23 de jan. de 2012

CARTÃO DE CRÉDITO É O MAIOR VILÃO DO CONSUMIDOR

jornal Diário do Nordeste 14/01/2012 – Victor Ximenes

Como consequência de uma facilidade cada vez maior na hora de conseguir crédito e ainda da falta de educação financeira na Classe C, os cartões foram os campeões de reclamações nos Procons (Departamentos de Defesa do Consumidor) brasileiros no ano passado, de acordo com pesquisa do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec). Em todo o País, houve mais de 141 mil queixas contra as operadoras de cartão de crédito, o que representa 9,2% do total de protestos, que foi de 1,6 milhão.

Para o presidente Comissão Nacional de Defesa do Consumidor da OAB, Hércules do Amaral, nesse caso, o consumidor tem parcela de culpa. "Uma boa parte dessa nova classe média não foi educada para o consumo e acaba usando crédito de forma irresponsável. E esse crédito é ofertado de modo irresponsável. Mas da mesma forma que essas famílias ascenderam, elas podem voltar ao que eram antes, se não houver cautela", comenta.

Empresas preferem multa

Segundo conta, já há empresas que preferem pagar multas e indenizações a ter de mudar sua estrutura e qualidade no atendimento aos clientes. "É algo que não é comum, mas começa a acontecer. Eles preferem o prejuízo financeiro da multa, quando não é muito elevado e, posteriormente, acabam repassando isso para o consumidor, em forma de aumento no preço de seus produtos", alerta. Ele diz que o sistema atual permite essa modalidade de prática, por conta da fiscalização ineficiente. "Sistema de defesa não consegue acompanhar as práticas abusivas que são adotadas pelo mercado em uma velocidade absurda"

Segundo ele, a pesquisa do Sindec mostra o que vem ocorrendo há muito tempo, com os mesmos setores (bancos e telefonia) no topo. "Isso vai demorar, no mínimo, uma geração para mudar", lamenta.

Telefonia

A telefonia ficou com o segundo lugar: 122 mil reclamações em 2011, o que representa 8% do total. Os bancos comerciais vêm em seguida, com 111 mil. Para o especialista, o problema da telefonia no Brasil ocorre porque as grandes companhias acabam terceirizando os serviços, que acabam por perder qualidade. "A empresa de telefonia acaba se dividindo em várias. Uma para fazer call center, outra para vender. Não tem um padrão", diz.

Perfil

O levantamento também mostra que a faixa etária que mais se queixa nos Procons é a de pessoas entre 31 e 40 anos (24% do total), especialmente do sexo feminino. Os jovens de até 20 anos são os que menos aparecem (2,12%).

Segundo Hércules, os mais novos não constam nos dados porque acabam se valendo de uma ferramenta que pode ser ainda mais poderosa: a internet. "Reclamar numa rede social tem um impacto imediato e pode manchar a imagem de uma empresa na web. Na justiça, o caso fica escondido", analisa.

Pouco acesso

Amaral ressalta ainda a pequena quantidade de Procons no Brasil. "São 698 unidades para 5.564 municípios. 90% das cidades não possuem Procons. É um problema crônico", avalia.

No Ceará, observa, não há Procon no Interior, ficando todos concentrados na Capital. Isso limita o acesso das pessoas à defesa do consumidor, conclui.

PAYPAL PREVÊ US$7 BILHÕES EM PAGAMENTOS MÓVEIS PARA 2012

portal Fator Brasil 14/01/2012

A projeção do PayPal, líder em pagamentos online, para 2012 é de 7 bilhões de dólares em compras pelo celular. O dado foi divulgado pelo CEO do eBay, John Donahoe, no dia 11 de janeiro (quarta-feira), durante a Consumers Electronics Show (CES).

A empresa também anunciou durante o evento que superou as expectativas para 2011, alcançando US$4 bilhões em volume de compras por celular. Foi um grande crescimento, se comparado à previsão inicial de US$1.5 bilhão ou com o balanço de US$750 milhões em pagamentos móveis registrados em 2010.

“Alimentar esse crescimento é resultado de uma combinação entre o sucesso de nossas estratégias visando o mercado e a popularização do hábito de comprar pelo celular. Atualmente, temos mais de 17 milhões de clientes PayPal fazendo compras regularmente por meio de seus celulares. Só em junho de 2010, foram mais de 8 milhões”, destaca David Marcus, vice-presidente de mobilidade do PayPal.

Neste cenário, os tablets se tornam cada vez mais os protagonistas. De acordo com dados da IBM, 75% dos novos compradores fizeram suas compras de natal por meio de tablets em 2011.

De acordo com o PayPal, mais varejistas aderiram ao comércio móvel em 2011. Empresas como Starbucks, Pizza Express, Yorder e Fandango colaboraram com parcerias para oferecer uma melhor experiência de compra aos seus clientes – da digitalização de seus telefones ao pagamento pelo próprio celular, sem precisar pegar filas.

O mundo online e o mundo offline estão interagindo e se misturando cada vez mais, proporcionando aos consumidores uma nova “norma” para o varejo, com um nível de conveniência nunca visto antes. Não importa mais se o comprador está em casa, em uma loja física ou em um celular. A compra pode acontecer a qualquer momento, em qualquer lugar, de qualquer forma.

“Por meio das plataformas simples e seguras do PayPal, estamos impulsionando a nova era do comércio e proporcionando experiências de compra aprimoradas em todos os canais possíveis para atrair o consumidor – não importando onde, quando ou como querem fazer suas compras”, completa Marcus.

Perfil-O PayPal é líder mundial em pagamentos online, oferecendo um serviço que permite aos clientes comprarem pela internet sem compartilhar suas informações financeiras. Com mais de 100 milhões de contas ativas em 190 mercados, o PayPal opera em 25 moedas e permite realizar comércio eletrônico globalmente. Em 2010, foram movimentados aproximadamente $92 bilhões de dólares em compras realizadas com PayPal. No Brasil, a empresa possui mais de dois milhões e meio de usuários.

TRANSUNION ANUNCIA COMPRA DA CRIVO

portal Cliente S/A 13/01/2012

A TransUnion, empresa de serviços de crédito e informação, chega ao mercado brasileiro por meio da aquisição da participação majoritária na Crivo. Os detalhes financeiros do acordo não foram divulgados. "Há muito tempo estamos empenhados em fortalecer nossa presença estratégica na América Latina e esta união com a Crivo representa nossa primeira incursão no mercado brasileiro", afirma Andrew Knight, presidente da TransUnion Internacional. A empresa conta com operações nos EUA, Canadá, África, México, América Central e Índia.

Além das ofertas da Crivo, a TransUnion irá fornecer aos clientes acesso a um conjunto de soluções globais sob medida para as necessidades locais. "Esta união oferecerá uma plataforma para a expansão de nosso sucesso atual e fornece uma fundação sólida sobre a qual construiremos outras ofertas de serviços para o benefício de nossos clientes", revela Daniel Turini, gerente geral da Crivo. "A TransUnion possui uma reputação internacional. Todos na Crivo estão muito animados com a possibilidade de trabalhar lado a lado com eles", completa.

ACIB QUER CRECHE E CARTÃO DE CRÉDITO PARA ESTE ANO

Jornal de Barretos 13/01/2012

Eleita ontem para o biênio 2012/2013, a nova diretoria da ACIB definiu entre as metas deste ano a conquista de uma creche para atender as mães que trabalham no comércio, além da implantação do cartão de crédito.

Também serão mantidas as premiações especiais nas promoções que acontecerão durante o ano, com a escolha de prêmios valiosos, que atraem a participação maciça dos consumidores.

Uma rodada de negócios entre empresários e a visita à China são outras metas para este ano, mas um dos principais destaques é a participação das mulheres com a criação da diretoria feminina, que leva as mulheres a uma maior participação no dia-a-dia da entidade.

Durante a eleição ontem, o presidente André Peroni destacou que a nova diretoria é formada por empresários dos mais variados setores do comércio e indústria barretenses.

BANRISUL E MASTERCARD LANÇAM CARTÃO PRÉ-PAGO DE VIAGENS

portal Jornal do Comércio 12/01/2012

O Banrisul e a MasterCard lançaram, nesta quinta-feira (12), o Banrisul MasterCard Travel Card, um cartão pré-pago internacional recarregável. O objetivo, segundo o banco, é substituir o conhecido travel cheque.

Emitido com chip e senha, nas opções Dólar ou Euro, o cartão dá ao usuário uma opção similar à moeda corrente - para pagamentos de compras ou saque de dinheiro na moeda de cada país. Os locais habilitados abrangem os cerca de 32 milhões de estabelecimentos credenciados à MasterCard e 1,8 milhão de caixas automáticos.

Pode-se adquirir o cartão em todas as agências do Banrisul no Estado. As cargas e recargas são realizadas nas agências Banrisul. Checagem de saldo e confirmação de compras podem ser feitas pela internet, ou pelo celular, via torpedo SMS. O produto é uma alternativa ao cliente que viaja ao exterior, pois oferece pré-conhecimento da taxa cambial e a não incidência de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) de 6,38%.

O anúncio, feito na sede do banco em Porto Alegre, contou com a participação do presidente do Banrisul, Túlio Zamin, e da diretoria da Mastercard.

Zamin enfatizou que, além das vantagens financeiras, o cartão pré-pago vai oferecer segurança, conforto e praticidade para o cliente e para o usuário. O Banrisul é o primeiro banco emissor da região Sul a comercializar o cartão MasterCard Travel Card.

Segundo o vice-presidente comercial da MasterCard, João Pedro Paro, a modalidade de cartão pré-pago já faz parte do planejamento de viagem do brasileiro. "O mercado está mudando muito rápido, e temos que acompanhar esse crescimento e estarmos atentos a oferecer produtos cada vez melhores", salientou.

22 de jan. de 2012

CIELO E REDECARD FECHAM ACORDOS E INIBEM AVANÇO DE CONCORRENTES

jornal Valor Econômico 12/01/2012 - Aline Lima

Passado um ano e meio da abertura do mercado de cartões, Cielo e Redecard estão conseguindo, na prática, barrar a entrada de novos competidores no chamado mercado de adquirência - responsável pelo credenciamento de estabelecimentos comerciais, captura, processamento e liquidação das transações de débito e crédito. A principal barreira tem sido os acordos de preferência fechados pelas duas empresas com diversos bancos fora de seus grupos de controle acionário. Ou seja, Redecard e Cielo têm prioridade para credenciar os estabelecimentos que são clientes desses bancos.

A Cielo, que tem como acionistas Banco do Brasil (BB) e Bradesco, possui acordo de preferência também com o HSBC. Redecard, empresa do Itaú Unibanco, tem parcerias com Safra e Tribanco . Já a Caixa Econômica Federal preferiu fechar um acordo simultâneo com Redecard e Cielo.

A americana Elavon fisgou uma das últimas alternativas do mercado - a Credicard, subsidiária do Citigroup - e criou com ela, em dezembro, uma "joint-venture". Além de precisar adaptar seus sistemas tecnológicos para poder operar no mercado brasileiro (o país é o único do mundo que tem o crédito parcelado sem juro, por exemplo), questão que vem contribuindo para postegar sua estreia no país, a Elavon ainda terá pela frente o desafio da baixa capilaridade do Citi no país. Procurada, a empresa não atendeu à reportagem.

Outra americana, a Global Payments, anunciou seu ingresso no mercado brasileiro há um ano, mas está à procura de um parceiro. "Os incentivos que as credenciadoras locais estão dando aos bancos para eles não entrarem no mercado de adquirência têm sido o principal obstáculo para a atuação das estrangeiras", afirma Edson Luiz dos Santos, presidente da Global Payments no Brasil.

Sobraram como opção para as novatas instituições financeiras com operações regionais ou de pequeno porte - que têm pouca capacidade de emissão de cartões, desinteressante portanto para bandeiras como Visa e Mastercard, além de pouca condição de arcar com risco de crédito elevado. Uma alternativa seria também atrair bancos que já fecharam parcerias com Cielo e Redecard com uma proposta melhor. E é por aí que as gigantes buscam se defender.

