29 de out. de 2010

EM 6 MESES, SANTANDER FATURA R$ 600 MILHÕES COM CARTÕES

portal iG 28/10/2010 - Nelson Rocco

O banco Santander faturou R$ 600 milhões com cartões de crédito nos primeiros seis meses de operação no novo segmento, em que atua em parceria com a empresa de captura das informações GetNet. Segundo dados divulgados pelo banco, no crédito, a receita somou R$ 400 milhões, enquanto o débito respondeu por R$ 200 milhões.

“A operação está em um ritmo positivo”, classifica Carlos Galan, vice-presidente do Santander no Brasil. Nessa primeira fase, diz ele, o produto está mais voltado para pequenas e médias empresas. O banco lançou sua operação de cartões em março deste ano, de olho na abertura de mercado. O produto oferecido é o Santander Adquirência Conta Integrada, que une a operação de cartão com conta corrente e crédito ao comerciante.

Nos números divulgados quanto ao faturamento, seis meses referem-se a operações com a bandeira Mastercard e os dois finais também com a bandeira Visa. Nos seis meses de operação, o banco credenciou 75 mil estabelecimentos. Segundo Galan, esse total representa 25% da meta de 300 mil até 2012, traçada no planejamento do produto. As novas contas abertas por conta do produto somaram 15 mil no período, 10% do total planejado, de 150 mil. “Esperamos que no futuro este seja um dos produtos mais importantes do banco”, afirma o vice-presidente.

Balanço

O Santander divulgou hoje o balanço do seu terceiro trimestre. O lucro líquido do banco foi de R$ 1,935 bilhão no período, com alta de 31,4% sobre o R$ 1,472 bilhão de julho a setembro do ano passado. Os dados são em IFRS, as regras de contabilidade internacional.

A carteira de crédito total, pelo mesmo critério contábil, chegou ao final de setembro em R$ 154 bilhões, com alta de 15,8% sobre o mesmo mês de 2009. Na comparação anual, a carteira para grandes empresas somou R$ 43,46 bilhões, com crescimento anual 24%.

A carteira para pequenas e médias empresas, que o banco passou a tratar como prioritária, na visão de Galan, subiu 14,7%, chegando a R$ 35,77 bilhões. O Santander não faz previsões, mas o executivo diz esperar que o crédito tenha expansão de 18% a 19% em 2011, citando números da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).

O crédito consignado foi uma das linhas que mais cresceu dentro da carteira do banco, com expansão de 40,8% na comparação com setembro de 2009, para R$ 13,5 bilhões, parte com a compra de carteira de terceiros. No crédito imobiliário, o Santander chegou ao final do trimestre com uma carteira de R$ 11,2 bilhões, 30,7% acima do ano passado. Para as pessoas físicas, o total financiado em imóveis nos nove meses foi de R$ 6,1 bilhões, 22,6% acima de setembro do ano passado.

REDECARD FECHA ACORDO COM BANCO SAFRA PARA CREDENCIAMENTO

portal Economia & Negócios 28/10/2010 - Altamiro Silva Júnior (Agência Estado)

A Redecard fechou acordo com o Banco Safra para ser seu credenciador preferencial e capturar transações para os cartões emitidos pelo banco, informou nesta quinta-feira, 28, o presidente da empresa, Roberto Medeiros, em teleconferência com a imprensa para comentar os resultados trimestrais do grupo.

Segundo Medeiros, o acordo segue os mesmos moldes de outros anunciados recentemente pela empresa, como o da Caixa Econômica Federal, Bancoob e Tribanco.

Medeiros destacou o forte aumento das operações com cartões nos terminais da empresa no terceiro trimestre. No período, houve expansão de 19,4% no volume financeiro das transações com cartões de débito, ante o mesmo período de 2009. No crédito, o aumento foi de 25%.

Segundo Medeiros, o aumento das operações de débito ocorreu, basicamente, por conta do início da captura das transações da Visa. "A participação da Visa no débito comparada com MasterCard é muito maior que no crédito. Há regiões onde a Visa tem 70% do mercado de débito", disse ele.

Já a queda da receita com o serviço de antecipação de recebíveis, de 14,5% no terceiro trimestre ante o segundo, decorre dos ajustes da empresa para a nova realidade do mercado, que ficou mais competitivo, avalia Medeiros. Com a abertura do setor a novos competidores, as credenciadoras tiveram que criar uma central de travas de domicílios bancários na Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP) para centralizar as informações dos estabelecimentos comerciais e permitir as antecipações de recebíveis. No mercado fechado, cada credenciadora tinha sua própria rede de informações.

Medeiros vê espaço para aumentar as operações de antecipação de recebíveis para os cartões Visa. Segundo ele, a Redecard já faz algumas operações para esses clientes, mas ainda em patamar muito aquém do potencial.

COBRE BEM PATROCINA O PCI COUNCIL EM BARCELONA

release Syncro 28/10/2010

A Cobre Bem Tecnologia acaba de patrocinar o PCI Security Standards Council, realizado em Barcelona, de 18 a 20 deste mês. A empresa já havia patrocinado o PCI DSS – Payment Card Industry Data Security Standard, realizado em Orlando, no mês de setembro.

O conselho regulador do PCI DSS reúne-se duas vezes ao ano. Segundo o diretor de produtos da Cobre Bem Tecnologia, Lúcio Vargas, “como primeira empresa brasileira a obter a certificação PCI DSS e associada ao conselho desde fevereiro de 2009, a Cobre Bem Tecnologia procura estar sempre atualizada com o que existe de mais avançado em termos de segurança. Por isso, patrocinamos os encontros realizados em Orlando e Barcelona”. Das nove empresas latino-americanas participantes do conselho, a Cobre Bem foi a única brasileira a patrocinar os dois eventos.

Para Lúcio Vargas, “o evento representa não apenas a possibilidade de discutirmos o atual estágio em que se encontra o PCI, mas principalmente como torná-lo ainda mais seguro e eficiente em função do aumento crescente no número de transações”. O executivo exemplifica que, apenas no Brasil, cresceu exponencialmente o número de consumidores que, em função da estabilidade da economia, ascenderam ao mercado de consumo formal. “A estabilidade econômica tem muitos reflexos positivos. Com empregos regulares e renda maior, uma massa de mais de 20 milhões de brasileiros passou a consumir regularmente, desde produtos mais simples até aqueles de maior valor agregado. Como seria de esperar, o mercado de meios de pagamento foi e continua sendo diretamente impactado por isso. Nesse sentido, discutir a segurança necessária a todo o ecossistema de transações eletrônicas se mostra fundamental”.

Eventos como o de Barcelona são de grande importância na medida em que permitem que todos os participantes analisem e discutam as novas versões do PCI DSS e as Aplicações de Dados de Pagamento Padrão de Segurança. “No evento de Barcelona foi apresentada a versão 2.0 do documento do PCI DSS que entra em vigor em 2011. Além de nos informarmos sobre as principais iniciativas do Conselho, como esta, pudemos contribuir fornecendo feedbacks em relação à situação brasileira e como desenvolvemos soluções que, aliás, já foram reconhecidas em nível mundial como significativas contribuições para o amadurecimento do complexo programa que é o PCI”, analisa Vargas.

O encontro reuniu centenas de líderes de segmentos e indústrias como segurança, pagamentos, finanças, varejo e tecnologia. A extensa agenda de trabalho contemplou muitas sessões informativas dirigidas por especialistas da indústria. Nos intervalos, os participantes tiveram oportunidade de realizar contatos e ampliar sua rede de conhecimento. Para Lúcio Vargas, a participação da Cobre Bem Tecnologia se insere em um processo maior de expansão da empresa para além das fronteiras brasileiras. “Começamos nosso movimento de externacionalização já em 2009. Em 2010, intensificamos nossa presença no exterior, começando pelos países da América Latina. Neste ano, já estivemos presentes em eventos na Argentina, Chile, Peru e Paraguai. Recentemente, estivemos nos Estados Unidos e México, e, agora, na Espanha. Até o final deste ano, a Cobre Bem ainda marcará presença na Colômbia”, finaliza o executivo.

HSBC USA E-LEARNING PARA CAPACITAR COLABORADORES DA REDE DE CARTÕES DE CRÉDITO

portal Paranashop 27/10/2010

Com o objetivo de preparar seus representantes com informações essenciais sobre o funcionamento do cartão Losango (www.losango.com.br), o HSBC Bank Brasil (www.hsbc.com.br) desenvolveu um curso em e-learning, chamado “Estrutura de Cartões”, que teve seu conteúdo roteirizado e midiatizado pela Digital SK (www.digitalsk.com.br), empresa franco-brasileira que desenvolve soluções completas, abertas e integradas de e-learning para projetos de educação corporativa e acadêmica. O treinamento tem três versões: uma para lojistas, outra para a central de atendimento e uma terceira para colaboradores das filiais Losango.

O HSBC adquiriu, em 2003, os direitos sobre a Losango, hoje a maior promotora de vendas do país, oferecendo aos clientes de seu cartão de crédito uma rede com mais de um milhão de estabelecimentos.

O treinamento será publicado em versão SCORM* e, no caso das versões para lojistas e centrais de atendimento, disponibilizado na plataforma Moodle (ambiente de aprendizagem virtual mais usado no mundo). Por meio de recursos como animações, ilustrações e avaliação, os colaboradores serão capacitados sobre os tipos de cartão e as diferentes soluções financeiras da empresa.

*Coleção de padrões e especificações para e-learning baseado na web.

Sobre a Digital SK - A Digital SK (www.digitalsk.com.br) é uma empresa franco-brasileira, certificada pela norma ISO 9001:2008, que desenvolve soluções completas, abertas e integradas de e-learning para projetos de educação corporativa e acadêmica. Através de conteúdos de qualidade e tecnologias inovadoras desenvolvidas em conjunto com parceiros internacionais, a Digital SK permite a organizações públicas e privadas desenvolver e conduzir treinamentos mais eficientes, alinhados aos seus objetivos estratégicos. Presente no mercado brasileiro há cinco anos, atende clientes nos mais variados segmentos como Citroën, L’Oréal, HSBC, Volvo, Renault, Electrolux, CPFL, Hospital Albert Einstein, Boehringer-Ingelheim, SENAC, SEBRAE, SENAI, entre outros. [bruna@kantharos.com.br]

28 de out. de 2010

VISA É RESPONSÁVEL PELO CRESCIMENTO EM CARTÕES DE DÉBITO DA REDECARD

portal Valor Online 28/10/2010 – Juliana Ennes

A Redecard capturou R$ 45,3 bilhões em transações com cartões de crédito e débito no terceiro trimestre do ano, representando um aumento de 23,1% sobre o registrado no mesmo período de 2009.

De acordo com o presidente da empresa, Roberto Monteiro, quase todo o volume nos cartões de débito é proveniente do fim da exclusividade das credenciadoras nos terminais dos estabelecimentos comerciais. O volume financeiro dos cartões de débito alcançou os R$ 14,5 bilhões, com alta de 19,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita da área foi incrementada em 13,6% na comparação com o terceiro trimestre de 2009, chegando aos R$ 909 milhões.

"No débito, o aumento é integralmente da Visa, porque todo mundo sabia que, diferente do cartão de crédito, no débito a participação da Visa em comparação com a Mastercard é maior do que na comparação quando feita no crédito", disse Monteiro, em teleconferência de resultados.

Segundo ele, há determinadas regiões onde a Visa tem 70% do mercado no débito. Já no crédito, a ampliação de participação da Redecard é decorrência em parte da entrada de aceitação da bandeira Visa, mas também há repercussão da entrada da companhia em novas regiões onde não atuava.

O volume financeiro no crédito atingiu os R$ 30,8 bilhões, com alta de 24,9% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. A receita proveniente das operações de crédito atingiu os R$ 411 milhões, com aumento de 13,4% ante o mesmo período do ano passado.

CIELO ANUNCIA PRÉVIA DO RESULTADO DO 3T10

informativo Cielo 28/10/2010

A CIELO S.A. (BOVESPA: CIEL3; OTC: CIOXY) a maior rede de pagamentos eletrônicos do América Latina, anuncia prévia do resultado do terceiro trimestre de 2010.

