco nos produtos dos sites. Para participar, o internauta precisa apenas colocar seus dados corretamente quando direcionado a uma loja sinalizada com a promoção, pagar com Cartões de Crédito Bradesco, e resgatar seus créditos no internet banking Bradesco (bradesco.com.br ou bradescocartoes.com.br).

“A parceria fortalece ainda mais o posicionamento do Bradesco no mercado de e-commerce, em parceria com uma marca de notório sucesso do segmento de internet.”, diz Márcio Parizotto, diretor do Banco Bradesco Cartões. “O modelo apresenta mecânica inovadora possibilitando a geração de valor relevante a nossos clientes, com abrangência irrestrita no universo de ecommerce.”

Perfil-O Bradesco é um dos bancos líderes do setor financeiro no Brasil. Fundado em 1943, cresceu e evoluiu acompanhando as tendências e os ciclos econômicos do País. Dispõe de uma ampla rede de atendimento, com mais de 50,1 mil pontos em todo o Brasil. O atendimento aos clientes está segmentado por áreas de especialização, de acordo com o perfil de cada cliente. Seu modelo administrativo preserva o compromisso com as boas práticas de governança corporativa, proporcionando uma política de dividendos que oferece retorno atraente aos seus acionistas e o reconhecimento de sua atuação nas questões socioambientais. É ainda um dos maiores empregadores da categoria no País.

Shopping UOL-É uma ferramenta de comparação de preços, lançada em 2006. Como parte do grupo UOL, atingiu o segundo lugar entre os comparadores de preços brasileiros em menos de dois anos. Por ser uma mídia utilizada no momento da decisão de compra, o Shopping UOL tem garantido a lojistas e parceiros um tráfego altamente qualificado, recebendo mais de 20 milhões de visitantes todos os meses. Seguindo a filosofia do grupo UOL, o Shopping UOL só trabalha com lojas de primeira linha, aumentando a segurança de todos os usuários que procuram o menor preço.

O UOL é a maior empresa brasileira de conteúdo e serviços de Internet. Segundo dados do sistema Omniture, ferramenta utilizada pelo UOL para mensuração de audiência, seu portal apresenta uma média de 5,3 bilhões de páginas vistas todo mês. Outro destaque é a sua home page, que recebe, mensalmente, cerca de 50 milhões de visitantes únicos. Pioneiro na Internet brasileira, o UOL conta com 2,5 milhões de assinantes pagantes para os serviços de acesso, conteúdo e produtos. Oferece o mais extenso conteúdo disponível em língua portuguesa, com mais de 1.000 canais de jornalismo, informação, entretenimento e serviços. Credibilidade e inovação são valores da empresa. Possui a mais completa plataforma de produtos e serviços da Internet, nas áreas de publicidade online, comunicação, comércio eletrônico, hospedagem e segurança [www.uol.com.br].

A NOVA APOSTA NO CRÉDITO

portal Isto É Dinheiro 09/12/2011 - Fernando Teixeira e Cláudio Gradilone

A administradora paulista de cartões de crédito Sorocred vai buscar uma fatia do mercado de crédito ao consumidor. Além de administrar uma base instalada de 4,2 milhões de cartões e contar com uma rede de cinco mil estabelecimentos credenciados, a maioria no interior de São Paulo, a empresa agora vai conceder financiamentos aos clientes dos lojistas. Para isso, a Sorocred obteve autorização do Banco Central para operar como empresa financeira. “Vamos mirar diretamente o crédito para o varejo”, diz Luiz Maciel de Lima Filho, que divide com seu sócio, Nilton Ferreira da Silva, a presidência da Sorocred. Como a abertura do mercado de cartões de crédito no ano passado pressionou para baixo as margens do setor, a aposta da administradora é crescer mediante uma estratégia agressiva de concessão de empréstimos, reduzindo o nível de exigências.


Foco popular: Lima Filho (à esq.) e Silva emprestarào até R$ 1.200 para clientes da classe C e D
que apenas apresentarem documentos pessoais e se deixarem fotografar.

O consumidor, por exemplo, apresenta seus documentos na loja e seus dados são analisados pela empresa em tempo real. “Também fotografamos o candidato, para evitar a ação de fraudadores”, diz Wilson Justo, responsável pelo marketing da Sorocred. “Se o candidato for aceito, ele tem, na hora, até R$ 1.200.” Essa aposta arrojada no crédito é o movimento mais recente de uma empresa que iniciou suas atividades em 1990, na cidade de Sorocaba, no interior de São Paulo. A Sorocred começou como administradora de cartões de pagamento das redes de varejo locais e, posteriormente, tornou-se uma das poucas empresas regionais de cartões de crédito a operar com bandeira própria. No ano passado, com a desregulamentação do mercado de cartões, ela fechou acordos operacionais com as processadoras Redecard e Cielo.
Isso ampliou a base de pontos de venda que aceitam seus plásticos para cerca de 150 mil e contribuiu para atenuar o perfil regional da empresa. “Antes dos acordos, 85% das operações eram realizadas no Estado de São Paulo, mas agora o negócio está mais espalhado”, diz Justo. O foco, porém, não mudou: os clientes são consumidores das classes C e D. Antes dos acordos com as processadoras, os clientes tinham de ter paciência para fazer pagamentos com o cartão da Sorocred. “Era preciso telefonar para a companhia de modo a aprovar o crédito do cliente, o que tomava tempo”, afirma o comerciante Eltom Peres, proprietário de uma pequena loja de material de construção, em Piracicaba, no interior paulista. Foi exatamente para ganhar agilidade que a empresa mudou seu processo de concessão de empréstimos. “Nossa meta é conceder o crédito na hora”, diz Justo. Mesmo assim, o comerciante Peres diz que deixou de aceitar os cartões da financeira. “As taxas cobradas pela Sorocred eram mais salgadas do que as da concorrência.”

Essa aposta no crédito vale a pena? Segundo o economista Roberto Troster, especializado no sistema financeiro, emprestar dinheiro para pessoas físicas está mais fácil do que para empresas, especialmente as pequenas. “A maioria das empresas está reduzindo sua demanda por crédito, mas isso é menos perceptível nos empréstimos para a pessoa física”, diz ele. Assim, quem quiser crescer nesse mercado terá menos dificuldade se mirar no nicho disputado pela Sorocred. No entanto, avalia Troster, esse crescimento embute um componente de risco. Momentos de desaceleração econômica costumam reduzir os salários, o que em geral aumenta o risco de calote. “É fundamental ter processos eficientes de concessão de empréstimo e de cobrança”, diz. A cobrança é feita por meio de boletos bancários. Segundo Justo, a inadimplência da carteira hoje está ao redor de 8,2%, em linha com a média do setor.

USUÁRIOS TICKET TÊM 12% DE DESCONTO NA DAFRA MOTOS

portal Maxpress 09/12/2011 – release CDI Comunicação Corporativa

Com o trânsito cada vez pior, comprar uma moto pode ser uma boa pedida. Pensando nisso, o Benefício Club e a Dafra Motos oferecem aos usuários dos produtos Ticket (Ticket Restaurante, Ticket Alimentação, Ticket Car, Ticket Transporte e Ticket Frete) desconto de 12% na compra de diversos modelos de motos como: Kansas 150, Apache 150, Citycom 300i, Zig+, entre outras.

Para desfrutar dessa super promoção, os associados do clube de vantagens devem acessar o site www.beneficioclub.com.br, entrar no ambiente “usuário”, e clicar na promoção da Dafra Motos para acessar o site e seguir todos os passos para adquirir a sua super moto. Dúvidas podem ser enviadas para vendas.direta@daframotos.com.br.

O Benefício Club é o clube de vantagens da Ticket, uma das empresas Edenred no Brasil. No ar desde julho de 2008, está presente em quatorze países. Em 2011, já foram mais de 600 promoções cadastradas, número 66% maior em comparação ao ano anterior. Ao todo, mais de dois milhões de pessoas já foram beneficiadas pelo clube de vantagens.

Sobre a Ticket

Presente no Brasil desde 1976, a Ticket conquistou a liderança histórica do setor de refeição-convênio, com o Ticket Restaurante. Nestes 35 anos no País, a empresa também ampliou seu leque de atuação, com o lançamento de produtos inovadores como o Ticket Alimentação, Ticket Car, Ticket Frete e Ticket Transporte.

Com abrangência nacional, a Ticket atende a 57 mil empresas-clientes e mais de 5 milhões de usuários, com 4,2 milhões de cartões eletrônicos em operação aceitos em uma rede de 320 mil estabelecimentos credenciados em 4,8 mil municípios brasileiros.

A Ticket é uma empresa Edenred – que integra as empresas Ticket e Accentiv´ Mimética.

MORPHO ENGROSSA TIME DE PROCESSADORES DE CHIP NO PAÍS

jornal Valor Econômico 09/12/2011 - Cibelle Bouças

A cadeia produtiva de semicondutores começa aos poucos a ganhar peso no Brasil. Ontem, a Morpho, empresa de tecnologia do grupo Safran, inaugurou uma linha de manufatura de semicondutores na fábrica que mantém em Taubaté (SP). A linha é fruto de um investimento próprio de € 4 milhões e terá capacidade para processar 60 milhões de chips ao ano.

A Morpho é a terceira empresa a anunciar uma linha de processamento de chip no país neste ano. A Valid investiu R$ 10 milhões em uma linha com capacidade para processar 50 milhões de chips por ano. A HT Micron também instalou uma unidade para 5 milhões de chips em 2011 e anunciou que pretende investe R$ 500 milhões em uma fábrica para produção de semicondutores, com capacidade para 50 milhões de chips ao mês, a ser inaugurada em 2012.

Nos três casos, as empresas vão se dedicar ao encapsulamento de chips. A fabricação de um chip envolve as fases de concepção, projeto, fabricação, encapsulamento e testes, sendo que a penúltima consiste na ligação dos circuitos internos dos componentes do semicondutor. Em 2010, empresas como Oberthur, GD Burti, Gemalto e Sagem Orga também investiram nessa etapa da produção do chip.

Paolo Villasco, vice-presidente sênior para Américas da divisão e-Documents da Morpho, diz que a empresa antes importava o chip pronto de companhias como Infineon, Philips e NXP. Agora, vai importar os chips dos mesmos fornecedores, mas o encapsulamento e os testes serão feitos internamente. "A realização dessa etapa dará à Morpho mais autonomia tecnológica e reduzirá custos", afirma.

A unidade vai processar chips para celulares, cartões bancários com chip e o Registro de Identificação Civil (RIC). A Morpho estima encerrar o ano com 100 milhões de cartões bancários - nem todos com chip - e 115 milhões em 2012. "Se atingirmos a capacidade total, podemos expandir a fábrica em 2013", diz. A empresa prevê fechar 2011 com receita no Brasil próxima de € 100 milhões.

BANCO DO BRASIL DÁ R$ 20 BI PARA NOVO PRODUTO DE CREDIÁRIO

jornal O Estado de S. Paulo 09/12/2011 - Leandro Modé

Em meio aos esforços do governo federal para estimular o consumo neste fim de ano, o Banco do Brasil lança uma nova modalidade de crediário com uma destinação que, no total, pode chegar a R$ 20 bilhões. A novidade estará disponível para cerca de 20 milhões de clientes do banco a partir de quinta-feira.

O dinheiro poderá ser usado por meio dos cartões emitidos pelo BB. "Hoje, temos duas funções no cartão: débito e crédito. Esse novo produto vai deixar à disposição do cliente uma terceira: crediário", explicou o vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, Paulo Rogerio Caffarelli. A ideia, segundo ele, é que a terceira opção seja oferecida pelos funcionários do comércio na hora do pagamento.

Dos 80 milhões de cartões que compõem a base do banco, 20 milhões terão acesso à função. Segundo o diretor de empréstimos e financiamentos do BB, Gueitiro Matsuo Genso, o limite para cada cliente foi definido de acordo com modelos matemáticos que tomam por base, por exemplo, o histórico de crédito.

O prazo máximo para esses financiamentos é de 48 meses e as taxas de juros variam de 2,17% ao mês (no caso de um empréstimo de 6 meses) a 2,83% ao mês.