"A Global Payments fechou um acordo global com o HSBC. Por que não fez isso aqui?", questiona Rômulo de Mello Dias, presidente da Cielo. "Ter um banco é chave nesse processo, mas não adianta ter parceria sem proposta, e se tem alguém que sabe avaliar proposta é banco." Claudio Yamaguti, presidente da Redecard, lembra que tudo pode ser negociado. "É uma questão de preço", observa.

A Redecard apurou uma despesa líquida de R$ 28,9 milhões no terceiro trimestre de 2010 relativa a perdas com aluguel de equipamentos, ações culturais e, principalmente, incentivos para credenciamento (comissões pagas a bancos parceiros) - gasto 30,9% superior ao do terceiro trimestre de 2010. A Cielo não revela essa cifra. "A competição tornou o jogo mais duro e é natural que as empresas defendam mercado", explica Carlos Zanvettor, diretor de varejo, marketing e produtos da Redecard, em referência ao fim da exclusividade entre a Cielo e a bandeira Visa e, por tabela, da Redecard com Mastercard.

A parceria com uma instituição financeira é fundamental para uma adquirente porque, em primeiro lugar, a licença para operar com Visa e Mastercard é fornecida pelas bandeiras internacionais exclusivamente a bancos. Trata-se de uma medida prudencial, uma vez que está em jogo, em última instância, a segurança do sistema financeiro.

Ter um banco como parceiro também ajuda (e muito) na distribuição. As credenciadoras têm suas próprias equipes de vendas para colocar suas maquininhas nas lojas, mas boa parte do serviço é feita por meio da estrutura bancária. "É essencial ter distribuição bancária para ser bem sucedido nesse mercado no Brasil, diferentemente do que ocorre nos Estados Unidos, onde o setor é mais pulverizado", afirma Victor Schabbel, analista do Credit Suisse.

Entretanto, até mesmo o voo solo feito pelo Santander em parceria com a processadora GetNet tem mexido pouco com o setor, até o momento. A participação de mercado do banco espanhol no setor de adquirência era de 2,1% em setembro de 2010. Na prática, portanto, Cielo e Redecard permanecem praticamente sozinhas no mercado brasileiro de pagamentos eletrônicos, após um ano e meio da abertura do mercado de cartões.

Os esforços do Santander no setor de adquirência estavam concentrados, até meados do ano passado, no pequeno varejo. A solução tecnológica do banco espanhol para atender a grandes varejistas, que trabalham com seus próprios terminais financeiros (TEF, no jargão do setor) em vez das maquininhas de captura de transações com cartões (o POS), ficou pronta apenas no segundo semestre de 2010.

Espera-se, portanto, que o Santander comece a atuar de forma mais agressiva em 2012 no credenciamento de estabelecimentos comerciais, passado o período de festas de fim de ano - época em que poucos comércios se atrevem a mudar de prestador de serviço, especialmente na área de tecnologia. Schabbel, analista do Credit Suisse, projeta uma participação de mercado de 10% do Santander até o fim de 2013. "Seria um crescimento agressivo, mas estou dando ao banco o benefício da dúvida", afirma.

Como a rede de atendimento do Santander está concentrada nas regiões Sul e Sudeste, o maior desafio do banco para ganhar mercado será ampliar sua exposição ao Nordeste, onde está o maior potencial de crescimento. Em junho, os pagamentos feitos com cartões representavam 14% do consumo privado das famílias no Nordeste, ante 22% da média brasileira. "Se o Santander não se provar capaz de ganhar mercado de forma rápida, quem vai continuar se beneficiando é Cielo e Redecard", diz Schabbel. Procurado, o Santander não atendeu à reportagem.

Até 2015, o cenário traçado por Schabbel prevê Santander com os mesmos 10% de participação de mercado e outras três adquirentes estrangeiras com uma fatia total de 8%, atuando em nichos. Elavon, na visão de Schabbel, deverá focar em entretenimento, ramo no qual a Credicard é forte e já tem parcerias. Os 82% restantes do mercado de credenciamento ficariam divididos entre Cielo e Redecard, com Cielo mantendo a dianteira.

Tanto Redecard como Cielo defendem que os preços cobrados dos lojistas no aluguel das maquininhas (POS) e na tarifa de transação com cartões de débito e crédito (taxa de desconto) têm pouco espaço para cair, apesar da previsão de aumento de concorrência. Houve um forte recuo dessas duas receitas logo após a abertura do mercado, em julho do ano passado - numa guerra de preços liderada pela Redecard -, mas uma parte já foi recuperada, tanto em função de reajustes como dos volumes crescentes de transações com cartões. A evolução do preço das ações das duas empresas é emblemática da recuperação. As cotações apresentaram forte queda nos dois primeiros trimestres após a abertura de mercado, mas, depois que os investidores perceberam que ambas continuam nadando de braçada, o desempenho no mercado acionário também foi recuperado.

CARTÕES LATINOS

jornal Folha de S. Paulo 12/01/2012 – Mercado Aberto

O Itaú afirma ter alcançado 1 milhão de cartões de crédito na América Latina.

"O banco tem a liderança no segmento no Paraguai, com 60%, e no Uruguai, com 53%", diz Ricardo Marino, vice-presidente da Itaú Latam. "É o quarto maior no Chile e está presente também na Argentina e no México, onde tem uma pequena operação, com cerca de 50 mil cartões", afirma o executivo.

No Brasil, o Itaú Unibanco tem 47 milhões de cartões.

O banco tem crescido nos vizinhos por meio de parcerias. Fechou um acordo com a Tigo, líder do setor de telefonia no Paraguai, para oferecer um plástico para clientes da companhia.

No Uruguai, na Argentina e no México, a parceria é com a Movistar.

O banco estuda outras parcerias, segundo Marino.

MERCADOSHOPS BENEFICIA MAIS DE 35 MIL EMPREENDEDORES

portal Decision Report 11/01/2012

O MercadoShops completa neste mês de janeiro um ano de atuação, permitindo que micro e pequenos vendedores tenham todo o suporte para criar lojas online e ingressar no comércio eletrônico. Neste período, a ferramenta desenvolvida pelo Grupo MercadoLivre permitiu que fossem criadas mais de 35 mil lojas virtuais nos quatro países que possuem esta solução (Argentina, Chile, Colômbia e Brasil).

O Brasil é responsável por aproximadamente 65% deste número, totalizando 22,7 mil sites. Em 2012, o MercadoShops também estará disponível para o México e Venezuela.

Para 2012, a empresa promete novidades no âmbito gerencial e de vendas das lojas, desenvolvimento de novas soluções de design para as lojas contando com uma equipe de desenhistas e designers profissionais, abertura da plataforma para aplicativos (APIs) e para ambiente mobile.

Como funciona

O MercadoShops possibilita que os empreendedores criem seus próprios sites para vender produtos e serviços de forma fácil, gratuita e personalizada. A solução atende especialmente as micro e pequenas empresas, por possibilitar o ingresso no comércio eletrônico sem a necessidade de grandes investimentos.

Com apenas alguns cliques é possível criar uma loja online utilizando um domínio próprio, com layout personalizado, integração com a plataforma de pagamento MercadoPago e com o site de compra e venda MercadoLivre. Além disso, a ferramenta dispõe de funcionalidades para administração de produtos e vendas. Ao criar o site, é possível optar pelo plano básico, que é gratuito e inclui publicidade na loja online do próprio MercadoShops. A segunda opção é o plano profissional, que não veicula essa publicidade e oferece outras configurações avançadas.

CARTÃO DE CRÉDITO: TAXA DE ANUIDADE MÉDIA É DE R$ 52, DIZ PESQUISA

portal InfoMoney 11/01/2012 - Diego Lazzaris Borges

A taxa média de anuidade dos cartões de crédito nacionais cobrada no Brasil é de R$ 51,85, de acordo com estudo da consultoria Accenture divulgado nesta quarta-feira (11).

Segundo o levantamento, a taxa está na média entre os países pesquisados. A mais cara foi verificada na Argentina, onde os clientes pagam R$ 83,03 por ano para utilizarem o cartão de crédito. Na Alemanha, a anuidade custa em média R$ 69,70. Já nos Estados Unidos e na Inglaterra, a anuidade dos cartões de crédito é gratuita, conforme a tabela a seguir:

Talão de cheques Em relação às tarifas cobradas pelo fornecimento de talões de cheques, a pesquisa aponta que clientes brasileiros não pagam até a décima folha de cheque utilizada.

A partir da 11ª folha, entretanto, instituições cobram, em média, R$ 1,50 por unidade. De acordo com o estudo, a Turquia é o país que mais cobra por talão adicional – em média, R$ R$ 28; o México tem o custo mais baixo entre as nações pesquisadas (R$ 0,83).

Tarifas em geral Segundo o levantamento, os pacotes de serviços dos bancos brasileiros estão entre os mais baratos do mundo.

A Accenture analisou valores cobrados para serviços de uso frequente e moderado pelos clientes bancários. No Brasil, o valor médio mensal oscilou de R$ 27,70 a R$ 59,60. Já em Singapura, que registrou as tarifas mais altas, os preços variaram entre R$ R$ 141,60 e R$ 214,10.

Estudo Para a 1ª edição do Estudo Global de Custo, Qualidade e Satisfação de Serviços Bancários, foram consultados os principais bancos de varejo de 15 Países (além do Brasil, Argentina, México, EUA, França, Inglaterra, Alemanha, África do Sul, Índia, Rússia, Turquia, Japão, Hong Kong, Singapura e Austrália).

Em cada país, a consultoria analisou as informações dos dois maiores bancos por volume de receita, com exceção do Brasil, onde foram pesquisados sete bancos. A coleta de informações foi feita por meio dos canais públicos, disponíveis para qualquer consumidor.

TARIFAS DOS BANCOS BRASILEIROS ESTÃO ENTRE AS MENORES DO MUNDO

portal Brasil Econômico 11/01/2012

Levantamento da consultoria Accenture junto a instituições bancárias de 15 países mostrou que os pacotes de serviços dos bancos brasileiros estão entre os mais baratos do mundo.

A empresa analisou os valores exercidos para serviços de uso frequente por parte dos consumidores e àqueles de uso mais moderado. Nesta análise, dos sete maiores bancos brasileiros, o valor médio mensal praticado oscilou entre o preço máximo de R$ 59,60 e de R$ 27,70, como mínimo.

Dos países pesquisados, tal custo só é menor na Índia, México e França.

O estudo também levou em consideração a cobrança do pacote básico de serviços de cada país. No Brasil, este conjunto reúne oito operações de saque, quatro extratos por mês, dois extratos do mês anterior e quatro transferências de recursos entre a mesma instituição como definido pelo Banco Central (BC), a custos entre R$ 11 e R$ 16.

A Accenture verificou ainda dados relacionados à satisfação e fidelidade do consumidor brasileiro em relação aos serviços bancários.

A conclusão é que os consumidores estão mais propensos a experimentar serviços de outras instituições. Entre 36% e 43% dos correntistas mudaram de suas instituições principais ou de organizações secundárias no último ano. Além disso, 7% declararam a intenção de mudar em breve.

Outro aspecto importante do mercado nacional é o papel da classe C emergente no cenário bancário. Já responsável por 30% do consumo do país, quase 50% da classe C brasileira mantêm contas bancárias e 53% possui um cartão de crédito de um grande banco, suportado também por uma grande bandeira.

A pesquisa "Estudo Global de Custo, Qualidade e Satisfação de Serviços Bancários" consultou os principais bancos de varejo de 15 países (Argentina, México, Estados Unidos, França, Inglaterra, Alemanha, África do Sul, Índia, Rússia, Turquia, Japão, Hong Kong, Singapura e Austrália).

Em cada país analisou-se as informações dos dois maiores bancos por volume de receita, com exceção do Brasil onde foram pesquisados sete bancos.