O Volume Financeiro atingiu R$ 67,3 bilhões no trimestre, um incremento de 24,1% em relação ao 3T09 e 9,2% ao 2T10. Pelo critério gerencial o Volume foi de R$ 66,9 bilhões, crescimento de 22,7% em relação ao 3T09 e 7,3% em relação ao 2T10.

A taxa de desconto líquida, ou Net MDR (merchant discount rate), foi de 121 bps no 3T10, diminuindo 2 bps em comparação ao 3T09 e aumentando 1 bps em relação ao 2T10. Se considerarmos que no 2T10 houve um impacto de 4 bps devido a antecipação de incentivos a bancos parceiros, o Net MDR teria caído 3 bps.

A Receita Líquida Ajustada, que inclui a receita com antecipação de recebíveis, totalizou R$ 1.137,4 milhões apresentando crescimento em relação ao 3T09 de 23,0%, e 8,4% em relação ao 2T10.

A Receita com Antecipação de Recebíveis líquida atingiu R$ 106,3 milhões, um crescimento de 87,4% contra 3T09, e 34,9% com relação ao 2T10.

Os custos e despesas operacionais somaram R$ 425,9 milhões, apresentando um crescimento de 26,8% em relação ao 3T09 e de 18,3% em relação ao 2T10.

O EBITDA Ajustado, considerando a receita líquida de antecipação de recebíveis, foi de R$ 761,0 milhões no 3T10, 21,3% acima do verificado no 3T09 e 3,5% acima do 2T10.

O Lucro Líquido do trimestre ficou em R$ 488,5 milhões, representando um crescimento de 23,1% em relação ao 3T09 e de 6,7% em relação ao 2T10.

Comentários detalhados sobre o resultado serão disponibilizados no dia 03 de novembro após o fechamento do mercado.

CARDINALCOMMERCE E FIRST DATA FAZEM PARCERIA EM SISTEMA DE PAGAMENTO ALTERNATIVO

redação Serfinco 28/10/2010

A CardinalCommerce e a First Data Corporation, líder global em comércio eletrônico e processamento de pagamentos, anunciaram um novo sistema de pagamentos para comerciantes que utilizam a solução Compass da First Data.

O novo sistema permitirá que os comerciantes on-line usem seus programas de crédito e débito existentes, para igualmente aceitar e processar transações de pagamentos alternativos, como o PayPal Express Checkout.

A novidade vai reduzir significativamente o trabalho exigido pelos lojistas para aceitar PayPal e outros tipos de pagamento alternativo em ambientes de comércio eletrônico. Anteriormente, os comerciantes eram obrigados a manter sistemas em separado, fora do processamento principal de crédito e débito. Através da integração da CardinalCommerce com a solução Compass First Data, os comerciantes que aceitam o PayPal agora têm a capacidade de processar os pagamentos através da infraestrutura existente de cartão de crédito. Além de simplificar o processamento, serão capazes de reunir facilmente a gestão de pedidos, o atendimento ao cliente e os relatórios de cada tipo de pagamento alternativo dentro do seu core business.

A solução Compass First Data oferece funcionalidades avançadas, destinadas a expandir o negócio a nível mundial, com proteção contra fraudes, redução de custos e simplificação de gerenciamento e controle.

EM ITATIAIA, SERVIDORES DA PREFEITURA TÊM MAIS UM MOTIVO PARA COMEMORAR O DIA 28

redação Serfinco 28/10/2010

O prefeito de Itatiaia, Luis Carlos Ypê (PP), autorizou o depósito de um valor extra no cartão alimentação dos funcionários da prefeitura, pelo Dia do Servidor comemorado hoje (28). Cerca de 1.550 estatutários e celetistas terão direito a mais R$ 100, totalizando R$ 250 neste mês. O bônus já poderá ser utilizado amanhã (29), dia em que a prefeitura terá ponto facultativo, com a transferência do feriado desta quinta-feira.

O cartão alimentação mantido pela prefeitura para os servidores públicos de Itatiaia é administrado pela Visa Vale, e os R$ 150 que cada funcionário tem direito podem ser usados todos os meses, em qualquer loja da ampla rede credenciada.

PAYPAL ANUNCIA SISTEMA DE MICROPAGAMENTOS

redação Serfinco 28/10/2010

O PayPal associou-se a uma série de grandes nomes, incluindo o Facebook e o FT.com, para um novo sistema de micropagamentos para bens e serviços digitais.

O sistema, divulgado na X Conferência Anual de Inovação da PayPal, permite que os usuários paguem por bens e conteúdos virtuais com apenas dois cliques, sem ter que sair do site de game, notícias, música, vídeo ou mídia.

O Facebook concordou em integrar a tecnologia em seu site e está sendo acompanhada por Autosport.com, FT.com, GigaOM, Justin.tv, Ooyala, Plimus, Tagged, Tyler Projects e Ustream.

O PayPal também introduziu um sistema de checkout que não exige que os clientes saiam do aplicativo ou site do lojista para realizar o pagamento. Os usuários poderão criar uma conta, visualizar os detalhes pagamentos, escolher um endereço de entrega e aprovar a operação sem serem redirecionados para o PayPal.

Há uma outra iniciativa, ainda, que permite aos desenvolvedores incorporar seus aplicativos diretamente no site do PayPal.

Ao mesmo tempo, a Discover uniu-se à unidade do eBay, interessada na nova ferramentas adaptada para débito em conta, que poderiam ser utilizadas por seus portadores de cartões em pagamentos de pessoa para pessoa. A solução Money Messenger permite aos clientes enviarem dinheiro para outra pessoa via Discover.com ou smarphone usando somente o e-mail do destinatário ou o número do celular.

Outra empresa de serviços financeiros, a USAA Bank, também está usando a tecnologia do PayPal em um sistema de pagamento P2P que requer apenas endereços de correio eletrônico ou números de telefone. O serviço deve estar disponível no próximo ano.

Em relação às iniciativas móveis, além de uma integração anunciada com a VeriFone, um novo aplicativo do PayPal para iPhone está sendo lançado com funcionalidades de localização, além de avanços no Mobile Payments Library.

O PayPal entende que a convergência de redes sociais e móveis, e da tecnologia de localização está criando grandes oportunidades para os desenvolvedores de hoje É como a corrida do ouro da era pontocom, só que maior e mais inteligente.

MULTIPLUS DEVE FATURAR R$1 BI COM VENDA DE PONTOS

jornal O Estado de S.Paulo 27/10/2010 – Clayton Netz

A Multiplus, empresa de fidelidade da TAM, está ganhando muito dinheiro com a compra e venda de pontos de programas de seus parceiros. A empresa, que nasceu há um ano e abriu capital em fevereiro passado, obteve um faturamento de R$ 264 milhões no segundo trimestre de 2010. A projeção é que a Multiplus encerre o ano com mais de R$1 bilhão de faturamento. Segundo Eduardo Gouveia, presidente da Multiplus, o negócio funciona como uma casa de câmbio. "Compramos pontos que expiraram por um preço mais baixo e vendemos por um preço mais caro", diz Gouveia. E são muitos os pontos negociáveis. Em 2009, a rede Multiplus contabilizou 36 bilhões de pontos acumulados e 27 bilhões de pontos resgatados - 75% do total. Atualmente, a Multiplus conta com 7,2 milhões de consumidores participantes e nove parcerias - a última acabou de ser fechada ontem, com a Sky.

SARAIVA FAZ PARCERIA PARA OFERECER SEGURO DE GARANTIA ESTENDIDA A CLIENTES

portal Viver Seguro 26/10/2010

A Saraiva também rendeu-se ao mercado segurador, com a decisão de oferecer o seguro de Garantia Estendida para produtos eletrônicos, de informática e de telefonia. A compra do serviço é por meio site e-commerce www.saraiva.com.br ou via televendas 4003-3390. O cliente poderá optar pelo prazo de extensão de 12 ou 24 meses. A Garantia Estendida oferece, em casos de defeito após a garantia do fabricante, o reparo ou a troca do produto.

Para disponibilizar o serviço, a Saraiva firmou parceria com a Bradesco Auto/RE Companhia de Seguros, Cardif do Brasil Seguros e Garantias S.A. e a corretora Willis Affinity.

“Agregar valor às categorias de produtos e fidelizar os clientes é a nossa meta”, declara Marcílio D’Amico Pousada, diretor presidente da Livraria Saraiva. De olho na evolução desse mercado de produtos e serviços financeiros, a Saraiva lançou em 2007 o Cartão de Crédito Saraiva, que hoje conta com mais de 130 mil cartões emitidos. De acordo com Pousada, a estratégia da empresa é cada vez mais investir em possibilidades de crédito dentro do negócio.

“Ser ágil, adaptável, criativo e com baixo custo de implementação é o foco da Willis na solução criada e disponibilizada para a Saraiva em seu projeto de Garantia Estendida” afirma Jose Otavio Sampaio, presidente da Willis Corretores de Seguros.

“A parceria da Bradesco Auto/RE com a Saraiva mostra a expansão da garantia estendida para novos segmentos e escolhemos um parceiro de forte atuação no mercado varejista”, afirma Ricardo Saad, presidente da Bradesco Auto/Re Companhia de Seguros.

O serviço de Garantia Estendida da Saraiva conta com mais de 3 mil assistências técnicas em todo Brasil e também uma Central de Atendimento exclusiva e especializada.

“A Saraiva é um dos líderes no e-commerce e televendas e vamos colocar à sua disposição toda a nossa experiência na distribuição da garantia estendida por meio de mais de 2 mil pontos de venda no varejo em todo o Brasil”, afirma Adriano Romano, vice-presidente executivo da Cardif Brasil.

TARIFAS E PAGAMENTO MÍNIMO DE CARTÃO TERÃO PADRÃO

jornal Folha de S. Paulo 28/10/2010 - Sheila D'amorim

Governo e bancos adotarão medidas para padronizar e limitar a quantidade de tarifas cobradas nos cartões. Também vão promover uma ofensiva contra o pagamento do valor mínimo das faturas.

Depois de meses de debate, o Banco Central está definindo a lista de no máximo 15 tarifas que serão obrigatórias para todos os cartões.

A expectativa do setor era que isso fosse aprovado hoje na reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional), mas, segundo a Folha apurou, até o final da tarde de ontem, o BC ainda não havia finalizado o texto para encaminhar ao conselho.

A ideia do governo é unificar as tarifas de alguns serviços cobrados de forma separada e com nomes que variam de acordo com o cartão.

A padronização deverá incluir a taxa de anuidade dos cartões, englobando o valor referente a benefícios oferecidos (como reserva de ingressos para shows e seguro em viagens internacionais) e custos dos programas de fidelidade (como as taxas para transferências de pontos).

Caso o consumidor não queira pagar por serviços que não usa, terá que pedir um cartão diferente.

Também está em discussão a criação de um cartão com serviços simplificados.

A tarifa de anuidade será menor e o cartão dará direito a compras apenas no Brasil com exigência de pagamento integral do valor utilizado na data do vencimento. Nesse caso, será vedado o pagamento mínimo.

CRÉDITO ROTATIVO

A modalidade de crédito rotativo -em que o cliente paga só um valor pequeno das compras realizadas e deixa o restante para o mês seguinte com a incidência de juros- é alvo do novo conjunto de recomendações que será divulgado nos próximos dias pela Abecs (Associação brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) às empresas do setor.

Segundo Denilson Molina, consultor da associação, não será proibida essa alternativa de pagamento. No entanto, os bancos não poderão mais estimular essa modalidade.

Propagandas do tipo "faça a gestão financeira do seu orçamento com o pagamento mínimo" serão vedadas, explicou o consultor.

A partir do terceiro mês consecutivo de uso do crédito rotativo, o banco deverá entrar em contato com o cliente e oferecer um refinanciamento do saldo com parcelas fixas e a um custo mais barato.