Em um primeiro momento, só terão acesso à nova modalidade de crédito os clientes de cartões com a bandeira Visa. Segundo Caffarelli, as negociações com outras bandeiras estão em andamento. Ele também informou que, neste fim de ano, dois segmentos de consumo têm destaque na estratégia do BB: linha branca e turismo.

O diretor de cartões do banco, Raul Francisco Moreira, frisou que o cliente vai poder usar o crediário para os produtos que desejar. A ênfase nos dois segmentos decorre da proximidade com o Natal e das férias de verão.

Macroprudenciais

O novo produto - que terá até um plástico específico com o nome ‘crediário’ em relevo - começou a ser desenhado em agosto. Por isso, disse Caffarelli, não tem relação com as medidas do governo para reaquecer a economia.

Ele observa, porém, que parte do dinheiro colocado à disposição para o crediário vem do afrouxamento das medidas macroprudenciais, anunciado pelo governo há três semanas.

No fim do ano passado, o Banco Central (BC) lançou mão desse tipo de medida para esfriar a atividade econômica e, por tabela, a inflação. Os dois setores mais atingidos, na ocasião, foram linha branca e automobilístico. Com o esfriamento da economia no terceiro trimestre, o BC as reverteu.

Nas contas do BB, esse afrouxamento liberou mais R$ 25,9 bilhões para a concessão de empréstimos. Caffarelli ressalta que esse montante não está diretamente relacionado com os R$ 20 bilhões da nova modalidade de financiamento. Mas ele afirma que as medidas permitiram, por exemplo, que as taxas de juros cobradas dos clientes sejam menores do que as previstas inicialmente.

O vice-presidente do BB também acredita que o novo produto ajudará o banco a cumprir a meta de expandir os empréstimos às pessoas físicas entre 17% e 21% neste ano. Até o terceiro trimestre, o crescimento acumulado no ano estava em 20,2%.

FREQUENTADOR DA AVENIDA PAULISTA VAI MAIS AO BANCO E COMPRA ATÉ 11 VEZES MAIS QUE EM OUTROS BAIRROS DE SP

portal R7 08/12/2011

Os frequentadores da avenida Paulista, em São Paulo, são mais bancarizados e compram até 11 vezes mais mercadorias e serviços que os moradores de outras regiões da cidade. Os dados estão em uma pesquisa do Instituto Data Popular divulgada nesta quarta-feira (7) para lembrar os 120 anos de vida da via, aniversário comemorado nesta quinta-feira (8).

O estudo indica que 94% dos transeuntes da região da Paulista têm conta corrente, seis em cada dez têm limite de crédito em conta, 89% possuem cartão de débito, 66% têm cartão de crédito, 25% detêm cheque, 40% têm cartão de loja e 20% já fizeram empréstimos.

Por outro lado, os moradores da região metropolitana da capital apresentam percentuais bem menores: 53% têm conta corrente, 16% têm limite de crédito na conta, 51% têm cartão de débito, 37% têm cartão de crédito, 16% possuem cheque, 17% têm cartão próprio de loja e só 5% tomam empréstimo.

A pesquisa foi feita em junho deste ano na avenida Paulista e ouviu a opinião de 200 pessoas com idades a partir de 18 anos. Os dados foram cruzados com as respostas de 5.000 pessoas ouvidas na Grande São Paulo, em estudo feito no primeiro trimestre de 2011.

Consumo

Os frequentadores da Paulista também consomem mais que os moradores das outras regiões da capital.

Segundo o estudo, 44% dos pedestres da avenida compraram roupas sociais nos últimos 30 dias, contra 4% dos frequentadores das outras regiões da capital – ou seja, quase 11 vezes mais. Outros 37% disseram ter comprado tênis neste período, contra apenas 13% das outras ruas da cidade.

A pesquisa mostrou ainda que 35% das pessoas que transitam pela avenida Paulista adquiriram eletroeletrônicos nos últimos 90 dias. Por outro lado, nas outras regiões da cidade, apenas 5% disseram ter feito compra semelhante no período. Considerando eletrodoméstico, 25% dos pedestres da Paulista compraram um aparelho nos últimos três meses, contra 6% dos consumidores que o fizeram em outros locais de São Paulo.

Classe social

Seis em cada dez pedestres que passam pela avenida Paulista pertencem à nova classe média, segundo o Data Popular. Um em cada cem transeuntes é da classe E, 12,5% da classe D e 46,5% da classe C.

Por outro lado, 40% das pessoas que passam pela via são da classe mais alta da população: 25% são da classe B e 15%, da classe A.

Emprego

A maioria dos brasileiros que passam pela Paulista estão empregados com carteira assinada – 69% dos entrevistados se encaixam nesta categoria.

Também passam pela avenida pessoas com emprego sem registro (9%), autônomos (6%), aposentados (3%), funcionário público (2%), dona de casa (1%), estudante (1%) e desempregados (9%).

MERCADO BRASILEIRO DE CARTÕES CRESCE 24% NO TERCEIRO TRIMESTRE DE 2011

portal Maxpress 08/12/2011 – release Estratégia

Segundo levantamento da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), o faturamento dos cartões de crédito, débito e de rede/loja no Brasil registrou alta de 24% no terceiro trimestre de 2011, em comparação com o mesmo período de 2010. A inclusão de novos consumidores no sistema financeiro, a substituição natural dos meios de pagamento em papel por meios eletrônicos e a continuidade do crescimento do consumo das famílias, do emprego e da renda do brasileiro estimularam o resultado, que totalizou R$ 169,6 bilhões.

“Independentemente do cenário econômico, o mercado de cartões ainda tem muito espaço para crescer, devido à migração dos meios de pagamento. O brasileiro está usando cada vez mais o cartão, por perceber seus inúmeros benefícios, como a segurança, a praticidade e a facilidade na hora de pagar suas compras”, afirma Claudio Yamaguti, presidente da Abecs. Esse movimento é impulsionado também pelo aumento do poder aquisitivo do brasileiro e do maior acesso das classes C, D e E aos serviços financeiros.

Quando avaliadas separadamente, as três modalidades de cartão cresceram na mesma proporção em termos de faturamento: 24% a mais do que o registrado no terceiro trimestre de 2010. Os valores registrados foram: R$ 98,5 bilhões em cartões de crédito, R$ 50,1 bilhões em cartões de débito e R$ 21 bilhões em cartões de rede/loja. O número total de transações foi de 2,1 bilhões, aumento de 18%. Nesse quesito, o crescimento por modalidade foi de 17% em cartões de crédito, 21% em cartões de débito e 15% em cartões de rede/loja, totalizando, respectivamente, 875 milhões, 874 milhões e 365,5 milhões de transações.

Quanto ao número total de plásticos em circulação no Brasil, o final do terceiro trimestre registrou 670,7 milhões de unidades, crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. As quantidades por modalidade e os respectivos crescimentos foram de: 166,4 milhões (12%) de cartões de crédito, 262 milhões (7%) de cartões de débito e 242,2 milhões (11%) de cartões de rede/loja. Houve também leve incremento no tíquete médio das operações, de 5%.

Outro fator que continua contribuindo para o crescimento do faturamento de cartões de crédito é o aumento dos gastos dos brasileiros no exterior. O valor total de compras feitas com esse meio de pagamento em outros países foi de R$ 5,5 bilhões no terceiro trimestre do ano, o que representa um crescimento de 18% ante o mesmo período de 2010. O resultado pode ser atribuído à valorização da moeda nacional em relação ao dólar e ao aumento do poder aquisitivo do brasileiro.

Por região e ramo de atividade

Considerado por regiões do Brasil, o faturamento do mercado de cartões nesses três meses cresceu de forma similar à do terceiro trimestre de 2010. A região Centro-Oeste foi a que mais cresceu em faturamento de cartões de crédito, com 27% – destaque para Goiânia, com aumento de 30%. O crescimento contínuo da região está apoiado na expansão da fronteira agrícola e seu impacto no emprego.

A região Norte registrou o maior aumento em faturamento de cartões de débito, com 27%. O destaque foram as cidades “não capitais”, que cresceram juntas 39%, reflexo da descentralização do uso de cartões. Representatividade de cada região: Sudeste com 66% (crédito) e 62% (débito), Sul com 12% e 15%, Nordeste com 13% e 10%, Centro-Oeste com 7% e 9% e Norte com 3% e 4%.

Em relação aos ramos de atividade, é possível notar a continuidade de ampliação da aceitação dos cartões em nichos não tradicionais. Em faturamento de cartões de crédito, o crescimento foi maior para Outros Serviços e Profissionais Liberais (54%), Demais Comércios Atacadistas e Varejistas (45%), Setor Primário, Indústria e Serviços Básicos (37%). No caso de cartões de débito, os crescimentos mais acentuados foram em Setor Primário, Indústria e Serviços Básicos (40%), Demais Comércios Atacadistas e Varejistas (39%) e Comércio Automotivo (28%).

Acumulado e estimativa para 2011

Considerando os resultados acumulados de janeiro a setembro, o mercado totalizou faturamento de R$ 474 bilhões, crescimento de 25% em comparação com o mesmo período de 2010. O número de transações foi de 6 bilhões, aumento de 19%. Nesses nove meses, foram emitidos mais de 36 milhões de novos cartões. Dados os resultados consolidados até o terceiro trimestre e a expectativa de consumo no quarto trimestre, estimulado pelas festas de Fim de Ano e pelo 13º salário dos trabalhadores, a Abecs estima que o mercado de cartões encerre o ano com R$ 667 bilhões de faturamento, com crescimento de 23% em comparação com o resultado apresentado em 2010.

CADE APROVA CRIAÇÃO E OPERAÇÃO DA BANDEIRA ELO

jornal O Estado de S. Paulo 08/12/2011 – Eduardo Rodrigues (Agencia Estado)

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou hoje por unanimidade a parceria entre Banco do Brasil, Bradesco e Caixa Econômica Federal para a operação da bandeira de cartões Elo. No entendimento do órgão antitruste, a bandeira não tem potencial de prejudicar a concorrência no mercado brasileiro sendo, pelo contrário, até mesmo positiva em um contexto dominado por poucas marcas.

Com operação nas modalidades de crédito e débito desde abril, a bandeira nacional também deve começar a atuar na emissão de vales benefícios - de refeição e alimentação - em 2012. Segundo o conselheiro relator do processo no Cade, Alessandro Octaviani, a entrada da Elo no mercado de débito e crédito seria pró-competitiva uma vez que Visa e Mastercard detêm mais de 90% das operações nessas modalidades.

Além disso, a atuação de BB, Bradesco e Caixa na emissão dos cartões da nova bandeira não teria potencial de limitar a concorrência na atividade devido à existência de outros emissores, como os bancos Santander e Itaú-Unibanco. Octaviani, porém, destacou que não deve haver discriminações à participação dessas outras instituições nas emissões de cartões da bandeira Elo, conforme exige o marco legal para esse mercado.

EMPRESAS ACELERAM PARCERIAS E ANTECIPAM O CADASTRO POSITIVO

jornal DCI 08/12/2011 – Panorama Brasil

Serasa Experian, Boa Vista e Fico, gigantes de informações de crédito, aceleram parcerias com bancos e lojistas, à espera da regulamentação do cadastro positivo, sistema que permite a bons pagadores tomar crédito com juros mais baixos.

A Serasa, que revelou a primeira parceria com a financeira Omni (com início em janeiro) para financiamento de veículos usados, diz ter acordos com bancos que serão conhecidos após a regulamentação do assunto pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), nas próximas semanas. Ao mesmo tempo, diz estar cadastrando mais de mil pessoas por dia interessadas em ter acesso a financiamentos de custos menores.

"Com a regulamentação pelo CMN, a velocidade dos acordos deve se intensificar", diz Ricardo Loureiro, presidente-executivo da Serasa Experian.

A Boa Vista Serviços, controlada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) já está fazendo "experimentos" com grandes varejistas, especialmente para financiar a compra de bens de consumo nas vendas de fim de ano. E interessados não faltam.

"Já temos um banco de dados com o perfil de algumas dezenas de milhares de pessoas", disse o presidente da companhia, Dorival Dourado.