ALELO ATINGE 94,2% DE SATISFAÇÃO

portal Cliente S/A 11/01/2012

A Alelo concluiu a edição 2011 da pesquisa de satisfação de clientes, realizada em parceria com o Instituto GfK Custom Research Brasil. O estudo apontou 94,2% no índice geral de satisfação - dois pontos percentuais acima do registrado em 2010.

Realizada em outubro, a pesquisa revelou também excelentes resultados na satisfação com seus dois principais produtos: o cartão Alimentação Visa Vale atingiu 96% e o cartão Refeição Visa Vale obteve um resultado de 92%.

VISA CERTIFICA CELULARES DA SAMSUNG, LG E RIM COMO 'CARTEIRAS DIGITAIS'

portal IDG Now! 10/01/2012 - Mikael Ricknäs (IDG News Service)

A Visa adicionou smartphones da Samsung, Research In Motion (RIM) e LG à lista de dispositivos certificados para trabalhar com os mais de 180 mil terminais de pagamento NFC na Europa.

Todos os produtos credenciados rodam o aplicativo payWave da Visa em um cartão SIM protegido, e usam comunicação por proximidade (NFC, na sigla em inglês) para transmitir dados aos terminais. Os primeiros celulares a ganhar o suporte são os mais populares de cada fabricante: Galaxy S II, Optimus Net, e BlackBerry Bold 9900 e 9790, e Curve 9360.

O sistema payWave permite aos usuários completar transações tanto com o cartão de crédito quanto com o celular. Para isso, basta levar o smartphone junto ao sensor e esperar poucos segundo pelo fim do procedimento. A certificação é uma parceria entre a Visa Europe – que atua no continente europeu – e a Visa Inc., que coordena as atividades da empresa no mundo inteiro.

Embora o padrão tenha avançado em 2011, o ritmo foi inferior ao esperado, analisa John Devlin, diretor de pesquisas do instituto ABI Research. Para ajudar em sua popularização, a Visa assinou um acordo com a Google, fazendo com que o payWave seja compatível com o Wallet da gigante.

Para este ano, a Visa se diz otimista. Segundo Mary Carol Harris, diretora de mobilidade para a Europa, 2012 será importante para firmar mais parcerias, de modo que várias companhias possam atuar juntas e fazer com que o pagamento digital chegue a mais pessoas.

“O ano será decisivo para que a pagamento móvel se prove prático, mostre como pode ser utilizado em situações cotidianas e prepare a estrutura para uma adoção maciça em um futuro próximo”, afirmou.

No momento, a bandeira de cartões está trabalhando com a Samsung para um celular especial para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. “Os olhos estarão voltados a Londres e é uma oportunidade de mostrar às pessoas o quão conveniente e segura a tecnologia é”, disse Carol Harris.

COMÉRCIO ELETRÔNICO BRASILEIRO SERÁ O QUARTO MAIOR NO MUNDO EM 2015

portal Maxpress 11/01/2012 – release Misasi Comunicação

 De acordo com a projeção feita pelo levantamento T-Index 2015, o Brasil terá um aumento de 43,3% no e-commerce mundial em 2015, ocupando a quarta colocação no ranking. Atualmente, o País é o sétimo maior mercado do setor no mundo, com 3% de participação, atrás de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, Reino Unido e França. Segundo a projeção, o avanço brasileiro acontecerá em especial pela crise econômica sofrida pelos países no topo da lista.


A projeção foi desenvolvida a partir de um suposto crescimento linear dos países, com base no aumento dos últimos anos. De acordo com o levantamento, no ano em questão, a China terá 18,8% de market share, ante os 11,5% atuais. Em contrapartida, os Estados Unidos cairão dos 24,4% para 16,8%. Entre os outros colocados, o Japão manterá a terceira posição com 4,9% do mercado; a Alemanha, com 4,1%; e o Reino Unido, com 2,7%; e a França terá 3,3%, segundo o levantamento.


Para Igor Senra, presidente do Moip (www.moip.com.br), além da crise sofrida no exterior, o aumento do poder aquisitivo da classe C é um dos responsáveis por alçar o crescimento do comércio eletrônico brasileiro. “O Brasil vem tendo 30% de ampliação nos últimos cinco anos e deve manter a marca nos próximos. Somado ao cenário vivido por países como Estados Unidos, Reino Unido e França, não é impossível imaginar atingir a terceira colocação na próxima década”, afirma o executivo.


Além do Brasil, outros países emergentes apresentarão crescimentos constantes em 2015, de acordo com o T-Index 2015. A Rússia, que ocupa atualmente a oitava colocação do mercado, com 2,9% de share, terá aumento de 27,5%; enquanto a Índia apresentará aumento de 26,6%; a Indonésia, 20,8% e a Turquia, com 20%.

Sobre o Moip

Moip (www.moip.com.br) é uma empresa de pagamentos online que permite a qualquer pessoa receber pagamentos na internet através de mais de 15 meios diferentes como cartões de crédito, cartões de débito, boleto bancário, débito em conta e celular. Tudo isso com apenas uma integração.

A empresa faz intermediação de mais de 300 mil transações online a cada mês, em aproximadamente 3 mil lojas virtuais, movimentando no e-commerce brasileiro um montante superior a R$ 350 milhões no último ano. Além da integração com todos os meios de pagamento, o Moip oferece ainda a gestão de risco, fraudes e disputa.

Cada transação passa por um processo minucioso que envolve mais de 300 itens de análise. Com o programa Compra Protegida, oferece aos compradores total tranqüilidade, garantindo o ressarcimento do valor pago, caso ocorra algum problema com a compra. A empresa lançada em 2007 atualmente faz parte do grupo iG, ideiasnet e Arpex Capital.

HACKERS FORÇAM BANCOS A SE AJUDAR

jornal Valor Econômico 11/01/2012 - Suzanne Kapner (The Wall Street Journal)

Crescentes ameaças cibernéticas estão forçando os bancos a fazer algo que não soa muito natural para essas intituições tão apegadas aos seus segredos: compartilhar informações.

Este mês, agentes de segurança de bancos de Wall Street, como Morgan Stanley e Goldman Sachs Group Inc., devem se reunir com pesquisadores do Instituto Politécnico da Universidade de Nova York para discutir a criação de um novo centro que analisará montanhas de dados bancários para detectar possíveis ameças, disseram pessoas a par do assunto.

Ao mesmo tempo, o Banco of America Corp. começou a receber especialistas de outros grandes bancos em reuniões trimestrais, nas quais os concorrentes tentam descobrir soluções para as ameaças cibernéticas, segundo outras pessoas.

Ambas as iniciativas visam a encorajar os bancos a trabalhar em conjunto para melhor se protegerem contra os hackers, cujos esforços para interromper operações eletrônicas e roubar dinheiro ou dados de clientes constituem uma crescente preocupação.

Ataques on-line aumentaram bastante nos últimos dois anos e instituições financeiras estão entre os seus alvos principais, de acordo com uma nova pesquisa da PricewaterhouseCoopers LLP. Avivah Litan, um analista da Gartner Research, prevê que, nos próximos dois anos, só nos Estados Unidos, as companhias financeiras aumentarão seus gastos com combate a fraudes e com sistemas de autenticação de clientes em até 12%, para US$ 1 bilhão - um recorde.

Embora os executivos dos bancos concordem em princípio com o compartilhamento de informações, alguns temem que isso possa revelar aos concorrentes detalhes demais sobre suas operações.

Durante a reunião na Universidade de Nova York, por exemplo, é de se esperar que alguns executivos argumentem que os bancos devem analisar os seus próprios dados internamente, em vez de disponibilizá-los a pesquisadores externos, disseram pessoas a par do assunto.

Representantes da Morgan Stanley e da Goldman Sachs não quiseram comentar.

"A mentalidade dos bancos têm sido: 'Vamos fazer tudo internamente porque não queremos abrir mão de nada'", disse Peyman Mestchian, sócio executivo da firma de pesquisas de risco tecnológico Chartis Research, de Londres.

Mas os hackers estão forçando os bancos a uma cooperação maior entre si, disseram alguns executivos.

"Nós nos demos conta de que, se os fraudadores cooperam entre si, nós, como uma indústria, devemos fazer o mesmo", disse Keith Gordon, vice-presidente sênior para segurança do Bank of America.

Um exemplo da vulnerabilidade dos bancos ocorreu em 2010, quando especialistas em segurança de grandes instituições financeiras se reuniram para uma conferência em San Francisco.

Enquanto se discutiam as ameaças cibernéticas e como preveni-las, hackers perpetraram um ataque real. Usando o que veio a ser chamado de Zeus Trojan - um tipo de software que infecta computadores e furtivamente rastreia os toques no teclado para roubar dados pessoais -, esses malfeitores penetraram os firewalls dos computadores dos bancos e roubaram milhões de dólares dos seus clientes.

Os especialistas em segurança presentes à conferência trocaram frenéticas mensagens nos seus celulares e decidiram se reunir pessoalmente para discutir os ataques, disse uma pessoa que estava lá.

"Aquela foi a primeira vez, que eu me lembre, em que as pessoas se sentiram à vontade para falar sobre essas ameaças", disse essa pessoa.

Durante uma reunião mais recente organizada pelo Bank of America, em meados do ano passado em Nova York, executivos discutiram um tipo de espionagem que consiste num padrão de longo prazo de tentativas persistentes dos hackers, conhecido como "ameaças persistentes avançadas".

Esse padrão é considerado pela maioria dos profissionais como a maior ameaça cibernética dos dias de hoje. O Bank of America não quis comentar o assunto.

Os bancos estão também trabalhando com provedores de Internet para melhor autenticar o tráfego de emails, a fim de prevenir que hackers se disfarcem como funcionários para obter accesso a dados de clientes. Em vez de forçar o provedor a decidir por conta própria quais emails deixar passar, os bancos estão dando a eles dados que permitem verificar melhor as mensagens, disse Kelly Wanser, cuja empresa, eCert Inc., trabalha como uma autenticadora deste tipo de dado.

Compartilhar dados pode ser desencorajado em outras partes do banco, por causa das leis anti-truste.

Mas a prática foi sancionada no mundo da segurança cibernética desde 1998, quando os setores público e privado nos EUA começaram a trabalhar juntos para proteger dados críticos à infraestrutra, como o sistema financeiro. Firmas financeiras criaram uma entidade chamada Compartilhamento de Informações do Sistema Financeiro e Centro de Análise, para encorajar os bancos a cooperar entre si.

Ainda assim, apenas recentemente os bancos começaram a interagir.

NO MERCADO MUNDIAL DE INTERNET, EUA PERDEM ESPAÇO E MOBILIDADE AVANÇA

portal TI Inside 09/01/2012 - André Mermelstein e Samuel Possebon

A Ásia é a região do mundo com o maior número de usuários de Internet no mundo, respondendo por 41,2% do total de usuários, segundo Brian Jurutka, da comScore, que apresentou nesta segunda, 9, o estudo "The State of the Internet" no CES 2012, que acontece em Las Vegas. Para a ComScore, o interessante é notar como os EUA estão perdendo espaço na demografia mundial da Internet, ainda que sejam ainda importantes em termos de minutos de uso.

A América do Norte tem 14,8% dos usuários mundiais. Os EUA, que em 1996 tinham 66% de todos os usuários do mundo, representam hoje 13% do total. A América Latina aparece empatada com o Oriente Médio, com 8,7% dos usuários globais. Só em 2011 o número global de usuários da Internet cresceu 10%.

O site com maior visitação é o Google. Os EUA respondem por apenas 16% do tráfego do site de buscas. “Para os dez maiores sites da Internet, a maioria do tráfego vem de fora dos EUA”, relata Jurutka. “Só a China tem 70% mais usuários que os EUA”, completa.

O Brasil está entre os países que mais cresceram na Internet em 2011, com 18% de aumento no número de usuários, ficando atrás apenas do México, com 22%, e da China, com 19%, e seguido pela Rússia, com 14%. Nos EUA o crescimento foi de apenas 0,8%.