VISA LUCRA US$ 2,966 BILHÕES NO ÚLTIMO ANO

portal Folha Online 28/10/2010 - EFE

A companhia Visa, a maior rede de cartões de crédito do mundo, anunciou nesta quarta-feira (27) que no conjunto de seu ano fiscal de 2010, encerrado em 30 de setembro, lucrou US$ 2,966 bilhões, 26% mais que no ano anterior.

Esta companhia de serviços financeiros com sede em San Francisco (Califórnia, EUA.) informou que em seu último ano fiscal teve ganho por ação de US$ 4,01, frente aos US$ 3,1 que obteve um ano antes, quando alcançou lucro de US$ 2,353 bilhões.

As receitas anuais da Visa alcançaram US$ 8,065 bilhões, um número que é 17% superior ao conquistado no ano anterior.

Com relação ao quarto trimestre de seu ano fiscal, entre julho e setembro de 2010, Visa ganhou US$ 774 milhões, 50,5% mais que os US$ 514 milhões das contas do mesmo trimestre de 2009.

Esse aumento foi possível em parte ao faturamento no quarto trimestre fiscal US$ 2,117 bilhões, 12,6% mais que em igual intervalo de 2009.

LUCRO LÍQUIDO DA REDECARD RECUA 2,7% NO 3º TRIMESTRE

portal Brasil Econômico 28/10/2010

No primeiro trimestre após a abertura da atividade de credenciamento, a Redecard registrou lucro líquido de R$ 324,105 entre julho e setembro, valor 2,7% inferior ao apurado um ano antes.

A receita operacional líquida cresceu 11,8% no terceiro trimestre, totalizando R$ 844,5 milhões, contra R$ 755,5 milhões observado em igual época de 2009.

O número de transações com cartões de crédito apresentou expansão de 16,1% no período em análise, enquanto as operações com cartões débito aumentaram 13,2%.

O Ebitda Ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recuou 2,3%, passando de R$ 533,5 milhões para R$ 521,3 milhões no terceiro trimestre.








CUSTO DO CARTÃO OPÕE LOJISTA E CONSUMIDOR

jornal Folha de S. Paulo 28/10/2010 - Toni Sciarretta

É justo o lojista cobrar do cliente que paga com cartão uma tarifa "extra" correspondente ao seu custo de transação? E se ele der um "desconto" equivalente para quem paga com dinheiro evitando a transação?

O Código de Defesa do Consumidor considera à vista o pagamento tanto com cartão de crédito ou débito quanto em dinheiro. Por isso, proíbe a cobrança diferenciada sob pena de multa para o lojista que desobedecer.

Na prática, a maioria dos estabelecimentos comerciais negocia diretamente com o cliente esse desconto. No Distrito Federal, uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) liberou o desconto.

Polêmico, o assunto faz parte da nova regulação dos cartões de crédito, que chega hoje ao CMN (Conselho Monetário Nacional). Mais preocupado com a concorrência entre as bandeiras e as empresas de cartão, o CMN tende a deixar que o mercado se ajuste sozinho. As empresas de cartão são contra o desconto pois perdem negócio.

O tema está na agenda dos movimentos de defesa do consumidor em todo o mundo. Opõe países como França e Suécia, que proíbem cobrança "extra", e nações que deixaram o mercado se ajustar, como Reino Unido e parte dos EUA (veja quadro).

Nesses países, não há desconto para pagamento em dinheiro; o consumidor é que tem um custo adicional se quiser utilizar o cartão.

"É a mesma coisa; uns dão desconto e outros cobram. Os países que instituíram a cobrança acabaram repassando outras coisas nessas tarifas", disse Maria Inês Dolci, coordenadora da ProTeste.

Ao lado dos Procons, a ProTeste encampa o movimento contra a discriminação de pagamento, esbarrando na antipatia dos que temem perder o "desconto" nas compras com dinheiro.

O argumento é que o custo da transação faz parte da atividade operacional do lojista (como água, luz e telefone), conferindo benefícios como risco zero de inadimplência.

"O consumidor paga a anuidade do cartão; também tem seu custo", disse Dolci.

Segundo Luís Augusto Idelfonso, diretor da Alshop (associação dos shoppings), não há repasse de custo. "O desconto é um incentivo da loja para conseguir vender."

SUBSÍDIO

Para o senador Adelmir Santana (DEM-DF), autor de projeto para liberar os descontos, o consumidor que compra em dinheiro acaba "subsidiando" aquele que usa o cartão. Ligado aos lojistas, Santana é presidente da Fecomércio de Brasília e apresentou duas vezes esse projeto no Senado, que foi derrubado na Câmara.

"Há a necessidade de preços diferenciados porque os que não usam o cartão pagam por um custo que não é deles. Queiramos ou não, está inclusa no preço uma série de custos. No dia em que as taxas forem baixas, não haverá necessidade disso."

HSBC USA E-LEARNING PARA CAPACITAR COLABORADORES DA REDE DE CARTÕES DE CRÉDITO

portal Paranashop 27/10/2010

Com o objetivo de preparar seus representantes com informações essenciais sobre o funcionamento do cartão Losango (www.losango.com.br), o HSBC Bank Brasil (www.hsbc.com.br) desenvolveu um curso em e-learning, chamado “Estrutura de Cartões”, que teve seu conteúdo roteirizado e midiatizado pela Digital SK (www.digitalsk.com.br), empresa franco-brasileira que desenvolve soluções completas, abertas e integradas de e-learning para projetos de educação corporativa e acadêmica. O treinamento tem três versões: uma para lojistas, outra para a central de atendimento e uma terceira para colaboradores das filiais Losango.

O HSBC adquiriu, em 2003, os direitos sobre a Losango, hoje a maior promotora de vendas do país, oferecendo aos clientes de seu cartão de crédito uma rede com mais de um milhão de estabelecimentos.

O treinamento será publicado em versão SCORM* e, no caso das versões para lojistas e centrais de atendimento, disponibilizado na plataforma Moodle (ambiente de aprendizagem virtual mais usado no mundo). Por meio de recursos como animações, ilustrações e avaliação, os colaboradores serão capacitados sobre os tipos de cartão e as diferentes soluções financeiras da empresa.

*Coleção de padrões e especificações para e-learning baseado na web.

Sobre a Digital SK - A Digital SK (www.digitalsk.com.br) é uma empresa franco-brasileira, certificada pela norma ISO 9001:2008, que desenvolve soluções completas, abertas e integradas de e-learning para projetos de educação corporativa e acadêmica. Através de conteúdos de qualidade e tecnologias inovadoras desenvolvidas em conjunto com parceiros internacionais, a Digital SK permite a organizações públicas e privadas desenvolver e conduzir treinamentos mais eficientes, alinhados aos seus objetivos estratégicos. Presente no mercado brasileiro há cinco anos, atende clientes nos mais variados segmentos como Citroën, L’Oréal, HSBC, Volvo, Renault, Electrolux, CPFL, Hospital Albert Einstein, Boehringer-Ingelheim, SENAC, SEBRAE, SENAI, entre outros. [bruna@kantharos.com.br]

27 de out. de 2010

FECOMERCIO-SP: 50% DAS FAMÍLIAS ESTÃO ENDIVIDADAS

portal Economia & Negócios 27/10/2010 - Agencia Estado

Pesquisa de endividamento e inadimplência do consumidor divulgada hoje pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) aponta que, em outubro, 50% das famílias na cidade de São Paulo têm algum tipo de dívida. Destas, 16% já estavam inadimplentes, afirmando possuir contas em atraso e, desse grupo, 7% relatam não terem condições de honrar os pagamentos. Os resultados de outubro se assemelham aos constatados em setembro, quando as proporções eram de 51%, 15% e 7%, respectivamente. Em números absolutos, só na capital paulista, o total de famílias endividadas caiu de 1,825 milhão em setembro para 1,786 milhão em outubro. No mesmo período, em 2009, esse número era de 1,465 milhão.

A maior parte das dívidas continua sendo no cartão de crédito, com 71,3% do total. "A popularização do uso do cartão de crédito tem se expandido nas classes C, D e E. Oferecidos até mesmo gratuitamente, os cartões podem ser utilizados sem que o consumidor tenha conta bancária e ainda disponibilizando o parcelamento das dívidas", avalia a assessora econômica da Fecomércio Fernanda Della Rosa. Em seguida, aparecem os carnês (28,7%), o crédito pessoal (9,7%), o financiamento de carro (8,4%) e cheque especial (6,2%).

A pesquisa também mostra que do total de famílias endividadas, 56% têm pagamentos atrasados há mais de 90 dias e 24,6% estão com as contas atrasadas em até 30 dias, enquanto 18,6% estão com dívidas atrasadas entre 30 e 90 dias.

Um indicador que chamou a atenção foi o do comportamento em relação aos financiamentos de veículos, que atingiu 8% dos tipos de dívidas identificadas. Dentre as famílias entrevistadas e que informaram ter tomado financiamentos para compra de automóveis, destaca-se o elevado nível de endividamento do público feminino, que apresentou incidência de 32%, ante 6% do público masculino. "Isso demonstra que as mulheres estão buscando muito mais o financiamento de veículos do que os homens, como alternativa para a compra desses bens", conta Della Rosa. Já os homens utilizam muito mais os carnês como meio de pagamento do que as mulheres: 31% frente a 9%, respectivamente.

No que diz respeito à parcela de renda comprometida com o pagamento de dívidas, 48,5% das famílias endividadas vincularam entre 11% e 50% de sua renda e 26,8% delas comprometeram até 10% da renda. A parcela das famílias endividadas que têm mais de 50% da renda comprometida com o pagamento de dívidas representa 19,3% do total.

MOPAY É PRIMEIRO PROVEDOR DE M-PAYMENT A CONECTAR-SE A 80 PAÍSES DO MUNDO

redação Serfinco 27/10/2010

A Mopay, líder global em soluções de pagamento móvel, agora conecta sua plataforma em 80 países do mundo. Com quase 100% de cobertura na Europa, América do Norte e do Sul e Austrália, a Mopay recentemente expandiu sua presença para a Coreia do Sul e Índia, ampliando sua atuação no mercado asiático.

Comerciantes on-line, fazendo uso do Mopay, oferecem a mais de 3,3 bilhões de consumidores em todo o mundo uma ferramenta de fácil uso para pagamentos móveis, A inclusão da Índia e da Coréia do Sul acrescenta outros 600 milhões de usuários de telefone celular ao alcance da Mopay.

A empresa considera que os dois países são mercados muito interessantes para a oferta de pagamentos móveis. A Índia é um dos países de mais rápido crescimento no comércio móvel, já ostentando 545 milhões de usuários de celulares. A Coreia do Sul é o país de origem dos pagamentos móveis, oferecendo possibilidades quase ilimitadas para o m-commerce.

Ao adicionar os dois países à sua lista de coberturas, a Mopay espera atrair comerciantes estrangeiros on-line, interessados em fazer negócios em mercados maduros e emergentes da Ásia, e empresas asiáticas querendo expandir suas ofertas a nível internacional através de uma plataforma única de m-payment.

JAPONESES CRIAM CARTÃO DE FIDELIDADE COM TELA

redação Serfinco 27/10/2010

Uma empresa japonesa apresentou, na feira de Tóquio, um novo tipo de cartão.

Desenvolvido pela Toppan Printing, o cartão tem uma espessura de 3.9 milímetros e inclui uma tela cores de 2.2 polegadas, com uma resolução de 320x240, e teclado numérico. De acordo com o fabricante, o produto destina-se à realização de compras eletrônicas sem ser preciso recorrer a um dispositivo móvel.

Dotado de tecnologia NFC (Near Field Communications), os pagamentos são feitos acenando o cartão na frente de um leitor específico, como acontece com alguns cartões de transporte.

Segundo a Toppan Printing, os cartões não seriam necessariamente destinados a uso dos bancos, mas antes a setores como transportes, supermercados ou empresas que tenham cartões de fidelidade.

Além de permitir efetuar pagamentos, os cartões podem ser utilizados para consultar informação na tela, como por exemplo o saldo de pontos do programa.