Enquanto isso, a norte-americana Fico, uma das maiores desenvolvedoras de produtos de análise de risco de crédito do mundo, está prospectando parcerias no setor no país, cuja fatia das receitas na América Latina espera elevar de um terço para metade nos próximos anos.

A avaliação da companhia é de que, apesar da atual desaceleração do crédito no Brasil, a tendência é que o ritmo dos empréstimos volte a acelerar no médio prazo, dada a combinação de eventos esportivos internacionais e investimentos em infraestrutura previstos para os próximos anos, que devem se refletir em maior demanda por financiamentos.

"Qualquer desaceleração no crédito no Brasil é temporária", disse Andreas Suma, diretor da Fico para América Latina.

O plano da companhia, que já foi parceira da Boa Vista, antes desta se fundir com a Equifax, é formar parcerias para operar principalmente nos mercados de cartões de crédito e veículos.

A movimentação, seis meses após a presidente Dilma Rousseff ter aprovado o projeto que criou o cadastro positivo, vem na esteira de uma disparada do crédito. Segundo os dados do Banco Central, o estoque de crédito do sistema atingiu 48,5 por cento do PIB brasileiro em outubro, uma alta de mais de 10 pontos percentuais em relação a 2008. Parte dessa escalada deveu-se justamente ao incentivo do governo para incentivar o consumo - baixando juros e impostos -, como meio de amenizar os efeitos da crise internacional na economia doméstica.

CAIXA LANÇA SERVIÇO DE COMPRAS PELO CELULAR

jornal Diário do Nordeste 08/12/2011

Os moradores do Conjunto Palmeiras serão os primeiros no Ceará a experimentar um novo modelo de compras. Agora, eles poderão pagar os produtos que adquirerem apenas através do celular. O projeto piloto foi lançado ontem pela Caixa Econômica Federal. No bairro, mais de 20 estabelecimentos já estão preparados para trabalhar com a nova ferramenta. Na prática, a operação ocorre assim: o cliente faz a sua compra e, na hora de pagar, acessa o celular, digita o código do estabelecimento, o valor da transação e a senha do cartão da Caixa. Em seguida, tanto o consumidor quanto o lojista recebem uma mensagem de texto confirmando a compra.

Bolsa Família

Para utilizar o serviço, que é uma parceria da Caixa com a MasterCard, Redecard, Vivo e o Banco Palmas, o morador precisa ser cliente da instituição bancária. Beneficiários do programa Bolsa Família também estão incluídos. A ferramenta funciona em aparelhos comuns e smartphones e deverá atender a mais de mil moradores do Conjunto Palmeira. A expectativa é de que, durante os seis meses do piloto, cada cliente realize em torno de 30 transações através do telefone celular.

Débito no aparelho

O piloto é baseado em um aplicativo desenvolvido pela MasterCard e disponibilizado no chip da operadora Vivo, que acessa a função do cartão de débito no celular. É necessário ter uma conta Caixa Fácil, que inclusive pode ser aberta no próprio Banco Palmas, isenta de tarifas; e o celular com chip da Vivo.

A operadora já está distribuindo chips no bairro, com carga promocional de R$ 10. A aplicação permite também que o consumidor recarregue o celular.

O valor da transação é debitado em conta.

Estímulo à bancarização

O piloto de transações financeiras via celular (Mobile Payment) em comunidades como o que foi implantado no Conjunto Palmeira é inovador no Brasil. O objetivo de implementar o recurso, de acordo com a Caixa, é possibilitar a inclusão bancária e agregar valor, segurança e comodidade à cadeia de consumo. Consequentemente, a ação deverá reverter-se em benefício à própria comunidade.

"A nova ferramenta proporcionará, aos clientes, acesso a novos serviços financeiros, e incrementará a bancarização promovida pela Caixa. O desafio é oferecer tecnologia segura e conveniente, democratizando os serviços financeiros", afirma o diretor executivo de Cartões e Seguros da Caixa Econômica, Mário Neto.

MORPHO ABRE FÁBRICA DE OLHO NA PRODUÇÃO DO NOVO RG BRASILEIRO

jornal Brasil Econômico 08/12/2011 – Patrícia Nakamura

É bem provável que você nunca tenha ouvido falar na Morpho Cards do Brasil,mas ela está mais próxima do que você imagina. Dentro da sua carteira, talvez. A Morpho (pronuncia-se morfô) produz desde o plástico até o chip de cartões bancários, de crédito e de telefones celulares. Esse selinho dourado no seu cartão de crédito, por exemplo, foi ela que fez. Feitas as devidas apresentações a companhia avisa: vai aumentar sua presença na vida dos brasileiros. Um caminho para isso será a implantação do Registro de Identidade Civil (RIC), ou o novo RG. A partir de 2018, todo cidadão brasileiro terá o novo modelo de identidade. isso quer dizer, por baixo, pelo menos 200 milhões de “clientes”.

Para dar conta da demanda, a Morpho Cards do Brasil, inaugura hoje em Taubaté (SP) uma unidade de módulos de circuito integrado—o retângulo dourado visível de seu cartão bancário, que abriga um minúsculo chip. A linha de produção recebeu investimento de US$ 4 milhões e permitirá à Morpho produzir 60 milhões de módulos por ano.

Regulamentado no ano passado pelo governo federal, o RIC reunirá num único cartão plástico os números de CPF, RG, carteira de trabalho, habilitação e título de eleitor, além de impressão digital — tudo armazenado dentro de um chip. O novo documento dificultará falsificações e possibilitará a transferência de informações em tempo real para todo o Brasil. Cada unidade da federação será responsável pela emissão de seus documentos. A Morpho e suas concorrentes—Gemalto e Valid entre elas— se articulam para participar das licitações que serão realizadas a partir do ano que vem. Hoje, a Morpho tem entre 20% e 25% de participação no mercado brasileiro de chips, faturando € 100 milhões.

“Somos responsáveis pela emissão de identidades e passaportes em mais de 50 países”, diz o presidente mundial da Morpho, Jean Paul Jainsky. A empresa está entre as fornecedoras do novo documento de identidade na Índia - serão emitidos 1,2 bilhão de cartões.

A companhia também é responsável pela emissão de carteiras de habilitação em 44 dos 51 estados dos EUA, graças à aquisição, em2010, da L1 Identity Solutions, empresa de segurança que pertencia à BAE Systems, por US$ 1,6 bilhão.

Aquisições no Brasil

A Morpho também está disposta a comprar concorrentes brasileiras para ampliar sua participação nomercado. “Temos dinheiro para comprar quem quisermos”, diz Jainsky, ao mencionar o apetite de sua controladora, o conglomerado de segurança e aeronáutica Safran. No ano passado, o grupo francês desembolsou € 2 bilhões em aquisições, enquanto o faturamento da Morpho no período foi de € 1 bilhão. A Safran faturou € 11 bilhões em 2010.

NoBrasil, é preciso trocar 150 milhões de cartões para chips

Além de preparar a Morpho pa- ra competir pela emissão do Registro de Identidade Civil (RIC), a nova fábrica de módulos integrados de Taubaté também vai atender à demanda de grandes bandeiras de cartões de crédito e instituições financeiras, que estão trocando os cartões de tarja magnética pelo chip.

O movimento de troca e de adoção de normas internacionais de segurança, chamado pelo mercado de “liability shift” tem como objetivo reduzir fraudes e, por consequência, os prejuízos financeiros das administradoras de crédito e de bancos.

A implantação dos cartões com chips já dura pelo menos 10 anos, mas está longe de terminar. De acordo com a Morpho, existem ainda em circulação no Brasil mais de 150 milhões de unidades com tarja magnética. Na América Latina, esse número chega a meio bilhão de cartões de débito e de crédito. “É um grande mercado potencial”, afirma Jean Paul Jainsky, presidente da Morpho.

Para dar conta das encomendas das administradoras de cartões, a Morpho adquiriu recentemente, por preço não revelado, os centros de produção de cartões bancários do grupo Carvajal, na Colômbia e no Peru.

A Morpho, além de produzir chips, também fabrica equipamentos de identificação para segurança pública e privada e deve faturar € 1,5 bilhão em 2011.

MERCADOPAGO CRIA PAGAMENTO VIA FRAME

portal Baguete 07/12/2011 - Camila Freitas

O MercadoPago, plataforma de pagamentos online de origem latino-americana, anuncia o lançamento do LightBox, uma ferramenta que permite que o cliente efetue o pagamento de compras, por meio de um frame, sem sair da loja virtual.

“A ferramenta representa uma quebra de paradigmas em relação às plataformas de pagamento hoje disponíveis no Brasil, pois possibilita um enorme avanço na conversão de vendas, ao diminuir a desistência por redirecionamento a outro site no momento do pagamento”, afirma Marcelo Coelho, diretor do MercadoPago.

O desenvolvimento da ferramenta foi realizado pela equipe de tecnologia do próprio site, formada por especialistas em finanças, tecnologia e segurança da informação.
Com mais de sete anos de trajetória na América Latina, o MercadoPago é uma empresa do Grupo MercadoLivre, com ações negociadas na Nasdaq.

Atualmente, a plataforma possui 62 milhões de usuários certificados e está presente em seis países. Entre eles, Brasil, Chile, Venezuela, e Argentina.
Durante o ano de 2011, foram realizadas nos nove primeiros meses do ano 9,6 milhões de transações pela plataforma, o que movimentou um volume superior a US$ 910 milhões.

ACCESSTAGE É A PRIMEIRA EMPRESA DO SETOR A CONQUISTAR CERTIFICAÇÃO PCI-DSS

portal Maxpress 07/12/2011 – release Versátil Comunicação Estratégica

Sempre à frente no mercado, a Accesstage (www.accesstage.com.br), empresa especialista em soluções tecnológicas para a integração eletrônica entre parceiros de negócios, é a primeira do segmento a receber o certificado PCI-DSS (Payment Card Industry – Data Security Standard). O selo é entregue pelo PCI - Security Standards Council, um fórum aberto global criado pela Visa, Mastercard, American Express e outras companhias de cartões de crédito, que tem como objetivo estimular o contínuo desenvolvimento, aprimoramento, armazenamento, disseminação e implementação de padrões de segurança para a proteção de dados envolvidos em transações efetuadas por meio de cartões.

A conquista deste selo ressalta ainda mais a trajetória de sucesso da Accesstage. “A certificação PCI-DSS consagra os maiores e melhores representantes da indústria de cartões de créditos. Ou seja, somente empresas que estão rigorosamente dentro dos padrões de qualidade e segurança exigidos pelo mercado recebem este selo. Conquistar o PCI-DSS comprova que estamos no caminho evolutivo correto e que a nossa solução a|s Cartões tem destaque no mercado”, afirma o gerente de suporte ao cliente da Accesstage, Celso Mendes.

Para se adequar aos critérios exigidos pelo PCI–DSS, a Accesstage direcionou sua estrutura técnica e seus principais processos para o atendimento de 100% dos requerimentos definidos pelo PCI-DSS. Foi realizado um benchmarking entre as consultorias homologadas pelo PCI Council e, assim, foram levantados pontos que ajudaram a assegurar o sucesso da certificação. “Após um ano de preparação para esta importante conquista, podemos, sem sombra de dúvidas, afirmar que a empresa evoluiu significativamente em todos os seus processos, gerando maior valor e segurança a todas as suas soluções e serviços, principalmente às relacionadas aos setores de cartão de crédito e pagamentos eletrônicos”, afirma o presidente da empresa, Celso Sato.

Oferecido pela empresa há cerca de um ano e meio, o a|s Cartões proporciona otimização do tempo em até 30% e a gestão de uma série de atividades operacionais que giram em torno dos meios de pagamentos eletrônicos, como por exemplo, o gerenciamento de extratos de vendas. A solução também aumenta a precisão das informações, reduzindo as chances de erro em até 15% nas transações comerciais. Além destas vantagens, o a|s Cartões possibilita o acompanhamento e controle de todas as taxas praticadas e valores gastos com o aluguel da ‘maquininha’ (POS) e evita desgastes e desperdício de tempo na busca por dados como estorno ou duplicidade de vendas.