Em número de horas médias semanais online por usuário, o campeão é o Canadá, com 42,3 horas, seguido dos EUA, com 39 horas. O Brasil é o 11º, com 26,9 horas. Embora o consumo de vídeo responda pela maior parte deste tempo, individualmente o site que mais concentra horas de acesso é o Facebook. Nos EUA, os usuários passam um sexto de seu tempo online nesta rede social, um crescimento de 57% no último ano.

E-commerce

Jurutke também deu números sobre o comércio online nos EUA. Foram transacionados US$ 255 bilhões em 2011, dos quais US$ 95 bilhões em serviços de viagem. O e-commerce já responde por 10% do total de dólares gastos nos EUA. Para alguns produtos, este número é mais impressionante: um terço dos computadores é comprado online, conta o executivo.

Mobilidade

Outro fenômeno importante abordado na apresentação é o do tráfego de dados móveis. Segundo a comScore, celulares e tablets respondem por 8% do tráfego de Internet nos EUA, o dobro em relação a 2010. Deste tráfego “não-PC”, 63% vêm de smartphones, 30% de tablets e 7% de outros dispositivos, como consoles de games. Outro dado importante da ComScore: a adoção de smartphones ou tablets no mercado norte-americano já passa de 53% dos usuários, sendo que 10% dos usuários já adotaram tablets.

Casas Conectadas

Segundo a ComScore, pouco mais da metade das casas nos EUA tem apenas um PC, mas quando se fala em termos de dispositivos móveis com acesso à Internet, apenas 30% das casas têm apenas um dispositivo. Ou seja, já existem pelo menos dois dispositivos móveis conectados em pelo menos 70% dos lares norte-americanos, e 20% dos lares já tem mais de quatro dispositivos.

Vídeo

O consumo de vídeo foi apontado como um dos grandes drivers de crescimento do tráfego. Segundo Jurutka, nos EUA 108 milhões de pessoas consomem diariamente 1,3 bilhão de vídeos online. Isso representa um crescimento de 1.290% desde 2006. Neste período, a publicidade online cresceu 344%.

O número de minutos assistidos cresceu 306% desde 2009. Segundo o executivo, houve dois saltos no consumo de vídeo online: em 2006/2007, com a explosão do YouTube e do vídeo gerado pelo usuário; e em 2009, com o crescimento da oferta de vídeo profissional na web, com serviços como Hulu e Netflix.

Em novembro de 2011, nos EUA, o vídeo online contabilizava 190 milhões de usuários ao mês, ou 86% dos usuários de Internet, que consomem 48 bilhões de vídeos mensalmente. O maior provedor ainda é o YouTube, com 162 milhões de viewers ao mês.

BRASPAG ANUNCIA NOVO DIRETOR COMERCIAL

portal It Web 09/01/2012

A Braspag anuncia a contratação do executivo Luis Lima como novo diretor comercial da companhia, que ficará à frente das áreas de vendas, marketing, relacionamento com cliente (suporte e implantação) e grandes contas.

Luis Lima já passou por empresas como BoldCron/UOL, onde atuou como diretor comercial em meios de pagamentos, Tivit e e-Financial, como gerente comercial e gerente de grandes contas, respectivamente.

“Nosso objetivo é avaliar e planejar todas as estratégias de vendas e marketing, e assegurar o cumprimento de metas e a evolução na comunicação interna e externa. Vamos prezar sempre pela qualidade do atendimento e implantação de novos clientes”, afirma Luis Lima.

O processo de restruturação da Braspag, se iniciou em outubro passado com a designação de seu novo presidente, Gastão Mattos, também com larga experiência no segmento de meios de pagamento e comércio eletrônico.

SMARTPHONES COM NFC VÃO DOMINAR A CES 2012

portal It Web 09/01/2012

Os smartphones, assim como os ultrabooks, devem dominar a Consumer Eletronics Show 2012 (CES), que ocorre em Las Vegas (Nevada, Estados Unidos), de 10 a 13 de janeiro. E, assim, o cenário do que vai estar na moda da feira começa a se moldar.

Haverá vários tablets quad-core. Será como segurar um supercomputador de 1908 em suas mãos, só que mais leve. Também teremos demonstrações de que o gorilla glass é inquebrável, e a Corning deixará que você use um martelo para provar a resistência do vidro.

O termo “tela grande” terá um novo significado com as modelos de 70 e 80 polegadas se tornando mais comuns, e também oferecerão habilidade 3D. Claro que mesmo as HDs ficam um pouco granuladas nesse tamanho, então é hora da ultradefinição, isso é duas vezes mais resolução em HD em cada direção, talvez em três direções nas versões 3D.

Sim, tudo será muito interessante, mas a tecnologia com potencial mais contestadora, teve até agora pouca cobertura. Falo sobre a Near Field Communications, ou NFC. A “mágica”, que está por trás do Google Wallet e todas as outras tecnologias móveis e-commerce, provavelmente estará embutida em muitos dos smartphones mostrados na CES. Se você acredita nos observadores da indústria, haverá cerca de meio bilhão de telefones vendidos com essa tecnologia até 2015.

A NFC pode ser usada de várias formas e o pagamento é apenas uma delas. A tecnologia de proximidade pode ser usada para visualizar especificações e detalhes de itens de varejo. Ela também será usada para supstituir os vendedores, ao passo de que lojas como a Best Buy competem com a Amazon em preço.

Podemos até listar o uso fora do varejo. Essa pode ser finalmente a tecnologia que nos permite a realização de transação financeira sem o uso do cartão. Poderemos pagar tributos ou conseguir informações sobre agências governamentais.

Claro que a maior preocupação para tais comunicações é a segurança. No entanto, todas as grandes fabricantes de telefones, financeiras, operadoras e inúmeras agências governamentais estão se preparando para testar a tecnologia em 2012.

Tradução: Alba Milena, especial para o IT Web | Revisão: Thaís Sabatini

BIRÔS EXPANDEM ATUAÇÃO PARA ALÉM DO CRÉDITO

jornal Valor Econômico 09/01/2012 - Aline Lima

As empresas de informação de crédito, sinônimo de restrição financeira, buscam novas fontes de receita. Pesos pesados como Serasa Experian e Boa Vista Serviços expandem a atuação para além da oferta de soluções que aumentem a segurança das vendas e empréstimos feitos por clientes corporativos.

Boa parte da estratégia passa pelo aproveitamento da imensa base de CPF e CNPJ que, reunida a outras informações cadastrais e até dados comportamentais, permite aos birôs ampliarem não só a gama de serviços como também o escopo de clientes a serem atingidos.

A Boa Vista Serviços prepara para o início deste ano o lançamento do Certo Car, produto que vai possibilitar a quem quiser comprar um veículo usado averiguar todo o histórico de multas e acidentes do carro. "Vamos fazer o mesmo com crédito imobiliário", afirma Dorival Dourado, presidente da empresa. "A venda direta a pessoas físicas é nossa próxima fronteira."

A Serasa, por sua vez, trabalha num estudo, encomendado por um grupo de concessionárias, que tem por objetivo identificar a propensão dos moradores da cidade de São Paulo à compra de carros de luxo num período de 12 meses - solução que está sendo desenvolvida pela unidade de marketing da empresa.

"O serviço de crédito foi a fortaleza que nos trouxe até aqui, mas é hora de evoluir", afirma Jorge Dib, diretor de relações com o mercado da Serasa Experian. O executivo, egresso do Google há pouco mais de um ano, levou para o birô de crédito o desenho de uma organização que considera ser mais verticalizada, com produtos diversificados.

Um dos negócios que vem ganhando destaque dentro da Serasa é o de certificação digital. Dib não revela o volume de receitas, mas diz que o desempenho tem surpreendido nos últimos dois anos e que o potencial ainda é grande. Ele prevê um expressivo aumento de demanda para o uso da certificação digital no envio de informações trabalhistas - Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIP) - no modelo ICP-Brasil, exigência prorrogada pela Caixa Econômica Federal para 30 de junho.

A Boa Vista, birô de crédito criado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) em conjunto com o fundo de private equity TMG no fim de 2010, também vem tentando incrementar suas receitas diversificando a grade de produtos. No ano passado, lançou 36 produtos que abrangem desde a venda de informações para empresas que querem prospectar novos negócios até a oferta de soluções para prevenção à fraude.

Os segmentos de saúde, telecomunicações, crédito imobiliário e cartão são aqueles em que a Boa Vista pretende dedicar mais atenção. Para tanto, a estrutura de atendimento da empresa foi redesenhada, de forma que os profissionais, especialmente de vendas, se tornem especialistas nessas áreas, e não em determinados produtos - a exemplo do que já foi feito pela concorrente Serasa Experian.

"Estamos nos estruturando para ser um competidor de referência", afirma Dourado, presidente da Boa Vista, que em maio do ano passado assumiu a operação brasileira da americana Equifax, bastante conhecida no segmento corporativo. Com pouco mais de um ano de vida funcionando como uma empresa (e não associação), a Boa Vista, segundo Dourado, investiu R$ 250 milhões em tecnologia e outras melhorias de infraestrutura. O orçamento para 2012 é um pouco maior, de R$ 300 milhões.

"O mercado brasileiro precisava de um competidor, de uma alternativa", diz Dourado, em referência direta à sua principal concorrente, Serasa Experian. A Boa Vista teve faturamento de R$ 500 milhões em 2011. A expectativa, em 2012, é que as receitas cresçam 30% na comparação com o ano passado. A receita total da Experian para o ano fiscal encerrado em 31 de março de 2011 foi de US$ 4,2 bilhões.

O acirramento da concorrência no mercado de informação de crédito, ao que tudo indica, está só começando.

CAIXA PAGA R$ 29 MI POR MÊS AO GRUPO ITAÚ

jornal Folha de S. Paulo 07/01/2012 – Filipe Coutinho e Sheila D’Amorim

Ao mesmo tempo em que negocia com o governo federal um aporte de recursos para reforçar sua atuação em 2012, a Caixa Econômica gastou R$ 29 milhões por mês para uma empresa do concorrente Itaú prestar um serviço que ela poderia estar fazendo há pelo menos cinco anos.

Contratada sem licitação, a empresa Orbitall -que pertencia ao grupo Itaú até o dia 28 de dezembro, quando foi vendida- garantiu desde 2002 um espaço cativo com sucessivas prorrogações do contrato para processar cartões dos clientes da Caixa.

O acerto da Orbitall com o banco foi aditado 40 vezes em nove anos e considerado pelos fiscais do TCU (Tribunal de Contas da União), no final de 2009, "antieconômico" e classificado como "um irregular ciclo de contratação, com prejuízos reais".

Os auditores calcularam que a Caixa, à época, poderia estar economizando, no mínimo, R$ 12 milhões por mês se não fosse tão dependente tecnologicamente da empresa que pertencia ao Itaú.

O contrato com a empresa não previu a transferência de tecnologia e a empresa assumiu praticamente todo processo de registro, débito e cobrança das compras realizadas com cartões Caixa.

Depois do parecer técnico, a cúpula da Caixa Econômica, em setembro do ano passado, aumentou em R$ 34 milhões o valor total a ser pago até meados deste ano.

Quando terminar, em julho deste ano, esse contrato terá rendido mais de R$ 1,4 bilhão à empresa Orbitall.

Em 2010, a espanhola Indra Cartões foi a vencedora da quarta licitação para escolher uma empresa que ajudará o banco a se capacitar tecnologicamente para assumir o que hoje é feito integralmente pela Orbitall.

Com isso, a expectativa é que a partir deste ano o custo para processar os próprios cartões cairá para cerca de R$ 6 milhões por mês.

A Caixa deverá usar boa parte da sua própria estrutura em vez de transferir toda a responsabilidade à Orbitall.

A Indra fará a transição de sistemas com transferência de toda tecnologia para o banco estatal. Isso, é claro, caso não se repitam os problemas de outras licitações.

Antes do contrato com a Indra, outras três tentativas fracassadas ocorreram nos últimos sete anos.

Em 2005, a empresa CSU Card System foi a vencedora da disputa, cobrando R$ 5,4 milhões por mês. No entanto, ela teve o contrato rescindido três anos depois, justamente quando entraria na fase de transição do sistema de processamento de cartões.