RECEITA DO BRADESCO COM CARTÕES SOBE 38% NO TRIMESTRE

portal iG 27/10/2010 - Nelson Rocco

O banco Bradesco elevou sua receita com serviços de cartões de crédito em 38% no terceiro trimestre deste ano sobre o mesmo período do ano passado. Segundo dados contábeis da instituição, de julho a setembro as receitas somaram R$ 1,08 bilhão, contra R$ 785 milhões no mesmo trimestre de 2009. “De maneira geral, a área de cartões tem tido um crescimento forte”, avalia Domingos Abreu, vice-presidente de relações com investidores do banco. Do segundo para o terceiro trimestre deste ano, a receita de cartões subiu 8,8%. O banco divulgou hoje seu balanço do terceiro trimestre, com lucro liquido ajustado de R$ 2,5 bilhões.

Abreu afirma que os dados foram impulsionados por dois fatores: a incorporação do banco Ibi (com forte atuação em cartões) no quarto trimestre do ano passado e o aumento da participação na credenciadora Cielo, em julho deste ano, e na Visavale, em agosto. De acordo com o relatório de análise econômico financeira do banco, o total de transações com cartões chegou a 250,5 milhões ao final de setembro, um aumento de 42% na comparação com as 175,9 milhões do mesmo mês de 2009.

O texto lembra que as participações acionárias na Visavale subiram de 34,4% para 45% em agosto, e na Cielo, de 26,6% para 28,7% em julho deste ano. Para comprar as ações que pertenciam ao banco Santander, o Bradesco desembolsou R$ 431,7 milhões pelos papéis da Cielo e R$ 141,4 milhões pela fatia na Visavale. O Banco do Brasil também elevou suas participações.

No acumulado de nove meses, a receita de cartões do Bradesco chegou a R$ 3,046 bilhões, com alta de 23,3%. Isso ocorreu principalmente pelo aumento na base de cartões, que saltou 59,1% na comparação anual, de 88,4 milhões para 140,6 milhões. Parte da base são cartões de débito. Os de crédito somavam 83,4 milhões no terceiro trimestre. O relatório que acompanha o balanço do banco diz que parte desse crescimento foi orgânico e parte foi pela incorporação do Ibi.

O faturamento total de cartões de crédito somou R$ 54 bilhões de janeiro a setembro, com crescimento de 43,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O número de transações passou de 500 milhões para 630 milhões.

O Bradesco prepara o lançamento de uma bandeira nacional de cartões, a Elo. Primeiramente anunciado em parceria com o Banco do Brasil, recebeu também a adesão da Caixa Econômica Federal. A previsão inicial era de que o primeiro cartão da nova bandeira, na realidade um relançamento de uma marca do passado, seria em outubro.

“A emissão deve atrasar um pouco”, disse Abreu. “Mas deve sair o primeiro cartão ainda até o final do ano.” O executivo afirmou que ainda não há projeções traçadas para o cartão Elo.

´BAIXO ENDIVIDAMENTO DO BRASILEIRO É MOTIVADO PELAS ALTAS TAXAS DE JUROS NO PAÍS

portal InfoMoney 27/10/2010

De acordo com um levantamento do Ministério da Fazenda, divulgado na última semana e baseado em dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e Banco Central, o endividamento das famílias brasileiras é um dos menores do mundo. No início do mês, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já havia afirmado que as famílias brasileiras têm potencial para aumentar, com responsabilidade e segurança, o nível de endividamento de suas finanças.

De acordo com o especialista em finanças André Massaro, as pessoas devem ter em mente que o fato de o brasileiro ser um povo pouco endividado não tem nenhuma associação com a cultura de educação financeira, muito menos da organização em administrar as dívidas.

Segundo ele, o baixo endividamento do brasileiro é motivado pelo mercado de crédito pouco desenvolvido em que ele se encontra e pelas taxas de juros no País, uma das mais altas do mundo.

“Apenas para termos um exemplo, a nossa taxa de juro básica é, no atual momento, mais de quarenta vezes maior que a taxa básica americana, e mais de dez vezes a taxa da Zona do Euro”, ressalta Massaro.

Taxas elevadas
Tomando-se como base os EUA, as taxas de juros de crédito rotativo do cartão estão em níveis historicamente altos, por volta de 14% ao ano. No Brasil, essa taxa era, em agosto de 2010, de 238,30% ao ano.

Em uma comparação com a Inglaterra, a taxa de juros para uso limite da conta especial gira em torno da casa dos 16%. Aqui, por exemplo, essa taxa estava em 136,85% ao ano durante o mês de agosto.

O consumidor que financia a compra de um veículo no Brasil também paga juros mais altos, apontou o especialista. Nos EUA, o financiamento em 36 meses rende pagamentos de 6% de juros ao ano. Em território nacional, por sua vez, um carro financiado pelo mesmo período paga entre 1,5% e 2% ao mês.

"O endividamento das famílias no Brasil pode ser baixo, mas sendo o Brasil um dos países com juros mais altos do mundo, não poderia ser diferente. Se o endividamento do brasileiro subir mais, ele ainda será baixo pelos padrões internacionais, mas as pessoas terão de vender a própria alma para dar cabo dos juros", pondera o especialista.

FIDELITY JÁ É A MAIOR PROCESSADORA DE CARTÕES DA AMÉRICA LATINA

portal Executivos Financeiros 27/10/2010

O presidente da FPS (Fidelity Processadora e Serviços S.A.), uma joint venture entre a FIS (Fidelity International Services) e o Bradesco, Reginaldo Zero, revelou que a entrada em operação da bandeira Elo (Bradesco, Banco do Brasil e Caixa), prevista para acontecer até 30 de novembro deste ano, deverá representar um incremento de mais 80 a 90 milhões de plásticos ao mercado brasileiro e agregar, para a carteira da processadora, mais de 30 milhões de cartões Bradesco, nos próximos cinco anos.

A Fidelity acaba de anunciar novo contrato para processar mais 14 milhões de cartões de emissão do Bradesco, seu maior cliente, para o qual passa a processar 23 milhões de cartões. E deverá fechar o ano com um faturamento de R$ 450 milhões. Nos últimos cinco anos, revela Reginaldo Zero, a empresa registrou uma taxa média de crescimento de 37% ao ano, contra 22 % no mercado de cartões. No total, a empresa contabiliza 43 milhões de cartões processados.

Este ano, a operação brasileira deverá responder por 6% do faturamento mundial da FPS e por um terço (nove mil) do total de funcionários da empresa em todo o mundo. Só nos quatro sites de Jundiaí (interior de São Paulo) são cinco mil funcionários, sem contar os outros sites, de Itú e Barueri (Alphaville), todos em São Paulo.

Provocado a comentar sobre a movimentação do mercado de processamento de cartões no Brasil, o CEO da Fidelity, calcula que sem considerar os que são processados internamente pelos bancos emissores (como Itaú-Unibanco; Banco do Brasil e Santander) totalizam perto de 80 milhões. Destes, a empresa processa pouco mais da metade, ficando a CSU com 25 milhões de cartões; a Orbital (sete milhões) e Conductor (outros seis milhões).

O executivo acredita que o Orbital poderá reavaliar a operação diante da abertura de licitação da Caixa para processar os cartões internamente. Avalia que com a perda do contrato com a Caixa, a Orbital ficará, em termos de cliente de grande porte, apenas com o processamento dos cartões da Redecard. O mercado deverá registrar algumas outras perdas, e com isso a Fidelity deverá aumentar sua participação relativa no segmento. Uma oportunidade que deverá ocorrer até 2013 é o processamento no Brasil das transações dos plásticos de emissão da American Express, serviço que hoje é feito nos Estados Unidos.

Entre os demais clientes da Fidelity, Reginaldo destacou o Banco PanAmericano (com processamento de três milhões de cartões; a Visa Vale (com mais de cinco milhões); Banco Cruzeiro do Sul (um milhão de cartões); BRB (um milhão de cartões), entre outros. O Bradesco, o Banco Mercantil e o Cruzeiro do Sul já processam na nova plataforma Base2000. Os demais clientes são processados pela plataforma Vision Plus, que ficou com todos os private labels e a base mais antiga de clientes. No futuro, todos os clientes serão processados pela plataforma Base2000.

A participação societária do Bradesco na Fidelity é considerada estável por Reginaldo Zero, para quem as maiores chances de desinvestimento do banco poderão ocorrer num eventual IPO. Atualmente o banco da Cidade de Deus tem 49% das ações da Fidelity Brasil, enquanto a FIS detém 51%.

A nova geração de produtos serão os pré-pagos, acredita. “Hoje, já temos o GiftCard; os cinco milhões de cartões alimentação e refeição do Visa-Vale e os quase 1 milhão de cartões que os caminhoneiros usam para pagar pedágio, sacar dinheiro e colocar combustível. Já temos várias famílias de pré-pago. Mas agora, em dezembro, vamos lançar mais um produto. A próxima geração deverá ser na área de pré-pago”, antecipa.

Os investimentos em tecnologia (novas ferramentas, plataformas, reposição de equipamentos) na Fidelity são programados anualmente, sempre na faixa de 4% sobre a receita do exercício anterior, “mas nunca se gasta menos do que R$ 20 a R$ 25 milhões em TI por ano”, informa. Nos próximos cinco anos, a Fidelity projeta crescer entre 20 a 25% e a meta é chegar a R$ 1 bilhão, em cinco anos. Para Reginado Zero, o Brasil atingiu um patamar em termos de processamento de meios de pagamentos que nada fica a dever a países, como os Estados Unidos. O Brasil tem uma oferta de produtos que iguala ou ultrapassa o modelo americano, finaliza.

VISA ABRE SUA PLATAFORMA PARA GANHAR MERCADO

redação Serfinco 27/10/2010

A Visa Inc. anunciou um reforço significativo para seu Centro de Desenvolvedores Authorize.Net, um recurso que permite a desenvolvedores independentes criarem aplicativos voltados a pagamentos eletrônicos e serviços relacionados para as principais redes de pagamento, incluindo a VisaNet.

O Centro está apoiado na plataforma Authorize.Net, que a Visa adquiriu como parte da compra da CyberSource no início deste ano.

Fazendo uso do Authorize.Net Developer Center, os desenvolvedores terão acesso aos recursos necessários para o rápido desenvolvimento e implantação de aplicativos de pagamento que aumentam o valor e o poder de pagamentos eletrônicos para consumidores, comerciantes e instituições financeiras. Os programas podem ser criados para funcionar em uma variedade de dispositivos, de PCs a smartphones, e podem auxiliar aplicativos para transações de comércio eletrônico, transações móveis, pagamentos P2P e pagamentos em POS.

O Developer Center funciona como uma comunidade central, com ferramentas e informações que os desenvolvedores de qualquer nível podem utilizar gratuitamente para se conectarem, através da CyberSource, à VisaNet e outras redes de pagamentos.

O núcleo da VisaNet - incluindo os data centers que processam transações e realizam autorizações e detecção de fraudes - continua protegido e altamente seguro. Assim, enquanto os desenvolvedores podem aproveitar toda a potência da VisaNet, a rede continua a oferecer o mesmo alto nível de confiabilidade, segurança e velocidade que adquirentes, comerciantes, emissores e portadores de cartões esperam.

A Visa passou décadas criando a VisaNet, uma das infraestruturas eletrônicas mais robusta, segura e confiável no mundo. Até agora, porém, a capacidade de conectar-se à VisaNet tem sido restrita. O anúncio feito nesta segunda-feira (25) representa um novo compromisso da Visa, para aproveitar ao máximo o poder da sua rede, integrando a tecnologia da CyberSource à criatividade e ideias da comunidade global de desenvolvedores.

A Visa acredita que a abertura de sua rede para a comunidade de desenvolvedores é fundamental para impulsionar a inovação e para atingir um de seus objetivos centrais, o de estender os benefícios do pagamento digital para qualquer pessoa, em qualquer lugar, usando qualquer dispositivo.