ÁRVORE DE NATAL DA BRADESCO SEGUROS COM INOVAÇÕES NO DIGITAL

Portal da Propaganda 07/12/2011

Em sua 16ª edição, a Árvore de Natal da Bradesco Seguros aposta no digital com inovações, tecnologia e branded content para promover a maior árvore de Natal flutuante do mundo, segundo o Guinness Book of Records.


Situada à Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, apresenta este ano o tema “Um Presente para a Família Brasileira”.

Para cuidar da comunicação e estratégias digitais da Árvore, a Bradesco Seguros contratou as agências Midiaweb Inteligência Interativa e Vogg Branded Content. Ambas para atuar em todas as etapas do projeto - do planejamento às ações de sustentação pós-inauguração da Árvore, que aconteceu no dia 26 de novembro.

“As mídias sociais são ferramentas fundamentais de interação do público com a Árvore de Natal da Bradesco Seguros. Buscamos desenvolver um trabalho que unisse qualidade e tecnologia, aproximando as pessoas da maior árvore de Natal flutuante do mundo, segundo o Guinness Book of Records”, explica Enrique Adan, Diretor Executivo do Grupo Bradesco Seguros.

As agências optaram por um planejamento que fosse capaz de atender a uma série de características, entre elas: inovação, design, experiência do usuário, interatividade, emoção, história e entretenimento.

“Trata-se de um projeto extremamente desafiador tanto pelo tamanho do escopo e recursos que sugerimos, como pelo pouco tempo que tivemos para colocar no ar todas as coisas. Tinha de estar pronto, aprovado e testado em 35 dias”, conta Marcelo Biacchi, Diretor Geral da Midiaweb. “E aqui o papel e participação ágil do cliente foram fundamentais”, complementa.

Com recursos de face detection integrados com realidade aumentada, o visitante pode gerar seus próprios cartões de forma bastante personalizada. Fruto de suas intervenções “ao vivo” através de webcams no site. É possível também compartilhá-los em suas redes, gerando assim mais buzz e impactos.

Outra possibilidade de interação usando R.A. é a de levar uma réplica desta edição da Árvore de Natal da Bradesco Seguros, em 3D, para dentro dos lares das pessoas, ou seus ambientes de trabalho. Através do código impresso, a Árvore surge sobre águas também virtuais disparando fogos de artifício no ambiente em que a pessoa se encontra.

Ainda para explorar melhor o tema, foi criado um concurso cultural que funciona como uma espécie de manifesto ao resgate e estímulo à troca de mensagens entre as pessoas. Hábito importante de se manter e ser valorizado. Com o tema “Sua mensagem é o melhor presente”, o concurso ainda possui uma mecânica com extensões na social media visando a disseminação do conceito, aumentar o buzz e a participação das pessoas. As mensagens mais criativas receberão prêmios incríveis. “Procuramos aplicar a comunicação digital como meio de promover a interação e o resgate deste cuidado no relacionamento entre as pessoas - mensagens refletem o momento de suas vidas e se eternizam no tempo. Com isso trabalhamos tanto o aspecto emocional promovendo momentos de reflexão, mas também o entretenimento”, diz Marcelo Biacchi.

Para Silvia Elmor, diretora executiva da Vogg: “O grande desafio era inovar em um projeto que, há 16 anos, é realizado com excelência pela Bradesco Seguros. Para isso, optamos por um diálogo transparente com o público, reforçando a simpatia que as pessoas tem pela Árvore e agregamos conteúdo, storytelling, makingoffs e roteiros animados com um toque lúdico, como o Natal deve ser”.

Filmetes apresentam em capítulos a grandiosidade por trás de uma construção deste porte - da concepção ao dia de sua inauguração. Uma animação lúdica conta a história da árvore fazendo uma analogia entre os 16 anos de sua existência e um rapaz de mesma idade e suas memórias. A linha do tempo traz um arquivo com todas as edições desde o lançamento da Árvore de Natal da Bradesco Seguros em 1996, com as obras, fotos, vídeos, etc.

Com presença fragmentada pela social media, com perfis no Twitter, Orkut, Facebook, Foursquare e YouTube, a ideia é interagir com o usuário com uma linguagem apropriada a cada canal. A inovação deste ano ficou por conta do canal do YouTube “De Boa na Lagoa”. Semanalmente, o canal apresenta dois quadros – “Números da Árvore”, um quiz para testar os conhecimentos do público sobre a Árvore, e “Magia da Árvore”, com depoimentos sobre o que um dos maiores símbolos do Rio de Janeiro representa para os moradores da cidade.

Para atender o briefing do cliente em transmitir elegância e beleza, a MW criou uma interface com linhas de design agradáveis e modernas. Losangos foram utilizados como identidade gráfica, formando janelas para exposição de conteúdos e para trabalhar os diferentes destaques e planos de fundo que compõe a ambientação de cada seção.

Também pela primeira vez, o evento de inauguração da Árvore de Natal da Bradesco Seguros foi transmitido em 360°, em tempo real através do site. Para quem foi à Lagoa, cinco telões exibiram as imagens do evento.

MAIS ...
1. Todo o projeto foi feitos em 3 idiomas (português, inglês e espanhol)
2. A cobertura nas redes sociais e eventos também teve posts simultâneos em Português, Inglês e Espanhol
3. O site foi projetado para proporcionar acessos via tablets
4. Uma versão resumida foi desenvolvida para dispositivos mobile
a qual vai ter uma dinâmica com atualizações constantes.
5. Tudo isso feito, aprovado e publicado em 35 dias
6. 30 pessoas foram alocadas exclusivamente no projeto digital

SAI O PRIMEIRO COMERCIAL DA LEW´LARA PARA O BB

portal Meio&Mensagem 07/12/2011

A Lew´Lara apresenta a sua primeira criação para o Banco do Brasil. A campanha destaca a promoção “Compra Premiada Ourocard e Cielo” e traz um filme bem humorado para destacar as vantagens da ação, com a participação do apresentador Rodrigo Faro. A ação pode ser vista em TV aberta a partir desta quarta-feira 7. A campanha tem criação de Leo Claret e Toni Fernandes, sob a direção Jaques Lewkowicz, Manir Fadel, Mariana Sá e Clovis Marchetti. O filme produzido pela Cia. de Cinema, tem direção de Rodolfo Vanni. A produção de som é da Satélite. jpg

Após uma concorrência realizada este ano o Banco do Brasil anunciou em 20 de julho as agências Lew´Lara, Giacometti e Matisse como as vencedoras. Elas serão responsáveis por administrar uma verba de R$ 420 milhões para publicidade da instituição.

AUXÍLIO DO CARTÃO IMPERIAL INJETA CERCA DE R$ 700 MIL NA ECONOMIA DO MUNICÍPIO

portal DDOnline 07/12/2011

jpg
O recebimento em dobro do benefício do Cartão Imperial por 6.380 famílias neste Natal foi um presente também para o comércio da Cidade: neste período de festas, cerca de R$700 mil serão utilizados para a compra de produtos perecíveis em 205 pontos conveniados em Petrópolis. O auxílio, neste mês, foi de R$110 para cada família cadastrada no programa.

O secretário de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setrac), Luis Eduardo Peixoto, explica que uma das vantagens do Cartão Imperial é o gasto feito em diferentes estabelecimentos do comércio de Petrópolis: “Uma das nossas preocupações era ligar um grande projeto social com a geração de emprego e renda. O Cartão Imperial vem para unir essas duas vertentes. Isso gera maior rotatividade de recursos dentro do próprio município e beneficia diretamente a todos os envolvidos. É bom para quem compra e para quem vende.”, falou Peixoto.

A proprietária de um dos locais onde é possível fazer a compra com o Cartão Imperial, Cristiane Garcia, já nota a diferença das vendas por conta do acréscimo do valor este mês: “Já existe um aumento entre o que vendemos no mesmo período do mês passado e este mês com o Cartão Imperial. As pessoas estão vindo aqui e comprando mais. Dá para notar a alegria delas.”, contou Cristiane.

Quem se mostrou animada com as compras de Natal é a moradora da Estrada da Saudade, Marlene Fátima da Silva. Mãe de quatro filhos, ela diz que o este Natal será mais farto: “Foi uma excelente surpresa que a Prefeitura nos fez este mês. O Natal é sempre uma época difícil, são várias coisas a mais para comprar e graças a este aumento no valor poderemos ter um mês tranquilo.”, comemorou.

Fotos: Alexandre Peixoto

NATAL: 18% VAI UTILIZAR CARTÃO DE CRÉDITO NAS COMPRAS

portal Diário Digital (Portugal) 07/12/2011 - Sandra Gonçalves

Cerca de 34% dos portugueses possui cartão de crédito, dos quais 18% tenciona utilizá-lo para fazer as suas compras de Natal, num valor médio de 260 euros, segundo uma análise recente do Observador Cetelem.

Esta análise teve como principal objectivo perceber quais são os comportamentos e intenções de compra dos consumidores portugueses para o Natal 2011.

O estudo mostra ainda que são as classes altas (AB/C1) que mais possuem cartões de crédito - 39% comparativamente com os 13% das classes baixas (C2/D).

O inquérito revela também que a percentagem de homens com cartão de crédito (40%) é superior à das mulheres (29%). Os inquiridos mais jovens e os mais velhos são os que possuem menos cartões de crédito – 82% dos indivíduos entre os 18 e os 24 e os 55 e os 65 anos diz não possuir.

Enquanto, o norte é a região do país onde mais pessoas possuem cartão de crédito (46%), o sul é a que menos possui (21%).

O Observador Cetelem revela também que mais de metade (53%) das famílias portuguesas tenciona utilizar cartões de fidelidade e/ou programas de pontos durante a época natalícia. Uma tendência mais acentuada na zona do Porto, onde 78% dos inquiridos afirma que irá utilizar este tipo de cartão, e menos marcada na região de Lisboa, onde apenas 51% dos indivíduos afirma que pretende recorrer a cartões de fidelidade e pontos nas suas compras de Natal.

Esta análise foi realizada em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um inquérito quantitativo, a 500 indivíduos de Portugal Continental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 3 a 4 de Outubro de 2011. O erro máximo é de + 4,4 para um intervalo de confiança de 95%.

CARTÃO GOODYEAR RESOLVE FALTA DE CRÉDITO PARA REVENDEDORES

jornal DCI 07/12/2011 - Ernani Fagundes

A tesouraria brasileira da fabricante de pneus GoodYear encontrou uma solução criativa para dar crédito aos seus pequenos e médios revendedores ao criar o cartão private label Business Card. "Estamos migrando todas as contas a prazo para o cartão", declarou o tesoureiro da Good Year, Aleksandro Oliveira, após palestra na Conferência Anual Eurofinance sobre Gestão de Tesouraria Internacional, realizado ontem, em São Paulo.

Segundo Oliveira, a solução deu tão certo que já responde por 30% da operação da companhia americana no Brasil, que possui faturamento mensal de R$ 300 milhões. "A ideia surgiu ao descartamos outras opções de recebimento de recebíveis, como o FIDC que exige uma estrutura de pelo menos R$ 50 milhões", contou o executivo.

O private label administrado pela Ourinvest já emitiu 200 cartões, cerca de 40% dos clientes revendedores da companhia. "O risco é do administrador, mas ele tem acesso a todo o histórico de crédito do distribuidor, o que facilita estabelecer os limites de crédito", detalha Oliveira.

Entre as vantagens para o cliente do Business Card está o prazo de pagamento, entre 30 e 40 dias, o uso exclusivo na rede Good Year para controlar as faturas, e a possibilidade do revendedor parcelar em até 12 vezes, com juros de 3% a 4% ao ano mais Selic. "O acordo com a Ourivest prevê essa taxa, e a GoodYear recebe em D+1", esclarece Oliveira.

Ele citou, que somente no caso de fornecedores de pneus para aviões é que o prazo é em D+15. "É um prazo excepcional, já conversei com o comercial, mas não consigo entender porque no caso das aeronaves, D+15 é considerado como pagamento à vista", exemplificou o tesoureiro.

Entre as estratégias de marketing para oferecer o private label aos distribuidores, a companhia exibe apenas a marca da GoodYear no cartão. "Muitos fornecedores nem se lembram que tem um administrador, e usamos a fatura para divulgar promoções e novos produtos", conta.