A Caixa poderia então chamar a segunda colocada na licitação, mas preferiu começar tudo do zero.

Isso garantiu à Orbitall a prorrogação até 2012 do contrato considerado "antieconômico" pelo TCU.

Além da demora para viabilizar a licitação, a empresa substituta levará 26 meses para concluir a transição.

Em outras duas tentativas, não houve acordo em relação ao preço do contrato e nenhuma empresa se interessou.

ACIC NA REDE VERDE AMARELA

jornal Diário do Comércio 06/01/2012

A Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) acaba de assinar contrato com a Boa Vista, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), aderindo ao novo modelo de negócios da empresa. A cidade é a maior do interior paulista e um dos maiores polos econômicos do Estado, por isso representa importante parceria para a expansão geográfica e da área de cobertura da Boa Vista. Participaram da assinatura a presidente da ACIC, Adriana Flosi, o vice-presidente, Guilherme Campos Jr., o segundo vice-presidente, Pedro Paulo Magalhães, o presidente da Boa Vista, Dorival Dourado e o diretor comercial, Juan Perez Carrillo.

Campinas agora também integra a Rede Verde Amarela, lançada recentemente pela Boa Vista, com acesso  plataforma inovadora de serviços e interatividade, que proporciona condições de aproveitar todas as oportunidades do grande potencial de negócios da região. O objetivo, com a parceria, é que a Boa Vista e a ACIC entrem em um novo patamar de relacionamento baseado no associativismo, que beneficie clientes e consumidores. De acordo com a Boa Vista, através do desenvolvimento de parcerias estratégicas em diversas regiões do Brasil, a administradora continua a cumprir seu papel de se expandir nacionalmente, conseguindo  disponibilizar produtos e soluções para empresas dos mais variados segmentos.

Lançada em dezembro de 2011, a Rede Verde Amarela, plataforma de compartilhamento de informações comerciais de pessoas físicas com  participação inicial de 2,2 mil serviços de proteção ao crédito em todo o País, pretende formatar o Cadastro Positivo.

Na época, o presidente da Boa Vista Serviços Dorival Dourado explicou que  bancos de dados dos serviços de crédito da BVS passam a considerar as informações de adimplência, e não considerando apenas o "nome sujo" do consumidor, com as devidas restrições apresentadas pela consulta do CPF.

O presidente da BVS acredita que o mercado hoje precisa diferenciar melhor o perfil dos consumidores. "Hoje, o bom pagador paga pelo mal. Isso, de uma certa forma, socializa o prejuízo. Esse consumidor precisa ter outra relação com o mercado", disse.

A criação do Cadastro Positivo, que  ocorreu em junho, ainda não tem  regulamentação. No banco de dados haverá anotações financeiras e de pagamentos relativas às operações de crédito e pagamentos liquidados ou em andamento por pessoas físicas e jurídicas. Com isso, os financiamentos  consideram o histórico, proporcionando aos "bons pagadores" juros mais baixos.

A BURROUGHS SMARTSOURCE ADAPTIVE HABILITA A TRUNCAGEM DE DOCUMENTOS E CHEQUES NO BRADESCO

portal Fator Brasil 06/01/2012

Uma das líderes reconhecidas na indústria de tecnologia e processamento de pagamentos, a Burroughs foi escolhida pelo Bradesco para fornecer o equipamento de captura de imagem para a solução customizada de truncagem de cheques. A solução baseada no Scanner de documentos Adaptive SmartSource da Burroughs irá proporcionar eficiência e redução de custo de transporte de cheques e papéis.

A escolha foi feita com base nos resultados de um conjunto de testes de estresse e desempenho ao longo de varias semanas. Os testes foram conduzidos por funcionários do banco, utilizando soluções para simular um ambiente típico de agência.

A solução implementada utiliza o SmartSource Adaptive nas agências e centros administrativos. O Adaptive SmartSource é capaz de capturar imagens de documentos A4, além de cheques, permitindo assim que o Banco realize a truncagem de todos os seus documentos. Agências com maior demanda/volume, estão adaptadas com o Scanner de alta velocidade Burroughs SmartSource Professional, com dois escaninhos de saída.

Toda a solução de truncagem baseada na tecnologia de escaneamento Burroughs, exigiu mais de 8.000 Scanners Burroughs SmartSource. Todo o projeto foi implementado e posto em produção com menos de nove meses devido ao seu excepcional gerenciamento por todas as partes envolvidas.

"Estamos satisfeitos em trabalhar com o primeiro grande banco brasileiro a implementar em larga escala a truncagem de cheques e ansiosos para continuar o trabalho a medida em que o Banco Bradesco expande suas capacidades de digitalização de documentos." Disse Alan Howard, Presidente e CEO da Burroughs Payment Systems.

O Scanner de cheques Burroughs SmartSource inclui um auto alimentador, leitor de MICR, câmeras para frente e verso do documento em imagens de 300 dpi, endosso de alta resolução em quatro linhas, podendo ter um ou dois escaninhos de saída dependendo do modelo. O Professional é projetado para documentos com tamanho de cheques, enquanto o Adaptive pode lidar tanto com cheques, quanto documentos de página inteira.

Perfil-Burroughs é uma empresa com sua sede em Michigan, Plymouth. Fornecedora global em tecnologia de imagem para documentos e processamento de pagamentos, solução de automação de dinheiro e serviços para instituições financeiras e varejo. Seus produtos oferecem aos bancos e clientes comerciais segurança, rápido processamento de numerário e a melhora da eficiência operacional.

Com mais de 100 anos de história, a Burroughs é reconhecida como líder da indústria em tecnologia de processo de imagem, habilitação web para agências e dispositivos de mercado de captura para leitores de alta velocidade em alguns dos maiores centros de processamento de pagamento do mundo.

A Burroughs também estabeleceu uma subsidiária no Brasil. Burroughs Sistemas e Equipamentos de Informática Ltda. Com o principal foco em atender os clientes brasileiros e prover suporte regional para a América Latina. [www.burroughs.com].

MERCADOLIVRE CRESCE 41,1% E VISA A CRIAR NOVAS TECNOLOGIAS

jornal DCI 06/01/2012 - Cínthia Zagatto

Com a demanda agressiva do mercado do varejo eletrônico (e-commerce) brasileiro que pode fazer o País subir três posições no ranking dos países com maior potencial de vendas via plataformas eletrônicas e ocupar o 4º lugar até o ano de 2015, atrás apenas de China, Estados Unidos e Japão - segundo o estudo da empresa Translated -, o Grupo MercadoLivre anuncia o plano de se posicionar para ampliar os meios utilizados para efetuar as transações no segmento. Entre as iniciativas da MercadoLivre, líder em comércio eletrônico na América Latina, estão o desenvolvimento de aplicativos para acesso através de plataformas móveis e a expansão das operações em redes sociais.

Com 36,9 milhões de itens comercializados até o mês de setembro de 2011 nos 13 países onde a empresa opera, a plataforma movimentou um volume financeiro de quase US$ 3,4 bilhões no acumulado do ano, o equivalente a um crescimento de 41,1% ante o mesmo período de 2010. Para impulsionar ainda mais as vendas, a empresa tem firmado parcerias para o desenvolvimento de novos sistemas de gerenciamento de produtos. "São sistemas que o próprio grupo poderia desenvolver", declara Helisson Lemos, diretor-geral do grupo no Brasil. "Com as parcerias, além de diminuir a divisão de recursos entre os projetos, conseguimos resultados mais rápidos."

Rapidez é o que chamou a atenção dos executivos para a necessidade de instalar aplicativos em plataformas móveis, como iPhone e Android. De acordo com Stelleo Tolda, vice-presidente de Operaçoes, a adoção dos smartphones é rápida no mercado, tanto que, nos últimos 3 anos, o aparelho lidera o ranking de vendas da empresa. "Lançamos o primeiro aplicativo em agosto de 2011, e já tivemos mais de 1 milhão e 100 mil downloads. Sem contar que, com ou sem aplicativo, os consumidores acessam o site por tablets e celulares", lembra o executivo.

Os aplicativos representavam 2,1% do tráfego do grupo. Passados 6 meses, o movimento é de 3% do total e ainda não atinge os objetivos dos empresários. "Conhecemos empresas nos Estados Unidos que têm mais de 10% das transações feitas por aparelhos móveis", conta Lemos. Diante das promessas de expansão, o grupo não ignora as necessidades de investir em novas tecnologias.

A empresa já conta com um centro de pesquisa na Argentina, onde trabalham cinco profissionais. Além disso, no último mês de outubro, foi aberto um centro em Alphaville (SP), no qual 23 pessoas trabalham com foco no desenvolvimento de soluções internas, e para o qual devem ser recrutadas cerca de mais 20 pessoas com o decorrer de projetos para evolução dos produtos oferecidos.

Intensificar a participação dentro das redes sociais também é aposta. A empresa já permite compartilhar transações no Facebook, mas o uso da ferramenta ainda é pouco representativo. Fomentar as vendas de vestuário é outro enfoque. Entre os 10 produtos mais vendidos em 2011, 6 deles estão voltados para tecnologia, 2 para automóveis e 2 para vestuário. Com a venda de roupas masculinas em 5ª posição e roupas femininas em 10º lugar no ranking de vendas pelos últimos dois anos, o Grupo acredita que ainda haja espaço para crescimento. "Planejamos colocar uma grade de medidas nas páginas dos vendedores. Hoje, a comunicação para que o consumidor escolha o tamanho das roupas ainda é feita diretamente com o vendedor", explica Tolda.

MercadoPago

Também entre as prioridades está a otimização da plataforma de pagamentos pela Internet do Grupo, o MercadoPago, que deve ser oferecido também através de mobile payment. A operação registrou crescimento de 123% no acumulado dos três primeiros meses de 2011 ante o mesmo período do ano anterior ao realizar 9,6 milhões de transações, que movimentaram um volume de pagamentos da ordem de US$ 910 milhões, o equivalente a uma alta de 97% sobre 2010.

O serviço já é oferecido para sites de compras coletivas, e a intenção dos executivos é de ampliá-lo aos aparelhos móveis. A dificuldade é autenticar o pagamento por meio dessas plataformas. "Acredito que estamos bem posicionados. Já existe uma concorrência nesse setor entre empresas de cartão de crédito e desenvolvedoras de tecnologia, como nós, mas estamos pensando para a frente", afirma Tolda.

Há um ano o grupo também beneficia empreendedores, que podem criar lojas on-line para ingressar no e-commerce. A plataforma MercadoShops já conta com 36 mil pequenas e médias empresas: 65% são brasileiras.

Varejo

Novidade de uma das líderes no segmento de vendas pela Internet: a Netshoes estampará sua marca nas mangas da camisa do Esporte Clube Bahia. O contrato de patrocínio com o Esquadrão de Aço é o primeiro da empresa no nordeste brasileiro, e inicialmente terá duração de dois anos.

TIM PROMOVE RECARGA ECOLÓGICA E LUCRATIVA

portal Paranashop 05/01/2012

Em torno de 95% das recargas nos mais de 52 milhões celulares  pré-pagos da TIM são feitas via canal eletrônico, reduzindo a produção de cartões físicos, com a solução TIM PDV. Além de contribuir para o meio ambiente, o sistema apresenta maior eficiência de custos. No ano, o faturamento da empresa com recargas online acumula alta de 18%.

O TIM PDV permite também a diminuição da emissão de CO2 proveniente do transporte dos cartões, diminui o risco de roubo de cartões em pontos de venda, traz maior disponibilidade do produto no mercado, além de maior conveniência e satisfação aos clientes. A ferramenta realiza transações online de recarga via USSD (Unstructed Suplementary Service Data), utilizando a própria rede GSM da TIM, por meio de comandos no aparelho habilitado, dispensando a necessidade de cartões físicos.

