26 de out. de 2010

BAIXA RENDA EXPANDE MAIS OS GASTOS COM CARTÃO

portal InfoMoney 26/10/2010 - Flávia Furlan Nunes

Apesar da penetração do cartão de crédito ainda ser baixa entre a população de menor renda, aqueles que o possuem tem aumentado os gastos com o plástico.

Entre junho de 2008 e do ano passado, as classes D e E aumentaram em 16% o valor médio da fatura, que passou a ser de R$ 383.

O aumento foi superior ao da classe C, na qual o valor médio da fatura cresceu 7%, para R$ 510. No caso da classe B, o incremento foi de 14%, para R$ 879.

Já na classe do topo da pirâmide social, a A, houve queda no valor médio da fatura no período analisado: de 10%, para R$ 1.620.

Potencial

Os dados foram apresentados pelo diretor da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), Ivo Vieitas, durante o 5º CMEP (Congresso Brasileiro de Meios Eletrônicos de Pagamento), que aconteceu na semana passada em São Paulo.

Eles mostraram que, nas classes mais baixas, há um potencial maior de crescimento para o mercado de cartões. Isso porque, nas classes D e E, a penetração é de apenas 15%.

Já na classe C, a penetração dos cartões é de 30%, mas chega a ser de 45% na classe B e atinge o máximo de 62% na classe A.

De acordo com os dados, 89% da população brasileira se encontra nas classe C, D e E, que detêm 56% da massa salarial. Porém, apenas 49% das pessoas com cartão de crédito estão nessas classes.

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