Na previsão do tesoureiro, a GoodYear Brasil deve crescer entre 4% e 5% em 2011, com um faturamento anual superior a R$ 3 bilhões. No mundo, a companhia americana fatura US$ 20 bilhões por ano em 185 países e possui 72 mil funcionários.

No Brasil, a companhia americana conta com duas unidades fabris, uma em Americana e outra em Santa Bárbara, no interior de São Paulo, além de 4 centros de montagens nas montadoras. Ao todo a subsidiária possui 3,4 mil colaboradores e comercializa 12 milhões de pneus por ano.

Outro caso apresentado no evento da Eurofinance foi o trabalho de tesouraria da Amil Assistência Médica após a fusão com a Medial Saúde. Em dezembro de 2009, a união das duas companhias reunia 135 mil funcionários, e com o processo de sinergia implantado reduziu-se para 106 mil funcionários em outubro de 2010. "Demitir não tem problema nenhum, mas damos o feedback antes para manter o time motivado", afirmou Marcio Mazzei, diretor financeiro da Amil.

"Tentamos romper a barreira de resistência do processo sendo muito transparentes", completou o gerente-financeiro da Amil, Marcos Lomonaco.

Ao final, o processo de sinergia resultou no crescimento da receita em 47% da companhia, como uma economia de 26% na folha de pagamento e de 21% nas despesas administrativas. Em 2011, a Amil deve fechar o ano com crescimento em torno de 8% e faturamento de R$ 6,75 bilhões. "Para 2012, estamos abrindo 4 filiais na região Nordeste e ampliar a pirâmide no segmento de pequenas e médias empresas", disse ao DCI, o diretor-financeiro Marcio Mazzei.

Dificuldades

Nesse segundo dia da conferência, os tesoureiros das companhias brasileiras voltaram a criticar as dificuldades domésticas e as barreiras burocráticas nos demais países da América do Sul.

"Somos obrigados a ter um modelo híbrido no Brasil, na Argentina e na Venezuela, bem diferente da plataforma que a Fiat utiliza em outros países do mundo", afirma o diretor superintendente da Fiat Finanças, Gilson Carvalho. "Eu não consigo trazer fluxo [dinheiro] da Argentina para o Brasil, e nem mandar fluxo do Brasil para a Argentina", critica.

A Kodak Cone Sul também passa por situação semelhante em relação à Argentina. "O processo de Aduana até o aceite do banco leva de 14 a 21 dias nó melhor dos cenários", reclama o gerente de tesouraria para o Cone Sul da Kodak, Hugo Garbe, ao falar da operação de sua companhia, atuante no Brasil, Peru, Chile, Uruguai e Argentina.

HSBC TRANSFERE SEDE LATINA PARA SÃO PAULO E ANUNCIA NOVOS INVESTIMENTOS

jornal Folha de S. Paulo 07/12/2011 – Maria Cristina Frias

"Não viria para um lugar que vai ser vendido", diz o argentino Antonio Losada, que será o novo executivo-chefe do HSBC para a América Latina, a partir de fevereiro.

Depois de rumores em outubro de que a instituição se desfaria de parte de sua unidade brasileira, o HSBC reafirma seu interesse no país ao transferir a sua sede para a região latina do México para São Paulo, segundo o executivo.

Losada, hoje responsável pela operação do HSBC na Argentina, substituirá o brasileiro Emilson Alonso, no cargo desde 2006, que vai se aposentar e deixar o banco em fevereiro.

A operação brasileira é o quarto resultado do HSBC no mundo. Responde por mais da metade do lucro da instituição na região latina.

O HSBC prepara também outros investimentos no Brasil. "Serão contratadas 500 pessoas para a área de pequenas e médias empresas, além da de mercado de capitais, que pode crescer muito ainda no país", diz Losada.

Esse novo aporte se soma a outros investimentos feitos neste ano, quando já foram contratadas 900 pessoas.

"Com os investimentos nessas áreas, em três anos, esperamos crescer em US$ 4,7 bilhões", afirma o presidente do HSBC Bank Brasil, Conrado Engel.

O impacto da crise para os emergentes poderá vir mais pela redução de financiamento do que por queda da demanda da China por commodities, afirma Engel.

"Tenho certeza de que, se isso ocorrer, o Banco Central usará reservas para prover dólares para o mercado, além de adotar outras medidas, como a do IPI, já tomadas em 2008 e 2009."

VERIZON BLOQUEIA APLICATIVO DE M-PAYMENT DO GOOGLE

portal TI Inside 06/12/2011

A operadora norte-americana Verizon bloqueou o Google Wallet, aplicativo de pagamento por meio de dispositivos móveis do Google, disponível para o sistema operacional Android. O software foi desenvolvido especialmente para o Galaxy Nexus, da Samsung, que começará a ser vendido neste mês pela operadora. A Verizon alega problemas de segurança, segundo o The Wall Street Journal.

Um porta-voz do Google afirmou ao jornal que a Verizon pediu à empresa que não incluísse o Google Wallet no aparelho e impedisse o download do aplicativo por meio da loja oficial do Android. A Verizon, por sua vez, afirmou que está trabalhando na segurança de pagamentos por meio de dispositivos móveis. "Esperamos dar acesso quando essas metas forem atingidas", defendeu-se. Uma pessoa próxima ao assunto ouvida pelo jornal garantiu que os usuários terão o download liberado.

Rumores indicam que o Google Wallet, que utiliza a tecnologia de comunicação NFC (Near Field Communications) – tecnologia de comunicação por aproximação entre máquinas, que permite a troca de informações sem a necessidade de acesso à rede de dados da operadora ou à internet –, competiria com um serviço a ser lançado no ano que vem pela Verizon em parceria com outras operadoras, chamado Isis. Impedindo o uso do aplicativo nos celulares, a Verizon desaceleraria a entrada do Google no mercado de pagamento móvel (m-payment).

BOA VISTA SERVIÇOS LANÇA REDE VERDE-AMARELA

portal Economia & Negócios 06/12/2011 – Agência Estado

A Boa Vista Serviços, administradora do SCPC, anunciou hoje o lançamento da Rede Verde-Amarela, uma plataforma de compartilhamento de informações comerciais de pessoas físicas que envolve milhares de entidades representativas do comércio em todo o Brasil e que também quer ter foco no cadastro positivo.

Com a participação inicial de mais de 2200 associações comerciais, clubes de diretores lojistas, sindicatos varejistas e outras entidades, a Rede Verde-Amarela chega a 100% dos municípios brasileiros, de metrópoles como São Paulo ou Rio de Janeiro, a localidades menores, segundo comunicado da empresa.

Nos próximos dias deverão ser assinados os contratos de adesão com mais duas entidades, uma de âmbito nacional e outra estadual, cujos nomes ainda não podem ser revelados. Além disso, espera-se pelo menos uma nova adesão por semana nos primeiros meses imediatamente após o lançamento.

No seu primeiro ano de atividade, a Boa Vista Serviços incorporou a Equifax, lançou 36 produtos e já tem 40% do mercado de informações de crédito, de acordo com o comunicado.

A Boa Vista administra um banco de dados com mais de 350 milhões de informações comerciais sobre empresas e 42 milhões de registros de transações, atendendo a 1,25 milhão clientes. Por dia, são mais de 7 milhões de consultas.

A Equifax tem 15% de participação na Boa Vista. A Associação Comercial de São Paulo tem 60%. O fundo de private equity TMG tem 20%. Os 5% restantes estão com a Associação Comercial do Paraná, o Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro e Clube de Diretores Lojistas de Porto Alegre.

CYBERSOURCE INICIA OPERAÇÃO NO BRASIL

portal Executivos Financeiros 06/12/2011

A CyberSource, empresa de gerenciamento de pagamentos para o comércio eletrônico, anuncia o início das suas atividades no Brasil. A empresa foi uma das pioneiras no mundo em oferecer gateways de pagamento, conectando comércios online com as diversas redes de pagamento.

A plataforma da CyberSource engloba prevenção às fraudes – sistema baseado em modelos estatísticos e regras de negócios para reduzir o número de transações fraudulentas com altos índices de aprovação automática e baixos índices de revisão manual e “falsos positivos”

Além disso, processamento global de pagamentos – conectividade a uma rede de pagamentos que permite às lojas online acesso a um amplo portfólio de opções de pagamento em todo o mundo através de uma única conexão com a CyberSource e segurança de pagamentos – hospedagem de dados de pagamento para minimizar riscos; serviços de consultoria de segurança e compliance (PCI DSS) e proteção da marca.

Em todo o mundo, a CyberSource processa hoje um valor em torno de US$ 158 bilhões em transações e está presente em US$ 1 de cada US$ 4 gasto no comércio eletrônico no mercado americano e em US$ 1 de cada US$ 7 gasto em todo o mundo. Hoje, a empresa possui mais de 330 mil clientes mundialmente que vão desde marcas globais a pequenas empresas e conta com aproximadamente 700 funcionários.

CLICK HOTÉIS DÁ 10% DE DESCONTO PARA CLIENTES MASTERCARD

portal Mundo do Marketing 06/12/2011 - Letícia Alasse

A Click Hotéis firmou uma parceria com a Mastercard e concede 10% de desconto em reservas para os clientes da bandeira. Com a iniciativa, a empresa de hospedagem busca aumentar os benefícios e vantagens dos consumidores nas compras online no fim de ano. O abatimento é realizado mediante informação de um código promocional.

Para a ação foi desenvolvido um canal de vendas exclusivo para os consumidores com o cartão de crédito Mastercard. O site possui uma identidade visual diferenciada e disponibiliza os códigos de descontos. A promoção é válida até o dia 31 de dezembro para os mais de 16 mil hotéis ligados à companhia, espalhados por todo território nacional, América Latina, América do Norte e Europa.

MERCADO DE TI PARA FINANÇAS SERÁ MAIS ACIRRADO EM 2012

jornal DCI 06/12/2011 - Bruno de Oliveira

O mercado brasileiro de terminais de autoatendimento (ATM, na sigla em inglês) será marcado por disputas acirradas em 2012. Isso porque os principais players do setor que atuam no Brasil, como Itautec, Perto e NCR, traçaram estratégias agressivas para o período. Líder em fatia de mercado no segmento, a Itautec planeja expandir seus canais de vendas, assim como aumentar seu portfólio de serviços terceirizados ao setor bancário (outsourcing). Na mesma linha vai a Perto, que fechou o ano 2011 com faturamento de R$ 320 milhões e projeta crescimento de 20% para o ano que vem, focando na exportação e terceirização. A NCR, por sua vez, realizou aquisições no segmento para aumentar sua fatia no mercado nacional.

"Nossa meta é nos tornarmos o número um no Brasil, assim como já acontece com a NCR em outros países", disse o vice-presidente regional para América Latina e Caribe Elias Rogério da Silva. Brasil e Colômbia, de acordo com a empresa, são os países da América Latina nos quais ela ainda não lidera.

A NCR anunciou que firmou uma parceria com a Scopus Tecnologia, subsidiária do grupo Bradesco. "A aliança e o acordo com o banco para o fornecimento de terminais de autoatendimento ampliam significativamente a nossa presença no importante mercado brasileiro de caixas eletrônicos, com um pedido inicial de 6.000 unidades", conta o presidente da NCR, Bill Nuti. Com essa medida, a companhia passou a deter 49% da fábrica NCR Manaus, que por tabela se tornou independente, passando a ser administrada por John Gregg, CEO e presidente da nova unidade.

A NCR também adquiriu a Radiant Systems Inc., líder de ofertas multicanais para o ponto de venda e soluções gerenciadas de hospitabilidade, que veio para complementar as necessidades do mercado varejista. Atualmente o portfólio da empresa em hardware e software para o varejo conta com os clientes McDonald's, Frango Assado, Makro e Drogasil.