Sobre a TIM
A TIM é a operadora que mais cresce no país. Atualmente, possui mais de 61,4 milhões de clientes e 26,03% de market share, consolidando-se na vice-liderança do mercado. O desempenho é fruto do reposicionamento da marca, que vem lançando serviços inovadores e focando na qualidade de rede. Até 2013, aplicará em infraestrutura 85% dos R$ 8,5 bilhões previstos para investimentos no Brasil.

Entre as negociações para expansão da rede destacam-se a compra da Intelig, em 2009, e da AES Atimus, em 2011, que deu origem à TIM Fiber, com 5,5 mil quilômetros de fibra ótica no Rio e em São Paulo. Além disso, a empresa instalará rede de fibra ótica no Amazonas, Pará e Amapá, por meio da LT Amazonas, permitindo a inclusão digital da população de áreas remotas do país.
A TIM é ainda a única do setor de telecom a integrar o Novo Mercado da BM&FBOVESPA, reconhecido como nível máximo de governança corporativa. Faz parte também do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e do Índice de Carbono Eficiente (ICO2), ambos da BM&FBOVESPA. Para mais informações, acesse www.tim.com.br ou http://twitter.com/timtimportimtim.

10 ITENS EXPLICAM O QUE OS CONSUMIDORES QUEREM

portal Adnews 05/01/2011

O que eles querem, afinal?

Uma vez conectados, a internet é uma das últimas coisas de que os consumidores estariam dispostos a desistir se tivessem de reduzir gastos, de acordo com as descobertas do ConsumerLab.

Por mais de 15 anos, a área de pesquisas de comportamento da Ericsson tem realizado estudos sobre os valores, comportamentos e maneiras de pensar das pessoas sobre produtos e serviços de TIC. O programa de pesquisa global é baseado em entrevistas anuais com 100.000 pessoas, em mais de 40 países e de 10 megacidades.

Michael Björn, responsável pelo ConsumerLab, diz: “Os consumidores aderiram aos aplicativos de smartphones naturalmente. O acesso direto e o formato touch via ícones escondem a complexidade dos serviços de internet. As pessoas agora estão dispostas a explorar várias áreas novas da vida cotidiana que se beneficiam da conectividade. Acabamos de concluir um estudo em mercados emergentes e descobrimos que até mesmo as pessoas que usam celulares pela primeira vez tornam-se rapidamente usuárias da internet. A conectividade está se tornando uma parte crescente de suas atividades diárias.”

As 10 maiores tendências do consumidor:

1. A conectividade domina.
A conectividade tornou-se tão essencial como o ar que respiramos. Uma vez conectados, os consumidores dizem que a internet é uma das últimas coisas que eles estariam dispostos a cortar se tivessem que reduzir gastos.

2. Todo mundo pode ser um provedor de serviços.
Há uma enorme demanda por novos serviços. A internet possibilita tanto às empresas como aos consumidores inventar novas soluções, como aplicativos.

3. Mídias sociais redefinem os relatos de notícias.
As mídias sociais movimentam o consumo de fotos, videoclipes e músicas, e agora elas também ajudam os consumidores a julgar a relevância das notícias, fornecendo os comentários sociais necessários. 

4. Celulares têm um papel significativo na vida cotidiana.
Os consumidores mostram mais interesse em serviços móveis que estão diretamente relacionados com lugares próximos ou serviços locais. Enquanto 90% de todos os donos de smartphones carregam seus celulares com eles, apenas 80% dizem carregar dinheiro.

5. Mais transparência.
As pessoas estão se acostumando a viver suas vidas com transparência e elas também esperam que empresas e outras organizações ajam dessa mesma maneira.
 
6. A nuvem faz as coisas serem mais fáceis de usar.
Dividir informações e ter vários dispositivos conectados o tempo todo está se tornando a regra para os consumidores, resultando na introdução de mais serviços baseados em nuvem. O principal motivo é a facilidade de uso.

7. As mulheres conduzem a adoção de smartphones.
O estudo de usuários de smartphones de 2011 da Ericsson mostrou que os homens ainda dominam o uso de serviços de nicho em smartphones, enquanto mais mulheres usam serviços regulares como chamada de voz, SMS e Facebook. Ao integrar todos os canais de comunicação em um único dispositivo, as mulheres estão conduzindo a adoção em massa de smartphones.

8. Compras facilitadas.
A pesquisa mostrou que 67% dos usuários de smartphones estão interessados em pagamentos móveis. Os pagamentos não devem ser vistos de forma isolada, mas devem ser colocados em um contexto de compras cotidianas – por exemplo, em informações do produto, pontos de bônus e recibos.

9. Tudo se conecta.
Os dados móveis ultrapassaram o tráfego de voz no último trimestre de 2009 e os dobraram no primeiro trimestre de 2011. Os consumidores estão cada vez mais conectados à internet e às coisas ao redor deles, como carros, ônibus públicos ou vending machines (máquinas de autosserviço).

10. Tempos incertos
Consumidores querem mais controle. Em tempos de instabilidade econômica ou quando desastres como terremotos ocorrem, aumenta o interesse dos consumidores por serviços relacionados a utilities, como água e eletricidade. Do mesmo modo, uma mudança na renda disponível está impulsionando as necessidades dos consumidores em estarem no controle do consumo de serviços.

14 de jan. de 2012

GREEN CARD FECHA COM ELETROBRÁS


portal CardClipping 05/01/2012 – release Prática em Comunicação

A Green Card é a nova fornecedora dos benefícios de alimentação da Eletrobrás, maior companhia do setor de energia elétrica da América Latina. O contrato, no valor de 34 milhões de reais, garante a entrega dos cartões eletrônicos Green Card Refeição e Green Card Alimentação para os colaboradores da empresa localizados em nove estados além do Distrito Federal.

A Eletrobrás é uma holding de capital aberto comandada pelo governo federal e que controla 12 subsidiárias, uma empresa de participações, um centro de pesquisas e metade do capital de Itaipu Binacional. Ainda dentro do sistema Eletrobrás, a Green Card também fornece seus benefícios para as subsidiarias Eletronuclear, Cepel e CGTEE.

INVASORES SAUDITAS ROUBAM E VAZAM CONTAS DE CARTÃO DE CRÉDITO DE ISRAELENSES

portal IT Web 05/01/2012

Um grupo de invasores sauditas supostamente associados ao Anonymous postou informações de cartões de 400 mil titulares de contas israelenses. Porém, uma empresa de cartão de crédito do país disse que a maioria das contas estava incorreta ou inválida e que a contagem total foi muito menor.

Segundo a Reuters, relatórios vindos de Israel apontam que os invasores se infiltraram em vários sites no país e roubaram os dados. Dov Kotler, CEO da Isracard, afirmou em comunicado oficial estudou a lista divulgada pelo grupo e que sua empresa listou 14 mil números de cartões de crédito válidos, incluindo 6,6 mil emitidos pela Isracard.

Os invasores alegam usar as contas, mas os bancos israelenses congelaram as contas e não vão cobrar seus responsáveis por quaisquer cobranças fraudulentas. Segundo os relatórios publicados, entre os sites invadidos estão um site de esportes e uma estação e televisão local.

O site de esportes saudita – Visitors to One – na segunda-feira (02/01) era direcionado para mensagem. “Decidimos dar um presente de ano-novo ao mundo: a informação de cerca de 400 mil israelenses”.

Tradução: Alba Milena, especial para o IT Web | Revisão: Thaís Sabatini

CARTÃO DA SUZANO

jornal Valor Econômico 05/01/2012

A distribuidora SPP-KSR, da Suzano Papel e Celulose, firmou parceria com a Supplier Card, dos grupos Ourinvest e Pátria, para oferecer cartão de crédito a gráficas de pequeno e médio portes - linha de capital de giro de mais fácil acesso, segundo a empresa. Os clientes já contam com um limite de crédito mercantil oferecido pela distribuidora.

SÃO VICENTE INAUGURA SERVIÇO DE BILHETAGEM COM CARTÃO EM VANS

jornal DCI 05/01/2012

As vans do Sistema de Transporte Coletivo de São Vicente já estão com o serviço de bilhetagem eletrônica em funcionamento. Com isso, os passageiros têm a opção de utilizar o cartão eletrônico ao invés de dinheiro para fazer o pagamento da passagem. O equipamento foi uma exigência feita no ano passado pelo Ministério Público e aceito por meio do Termo de Ajustamento e Conduta (TAC), assinado pelos operadores do sistema e pela prefeitura.

A frota do transporte público municipal é composta por 367 veículos, todos já com o 'validador' para a leitura dos cartões. O objetivo é extinguir o uso de vale transporte de papel - muito utilizado por trabalhadores e estudantes. O investimento para a implantação do sistema foi de R$ 3,5 milhões. A empresa responsável pela instalação dos equipamentos e disponibilização do banco de dados para cadastro dos usuários é a Digicon.

Motoristas, cobradores e funcionários já foram treinados para utilizar a nova tecnologia. As pessoas com mais de 60 anos de idade, deficientes físicos, portadores de mobilidade reduzida e integrantes do Centro de Aprendizagem Metódica e Profissional de São Vicente (Camps) e do Jockey Instituição Promocional (JIP), continuam tendo gratuidade na passagem. Cerca de 2 mil usuários que se enquadram nessa categoria de gratuidade já se cadastraram na Secretaria de Transportes, Segurança e Defesa Social (Setrans).
Somente o cadastro de portador de necessidades especiais deve ser feito no Crea Adulto, mediante apresentação de laudo médico com CID (Código Internacional da Doença), encaminhamento médico de uma unidade de saúde especializada (NAPS - saúde mental, Reabilitar - deficiência física e SAE - no caso de portadores de doenças infecciosas), além de cópia do RG e CPF, comprovante de residência em nome da pessoa solicitante e uma foto 3x4.

Acompanhantes desses pacientes também devem apresentar documentação pessoal (CPF e RG), comprovante de residência no próprio nome e uma foto. O Creas Adulto fica na Rua Treze de Maio, nº 606, no Parque Bitaru (atrás da Câmara Municipal). Outras informações podem ser adquiridas através do telefone: 3465-9000 ou 3469-2211, durante todos os dias úteis, das 9h às 17h. Os cartões magnéticos de transporte estão sendo vendidos no escritório da Cooperlotação.

R2TECH É APROVADA EM CERTIFICAÇÃO PCI

portal TI Inside 04/01/2012

A R2Tech Systems – empresa de desenvolvimento de software e serviços para diversos setores econômicos, incluindo processamento de vendas com cartões de crédito – passou por um processo de certificação dos padrões PCI-DSS (Payment Card Industry). Com o uso da ferramenta GeneXus, a R2Tech foi certificada como uma empresa segura para trabalhar com processos que armazenam e trafegam dados de cartões de crédito.

Assim como outras empresas do segmento, a R2Tech precisava ser aprovada no padrão pelo Conselho PCI, que é um fórum global aberto, responsável pelo desenvolvimento, gerenciamento, educação e conscientização sobre padrões de segurança. O PCI-DSS exige implementação de políticas e procedimentos voltados à segurança dos dados de cartão de crédito e avalia a vulnerabilidade, tanto em software quanto em hardware, para aprovar o sistema.

“Para termos a certificação PCI e sermos reconhecidos como uma empresa segura para trabalhar com processamento de vendas com cartão de crédito optamos pelas aplicações geradas com a ferramenta GeneXus. Deu tão certo que fomos parabenizados pelo nível de segurança de nossos aplicativos,” contou o CIO da R2Tech, Guilherme Reis.

O PCI-DSS exige a implementação de políticas e procedimentos voltados à segurança dos dados de cartão de crédito e a avaliação de análise de vulnerabilidades tanto em software como em hardware. Na parte de desenvolvimento, o PCI-DSS exige segurança no gerenciamento de mudanças, avalia a segurança no código fonte e analisa a vulnerabilidade nos sistemas.