A empresa começou a abrir sua rede há mais de uma década, quando reconfigurou a VisaNet de uma tecnologia proprietária para uma arquitetura baseada em protocolos abertos. Posteriormente, através de programas como o Merchant Direct Exchange, a Visa foi capaz de estabelecer ligações ponto a ponto entre os sistema de aceitação de pagamentos de estabelecimentos com grandes volumes de transações e a VisaNet, permitindo uma conexão mais rápida e simples e programas personalizados de autorização e transferência de arquivos.

Novos recursos do Authorize.Net Developer Center já disponíveis (http://developer.authorize.net) incluem:

- novo workflow que permite aos desenvolvedores criar uma conta de teste no Authorize.Net, fazer download de kits de software de desenvolvimento (SDKs) em uma variedade de línguas e processar um teste de transação, estando na realidade apto a aceitar pagamentos em 15 minutos ou menos.
- novas maneiras de se conectar ao Authorize.Net, incluindo novo SDKs e um novo método de integração que simplifica o atendimento ao padrão PCI DSS por parte dos estabelecimentos. Conexões mais ágeis e mais opções foram projetadas para permitir que desenvolvedores, de experientes a novatos, possam mais rápida e facilmente integrar-se à Authorize.Net.
- novos modelos de aplicativos, com templates para agilizar o desenvolvimento de aplicativos e ferramentas de pagamento.
- novo blog para que funcionários da Authorize.Net, desenvolvedores e especialistas do setor possam compartilhar ideias e boas práticas.

26 de out. de 2010

BRASPAG RECEBE CERTIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE SEGURANÇA

portal Executivos Financeiros 26/10/2010

A Braspag, empresa de soluções de pagamento e serviços financeiros para e-commerce do Grupo Silvio Santos, é auditado pela Trustwave, empresa de soluções de segurança e gestão de dados. O contrato foi fechado para que a Braspag recebesse a nova certificação PCI DSS - 1.2 Level 1, selo que valida os padrões de segurança de empresas do setor de cartões e processamento de pagamentos.

O PCI DSS - 1.2 Level 1 garante a segurança dos dados sensíveis do portador do cartão de crédito no fluxo inteiro de processamento. A utilização do certificado já é difundida nos Estados Unidos e na Europa. Na América Latina, o processo ainda está em andamento no setor.

A escolha pela Trustwave como empresa auditora foi estratégica para a posição global da Braspag, que realiza transações online de empresas multinacionais não apenas no Brasil, mas também no México, Colômbia, Argentina, Chile, Estados Unidos e Europa.

Para receber a certificação da Trustwave, a Braspag passou por rigorosas auditorias em sua infraestrutura de TI e todos os processos de gestão de segurança.

Atualmente, a empresa consta no site da Cielo e MasterCard como gateway online de pagamento com PCI - DSS 1.2 Level 1.

LOJISTAS PAGAM ATÉ 56% MENOS PARA USAR CARTÃO DE CRÉDITO

portal Exame 26/10/2010 - Regina Xeyla (Agência Sebrae de Notícias)

O empresário mineiro pode ser comparado a um dos 300 entrevistados da Sondagem feita no período de 12 a 18 de agosto deste ano, pelo Sindicato dos Lojistas do Comércio de Belo Horizonte, que constatou até 56% de redução no custo da tarifa do cartão de crédito. A sondagem revelou também que 76,5% dos entrevistados negociaram até 40% de queda no valor do aluguel do POS – terminal que faz a leitura dos cartões.

“A administradora entrou em contato com minha esposa e ofereceu redução da taxa do POS, que custava mais de R$ 80 e caiu para R$ 39,60. Fechamos um contrato de seis meses. Com a outra administradora, já pagávamos R$ 42”, disse Idolindo. A Sondagem de Opinião do Sindilojas ouviu empresários de todos os ramos do comércio ligadas à entidade. A margem de erro é de 5% e intervalo de confiança de 95%.

A pesquisa foi feita quase um mês após mudança que liberou o uso pelo empresário de uma mesma máquina para todas as bandeiras de cartão de crédito. Além de por fim ao cartel no setor, a medida favoreceu a competitividade dos pequenos negócios, impulsionou o uso desse tipo de dinheiro e tem aliviado o bolso dos empresários do comércio lojista.

A coordenadora do Departamento de Economia da Fecomércio de Minas Gerais e coordenadora da sondagem, Silvania Araújo, constatou o intenso uso pelos lojistas de uma única máquina para passar todos os cartões, independente da bandeira adotada. Isso porque 74,4% dos entrevistados pretendem trabalhar com uma única máquina em seu estabelecimento.

Silvania observou também que parte dos empresários permanece resistente às mudanças. “Há quatro meses das mudanças no setor de cartões de crédito é visível a resistência cultural dos empresários frente à tecnologia. Muitos se mostram receosos de trabalhar com uma maquineta. Eles temem que um equipamento não comporte muitas transações”, ressaltou. Para ela, o período do Natal será um bom termômetro para avaliar essa questão. “Sendo positivo o resultado, a propaganda boca a boca entre os empresários irá consolidar sua relação com as credenciadoras”.

Negociação e diferencial

Dos empresários ouvidos, 61,3% afirmaram já terem negociado com alguma credenciadora. Dos 38,7% que ainda não buscaram nenhum tipo de negociação, 52,3% estão analisando propostas; e 18,6% se mostraram receosos e pretendem esperar um pouco mais. Os demais justificaram: não receberam nenhuma proposta das credenciadoras; não conseguem ser atendidos por elas; estão com alguma pendência financeira; ou ainda permanecem achando que o custo das tarifas está alto.

Ao optar por uma credenciadora, 36,8% dos empresários disseram que o valor cobrado pelo POS será diferencial para a escolha. Considerando-se que cada um desses terminais representa um custo mensal em torno de R$ 120 (só de aluguel, exceto taxas sobre vendas e pagamento da linha telefônica), a soma representava em muitos casos várias vezes o que era pago em impostos por empreendimentos enquadrados no regime especial do Simples Nacional.

São três as credenciadoras de cartões: Redecard, Cielo e GetNet que passam, agora, a disputar o máximo de bandeiras, desde as conhecidas internacionalmente como Mastercard e Visa, assim como uma grande variedade de bandeiras regionais. Essa concorrência repercutirá nos custos operacionais do comércio e nos preços que os consumidores pagam por bens e serviços.

As medidas que resultaram no fim do cartel dos cartões de crédito foram implementadas a partir de em julho deste ano. Atualmente, cerca de 1,2 milhão de empresas de todos os portes utilizam cartões em suas vendas. Considerando-se que o universo de micro e pequenas empresas formais é de 5,8 milhões e que elas representam 99% do total de empreendimentos do País, tem-se uma ideia do potencial desse mercado.

O compartilhamento dos terminais de cartões de crédito vem sendo defendido pelo Sebrae fortemente desde 2004, por meio de articulação consistente com o Banco Central, empresas credenciadoras e administradoras das mais diversas bandeiras, inclusive regionais.

VERIFONE AMPLIA A ACEITAÇÃO DE PAGAMENTOS MÓVEIS COM PAYPAL

redação Serfinco 26/10/2010

Em um movimento que mescla pagamento tradicional com cartão e transações por celular, a VeriFone está integrando seu sistema Payware para o iPhone com o aplicativo de aceitação do PayPal pelos comerciantes.

O Payware Mobile consiste em um aplicativo e um dispositivo para iPhones, que transformam os aparelhos em um leitor de cartão. Agora, com a parceria, o dispositivo acopla a opção de pagamento via PayPal. Além disso, o aplicativo do PayPal foi atualizado para suportar os tradicionais pagamentos com cartão, usando a criptografia de celular do Payware VeriFone.

O Payware Mobile App também será atualizado para dar suporte ao PayPal Bump, que permite que usuários do iPhone transferirem dinheiro entre eles, através de contato entre seus aparelhos.

Os novos recursos integrados deverão estar prontos no próximo ano e as duas empresas farão a divulgação de suas ofertas entre seus usuários.

O acordo com o PayPal também traz à VeriFone uma vantagem sobre seu rival Square, na competição pelo mercado de leitores de cartões de pagamento com o uso de celulares.

BAIXA RENDA EXPANDE MAIS OS GASTOS COM CARTÃO

portal InfoMoney 26/10/2010 - Flávia Furlan Nunes

Apesar da penetração do cartão de crédito ainda ser baixa entre a população de menor renda, aqueles que o possuem tem aumentado os gastos com o plástico.

Entre junho de 2008 e do ano passado, as classes D e E aumentaram em 16% o valor médio da fatura, que passou a ser de R$ 383.

O aumento foi superior ao da classe C, na qual o valor médio da fatura cresceu 7%, para R$ 510. No caso da classe B, o incremento foi de 14%, para R$ 879.

Já na classe do topo da pirâmide social, a A, houve queda no valor médio da fatura no período analisado: de 10%, para R$ 1.620.

Potencial

Os dados foram apresentados pelo diretor da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), Ivo Vieitas, durante o 5º CMEP (Congresso Brasileiro de Meios Eletrônicos de Pagamento), que aconteceu na semana passada em São Paulo.

Eles mostraram que, nas classes mais baixas, há um potencial maior de crescimento para o mercado de cartões. Isso porque, nas classes D e E, a penetração é de apenas 15%.

Já na classe C, a penetração dos cartões é de 30%, mas chega a ser de 45% na classe B e atinge o máximo de 62% na classe A.

De acordo com os dados, 89% da população brasileira se encontra nas classe C, D e E, que detêm 56% da massa salarial. Porém, apenas 49% das pessoas com cartão de crédito estão nessas classes.

EQUENS E FEDERAL RESERVE BANKS LANÇAM SERVIÇO DE PAGAMENTOS INTERNACIONAIS

redação Serfinco 26/10/2010

O Federal Reserve Banks, associação que reúne 12 instituições financeiras em estados norte-americanos, e a Equens, a maior processadora de pagamentos da Europa, realizaram a primeira compensação transatlântica automatizada de pagamento através de um novo canal desenvolvidos em conjunto por eles.

No ano passado, as partes haviam assinado um memorando de entendimento para processamento de pagamentos transnacionais em várias moedas, incluindo o dólar americano e o euro.

Desde então, o alemão DZ Bank aderiu ao projeto, que permite às instituições financeiras nos EUA enviarem pagamentos em dólares, euros e libras esterlinas a 22 países da Europa através da FedGlobal ACH Payments.

Reciprocamente, os bancos em toda a Europa podem enviar pagamentos em dólares via Equens para os Estados Unidos. O DZ Bank atua como gateway europeu nas operações, com a Equens agindo como processadora nas transações.

Agora, o DZ Bank e o US Bank tornaram-se as primeiras instituições a usar o serviço, na primeira operação em regime sob a International Payments Framework Association. A associação é um esforço colaborativo entre grupos públicos e privados na África, Europa, América do Norte e América do Sul para padronizar e tornar mais eficiente a transferência de pagamentos de baixo valor, ao redor do mundo.

ÁFRICA DO SUL PLANEJA HARMONIZAÇÃO DE PAGAMENTOS NO ESTILO SEPA

redação Serfinco 26/10/2010

Um projeto executado pelos bancos centrais dos 15 estados-membros da Comunidade de Desenvolvimento Sul Africano (SADC) visa concluir, em dois anos, um projeto-piloto de harmonização das infraestruturas de pagamento dos quatro países que utilizam o rand como padrão monetário.

As informações sobre o programa partiram de Tim Masela, do South African Reserve Bank, em painel no evento Sibos, que este ano está acontecendo em Amsterdã. O painel abordava a influência do modelo SEPA em iniciativas de pagamentos em todo o mundo. Segundo Masela, a experiência na Europa tem sido muito útil, principalmente nas questões legais.

Em uma fase posterior, acrescentou Masela, a proposta é estender o projeto para um grupo mais amplo da SADC, com a criação de uma moeda única para a região, embora isto só deva ocorrer depois de 2018. Mesmo em data distante, o importante é que qualquer nova plataforma de pagamento que seja desenvolvida já deve estar apoiada neste conceito.