Expansão

Para atender à demanda por caixas eletrônicos, a Perto vai expandir sua fábrica no município de Gravataí, no Rio Grande do Sul, além de aumentar em 10% seu departamento de outsourcing. A nova área terá 100 metros quadrados e 33 mil metros de área construída. O investimento será de R$ 38 milhões e faz parte da estratégia da empresa de crescer no setor bancário, responsável por 60% da sua receita bruta, e de atuar de forma mais agressiva no mercado de varejo, que hoje representa 10% do faturamento, e de serviços, como assistência técnica, que respondem pelos 30% restantes. "Do total investido, R$ 26 milhões serão destinados para compra de equipamentos de precisão com foco na automação dos processos. Os outros R$ 12 milhões serão aplicados na ampliação da área construída", disse Marco Aurélio Farias, diretor comercial da Perto.

"Avaliamos diversos locais, principalmente no Norte e Nordeste, mas optamos por manter o projeto no Rio Grande do Sul", afirma o presidente da Perto, Thomas Elbling. A obra teve início em setembro de 2011 e estará concluída em oito meses. Neste período, vai gerar 60 empregos temporários diretos e indiretos, destes 70% representando mão-de-obra local. Atualmente, a empresa possui 22% do mercado de ATMs e prevê dobrar o faturamento em outsourcing até dois anos. Outro foco da empresa para 2012 será a vertical de varejo. "Ainda temos pouca presença neste segmento. Projetamos em 2012 criar mais ações de aproximação junto ao setor. Atualmente estamos desenvolvendo uma central de pagamentos para a rede varejista Renner", conta Marco Aurélio Faria.

Já a Itautec vai apostar na internacionalização de seus serviços, ampliando seus canais de vendas por regiões da América Latina. Em novembro, a empresa fez o embarque de 1000 ATMs para uma rede bancária que atua no México. No mercado latino-americano, a Itautec é a terceira maior fornecedora de caixas automáticos segundo o levantamento Retail Banking Research. Hoje, 7% do faturamento é gerado pela exportação de produtos e serviços, e a empresa quer aumentar em até 20% nos próximos cinco anos.

Ainda no campo da internacionalização dos negócios, o presidente e CEO da Itautec, Mário Anseloni, afirmou que a expectativa é alcançar 20% da receita vinda de negócios no exterior, mas tudo vai depender da crise econômica internacional.

Anseloni ressaltou apenas que a procura pelas tecnologias brasileiras na área de comercialização de automação bancária tem crescido, e a ideia é aproveitar as oportunidades que começarem a surgir, inclusive com serviços de alta tecnologia nos caixas eletrônicos em 3D. "A ideia é também desenvolvermos produtos personalizados, além de itens de alta performance. Estamos prospectando negócios na Europa, África e, a longo prazo, EUA", declarou.

PROCURA POR CUPONS DE DESCONTO NA INTERNET CRESCE 250% EM UM ANO

portal Maxpress 06/12/2011 – release Misasi Comunicação

Um dos principais setores do comércio eletrônico brasileiro, a venda de cupons de desconto apresentou crescimento de 250% entre outubro de 2010 e 2011. De acordo com pesquisa do Ibope divulgada na última semana, a participação atual deste mercado compreende em 18,5 milhões de usuários únicos, que têm o costume de adquirir vouchers de produtos com valor reduzido. No levantamento feito durante o mesmo período, no ano anterior, a marca totalizava 7,4 milhões de pessoas deste setor.
Segundo o instituto, a procura por cupons aumentou em 4,5% no último mês, obtendo participação de 39,8% no alcance total de internautas durante o mês de outubro.

Para Felipe Lachowski, diretor do Reurbano (www.reurbano.com.br), empresa que fomenta a solidificação do mercado secundário de compras coletivas no Brasil, o percentual de crescimento condiz com o cenário que o setor vive atualmente. “Em 2010, a venda de cupons de desconto era incipiente no mercado brasileiro, encontrando barreiras junto aos empresários e comerciantes, que não viam um modelo de negócios lucrativo”, aponta o executivo.

Com a criação do Peixe Urbano, e a chegada do Groupon ao País, segundo o diretor, o segmento obteve um desenvolvimento natural, e agora vive um segundo momento, que prevê a correção de erros iniciais do modelo. “Tão importante quanto oferecer inúmeros clubes de compras, é dar soluções para restabelecer o ciclo do cupom. É neste nicho que o Reurbano atua, dando uma nova chance de utilização do voucher que normalmente seria desperdiçado”, conclui Lachowski.

Sobre o Reurbano

Criado em 2011, o Reurbano (www.reurbano.com.br) entra no mercado para suprir uma demanda de 30% de cupons de compras coletivas, que normalmente são descartados por falta de uso. Em seu site, a empresa disponibiliza uma plataforma que permite, de maneira rápida e fácil, a revenda destes vouchers. A empresa foi criada por um grupo de ex-alunos da Universidade de São Paulo, entre eles Felipe Lachowski, com experiência no gerenciamento comercial do Groupon, e Ricardo Saad, engenheiro.

COOPERATIVAS QUEREM ATINGIR 10% DO MERCADO FINANCEIRO

jornal DCI 06/12/2011 – Marcelle Gutierrez

As cooperativas de crédito possuem expressiva importância para a inclusão financeira, já que provêm crédito a baixo custo e de forma mais acessível do que os bancos. Entretanto, representam apenas 2% de participação no Sistema Financeiro Nacional (SFN). Diante de um crescimento anual de cerca de 35% nos últimos anos, a meta do setor é de atingir 10% de forma sustentável e se igualar a outros países, como França e Alemanha, que possuem cerca de 40% do crédito originado no cooperativismo.

Até outubro, o saldo de empréstimos realizados às pessoas físicas por meio das cooperativas chega a R$ 30,065 bilhões, de acordo com o Banco Central, um acréscimo de 1,69% ante setembro, quando ficou em R$ 29,564 bilhões, e de 24% na comparação com outubro de 2010.

Já a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), detalha que os ativos acumulados nos primeiros seis meses de 2011 chegam a R$ 78 bilhões, com patrimônio de R$ 14,5 bilhões e depósitos de R$ 35 bilhões. Os empréstimos totalizam R$ 33 bilhões.

O gestor de crédito da OCB, Silvio Giusti, explica que o crescimento dos últimos anos tem sido na faixa de 30%, mas que para 2012 a projeção é superior por conta da instabilidade econômica mundial. "Em 2008, durante a crise financeira, houve um degrau de crescimento, o que pode se repetir em 2012. Os bancos tradicionais têm cuidado com a instabilidade internacional, pois tem exposição aos ativos. Já as cooperativas não têm essa exposição e mantêm a oferta".

As cooperativas de crédito podem funcionar de forma segmentada, como de funcionários públicos, empresários rurais, etc,ou de livre admissão, que aceitam diversos associados, sejam pessoas físicas ou jurídicas. Em 2010, o Banco Central, por meio do Conselho Monetário Nacional, aplicou a resolução 3859, que obriga estas cooperativas a segregar funções administrativas e permite a livre atuação, que antes só podia ocorrer em municípios com até 2 milhões de habitantes. Segundo Giusti, este foi mais um importante passo na estruturação e crescimento do segmento, além do investimento de R$ 20 milhões já aplicados na capacitação de profissionais e aumento da rede de atuação, para 4,7 mil pontos de atendimento.

"Com a união de todos estes fatores que temos o sonho de atingir 10% do Sistema Financeiro Nacional. O desejo é ter no Brasil o cooperativismo que vemos em outros países, com baixas taxas de juros que regulam o spread bancário, como na França e Alemanha. Temos aqui uma concentração de mercado nos cinco maiores bancos e estrutura que não colabora para um crescimento socioeconômico", diz o gestor de crédito da OCB, que relembra que o brasileiro obtém empréstimos pelas linhas com maiores taxas de juros, como cheque especial, por não ter conhecimento. A taxa média de juros nas cooperativas gira em torno de 4,5% ao mês, enquanto nas instituições financeiras supera 10% a.m, revela a OCB.

Hoje há no Brasil 1,37 mil cooperativas, que funcionam com 5,1 milhões de associados e 56 mil empregados. Até outubro de 2011, 313 novos postos de atendimento (PACs) foram inaugurados. A presença ocorre em 45% dos municípios brasileiros, sendo que mais de 400 do total está em locais de baixa densidade demográfica, com média de 20 habitantes por km² e que contam exclusivamente com a cooperativa. O diretor de desenvolvimento organizacional do Sicoob Confederação, Abelardo D. de Melo Sobrinho, concorda com a meta de expansão. "O crescimento em 2010 foi de 35%, enquanto os bancos evoluíram 17%. O cooperativismo cresce mais". O Sicoob é composto por 576 cooperativas singulares, 15 centrais de crédito, uma confederação e um banco.

Para o diretor, o princípio básico das cooperativas de crédito está em prover a inclusão financeira e concorrência. "O associado é o capitalizador, poupador e tomador do empréstimo. Além disso, não objetiva o lucro", diz Melo Sobrinho, que ainda acrescenta a importância do atendimento diferenciado. "No Rio Grande do Sul, o cooperativismo é forte por conta do atendimento e o banco que chega em certas cidades tem que adaptar o spread ao já aplicado pela cooperativa".

NOS EUA, 38% DOS USUÁRIOS DE SMARTPHONES USAM O APARELHO PARA FAZER COMPRAS

portal TI Inside 05/12/2011

Uma pesquisa recente da comScore revelou que 38% dos usuários de smartphones utilizaram o aparelho ao menos uma vez para uma operação de compra em setembro. Os produtos mais procurados foram bens digitais, como músicas e conteúdos em lojas de aplicativos, roupas, ingressos e cupons de desconto. "Consideramos que atualmente há 90 milhões de usuários nos Estados Unidos. Os varejistas sem uma estratégia bem desenvolvida para mobilidade não estão apenas perdendo uma oportunidade imensa, mas também correndo risco de se tornarem ultrapasados para esses consumidores", ponderou o vice-presidente sênior de mobilidade da comScore, Mark Donovan.

Cerca de metade do m-commerce (47%) ainda se refere a conteúdos dispositivos móveis, como músicas, vídeos e programas, o que mostra o uso bem-sucedido das lojas virtuais de aplicativos, conhecidas como app stores. Além disso, 37% dos consumidores utilizaram o aparelho para compra de roupas e acessórios, seguido de ingressos (35%) para jogos e shows e cupons de desconto (34%), de sites de compra coletiva.

A pesquisa mostra ainda que o local mais utilizado para as operações de m-commerce ainda é a residência, apontada por 56% dos entrevistados. Em segundo lugar, aparecem lugares externos como parques, restaurantes e escolas, com 42%. O ambiente de trabalho foi escolhido por 42% dos internautas para realizar compras com smartphones.

CARTÃO DE CRÉDITO CONCENTRA QUASE 80% DAS DÍVIDAS DE MULHERES DA CLASSE C

portal InfoMoney 05/12/2011 - Diego Lazzaris Borges

O cartão de crédito é um dos principais responsáveis pelas dívidas das mulheres pertencentes à classe C.

De acordo com pesquisa da Quorum Brasil, divulgada nesta segunda-feira (5), 79% das entrevistadas com renda entre R$ 1.600 e R$ 2.500 possuem algum tipo de dívida no cartão, percentual bem próximo ao daquelas que ganham entre R$ 900 e R$ 1.500 por mês: 78% estão endividadas com este produto.

Segundo o levantamento, as dívidas de cheque especial e empréstimo pessoal aparecem logo em seguida. Entre aquelas que recebem de R$ 900 a R$ 1.500, 13% possuem dívidas em empréstimos e 9% estão usando o limite de cheque especial.

Já para as mulheres na faixa de renda de R$ 1.600 e R$ 2.500, 3% possuem dívidas com empréstimos, mas 18% estão endividadas no cheque especial.

Contribuição para as despesas de casa
De acordo com o levantamento, entre as mulheres que recebem de R$ 900 até R$ 1.500 por mês, 46% contribuem com até 20% das despesas da casa.

Ainda nesta faixa de renda, 20% arcam com 21% a 40% dos gastos familiares e 18% pagam entre 41% e 60% do total de gastos da família. Por fim, 16% são responsáveis por pagar mais de 60% das despesas da casa.

Já entre as mulheres que ganham de R$ 1.600 a R$ 2.500, 41% pagam de 21% a 40% das despesas familiares e 27% arcam com 41% a 60% dos gastos. Já 19% pagam acima de 60% de todos os gastos da família e 13% ficam responsáveis por até 20%.