Os aplicativos da R2Tech foram gerados em GeneXus e avaliados por duas ferramentas de segurança diferentes que procuram por falhas nos programas tais como vulnerabilidades de ‘Injeção de SQL’, ‘Cross Site Scripting’, ‘Session Hijack’, entre outros. São efetuados cerca de 40 mil testes por aplicação, e estes não encontraram nenhuma vulnerabilidade, ou seja, nenhuma possibilidade de o sistema ser invadido por ‘hackers’. Em função do GeneXus gerar ‘código’ seguindo as melhores práticas de desenvolvimento, o GeneXus também possibilitou a economia em avaliação de segurança nos códigos fontes dos sistemas R2Tech. “O GeneXus, além da aprovação, gerou uma grande economia em desenvolvimento de correções nas aplicações, que ocorreria caso não usássemos esta ferramenta”, ressalta Guilherme.

ESCOLAS DO RIO VÃO GANHAR CARTÃO DE DÉBITO PARA COMPRA DE MERENDA

Jornal do Brasil 04/01/2012

A partir de fevereiro, a Secretaria de Educação fornecerá um cartão de débito para compra de merenda e gastos com manutenção nas escolas estaduais. O novo sistema, que faz parte do processo de modernização da rede, deve controlar os gastos e diminuir as despesas. Por ano, os colégios do Estado recebem cerca de R$ 350 milhões.

O modelo será implantado, inicialmente, em escolas do município de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Ao longo do ano letivo, o cartão de débito chegará a outras unidades da rede estadual.

"Estamos trabalhando na melhoria da gestão e dos gastos para que mais investimentos, inclusive em pessoal, possam ser feitos", afirmou o secretário de Educação, Wilson Risolia, acrescentando que com o novo sistema o governo estadual deixará de usar cheques como forma de pagamento.

As diretorias regionais da Secretaria de Educação ficarão responsáveis pelo controle das despesas dos cartões, que serão utilizados pelos diretores das escolas beneficiadas. O Governo do Estado terá acesso ao relatório de cada transação realizada pelas escolas, já que a comprovação das compras é feita em tempo real.

A senha do cartão de débito - que só poderá ser usado em casos emergenciais com autorização - será única, pessoal e intransferível. Em caso de mudança na direção de escolas, o cartão poderá ser bloqueado. 

MÁQUINAS DE VENDAS AUTOMÁTICAS MOVIMENTAM MAIS DE R$ 600 MILHÕES

jornal DCI 04/01/2012 - Flávia Milhassi

Há 15 anos no varejo brasileiro, esses equipamentos, mais conhecidos como vending machines ainda têm muito que crescer, estima a Associação Brasileira de Vendas Automáticas (Abva). Segmento chegou ao Brasil em 1996, importado dos Estados Unidos, e com o advento do calendário esportivo, com a Copa do Mundo e as Olimpíadas, projeção é o setor disparar no País. - são paulo

Com crescimento previsto de 10% a 14% este ano, o setor de máquinas automáticas (vending machines), as que comercializam de café espresso a livros, mostra-se aquecido, e no ano passado faturou uma cifra expressiva, cerca de R$ 600 milhões no País. O Brasil conta com cerca de 60 empresas em atuação no segmento, que até o presente momento está restrito a produtos alimentícios e é mais recente na venda de livros. As máquinas em operação encontram-se instaladas em sua grande maioria dentro de empresas e lugares de grande circulação de pessoas, como estações de metrô e instituições de ensino.

Segundo a Associação Brasileira de Vendas Automáticas (Abva), a tendência de mercado existe desde 1996 no Brasil, e foi importada dos Estados Unidos. Lá, atualmente há 7 milhões dessas máquinas, o equivalente a uma vending machine para cada 43 habitantes, com faturamento anual com a venda de bebidas quentes, snacks, refrigerantes, cigarros, e produtos higiênicos, entre outros, chega a US$ 36 bilhões ao ano, o que significa 3,5% do total do varejo de alimentos dos EUA. Para o presidente de associação, Yves Dalton, o segmento facilita -e pode-se até dizer terceiriza- o serviço de copa nas empresas. "Para não ter gastos com funcionários e compra de produtos, as empresas oferecem aos funcionários máquinas que consigam suprir necessidades básicas, como um copo de café e um lanche rápido", diz.

Ainda segundo o presidente da Abva, mesmo há 15 anos no varejo brasileiro, as máquinas de venda expressa ainda têm muito que crescer para conseguir atingir o patamar das do mercado internacional. "Mesmo tendo copiado os modelos norte-americano e europeu de serviços expressos, que foram muito bem aceitos no Brasil, ainda temos um mercado pujante", afirma Dalton, que enfatiza: "A crise mundial que assola muitos países fez do Brasil um bom player para atuação, pois vivemos um momento atípico dos demais, o que faz com que as empresas de vending machines queiram investir no nosso país".

Calendário esportivo

Para os próximos anos, a tendência é que haja uma maior variedade de produtos oferecidos nessas máquinas. Ao invés de vender apenas alimentos, será possível encontrar produtos higiênicos, cosméticos, sapatos e até insumos eletrônicos, como chips de celular, pen drives e afins. Os locais em que estas máquinas estarão presentes também serão maiores e, segundo Yves Dalton, isso ocorrerá devido aos eventos esportivos que o Brasil sediará nos próximos anos, como a Copa das Confederações, em 2013, a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, no Rio de Janeiro, em 2016. "Com a proximidade destes eventos esportivos, as máquinas de venda expressa serão vistas em maior número em aeroportos, metrôs, dentro dos estádios e em locais em que haja necessidade deste tipo de serviço."

Inovação

Comprovando o potencial do mercado, a Susten Trading importou da Noruega o sistema de reverse vending machine, um equipamento coletor de resíduos. Ao invés de o consumidor comprar algo em uma máquina, recebe benefícios por reciclar. A inovação partiu dos empresários Thiago Von Gal e Felipe Kurc, que no começo deste ano apresentaram esta solução de reciclagem ao mercado brasileiro. O modelo, já utilizado na Alemanha, veio para ajudar os fabricantes de garrafas de PET e latas de alumínio a se adequarem à nova legislação sobre resíduos sólidos, aprovada em agosto de 2010 (Lei 12.305/2010), pela qual as empresas terão que cuidar do destino final do lixo gerado pela venda.

O investimento inicial para importação das máquinas fica em R$ 400 mil e o rendimento da Susten Trading virá do aluguel das mesmas, que gira em torno de R$ 3 mil mensais e da coleta dos resíduos, como explica o sócio-empreendedor Thiago Von Gal. "O mercado de PET é pouco explorado no Brasil, após diversos estudos de mercado a Susten Trading implementou o negócio no País, mas como os custos de importação são altos, o mais viável para o empresariado brasileiro seria a locação. E é em cima disso que lucramos com as máquinas, além do repasse para as empresas de reciclagem", explica.

Além do serviço inovador e que faz sucesso em países como a Alemanha, outro diferencial da empresa é ao alocar o equipamento personalizá-lo com o logotipo, o que se torna uma estratégia de marketing.

A primeira parceria foi com a produtora de bebidas Schincariol. Desde o começo do segundo semestre de 2011, a empresa empregou seis máquinas em três supermercados da Rede Oba, de Jundiaí (SP), e, segundo Von Gal, fez com que a venda de bebidas da marca registrasse um aumento significativo.


Para 2012, a Susten Trading espera atingir um faturamento médio de R$ 3,2 milhões, o que dependerá das parcerias que estão sendo firmadas pela empresa. Segundo a companhia, só em 2011, mesmo com pouco tempo de mercado, os empresários que trouxeram a experiência para o País fecharam com R$ 190 mil de lucro.

Quando questionados sobre uma possível entrada no mercado de vending machines, Thiago Von Gal, sócio da importadora de coletores de resíduos, afirma que a intenção real é ter um reverse ao lado dessas máquinas. "Conversamos sobre uma possível parceria com a Brasvending - pioneira no mercado de vendas expressas -, mas esses são planos para um futuro não tão distante", diz.

"Após a implementação das máquinas, a Schincariol conseguiu um aumento de quase 250% de seus produtos. Assim a máquina além de explorar um nicho novo no mercado, ajuda as empresas parceiras a melhorar suas vendas", enfatiza o executivo.

FACEBOOK DISTRIBUI CARTÕES DE DÉBITO VISA PARA HACKERS DO BEM

Tecnoblog 03/01/2012 - San Picciarelli

Se você ainda tem planos de conseguir aquele convite VIP para uma das festas particulares do Facebook ou fazer alguns milhares a mais no final do mês, Zuckerberg pode ter planos para o seu talento. Recentemente o Facebook fez uma parceria com a Visa e criou um cartão de débito conhecido como White Hat Black Card.

A ação pretende servir como uma forma criativa de remunerar quem encontra e reporta brechas de segurança à empresa. Não é uma idéia nova. A Mozilla lançou o mesmo tipo de programa em 2004, assim como a Google que até hoje remunera qualquer um que encontrar problemas com o Chrome.

Algumas pessoas fazem milhares de dólares relatando apenas um único problema com o código de um projeto conhecido e seus criadores raramente deixam uma boa recompensa passar em branco. O Facebook tem procurado ser ainda mais inventivo em sua forma de agradecer por este tipo raro (e caro) de trabalho.

Em julho de 2011 a rede social lançou o seu Programa de Compensação para White Hats e pesquisadores de segurança, com recompensas que vão desde US$ 500 até qualquer outro valor exorbitante, correspondente ao tamanho do bug encontrado.

    “Alguns dos nossos melhores engenheiros vieram trabalhar aqui após apontarem falhas de segurança em nosso website” — informa Alex Rice, líder do time de segurança do produto para o Facebook.

Um exemplo conhecido foi a contratação do garoto George Hotz (geohot), conhecido por sua atuação da cena de jailbreaking do iOS e do PS3 e que agora trabalha de fato para o Facebook no departamento de segurança geral da plataforma.

Outros exemplos recentes são os de Neal Poole, aluno da Brown University que em breve deve fazer um estágio no Facebook após relatar à empresa pelo menos uma dúzia de falhas; e o polonês Szymon Gruszecki, pesquisador de segurança e tester de penetração e vulnerabilidades. Ambos tem um dos tais cartões de débito oferecidos pelo Facebook.

Além de ser possível retirar dinheiro em qualquer caixa eletrônico, o cartão poderá também servir como uma espécie de ingresso privilegiado para eventos especiais da empresa. Mas não sem levantar alguns argumentos. Afinal, White Hats são criaturas não muito compatíveis com clubes, cultos e outras fanboyzices do gênero.

O Facebook quer fazer com que todas as pessoas que colaboram sensivelmente com a segurança da sua rede e dados sejam publicamente reconhecidas pelo seu trabalho, destacando-as da maioria e construindo um culto ao redor da possibilidade de entrarem para a melhor das listas da casa. Mas você ia mesmo querer um?

Quer dizer: hackers de chapéu branco, com um cartão de débito preto… do Facebook.

Será que pega mesmo?

    “Eu não acho que usaria esse cartão dessa maneira [em convenções como a Black Hat ou a DefCon]. Eu provavelmente seria clonado na hora; ou então ficaria pensando que apenas mostrar o cartão já o transformaria em um alvo” — disse o jovem Poole à Brian Krebs, colunista de segurança, em seu blog.

MERCADO DE DIVERSÃO GANHA CARTÃO PRÉ-PAGO

jornal Brasil Econômico 03/01/2012 - Déborah Costa

A palavra inovação sempre esteve presente na vida de Eduardo Almeida, Marcelo Pereira, Guilherme Coelho e Roberto Icizuca.

Depois de anos empreendendo, esses quatro executivos se juntaram e criaram a Peela, uma empresa que alia o conceito do cartão pré-pago ao mercado de entretenimento.

A origem do nome da empresa é a gíria "pila", uma forma descontraída de falar de dinheiro. "Essa é uma expressão bem conhecida no Sul do país e em outras regiões também. Percebemos que poderia ser interessante juntar o termo com o mercado da diversão", justificou Eduardo Almeida, sócio-fundador e diretor de marketing da empresa.

Após os executivos passarem por várias experiências, eles uniram a vivência no segmento de cartão de download de música (ver texto ao lado), com a Coolnex - empresa criada por Almeida e Pereira - com o serviço de aluguel de filmes online - fundada por Coelho e Icizuca, a Blopix.