Inicialmente, o grupo de bancos liderados pelo South African Reserve Bank planeja executar um piloto que exija um mínimo de investimentos, procurando integrar as atuais infraestruturas bancárias e de pagamentos na África do Sul, Namíbia, Suazilândia e Lesoto. A ideia é garantir que todas as transações transfronteiras possam ser processadas sem grandes alterações nos sistemas. Ainda assim, essa etapa deve levar dois anos para ser realizada.

Na segunda fase, uma vez que a integração e a escala de operações tenham se mostrado válidas, o grupo vai procurar construir novas plataformas compartilhadas, que poderão servir não só aos quatro países-pilotos, mas a todos os membros do SADC. Isso provavelmente levará mais três anos, segundo Masela.

O fase final trataria da eliminação de quaisquer entraves para operações bancárias entre fronteiras, independentemente do local sede dos bancos, o que demandará consideráveis mudanças jurídicas e vontade política.

BANCO MIGRA CARTÕES PARA FIDELITY

jornal Valor Econômico 26/10/2010 - Adriana Cotias

O Bradesco concluiu a migração do processamento de seus 14 milhões de cartões para a subsidiária local da americana Fidelity, em que o banco detém participação de 49%, após ter comprado a fatia de 14% do Real/Santander na sociedade. Com a adição, a franquia brasileira passa a ter um portfólio de 40 milhões de plásticos, dos 26 milhões atuais, mas já se prepara para passos mais largos. As unidades elo, emitidas pelo Bradesco, também serão processadas pela empresa. A previsão é de que a nova bandeira, projeto conjunto de Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, chegue ao mercado em novembro.

Com o acordo, com validade de dez anos, a previsão é de que o faturamento da Fidelity no país, que em 2010 deve rondar os R$ 460 milhões, em cinco anos salte à casa do R$ 1 bilhão, estima o presidente, Reginaldo Zero. "Trata-se da maior conversão fora dos Estados Unidos", afirma. "É uma verdadeira quebra de paradigma, já que os bancos no Brasil costumam fazer o processamento dentro de casa." A Fidelity também fornecerá serviços call center, cobrança e de retaguarda para cartões "private label" e a base de Visa e MasterCard do Bradesco.

Antes da conversão dos cartões da base antiga do banco - os novos, à medida que iam sendo emitidos, já estavam na plataforma da empresa -, a Fidelity concluiu, no fim do ano passado, a migração dos 5 milhões de cartões Visa Vale, da Companhia Brasileira de Soluções e Serviços, de controle compartilhado por Bradesco e Banco do Brasil, com 45% cada, e pela Visa International, com 10%. Com esse portfólio, Zero diz que a empresa está credenciada para abraçar o processamento de cartões pré-pagos, contemplados no projeto da elo.

Os planos da Fidelity incluem avançar por outros mercados na América Latina, em parceria com os emissores locais. Além de ter o Bradesco na carteira, a processadora presta serviços para o Panamericano, Sofisa, BRB, Paraná , Rural, Cruzeiro do Sul e as varejistas Leader Magazine Colombo. Bradesco, Fidelity e Real se uniram em 2006, mas após o o Santander incorporar o Real, os serviços de processamento foram transferidos para a plataforma mundial do banco espanhol, que acabou vendendo a participação no negócio para o Bradesco.

25 de out. de 2010

CONSUMIDORES QUE PAGAM COM MEIOS ELETRÔNICOS SÃO DIVIDIDOS EM 5 PERFIS

portal InfoMoney 25/10/2010 - Gladys Ferraz Magalhães

Consumidores que utilizam meios eletrônicos de pagamentos podem ser divididos em cinco perfis, segundo revela pesquisa realizada pela Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) e pelo Instituto de Pesquisas Datafolha.

Os mais recorrentes são os insatisfeitos e os críticos, com 22% cada. Os primeiros encontram-se em um grupo intermediário, em termos de classe, renda e itens financeiros (classe C); utilizam mais o crédito do que o débito e são usuários de cartão de loja.

Estes consumidores preferem usar dinheiro, são insatisfeitos e desconfiados com os cartões, tendo receio de descontrole financeiro. Além disso, a maior parte deles não possui interesse em conhecer novos produtos e serviços. O gasto mensal com meios eletrônicos de pagamento deste público é, em média, de R$ 566.

Críticos e Consumistas

Entre os críticos, o gasto mensal com meios eletrônicos é elevado, em torno de R$ 1.023 por mês. Estes consumidores têm escolaridade elevada, boa renda familiar (classe AB), são jovens, a maioria (54%) é formada pelo público masculino, e não são muito controlados.

Apesar de darem preferência aos meios eletrônicos na hora de pagarem suas compras, a satisfação com os cartões é baixa, sendo eles muito críticos no que diz respeito à anuidade e juros.

Outro grupo com bastante representatividade são os consumistas, com 21%. Apesar do nome, o grupo – formado sobretudo por mulheres (65%) - possui um baixo gasto mensal: R$ 415, em média. No mais, é formado principalmente pela classe C, adepto do cartão de crédito/loja e tem uma imagem positiva dos cartões, devido, especialmente, à segurança e parcelamento.

Segundo o estudo, os consumistas têm uma boa disposição para conhecer novos produtos, porém, este é o grupo que menos recebeu oferta.

Básicos e Top

Com menores representatividade estão os perfis básico (19%) e top (17%). Os primeiros possuem o menor gasto mensal entre os tipos encontrados, de R$ 374, enquanto o segundo perfil tem o gasto mensal mais elevado, de R$ 1.149.

Com um público majoritariamente de baixa renda (classe média / baixa), os consumidores chamados de básicos possuem poupança e conta corrente. São usuários de cartão de débito e dinheiro e evitam parcelamento. Apesar de se mostrarem satisfeitos e confiantes nas empresas de cartão, eles evitam o cartão de crédito, com receio de endividamento.

Já os chamados top são os mais elitizados (classe AB), com expressiva posse de itens financeiros e escolaridade elevada. Estes consumidores têm grande adesão aos meios eletrônicos (débito crédito), são um pouco mais velhos (média de 43 anos) e mais da metade de sua formação (57%) é de mulheres.

No que diz respeito à satisfação, entre os top, ela é alta, sendo que estes consumidores têm interesse em conhecer novos produtos. Práticos e seguros na utilização dos meios eletrônicos de pagamentos, os top sabem e gostam de usar cartões.

MERCADOPAGO LANÇA PAGAMENTO EXPRESSO

portal Executivos Financeiros 25/10/2010

Os usuários do MercadoPago, plataforma de pagamentos de origem latinoamericana, podem usufruir de uma nova tecnologia para pagamento expresso. O serviço garante mais rapidez e segurança na conclusão das compras online.

Com o novo sistema, o usuário pode realizar o pagamento com poucos cliques, sem a necessidade de preencher vários campos sempre que efetuar uma nova compra. As informações sobre formas de pagamento e endereço para recebimento de produtos digitadas ficam registradas na base de dados e são apresentadas ao comprador sempre que for efetuado um outro pagamento, simplificando o processo.

Para que o pagamento expresso seja realizado, sempre é solicitado ao usuário o código de segurança que vem impresso no verso do cartão de crédito, ao qual somente o titular do cartão tem acesso.

Somente após a inserção do código é possível finalizar a operação, de acordo com Marcelo Coelho, diretor do MercadoPago no Brasil. “Adotamos rigorosos processos e tecnologias avançadas, para garantir a todos segurança e tranquilidade nas transações”, afirma.

O serviço permite que sejam armazenadas até cinco formas de pagamento e a mesma quantidade de endereços para recebimento. Neste caso, o usuário deve escolher um local para receber e a forma de pagamento, sempre que efetuar uma transação.

EPC E GSMA PUBLICAM ESTUDO SOBRE PAGAMENTOS MÓVEIS SEM CONTATO

redação Serfinco 25/10/2010

O European Payments Council (EPC) e a GSMA publicaram um artigo sobre pagamentos móveis sem contato e sobre o papel de gerenciadores de serviços confiáveis (TSMS, do inglês 'trusted service managers').

O White paper vem na sequência da consulta feita pelas empresas sobre a SEPA e os pagamentos móveis contactless, no início do ano, e tem como objetivo obter a cooperação de provedores de serviços de pagamento e de operadores telefonia móvel para um sistema que habilitará mais de 500 milhões de europeus a fazerem pagamentos na SEPA, usando seus aparelhos celulares.

O novo estudo descreve o fornecimento e a gestão do ciclo de vida - incluindo a distribuição, configuração, ativação, manutenção e exclusão - de aplicativos de bancos para pagamento sem contato, integrados a celulares. Também destaca o papel do TSM no apoio a bancos e operadores móveis para promover os pagamentos sem contato. Os TSMS facilitam a distribuição, configuração e ativação de aplicativos em SIM, para telefones dotados de tecnologia NFC (Near Field Communication) .

A esperança do EPC e da GSMA é que o projeto conjunto impulsione as relações comerciais entre bancos emissores, operadoras de rede móvel e TSMS, acelerando a implantação de pagamentos contactless.

A construção de uma arquitetura comum para pagamentos móveis sem contato é objetivo primordial entre as iniciativas do EPC na SEPA. A implementação de soluções com interoperabilidade e uso amigável tornará mais fácil o acesso aos serviços de pagamento, para os clientes dos bancos nos 32 países que compõe a SEPA.

ANUIDADE NO CARTÃO DE CRÉDITO BRASILEIRO É MAIOR DO QUE NOS EUA E INGLATERRA

portal InfoMoney 25/10/2010 - Gladys Ferraz Magalhães

O brasileiro paga uma anuidade maior para ter um cartão de crédito do que os moradores dos Estados Unidos ou do Reino Unido, segundo dados do Lafferty Group, divulgados pelo presidente da Hipercard e diretor da Abecs (Associação Brasileira de Cartões de Crédito e Serviços), Ivo Vieitas, durante o 5º Cmep (Congresso Brasileiro de Meios Eletrônicos e de Pagamentos).

De acordo com os dados, no Brasil, a anuidade de um cartão de crédito varia de US$ 21 a US$ 284, enquanto que no Reino Unido é de US$ 15 a US$ 70 e nos Estados Unidos fica entre zero e US$ 150.

Juros e pagamento mínimo

Com uma população de 192 milhões de pessoas, o Brasil contava em 2009 com 3 cartões per capita, sendo que, deste total, 0,7 era de crédito.

Além de pagar anuidades mais altas, os brasileiros também pagam mais em juros e possuem um percentual maior permitido para o pagamento mínimo da fatura. Por aqui, os juros anuais variam de 188% a 433%, enquanto que nos Estados Unidos e no Reino Unido eles ficam entre 8,99% e 28,7% e 6,8% a 31,5%, respectivamente.

No que diz respeito ao pagamento mínimo da fatura os percentuais são os seguintes: de 10% a 25% no Brasil, de 1% a 5% no Reino Unido e de 4% nos Estados Unidos.

VISA CANADA LANÇA SEU PRIMEIRO CARTÃO DE DÉBITO

redação Serfinco 25/10/2010

No dia 20 deste mês, a Visa Canada anunciou o lançamento do primeiro cartão de débito da bandeira no mercado canadense.

O CIBC (Canadian Imperial Bank of Commerce) é o primeiro emissor do produto no pais, oferecendo o Visa CIBC Advantage Card. Os portadores do cartão poderão fazer compras através da internet, por telefone ou e-mail e em milhares de lojas em mais de 200 países e territórios ao redor do mundo, usando recursos diretamente de suas contas bancárias.

A Visa tem apoiado, por mais de 20 anos, a adoção do cartão de débito como uma alternativa de pagamento prática e segura para consumidores e empresas ao redor do mundo.

No Canadá, as transações por compras domésticas e saques em ATMs com o CIBC Advantage Card serão processadas através da rede Interac. As operações no exterior e em compras feitas online, pelo telefone ou por correio serão processadas através da rede Visa, com o respectivo sistema de segurança em múltiplas camadas, incluindo:

- Política Visa de Responsabilidade Zero - portadores de cartões Visa não são responsáveis pelo uso não autorizado do seu cartão se o seu cartão for perdido, roubado ou se o seu número de cartão for utilizado de forma fraudulenta.
- Visa E-Promise - fornece proteção adicional no uso do cartão Visa para compras on-line, pelo correio ou por telefone, se o titular do cartão tentar e não conseguir resolver uma disputa diretamente com o lojista.
- Verified by Visa (VbV) - oferece maior proteção contra o uso não autorizado de cartões Visa on-line, com uso de senha e certificação de lojas virtuais.
- Código de Segurança (CVV2) –código com 3 dígitos no verso dos cartões ajuda os comerciantes a validarem as compras feitas à distância.

Todos os cartões de débito Visa no Canadá também serão munidos de chip, complementando a migração da Visa para a tecnologia com chip no país.

Segundo uma pesquisa recente da Visa, 70% dos consumidores canadenses expressaram interesse em ter um cartão de débito que lhes permitisse adquirir bens e serviços online e 65% disseram que gostariam de usar seu cartão de débito quando fizessem compras nos Estados Unidos ou internacionalmente.

Os consumidores em todo o mundo estão optando cada vez mais pelo cartão de débito em substituição ao dinheiro e ao cheque. Nos 12 meses encerrados em junho de 2010, o volume de pagamentos com cartões de débito Visa cresceu 18%, o mesmo acontecendo com o número de transações. Os cartões de débito Visa são aceitos em milhões de estabelecimentos comerciais e em mais de 1,7 milhão de ATMs ao redor do globo.

CARTÃO DE CRÉDITO REPRESENTA MAIS DE 61% DOS GASTOS DOS BRASILEIROS NO EXTERIOR

portal InfoMoney 25/10/2010 - Gladys Ferraz Magalhães

Os pagamentos com cartão de crédito responderam por 61,07% dos gastos de brasileiros no exterior em setembro deste ano, segundo dados do Banco Central divulgados nesta segunda-feira (25).

No mês, as despesas no cartão de crédito atingiram US$ 965 milhões dos US$ 1,580 bilhão gastos por brasileiros em outros países no nono mês do ano.

Já o montante gasto no cartão de crédito por turistas estrangeiros no Brasil no mesmo período foi de US$ 326 milhões, o que corresponde a 71,80% dos US$ 454 milhões deixados por estrangeiros no País.

Outras despesas com viagens de turismo de brasileiros no exterior somaram US$ 560 milhões, enquanto as de estrangeiros no Brasil somaram US$ 115 milhões.

Comparação anual

Frente a 2009, os gastos dos brasileiros com cartão de crédito em viagens ao exterior cresceram 56,66%, já que, no nono mês do ano passado, o montante apurado foi de US$ 616 milhões. Da mesma forma, os gastos dos estrangeiros com cartão no Brasil também registraram aumento em um ano, de 11,26%, uma vez que, em setembro de 2009, atingiram US$ 293 milhões.

Ao todo, a maior parte das despesas cresceu no período, sendo que o valor destinado ao turismo aumentou 41,77%.

No que diz respeito aos gastos com turismo dos estrangeiros no Brasil, o acréscimo foi de 16,16%, pois, em setembro de 2009, eles deixaram por aqui US$ 99 milhões.

ENTREVISTA - INDÚSTRIA DE CARTÕES TERÁ NOVAS PARCERIAS

jornal Brasil Econômico 25/10/2010

A IntelCav é uma das maiores fornecedoras dos grandes bancos brasileiros, varejo e demais instituições na fabricação e personalização de cartões.

No primeiro estágio da indústria de cartões de crédito (o da fabricação do plástico), o presidente da companhia, Fernando Castejon, acompanha as mudanças e tendências dessa indústria, que cresce a taxas de 20% ao ano.

Um grande passo para aumentar a segurança no cartão de crédito foi a implementação do chip. Agora, com as lojas transformando seus cartões em cartões de crédito, com bandeiras internacionais como Visa e Mastercard, elas também vão adotar o chip?

Desde o ano passado, as lojas já começaram a chipar os seus cartões. O processo demora um pouco, pois a processadora desse lojista precisa se adaptar para processar o cartão com chip, que tem mais componentes de segurança.

E qual deve ser a próxima tendência desse mercado?

Os chips que vão no cartão possuem uma capacidade de 8 Kbytes (k), mas só 2k são usados. Sobram 6k, que podem ser utilizados para outras funções.

O senhor pode dar exemplos sobre os tipos de funções que poderiam ser adicionadas a o cartão?

Poderiam ser usados para armazenar informações de programas de fidelidade, por exemplo. E uma próxima convergência será a de cartões de transportes em cartões de crédito.

Assim como os bancos fizeram parcerias com o varejo, a próxima tendência será a de empresas de transportes que usam cartão.

CONDOR EXPANDE PARA GANHAR MERCADO NO SUL

jornal DCI 25/10/2010 - Gleyma Lima

O presidente do grupo paranaense Condor, Joanir Zonta, que começou em 1974, tem um plano de expansão que já começa em 2011.A rede está em 11° lugar no ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e está atrás apenas do grupo catarinense Angeloni, que teve um faturamento em 2009 de cerca de R$ 1,5 bilhão. O grupo almeja que no ano em que o Brasil for sede da Copa do Mundo, 2014, ele atinja a meta de um faturamento de R$ 2 bilhões e fique entre as 10 maiores redes supermercadistas do Brasil.

A rede paranaense de hipermercados Condor faturou no ano passado R$ 1,438 bilhão. Este ano tem o objetivo de aumentar este número em 20%.

A rede também prevê inaugurar oito pontos-de-venda no mínimo até o ano em que a Copa do Mundo acontecerá no Brasil, e para isso deve investir cerca de R$ 80 milhões anualmente.

"Vamos inaugurar dois hipermercados e um supermercado já no primeiro semestre de 2011. Nós estamos estudando a possibilidade de levarmos nossos serviços para outros estados brasileiros; entretanto, o foco ainda é consolidar cada vez mais a nossa marca no Paraná", enfatizou Zonta. Ele também afirma que o objetivo disso tudo é conseguir ganhar espaço no mercado e estar entre as Dez Mais da Abras. Sem sócio, com três filhos que o auxiliam a tomar conta dos negócios e tendo como base de crescimento uma parte dos recursos próprios -e a outra financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e cujo prazo médio de pagamento é de oito anos-, ele ainda quer inaugurar duas lojas por ano até o ano da Copa do Mundo no Brasil, além das reformulações dos pontos-de-venda existentes.

Atualmente a Condor atende mensalmente a mais de dois milhões de clientes e possui 12 pontos-de-venda no Paraná, distribuídos em 11 cidades e com 6.800 colaboradores. Ainda em 2010 está prevista a inauguração de mais um hipermercado em Curitiba, que vai totalizar o investimento planejado de mais de R$ 80 milhões este ano, o mesmo valor investido no ano passado.

Hoje a rede possui 13 hipermercados e 16 supermercados distribuídos pelo Estado do Paraná, nas cidades de Curitiba, Apucarana, Araucária, Campo Largo, Fazenda Rio Grande, Lapa, Londrina, Maringá, Paranaguá, Ponta Grossa e São José dos Pinhais, além de duas centrais de distribuição. Hoje os hipermercados respondem por 65% do faturamento da rede.

Quando lhe foi perguntado da possibilidade de vender a rede, o proprietário foi enfático e bem-humorado." Não, muito obrigado; mas se alguém quiser vender uma pequena rede dentro ou fora do estado em que eu atuo, pode me procurar. E, claro, tudo depende do preço", salientou.

As lojas no interior do Paraná e na capital lembram shopping centers, pois, além da área de compra de produtos alimentícios, bazar, açougue e eletrodomésticos, alguns dos pontos localizados no interior do estado fazem as vezes de um mall que algumas cidades não possuem.

"Um exemplo é o hipermercado de Paranaguá, que está a 91 quilômetros da capital e que possui farmácia, lojas de suvenires, e duas salas de cinema que inclusive são o único local público para assistir a filmes que a cidade tem, para ver filmes que estão nas capitais", explicou.

Nova loja

No mês passado, a marca já deu uma prévia de como deve ser daqui para a frente, e inaugurou mais uma loja em Curitiba. O ponto possui um sortimento de 30 mil produtos, setor de adega e eletro. Foram aplicados R$ 500 mil na infraestrutura externa, como asfalto, calçamento, passeio, paisagismo e semáforos.

No centro da loja está localizada a adega, com vinhos e espumantes de diversos países, expostos em gôndolas especiais que valorizam o produto e facilitam a escolha. "Temos trabalhado muito bem a seção de vinhos, pois este segmento passou a ser alvo de consumo também da classe C, graças a seu maior poder de compra e à existência de ótimos vinhos a preços acessíveis", explicou o proprietário. A loja também tem uma panificadora.

História

Com 36 anos completados este mês, a rede Condor deu início às suas atividades em 1974, quando o proprietário, que na época tinha apenas 22 anos, empregou seu dinheiro e ainda tomou emprestado outro tanto de seu pai e de seus irmãos para comprar à vista as instalações e o estoque de um pequeno mercado que estava à venda no bairro do Pinheirinho . Zonta contava com uma equipe de apenas 5 funcionários na loja, que se situava na Avenida Winston Churchill n. 2515.

Com mudanças feitas na linha de produtos, no sistema de trabalho e nas ações promocionais, em apenas quatro meses a loja já havia conseguido triplicar o faturamento.

Logo após conseguiu comprar um lote ao lado da loja e construir uma obra com 440m², sendo a metade deles de loja. Na época, um mercado no bairro do Portão havia fechado e Zonta comprou suas instalações.

No ano de 1976, a loja dobrou de tamanho e logo novamente ficou pequena demais.

Em 1977, o empresário tentou comprar terrenos vizinhos, mas não foi possível. Joanir visitou as lojas de Curitiba para definir layout e arquitetura.

Em janeiro de 1978, iniciou-se a construção do imóvel para área de venda e o restante para depósito, açougue, padaria e confeitaria. Em outubro daquele ano, inaugurava a nova loja na Avenida Winston Churchill, na sua cidade natal. " No começo era só uma forma de aumentar a renda. Hoje tornou-se uma conquista", emocionou-se ao contar.

Qualidade, preço e formas de pagamento

Quem também está ganhando mercado no Paraná são as vendas de eletrodomésticos, que correspondem a 8% do faturamento da rede Condor, que tem um tíquete médio a partir de R$ 35 nos segmentos atuantes da empresa.

Segundo o presidente este segmento é a menina-dos-olhos da rede.

"Cada mês fazemos uma promoção. Neste mês estamos fazendo os eletrodomésticos em 20 vezes no cartão próprio da loja [private label], o Aurea, confecção e bazar em oito vezes e a loja toda em três vezes sem juros", explicou o proprietário, que a partir desta medida quer aumentar o faturamento de outros segmentos que não sejam de primeira necessidade como o alimentício.

A entrada de um private label veio a auxiliar nesta reestruturação de pensar e de forma de ver os negócios que se iniciaram há 36 anos.

"Com o final dos antigos carnês, em 2007, a rede fez uma parceria com a credenciadora regional Aura para que os clientes da empresa tivessem acesso a um cartão próprio da loja com o qual ele pode fazer suas compras parcelas. Ele é válido para compras acima de R$ 50,00 e a partir de 3 parcelas, exclusivamente em nossas lojas", explicou.

NOVA EMPRESA DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO É AVALIADA EM R$ 1 BI

jornal Valor Econômico 25/10/2010 - Aline Lima e Carolina Mandl

Com cinco meses de atraso, a nova empresa do mercado de análise de crédito a ser formada a partir da transformação do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) em sociedade anônima deve ser lançada em novembro. Batizada de Boa Vista Serviços (BVS), a companhia está sendo avaliada em cerca de R$ 1bilhão, segundo apurou o Valor. A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) ficaria com 65% das ações e o fundo de private equity da gestora TMG, com 25%. O capital restante de 10% seria dividido entre o Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro, a Associação Comercial do Paraná e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre.

A ideia de transformar o SCPC em empresa a partir da reunião dos bancos de dados dessas associações tem por objetivo fazer frente ao avanço da concorrência, especialmente da Serasa, que em junho de 2007 vendeu 65% de seu capital para a irlandesa Experian, por R$ 2,3 bilhões. Hoje, a Serasa Experian detém 60% de participação de mercado, enquanto o SCPC tem uma fatia de 22%.

Mas o plano de criação da Boa Vista tem enfrentado a resistência dos próprios parceiros envolvidos no projeto. O imbróglio já compromete o cronograma do empreendimento, que estava previsto para ser lançado no início de junho, quando seria finalizado o processo de "due dilligence".

As divergências internas despontam em diferentes frentes, e vão desde o receio dos funcionários das entidades de perder seus postos até ações formalizadas de rejeição ao projeto. A participação da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Porto Alegre na sociedade, por exemplo, está sendo contestada pela Federação do Rio Grande do Sul (FCDL), que reúne as entidades do Estado, num movimento que pode se espalhar por todo o país.

Procuradas, as associações de Paraná, Porto Alegre e Rio de Janeiro informaram que o porta-voz é a Associação Comercial de São Paulo - que, por sua vez, não comenta o assunto. A gestora TMG disse que não iria comentar o assunto.

Por ceder suas bases de dados, que migrariam para a nova SCPC, caberia à associação do Rio de Janeiro R$ 32 milhões, à do Paraná, R$ 25 milhões, e à de Porto Alegre, R$ 16 milhões. Cada valor foi calculado de acordo com o volume de informações comportado por cada uma delas. As quantias deverão ser pagas tanto em dinheiro como em ações.

O Valor apurou também que o volume de recursos a ser aportada pela TMG, calculado em R$ 277 milhões, ficou superior ao montante que o fundo pretendia desembolsar inicialmente. Por isso, o TMG estaria conversando com alguns investidores para que entrassem com mais dinheiro. O fundo levantado recentemente pela TMG é de US$ 275 milhões.

Mas são justamente esses bancos regionais de informações, que contêm o histórico de crédito de milhões de pessoas, o motivo em torno do qual se criou um racha interno entre os parceiros do projeto. "Qual vai ser o preço dessa informação depois que o serviço passar das mãos das entidades para uma empresa privada? Ninguém sabe", reclama Vítor Augusto Kock, presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul. "Será que vamos ter de pagar mais por um banco de dados que nós mesmos alimentamos", questiona ele.

Se antes de fazer sua estreia no mercado a Boa Vista já enfrenta a desconfiança das próprias entidades lojistas, a situação não deverá ficar mais confortável quando a empresa começar a atuar. Para disputar mercado em pé de igualdade com a Serasa Experian, especialistas alertam para a necessidade de atualização dos equipamentos e sistemas utilizados atualmente pelo SCPC. Em conversa recente com o economista da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solimeo, ocorrida em julho deste ano, ele afirmou que os investimentos na nova empresa só seriam avaliados depois que a Boa Vista começasse, de fato, a operar.

Na mesma ocasião, Solimeo defendeu a necessidade de recrutar profissionais para a nova empresa. "Nosso quadro é competente, mas foi formado dentro de uma entidade", ponderou. "Não se trata de falta de conhecimento de mercado, mas de mentalidade empresarial."

Gaúchos resistem à criação da Boa Vista

O varejo do gaúcho está dividido. Na última quinta-feira, a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS) decidiu, em assembleia extraordinária, proibir seu braço de Porto Alegre de negociar ou transferir o banco de dados do SPC gaúcho. A medida vai de encontro aos planos de criação da Boa Vista Serviços (BSV), empresa do mercado de análise de crédito resultante da transformação do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) em sociedade anônima. Dessa forma, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Porto Alegre, uma das sócias da Boa Vista, se desfiliou da federação.

Vítor Augusto Kock, presidente da federação gaúcha, alega que boa parte das informações contida no banco de dados da CDL de Porto Alegre pertence às demais 185 câmaras dos municípios do Rio Grande do Sul, que contrataram a entidade da capital para gerir toda a base de dados. "Estão comercializando algo que não lhes pertence", diz. "Estamos inconformados e vamos buscar reverter essa situação."

Uma das principais preocupações da federação gira em torno do preço das consultas para os associados. Com a criação da Boa Vista, Kock avalia que os custos de acesso à base de dados possam aumentar, sendo que esse cadastro foi constituído ao longo das últimas décadas com informações de vendas a prazo passadas por esses mesmos lojistas associados.

No dia 25 de agosto, a federação já havia notificado extra-judicialmente todos os sócios da Boa Vista - a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a gestora de fundo de private equity TMG, o Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro, a Associação Comercial do Paraná e a CDL de Porto Alegre -, informando que a base de dados da CDL de Porto Alegre não estava à venda.

Procuradas, as associações de Porto Alegre, Paraná e Rio de Janeiro informaram que o porta-voz é a Associação Comercial de São Paulo. Por meio de sua assessoria de imprensa, a ACSP afirmou que "essa notificação é extemporânea e, por isso, não mereceu resposta".

O receio, agora, é que essas divergências se espalhem para as associações do resto do país. "Todos os lojistas, quando tomarem conhecimento do que está acontecendo, ficarão insatisfeitos", avisa Kock. Caso tal reação se concretize, dificultaria o objetivo da Boa Vista de atuar em âmbito nacional e fazer frente à concorrência da multinacional Serasa Experian.

Segundo uma fonte do setor, caberá à Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) ter habilidade para administrar a crise instaurada e frear possíveis desdobramentos nocivos ao projeto de criação da Boa Vista. Nos bastidores, tanto os lojistas gaúchos como os sócios da Boa Vista procuram, em outras regiões do país, alternativas de parcerias.

Em meio a essa disputa está a Rede Nacional de Informações Comerciais (Renic), um convênio formado por SPCs de 12 Estados que visa ao compartilhamento de suas bases de dados. Resta saber, agora, qual vantagem será oferecida àquelas entidades de lojistas que ficaram de fora do projeto da Boa Vista, para que resistência à nova empresa não aumente ainda mais.

CREDICARD PROJETA CRESCIMENTO DE 55% NO ANO

jornal DCI 25/10/2010 - Fernando Teixeira

Mesmo com uma queda do crédito rotativo, a carteira de crédito da Credicard, administradora de cartão de crédito do Citibank, deve crescer acima da média. "nossa carteira de crédito deve crescer 55%, como um todo, na Credicard, ante 20% do mercado nacional", revelou o presidente da administradora, Leonel Dias de Andrade Neto.

Ele chama a atenção para a queda da modalidade de crédito rotativo, e a classifica de salutar, pois mostra que houve melhora da renda da população, há mais emprego e os clientes pagam melhor as dívidas. Além disso, os clientes buscam linhas de longo prazo para aquisição de bens. "A queda é natural no rotativo, pois em momentos de crise a tendência é a dependência subir, e na fartura, é cair."

Outro fato positivo, de acordo com Andrade Neto, é ter o cliente por mais tempo no banco. "A vantagem para o consumidor é grande porque se trocam dívidas de curto prazo por uma de longo. Para o banco, além de fidelizar o cliente, ele tem uma previsão do seu comportamento e independe do ambiente externo."

"A saúde financeira do grupo no Brasil vai bem", disse. Captação de recursos (funding) para financiamentos de longo prazo parece não ser problema para o banco. Segundo Andrade Neto, as operações da matriz do próprio Citi alimentam as necessidades de funding. "Vêm da tesouraria do banco. Temos capacidade de gerar mais ativos, até porque somos um banco de rating AAA, sem problemas de crédito e com bastante investimento por parte dos clientes de alta-renda."

O presidente ressalta que a operação do Brasil é lucrativa, e mesmo durante a crise deu lucro. Mas ele não revelou a participação do negócio brasileiro dentro do resultado mundial. Questionado se o grupo ainda sente os efeitos da crise, Andrade Neto descartou a possibilidade. "É óbvio que tivemos investimentos e apoio do governo norte-americano, mas também tivemos maturidade para realizar mudanças, inclusive de gestão, e força para remodelação da empresa. O Brasil nunca teve problemas. Posso afirmar que a operação daqui só ajudou."

Contudo, a ajuda da operação no Brasil custou a venda de 17% das ações de controle que o grupo tinha na Redecard.

No mundo, o Citigroup fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de US$ 2,168 bilhões e receita administrável de US$ 20,738 bilhões. Um ano antes, esses montantes eram de US$ 101 milhões e a US$ 23,142 bilhões, respectivamente. "De modo geral, estou satisfeito com o progresso que estamos fazendo. Nossa marca e presença em mercados emergentes nos permitiram nos alinharmos para a tendência de crescimento que vemos globalmente, e continuamos a investir a fim de atender aos nossos clientes no mundo", comentou, em nota, o executivo-chefe do banco, Vikram Pandit.

Quanto à compra de outras instituições, Andrade Neto foi vago. "É cedo para falar em aquisição", disse. Na sua avaliação, o mercado está em ebulição e empresas estrangeiras estão olhando para o País, mas, neste momento, o Citigroup Brasil "está fora do mercado e no curto prazo não temos nada em vista."

Ele destacou que o banco tem atuação global e tem parcerias no exterior. "No Brasil temos bom posicionamento no mercado de cartões de crédito. Pode até ser que aconteça algo no futuro, mas neste momento estamos fora."

Quanto a atuar como banco de varejo, Andrade Neto descartou a possibilidade, pois o Citibank, disse, é reconhecido como banco focado em alta-renda. "Mantemos a operação da Credicard em separado da do banco. Os cartões atendem o varejo; o banco é segmentado."

Para ele, a segmentação traz dois cenários importantes para o grupo no Brasil. O primeiro, entende ele, é a expansão da marca. "O crescimento orgânico não cabe, mas também não há oportunidades para aquisição neste momento. Mesmo porque não está nos planos estratégicos."

A segunda conclusão do executivo é a de que faltam bancos para atender o consumidor de alta-renda. "O banco cresce no público-alvo justamente pela concentração. É o público que queremos atender e estamos bem posicionados onde queremos estar."

Outra segmentação se dá no mercado de cartões. O executivo considerou heterogênea a operação. "Temos produtos tanto para classe A como para classe E."

Ele exemplificou contando que há um ano foi lançado cartão D. Super, voltado para o público de classe C, cujo poder aquisitivo varia ente R$ 1 mil e R$ 2 mil. "Vendemos 200 mil cartões. Aqui nosso público não é alta-renda. O público é a distribuição em cima de um potencial de mercado. É o reflexo da pirâmide social brasileira." Ele não descartou que a Credicard lance mais produtos para classes mais baixas.

Há duas semanas o grupo lançou um cartão para clientes cuja renda é de mais de R$ 3 mil. A administradora de cartão de crédito do Citibank fechou parceria de exclusividade com a Visa e deve emitir, a partir de hoje, o cartão Credicard Exclusive. A meta do grupo é colocar 300 mil cartões na rua em um ano. "Isto é mole para nós", brincou, na oportunidade.

Ele explica que o produto solucionou um espaço vazio para o público de alta-renda, no caso, para acumular milhagem. "Quando pegamos nosso portfólio vemos que atendemos 100% das classes sociais brasileiras."

Para ele, lançar novos produtos não é exclusividade de renda, mas de suprir necessidades de nichos como o de clientes que buscam entretenimento, viagens e consumo como supermercados.

Andrade Neto participou do Congresso da Federação Latino-Americana de Bancos (Felaban), que tratou da educação financeira na América Latina, em parceria com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Um dos temas principais foi uma possível bolha de crédito. Para Fábio Moraes, diretor de Educação Financeira da Febraban, existe a chance de ocorrer um problema. "Não sei se é uma bolha como a que aconteceu no mercado internacional, mas em quatro a cinco anos teremos um aumento da inadimplência no mesmo ritmo da oferta atual", enfatiza.