Pesquisa

A sondagem da Quorum Brasil entrevistou 300 mullheres pertencentes à classe C, com idades entre 30 e 45 anos, no mês de novembro. A pesquisa foi efetuada na cidade de São Paulo e teve como tema distribuição de renda e consumo.

MATERA SYSTEMS AMPLIA CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DE MARINGÁ

A Matera Systems, fornecedora de soluções de TI para o mercado financeiro e corporativo, ampliou sua unidade de Maringá. O centro de desenvolvimento, que antes comportava 20 pessoas, conta agora com 50 profissionais.

Presente ainda nas cidades de São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro e Philadelphia (EUA), a MATERA cresceu 28% em 2010 em comparação com o ano anterior e a ampliação do centro de desenvolvimento de Maringá reflete esse crescimento. A ampliação da unidade paranaense foi favorecida também pelo fato da cidade se destacar pela grande presença de profissionais qualificados, qualidade de vida da população e potencial de crescimento na área de TI. O estudo que apresentou estes pontos positivos da cidade, feito em 2008, direcionou a empresa a escolher Maringá dentre as 15 opções no Brasil para a abertura do seu mais recente centro de desenvolvimento em 2009, e agora, a decidir pela ampliação.

Segundo Carlos Augusto Leite Netto, CEO da MATERA Systems, a previsão é fechar 2011com um crescimento de 25%. “De alguns anos para cá, muitos bancos surgiram e a demanda por sistemas para o mercado financeiro aumentou. Com isso, precisamos acompanhar o crescimento do setor e expandir nossa empresa, investindo nos centros de desenvolvimento”, afirma.

Sobre a MATERA: O Grupo MATERA é composto pela MATERA Systems, que fornece soluções de TI para os mercados financeiro e corporativo há 24 anos e tem sistemas presentes em cerca de 60 instituições financeiras do país; a FingerTips, líder brasileira no segmento de "rich mobile solutions”, e mais recentemente a Monster Juice, com expertise em games. A MATERA Systems fechou 2010 com R$ 30 milhões de faturamento, um crescimento de 28% comparado ao ano anterior. Saiba mais em: www.matera.com

O SEU CELULAR JÁ PODE SUBSTITUIR O CARTÃO DE CRÉDITO?

portal IDG Now! 05/12/2011 - Megan Geuss

Se você esquece a carteira com frequência, deixa o talão de cheques em casa, mas sempre está com o celular no bolso, é uma boa ideia pagar suas contas ao aproximar o aparelho próximo de um receptor digital e efetuar o débito.

Nos próximos meses, os receptores NFC (Near-Field Communication, ou comunicação por aproximação, em tradução livre) estarão cada vez mais presentes nas máquinas registradoras das lojas. A tecnologia funciona ao transferir informações entre dois dispositivos sem a necessidade de fios. O Google equipou o Nexus S 4G da Sprint com uma antena NFC e oferece o tão esperado aplicativo Google Wallet para encorajar os donos de estabelecimentos a oferecer pagamentos via celular. A RIM está implementando a tecnologia em muitos dos modelos novos de aparelhos, e apresentando um recurso chamado de “Tag”, que permitirá aos usuários de BlackBerry não só transferir informações de pagamento como qualquer outro tipo de dado via NFC.

Mas precisamos disso?

Porém a tecnologia irá tornar ainda mais conveniente as compras no dia a dia. Uma vantagem do pagamento “sem contato físico” é que não é preciso fornecer o cartão de crédito ao funcionário, tendo a chance de esquecê-lo. E, teoricamente, pagar com o smartphone é mais seguro do que utilizar um cartão, porque esse segundo é muito mais fácil de ser perdido e eles têm gravados números na frente. Ao perder um cartão, o banco precisa bloquear e fornecer outro dispositivo para o cliente. Caso o usuário perca o celular, basta apagar remotamente os dados referentes aos crédito e fornecer as informações novamente em um outro celular.

Por outro lado, as compras com NFC fazem mais sentido apenas se você adquire produtos em grandes lojas com muita frequência. Alguns comércios menores nas grandes metrópoles aceitam pagamentos via NFC, contudo até nesses estabelecimentos, o bom e velho cartão ainda precisará estar na carteira no caso de algum imprevisto, já que, em muitas lojas, os equipamentos receptores não funcionam corretamente ou estão quebrados. E apesar do fato que o Google Wallet mostra quando e onde foi feita uma compra, o aplicativo não registra o que foi adquirido, então ainda é necessário manter os recibos.

Claro que esses problemas possuem solução, e que, com toda certeza, os desenvolvedores e fabricantes estão trabalhando para resolvê-los em um futuro próximo.

BRASILFACTORS APOSTA EM SERVIÇOS FINANCEIROS

jornal DCI 05/12/2011 - Marcelle Gutierrez

Baseada em práticas internacionais de fomento mercantil (factoring, em inglês), a BrasilFactors chega ao Brasil com a meta de retirar a imagem negativa de "lavagem de dinheiro" e agregar valor à atividade. Segundo o presidente da companhia, João Costa Pereira, o factoring é essencial para o desenvolvimento das pequenas e médias empresas, que muitas vezes encontram dificuldades em mercados tradicionais para captação de recursos financeiros, como no crédito bancário ou mercado de capitais.

Segundo Pereira, no mundo o segmento movimenta um volume de US$ 2 trilhões. Segundo a Associação Nacional das Empresas de Fomento (Anfac), em 2010 o segmento obteve faturamento no Brasil de R$ 81 bilhões. "Mas no Brasil, além de não ter boas práticas, não tem volume: por isso queremos aplicar as normas internacionais no mercado doméstico." As más práticas a que se refere o executivo dizem respeito à imagem do segmento, no qual ao longo de muitos anos algumas companhias alegaram ser empresas de factoring para realizar operações financeiras ilícitas. "Há o preconceito com a incerteza de como é feita, como a imagem de lavagem de dinheiro", pontua Pereira.

O primeiro passo para se diferenciar no mercado está na composição acionária, com o brasileiro BicBanco, com 40%; o FIMBank PLC, 40%, banco europeu com atividade de financiamento do comércio internacional; e International Finance Corporation (IFC), com 20%, que faz parte do Banco Mundial.

Diante desse cenário, a BrasilFactors tem como objetivo se tornar a principal empresa do mercado brasileiro nos próximos cinco anos, com movimentação anual de US$ 2 bilhões depois deste período. "Já atuamos no Egito com este modelo, na Rússia e na Índia. Mas para o FIMBank o Brasil sempre foi um país prioritário", diz Pereira, que acrescenta ser o objetivo principal do IFC o fomento às pequenas e médias empresas em países emergentes. "O Brasil pode ser uma importante plataforma para entrarmos em outros países da América Latina, mas, por enquanto, não há planos", finaliza o executivo.

De acordo com a Anfac, há cerca de 650 empresas associadas, que prestam serviços a mais de 150 mil pequenas e médias empresas de desconto de duplicatas, nos quais a factoring cobra os vencimentos do sacado, podendo ou não assumir o risco.

Entretanto, a aposta da BrasilFactors incide sobre um modelo diferente do já existente no mercado. Segundo o presidente, a principal estratégia para a conquista de clientes está na parceria com o funcionamento da companhia, com gestão dos recebíveis, riscos, cobrança, fluxo de caixa, assessoria administrativa, entre outros. "Analisamos os sacados, procedimentos e melhores práticas para aconselhar a empresa na operação. É a terceirização da gestão de crédito."

Outro importante diferencial, diz o executivo, está na garantia da compra dos recebíveis no cumprimento total do contrato, o que fornece segurança ao empresário para negociar. Na ponta do negócio, a BrasilFactors fornece o seguro de crédito, que funciona como uma proteção em caso de inadimplência. "Junto com o factoring, o seguro de crédito possui grande potencial no mercado nacional e vamos trabalhar com diversas seguradoras", disse João Pereira, sem revelar o nome dessas seguradoras.

Além de proteção ao risco de crédito, a atividade de fomento mercantil fornece garantias e oportunidades para exportação. O presidente da BrasilFactors explica que a assessoria administrativa dos recebíveis e riscos funciona como uma rede mundial, na qual a companhia obtém conhecimento sobre o comprador, sobre o país de destino do produto e sobre condições de pagamento. "Há a orientação de acordo com o país que irá exportar e funciona como uma associação de empresas de factoring no mundo, auditada para cumprir regras internacionais de contrato."

O capital inicial para o início das atividades no Brasil é de US$ 10 milhões, podendo atingir US$ 25 milhões. Até o atual momento, o funding é próprio, mas já há nos planos uma emissão em Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC). A cobrança dos clientes será feita como porcentagem das operações e de acordo com o perfil da carteira de recebíveis. "Vamos analisar os sacados e o plano de negócio com prazos e valores. A qualidade da carteira é que determina se o contrato é viável ou não para a BrasilFactors", pontua João Costa Pereira. Até sexta-feira, 02/12, o fator de compra de recebíveis das empresas de factoring estava em 3,88%, segundo a Anfac.

BB ACELERA CONCESSÃO PARA PESSOA FÍSICA

jornal Valor Econômico 05/12/2011 - Cristiano Romero

Como parte do esforço do governo para estimular a atividade econômica neste fim de ano, o Banco do Brasil (BB) acelerou a concessão de crédito em novembro para pessoas físicas. Na modalidade de crédito consignado, o desembolso no mês passado atingiu R$ 3,6 bilhões, resultado 80% superior ao de outubro e recorde da série histórica da instituição.

Somando-se o crédito consignado ao crédito pessoal para pessoa física com pagamento por meio de débito em conta, os desembolsos somaram R$ 5,557 bilhões, 70% acima do que foi concedido em outubro e 41% à frente do melhor desembolso ocorrido em 2011 - R$ 3,940 bilhões, em agosto. Os números mostram que, nessas duas modalidades, o BB vem acelerando a concessão de crédito desde janeiro deste ano.

No primeiro mês do ano, o banco emprestou em crédito consignado e débito em conta R$ 2,554 bilhões, menos da metade do que foi concedido em novembro. A média diária de concessões de janeiro a outubro foi de R$ 157 milhões. Em novembro, saltou para R$ 278 milhões.

A concessão de financiamentos para compra de automóveis também acelerou em novembro - a média diária pulou de R$ 8 milhões em outubro para R$ 11 milhões no último mês. O desembolso total chegou a R$ 226 milhões, 52% acima do resultado de outubro e 11% superior ao melhor resultado de 2011 (ocorrido em junho, quando foram emprestados R$ 203 milhões).

O BB já planejava, em setembro, elevar a disponibilidade de crédito para pessoa física. A estratégia era identificar possíveis tomadores de crédito dentro da própria base de correntistas do banco. O resultado de outubro, no entanto, frustrou as expectativas. Paulo Caffarelli, vice-presidente da instituição e responsável, entre outras áreas, pelo segmento de crédito, disse ao Valor que uma das razões para o baixo desempenho de outubro foi a greve dos funcionários, que durou mais de 20 dias.

"Em novembro, retomamos nossa estratégia. Com base no CRM (sigla em inglês de Customer Relationship Management ou gerenciamento de relacionamento com o cliente), o BB constatou que, dos 56 milhões de clientes, 13 milhões são propensos a tomar crédito, mas apenas cinco milhões têm, hoje, empréstimos com o banco. Dos oito milhões restantes, 3,8 milhões estão "limpos", ou seja, não estão endividados nem usam instrumentos como o cheque especial", informou Caffarelli. "Estamos ampliando o limite disponível de crédito da carteira de pessoa física em R$ 54,3 bilhões."

O vice-presidente do BB contou que o relaxamento das medidas macroprudenciais anunciado pelo Banco Central (BC) há três semanas facilita a estratégia do banco neste momento. Em geral, o BC dificultou a concessão de financiamento para prazos superiores a 60 meses, mas facilitou as regras para prazos inferiores.