Ou seja, a Peela atua em duas frentes, sendo que a primeira consiste no cartão pré-pago, formato em que o consumidor compra o cartão para utilizá-lo no momento de pagar suas compras feitas pela internet.

Nessa opção, o consumidor poderá adquirir o cartão físico carregado no varejo, com os meios de pagamento aceitos no ponto de venda, e partir para as compras.

A segunda forma é o modelo híbrido de pré-pago, que consiste basicamente na realização de recarga pela internet para posterior aquisição de um produto ou serviço.

Nesse modelo, o cliente abre uma conta virtual no Peela, carrega a quantia que desejar e se torna habilitado a navegar pelo Peela Shop, vitrine virtual, que possui uma rede de entretenimento credenciada do país.

"A Peela inova por ser um facilitador de pagamento na internet, conseguindo presença física em lojas virtuais. Quem não tem segurança, por exemplo, em comprar pela internet, pode utilizar o cartão e se sentir mais confiante", disse Almeida.

Mas qual seria a diferença então para o consumidor que já está acostumado a fazer compras pela internet?

A resposta de um dos fundadores da companhia remete à garantia de que os clientes cadastrados terão vantagens na sequência, como ofertas exclusivas na vitrine virtual, descontos especiais e preferências em compras.

"O conceito com o qual trabalhamos é que aqui o dinheiro do cliente vale mais"", acrescentou Almeida.

Além de sócio-fundador, o diretor de marketing da empresa afirma que o investimento na estruturação da companhia chegou perto de R$ 1 milhão e inlui um aporte da companhia Trindade Investimentos, de venture capital e concentrada no setor de internet.

"Nós acreditamos muito na força do conceito gift card, que ele é inovador e está se mostrando forte no varejo", afirmou Almeida.

Neste sentido, o também sócio-fundador Guilherme Coelho destacou que o cartão tem tido boa aceitação no varejo. "Os lojistas gostam da possibilidade de receita extra e de vender mais produtos".

Para efeito de varejo, inicialmente a expectativa era de que mil mil pontos de vendas comercializassem o cartão no próximo ano. Mas diante da boa aceitação, esse número saltou para 5 mil postos de vendas.

Prova disso é que "só com relação a cartões já somam quase 20 mil solicitações", comemorou Almeida. "Esperamos abrir algo em torno de 100 mil contas no período", completou Almeida, afirmando que a Peela chegou para abrir as portas do entretenimento a novos usuários que desejam comprar na web.

A companhia hoje, que trabalha com um escritório em São Paulo, mantém dez funcionários. "Estamos fazendo o piloto em São Paulo, mas certamente vamos evoluir para o resto do Brasil", previu o diretor de marketing.

O executivo lembrou que a companhia foi criada em outubro do ano passado, e por enquanto só está recebendo os pedidos dos cartões. O funcionamento do sistema propriamente dito está previsto para o início deste ano.

GOVERNO DILMA GASTA MENOS COM CARTÕES CORPORATIVOS DO QUE LULA

portal Terra 03/01/2012 - Daniel Favero

Os gastos do governo com os polêmicos cartões corporativos em 2011 foram 43% menores do que os realizados pelos ministérios no último ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. No governo de Dilma Rousseff, as 24 pastas que fizeram uso desse tipo de cartão gastaram R$ 45.619.275,28, enquanto que no ano passado, a soma era de R$ 80.079.782,60, o maior valor despendido desde 2002, segundo dados disponíveis no Portal da Transparência. Nesses 10 anos, os cartões somam despesas de mais de R$ 403 milhões.

Os maiores gastos de 2011 foram realizados pela Presidência da República (R$ 12,5 milhões), Ministério da Justiça (R$ 10,3 milhões) e da Educação (R$ 4,3 milhões). O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão ficou em quarto lugar no ranking de maiores gastadores com pouco mais de R$ 3 milhões, valor seis vezes menor do que os mais de R$ 19 milhões que a pasta gastou em 2010.

Os maiores gastos acumulados na conta da presidência em 2011 foram feitos pela Agencia Brasileira de Inteligência (Abin) - R$ 7,9 milhões - e pela Secretaria de administração da Presidência da República presidência (R$ 4,3 milhões). No entanto, a maioria das informações sobre as despesas são sigilosas por questões de segurança. Em 2010, os gastos da Abin somavam R$ 11,2 milhões, já os da secretaria eram de R$ 6,1 milhões.

Dentro do Ministério da Justiça, lideram os gastos as despesas com o Fundo para o Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-fim da Polícia Federal (Funapol) somando R$ 10,1 milhões. No ano anterior, o valor despendido era de R$ 13,7 milhões. As informações também são sigilosas.

Em janeiro, o Ministério Público Federal (MPF) em Brasília solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU) a lista completa dos processos relacionados aos gastos feitos com cartão corporativo da Presidência da República nos últimos 10 anos, incluindo os sigilosos.

Os gastos do Ministério da Educação com cartões coorporativos em 2011 foram realizados, em sua maioria, por universidades. A Federal de Santa Maria (RS) lidera a lista deste ano com R$ 483,8 mil. No entanto o valor é menor do que os R$ 538 mil despendidos no ano anterior pela instituição.

O ministério do Esporte, uma das pastas atingidas pelo escândalo dos cartões coorporativos de 2008, foi a que menos gastou em 2011. As despesas acumuladas neste ano somam R$ 3,8 mil. Em 2010 não foi muito diferente, os gastos eram de R$ 2,4 mil. Para se ter uma ideia, em 2007, ano anterior ao escândalo do uso dos cartões, os gastos eram de mais de R$ 37 mil.

Escândalo dos cartões
O escândalo sobre os gastos com os cartões corporativos veio à tona em 2008, e culminou na queda de Matilde Ribeiro, então ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, por gastos feitos em um free-shop. O ex-ministro do Esporte Orlando Silva também foi atingido e teve que devolver mais de R$ 30 mil aos cofres públicos.

A farra dos cartões foi alvo de uma CPI mista (composta por deputados e senadores) cujo relatório, apresentado em junho de 2008, propôs a prestação de contas por meio de suprimento de fundos, a proibição de saques em dinheiro e a divulgação dos dados sigilosos um ano após o final do mandato de presidente. Em outubro daquele ano, a Controladoria-Geral da União lançou um manual para servidores públicos quanto à utilização dos cartões.

Veja a lista dos gastos feitos pelos ministérios em 2011:

Presidência da República R$: 12.596.374,76
Ministério da Justiça: R$ 10.367.375,76
Ministério da Educação: R$ 4.352.645,76
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão: R$ 3.055.683,55
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: R$ 2.647.531,85
Ministério da Saúde: R$ 2.521.013,51
Ministério do Desenvolvimento Agrário: R$ 2.173.027,57
Ministério da Defesa: R$ 1.770.498,95
Ministério da Fazenda: R$ 1.608.519,26
Ministério do Trabalho e Emprego: R$ 1.229.135,09
Ministério do Meio Ambiente: R$ 678.688,97
Gabinete da vice-presidência da República: R$ 579.579,28
Ministério das Minas e Energia: R$ 452.184,19
Ministério da Ciência e Tecnologia: R$ 410.287,86
Ministério dos Transportes: R$ 270.971,56
Ministério da Integração Nacional: R$ 242.346,35
Ministério das Cidades: R$ 175.085,35
Ministério do Desenvolvimento, Ind. e Comércio Exterior: R$ 136.632,06
Ministério da Previdência Social: R$ 126.071,46
Ministério da Cultura: R$ 78.675,71
Ministério das Comunicações: R$ 54.999,91
Ministério da Pesca e Aquicultura: R$ 44.593,76
Ministério das Relações Exteriores: R$ 43.545,68
Ministério do Esporte: R$ 3.807,08

NOVA MODALIDADE DE CARTÃO PARA SAÚDE DEVE GIRAR R$ 15 BI

jornal DCI 03/01/2012 - Marcelle Gutierrez

O mercado de cartões acumula um faturamento de R$ 668 bilhões em 2011. Contudo, o total arrecadado pelo segmento é ainda superior, já que no total falta a soma dos cartões pré-pagos. Segundo pesquisa realizada pela Datafolha e pela Unimed a pedido da Appi, empresa responsável pela plataforma tecnológica da Cielo, somente o segmento de cartões pré-pagos de saúde tem o potencial de faturar R$ 15 bilhões por ano. De olho nessa fatia, a Appi cria a Ônix, empresa que atuará no credenciamento e operações deste sistema. Segundo o diretor da divisão de pré-pagos da Appi, Alberto Techera, a perspectiva é de atingir 15% de participação de mercado e crescimento de 60% ao ano a partir de 2013.

O cartão pré-pago pode ser carregado da mesma maneira do de telefonia móvel, de acordo com um valor pré-estabelecido. Cada consulta, independentemente da especialidade médica, possui um valor tabelado e os exames variam de acordo com o tipo, mas os valores são pré-fixados. "Desta forma, não existe uma despesa mensal fixa como nos planos de saúde", revela Techera, que acrescenta o objetivo de agregar as classes C e D, com renda de R$ 500 a R$ 2.500. A taxa a ser cobrada pela Ônix é um percentual do valor da recarga que varia de 5% a 7,5%.

O diretor conta que a Appi percebeu o potencial a partir da resolução da Agência Nacional de Saúde (ANS) que proibiu a comercialização de cartões pré-pagos pelos convênios médicos. "Abriu uma brecha e identificamos a oportunidade de montar uma adquirente", diz Techera, que revela que a nova companhia é responsável pela plataforma de aceitação dos cartões, tecnologia, estrutura de recarga e credenciamento de consultórios médicos, clínicas, serviços de diagnóstico, e laboratórios de análise clínica, entre outros. "Projetamos em cinco anos ter 90 mil estabelecimentos médicos credenciados."

No que se refere à emissão dos plásticos, o diretor da Appi afirma que pode ser realizada por diversos segmentos. "É um nicho fechado, não precisa necessariamente ser uma instituição financeira para emitir os cartões. Pode ser uma empresa de benefícios [emissora de vale-refeição ou alimentação], rede varejista, associações de classe ou administradora de cartões." A bandeira da rede Ônix será a Sempre, e já existem seis emissores contratados para atuarem nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia.

As projeções de resultado podem ser visualizadas com os projetos piloto. O primeiro, realizado em Itaperuna, no Rio de Janeiro, obteve a adesão de 20% da população em dois anos. "A expectativa era de atingir 12,5 mil usuários em três anos, mas em dois anos 13,1 mil já aderiram ao produto."

A segunda cidade a receber o projeto inicial foi Poços de Caldas, em Minas Gerais, cujo plano era alcançar 19,3 mil clientes em três anos, mas nos dois primeiros foram ativados 18,1 mil, o que corresponde a um total de 18% da população da cidade.

No mercado total brasileiro, Techera revela que a pesquisa demonstra que o potencial é de atingir nove milhões de pessoas. "Começamos o plano de expansão para a região metropolitana do Rio de Janeiro e de São Paulo", diz o diretor da Appi, que revela que os investimentos passam de R$ 1,2 milhão. "Não temos a expectativa de recuperar o investimento em 2012, mas em 2013 ele começa a retornar, e pretendemos crescer 60% a cada ano."

Outro benefício agregado está com o prestador de serviço. Segundo o diretor, a transferência do valor da consulta é eletrônica e ocorre em até cinco dias, enquanto nos planos de saúde o intervalo pode chegar a 20 dias.

Cartão frete

Além do cartão pré-pago de saúde, a recém-criada Ônix atuará como credenciadora no ramo de transportes com os cartões frete, que consistem em formas de pagamento para despesas da viagem, como pedágio, combustível ou parcelas do frete. "Está avaliado em R$ 60 bilhões por ano; pretendemos atingir 2% deste mercado", afirma o diretor da divisão de pré-pagos da Appi, que acrescenta que o processo de credenciamento de postos já foi iniciado, e que a meta é totalizar 12,5 mil em nível nacional.