Por causa das medidas, o BB decidiu reduzir o prazo máximo de suas operações de empréstimo de 96 para 60 meses - hoje, segundo Caffarelli, 64% do saldo está contratado em até 60 meses. No crédito consignado, o banco cortou a taxa de juros em até 0,4 ponto percentual nas operações com prazo entre 37 e 60 meses. No financiamento de veículos, a taxa caiu 0,5 ponto percentual no crédito de até 60 meses. Nas modalidades de crédito pessoal (débito em conta), com prazo de 25 a 36 meses, as taxas caíram em até 0,2 ponto percentual.

Caffarelli não teme a postura "agressiva" do BB num momento de incerteza vivido pela economia brasileira, face à turbulência internacional. "Em setembro, nosso nível de inadimplência [atraso de pelo menos 90 dias no pagamento de empréstimos] estava em 2,1%, diante de 3,5% de média do mercado", afirmou.

Somando todas as modalidades de crédito - pessoa física, pessoa jurídica (micro e pequenas empresas - MPE), pessoa jurídica (sem MPE) e produtor rural -, e sem considerar a carteira externa, o Banco do Brasil tem uma disponibilidade para financiamentos total de R$ 1,224 trilhão. Desse volume, o banco utilizava até novembro apenas 36,7%. Ou seja, ainda tem uma margem para expandir o crédito de R$ 788,633 bilhões.

ENTREVISTA CEO: FERNANDO MARQUES DE SOUZA, DIRETOR-GERAL DA CYBERSOURCE NO BRASIL

jornal O Estado de S. Paulo 04/12/2011 – Cláudio Marques

“Com pressão não se chega aos melhores resultados”

Com apenas 39 anos de idade, mas com grande experiência nos ramos ligados a meios de pagamentos e tecnologia, Fernando Marques de Souza acaba de assumir um grande desafio: comandar a instalação e a operação da Cyber Source no Brasil. Comprada em abril de 2010 pelo grupo Visa, a empresa atua no fornecimento de soluções de pagamentos eletrônicos, controle de risco e segurança de pagamentos para estabelecimentos comerciais online. No Brasil, também vai fornecer um serviço que permitirá o uso de cartão de crédito internacional de outros países em transações feitas pela internet com empresas locais. Formado em engenharia, Souza começou como trainee na Asea BB, passou pela Lucent Tecnologies e Verysign até a ida para a CyberSource.

• Por que você?
Bom, minha experiência nos últimos dez anos tem sido em multinacionais de tecnologia. Os meus últimos quatro anos e meio foram como diretor regional para a Amércia Latina na
VerySign, que é uma companhia global na área de segurança digital que também lida com a área de fraudes - um negócio muito próximo do que a Cyber Source faz. E antes disso, eu estive cinco anos num grupo francês chamado Gemalto, de smart cards, dirigindo a operação na América Latina. Também foi uma experiência na indústria de pagamentos, o que tem muito a ver com o que a Visa e a Cyber Source fazem. Então a escolha tem a ver com a minha experiência nos serviços que a Cybersource faz.

• Só experiência basta?
Eu acho que também contam os resultados da carreira. Minha experiência sempre de começar a liderar um negócio no seu início, expandi-lo e levá-lo ao sucesso num horizonte de dois, três anos, que é exatamente o que a Cyber está buscando neste momento. É uma empresa muito reconhecido no comércio eletrônico dos Estados Unidos e outros países. No Brasil ela está chegando e penso que meu histórico de resultados é exatamente o que a Cyber está buscando.

• Você estudou no Brasil?
Sou engenheiro eletrônico formado pela Universidade Federal de Itajubá, em 1995. Depois, em 2005-2006, fiz MBA na FIAUSP com extensões em Cambridge (Inglaterra), Universidade de Lyon (França)e na Universidade de Xangai (China).

• Liderar é gerir pessoas?
Minha responsabilidade é dirigir todo o negócio. Neste momento, por exemplo, estamos contratando no Brasil toda a equipe da CyberSource, para as áreas comercial, técnica, de suporte ao cliente, marketing, essa equipe que vai trabalhar comigo. Estamos em fase final. E o maior investimento que a empresa está fazendo neste momento no Brasil.

• Você participa diretamente do processo?
Ativamente. São três pilares que tenho em minha carreira, como pessoa, mas que influenciam na gestão dos negócios. O primeiro tem a ver com integridade. Sou uma pessoa guiada por princípios e não por circunstâncias. Isso, para mim, tem a ver com lealdade, lidar com a verdade. Então, acho importante a equipe ter esses valores, porque, afinal, é a reputação, não só do profissional, mas da Cyber Source, da Visa. Então, eu participo ativamente dos processos de seleção, primeiro de tudo para verificar princípios que os profissionais têm. Segundo, eu creio muito que não adianta ter só uma visão estratégica, saber os diferenciais e como a empresa pode ser bem sucedida, se não tiver capacidade de executar. Então, aí vêm as decisões do dia a dia, que às vezes não são fáceis de tomar, mas é preciso tomá-las para executar. E o terceiro pilar são as pessoas. Se não há uma equipe sentindo que está aprendendo, está executando o seu trabalho, se desenvolvendo, é muito difícil você ter um time vencedor. Todos nós lidamos com frustrações em nossas profissões, é normal que você tenha uma equipe que às vezes sofra frustrações, mas a maior parte do tempo ela tem que estar se divertindo, aproveitando, aprendendo no seu trabalho, é isso que forma um time vencedor. E eu prezo muito por isso.

• Então, não deve haver aquele clima constante de tensão...
Um dos papéis do líder é segurar a tensão. Precisamos saber filtrar as pressões que às vezes recebemos dos investidores e dos líderes que estão acima de nós. Mas, ao mesmo tempo, para cobrarmos os resultados é preciso dar ferramentas. Certamente, eu acredito que não é na base da pressão que os melhores resultados são atingidos.

A REVOLUÇÃO SILENCIOSA DAS FILIPINAS NO CALL CENTER

jornal O Estado de S. Paulo 03/12/2011 – Vikas Bajaj (The New York Times)

Americanos que ligam para as linhas de serviço ao cliente de suas companhias de aviação, telefônicas e bancos, terão mais probabilidade de falar com operadores chamados Mark, em Manila, do que com pessoas chamadas Bharat, em Bangalore. Nos últimos anos, uma revolução silenciosa vem remodelando o negócio de call centers: a ascensão das Filipinas, uma ex-colônia americana que tem uma grande população de jovens que falam um inglês com pouco sotaque e, diferentemente dos indianos, têm um fraco pela cultura americana.

Mais filipinos - cerca de 400 mil -do que indianos passam agora suas noites falando principalmente para consumidores americanos, segundo autoridades do setor, na medida em que companhias como AT&T, JPMorgan Chase e Expedia contrataram call centers, ou mesmo construíram seus próprios, nas Filipinas. Os empregos vieram dos Estados Unidos, da União Europeia e, também, da índia, na medida em que terceirizadas acompanharam seus clientes para as Filipinas.

A índia, onde o uso de call centers no exterior deslanchou em grande escala, abriga até 350 mil operadores de call centers, segundo algumas estimativas do setor. As Filipinas, cuja população é um décimo da indiana, superaram a Índia este ano, segundo Jojo Uligan, diretor executivo da Contact Center Association das Filipinas.

A crescente preferência pelas Filipinas reflete, em parte, a maturação do negócio de terceirização e, em parte, uma preferência pelo inglês com sotaque americano. Nos primeiros tempos, as empresas do setor se concentravam simplesmente em encontrar e se estabelecer em países com grandes populações de fala inglesa e custos trabalhistas baixos, o que as levou principalmente para a índia. Mas executivos dizem que, agora, elas estão identificando cada vez mais lugares adequados para tarefas específicas. A índia continua sendo o principal destino, até agora, para a terceirização de software, por exemplo.

Os operadores de call center filipinos ganham mais do que seus colegas indianos (US$ 300 mensais, em vez de US$ 250, em nível inicial), mas, segundo esses executivos, eles valem o custo extra porque os consumidores acham mais fácil compreender o que eles dizem do que compreender os agentes indianos, que falam um inglês com sotaque britânico, e usam expressões idiomáticas pouco familiares. Ajuda o fato de que os filipinos aprendem inglês americano desde o primeiro ano do ensino primário, comem hambúrgueres, acompanham os jogos da NBA e assistem ao programa de TV Friends muito antes de entrarem num call center. Na índia, as escolas públicas introduzem o inglês britânico no terceiro ano do primário, somente a elite urbana come fast food americana, o passatempo nacional é o críquete, e Friends é um auxiliar de ensino para treinadores de call centers indianos. O inglês é uma língua oficial em ambos os países. As Filipinas têm "uma combinação única de hospitalidade atenciosa oriental e atitude de cuidado e compaixão misturadas com o que eu chamo de americanização”, disse Aparup Sengupta, presidente executivo da Aegis Global, uma empresa de terceirização baseada em Mumbai, Índia, que adquiriu a People Suport, baseada em Manila, em 2008, e atualmente emprega cerca de 1.3 mil filipinos.

Companhias americanas relutam em discutir suas estratégias de terceirização, mas, privadamente, alguns executivos admitiram que no início eles se concentravam, sobretudo, em economizar dinheiro. Mas conforme ganhavam experiência em diferentes países, eles perceberam que essa não era a melhor estratégia. "Algumas frases e expressões idiomáticas que as pessoas usam são importantes", disse o executivo de uma grande empresa americana que recorre a serviços de call center das Filipinas. Ele pediu que seu nome e sua empresa não fossem nomeados. "Estamos nos dando melhor, mas é claro, o assunto é controverso." Analistas disseram que os call centers nas Filipinas parecem ter ajudado empresas a americanas a responder às queixas de consumidores que dizem que não compreendem o que os operadores indianos dizem. Mas eles provavelmente não agradarão aos críticos para quem a terceirização está mandando empregos demais para o exterior enquanto milhões de americanos lutam para encontrar trabalho.

No começo deste ano, por exemplo, a USAirways parou de terceirizar o serviço de atendimento ao cliente para Manila e contratou 400 agentes no Arizona, Califórnia e Carolina do Norte como parte de um acordo com um sindicato, o Communications Workers of America. Os operadores de call center americanos em nível inicial ganham em torno de US$ 20 mil por ano, cerca de cinco vezes mais que operadores similares nas Filipinas e seis vezes mais que operadores indianos.

Entretanto, os benefícios financeiros da terceirização continuam suficientemente fortes para o negócio de call centers crescer de 25% a 30% ao ano nas Filipinas, ante 10% a 15% na Índia, segundo Salil Dani, diretor de pesquisa do EverestGroup, uma empresa que monitora o mercado.

Além das habilidades idiomáticas, as Filipinas têm uma infraestrutura de serviços públicos melhor que a da Índia - há poucos blecautes, por isso as companhias gastam menos com geradores e diesel. Além disso, as cidades são relativamente mais seguras e têm um transporte público melhor.

Muitos trabalhadores são como Mark, 26 anos, que atende telefonemas de suporte técnico de empregados de uma companhia química americana. Ele estudou engenharia, mas largou a universidade para ajudar seus pais. Depois de mudar cinco vezes de emprego nos últimos cinco anos, ele ganha 26 mil pesos (US$ 600) mensais, quase o mesmo que seu pai, que tem um pequeno negócio de ônibus escolar. A família filipina média ganha 17 mil pesos mensais. Ele não quis revelar seu nome nem o de sua firma porque não está autorizado a falar com imprensa. O escritório onde ele trabalha fica em um novo empreendimento chamado Eastwood City, no leste de Manila que, segundo moradores, era um lugar descampado alguns anos atrás. Agora, o local abriga companhias como IBM e Dell, e tem lojas McDonald's, Starbucks. Ele disse que seus pais o faziam ler livros em inglês e falar a língua desde os cinco anos. Com tudo isso, ele conta que foi demitido de seu primeiro emprego em call center após duas semanas porque os clientes diziam que ele não conseguia compreendê-los. "Às vezes, eles insistiam em ser transferidos para um operador americano", disse. "Após um ano, eu era capaz de falar com um sotaque que eles gostavam de ouvir." O boom de call centers beneficiou também seu país, que já foi uma das economias retardatárias entre os "tigres" do Sudeste Asiático. No ano passado, a receita da terceirização totalizou US$ 9 bilhões, ou 4,5% do Produto Interno Bruto das Filipinas, ante virtualmente nada em 2000.

TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK