27 de dez. de 2010

BB E VIVO FIRMAM PARCERIA PARA CONVERTER TARIFAS EM CRÉDITOS

portal Valor Online 27/12/2010

O Banco do Brasil firmou acordo com a Vivo que permite aos correntistas do banco e assinantes da operadora converter as tarifas de serviços bancários em créditos para ligações no celular pré-pago.

O correntista que aderir ao Pacote Bônus Celular vai receber créditos mensais R$ 15,00 ou R$ 25,00, de acordo com a modalidade escolhida, para utilizar em ligações locais de Vivo para Vivo. O valor será creditado no celular indicado pelo cliente.

“A parceria entre o maior banco do Brasil e a maior operadora de telecomunicações móveis do país visa utilizar o poder de alcance da telefonia celular para estimular o acesso da população de menor renda a serviços bancários e financeiros, contribuindo para a inclusão cada vez maior desse segmento na economia formal”, diz o BB em nota.

ROBERTO CARLOS LANÇA CARTÃO DE CRÉDITO ESTAMPADO COM SUA IMAGEM

portal G1 27/12/2010 - Henrique Porto

O cantor Roberto Carlos lançou nesta segunda-feira (27) um cartão de crédito estampado com sua imagem. A novidade foi anunciada durante uma entrevista coletiva realizada em um hotel em Ipanema, na Zona Sul do Rio. O novo produto estará disponível para comercialização a partir do dia 19 de abril de 2011, data em que o Rei completará 70 anos.

Batizado de Credicard Emoções, a iniciativa é uma parceria com a Credicard, administradora de cartões do Citibank no Brasil, e trará vantagens para os clientes, como pré-venda exclusivas de ingressos, de pacotes para a temporada do cruzeiro Emoções em Alto Mar e acesso aos bastidores dos shows do cantor.
"Cartão de crédito tem tudo a ver com credibilidade. Para mim, essa parceria é mais que uma alegria, que um prazer, é uma honra. E acho que também ganho prestígio. E as pessoas me verão de uma forma mais séria", brincou o Rei.

De acordo com o presidente da Credicard, Leonel Andrade, o contrato prevê exclusividade por 10 anos, com a possibilidade de ser estendido.

"Nossos grandes investimentos estão voltados para o entretenimento, e ter o Roberto Carlos foi obviamente o maior sonho da empresa. Em se tratando de cartões de crédito, 10 anos é um tempo muito longo. Mas, se Deus quiser, iremos em direção ao infinito, muito além do horizonte", declarou Andrade, fazendo referência à canção "Além do horizonte", uma das parcerias entre o Rei e Erasmo Carlos.

Ainda segundo o presidente da Credicard, a meta da empresa é conseguir um milhão de clientes nos primeiros cinco anos de contrato. Ele também adiantou que os interessados já podem tirar dúvidas e efetuar pré-inscrições através do site da administradora.

"Serão produtos para diversos tipos de renda, o que inclui um cartão pré-pago para aqueles que estejam passando por algum problema de crédito. E benefícios serão voltados para os fãs de Roberto, incuindo pacotes para shows internacionais. Além disso, o cliente vai poder escolher através da internet qual imagem do cantor, dentre algumas pré-aprovadas, ele vai querer ver estampada no seu cartão", detalhou o executivo, destacando que todos os detalhes do produto serão divulgados no próximo mês.

Fisioterapia e analgésicos

Roberto Carlos aproveitou a presença dos jornalistas para explicar a lesão que praticamente o obrigou a cantar sentado durante a maior parte do show gratuito realizado na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, no último sábado (25).

"Aconteceu três dias antes da apresentação. Estava andando de triciclo e, quando desci do veículo, acho que pisei de mal jeito e pincei o nervo ciático (que controla articulações do quadril, joelho e tornozelo, além de alguns músculos posteriores). Mas não cheguei a cair", contou o cantor, que foi obrigado a tomar "litros de analgésico" e fazer fisioterapia intensiva para suportar as dores durante o show.

Ele também apressou-se em dizer que as lágrimas derramadas no início da apresentação não foram de dor. "Aquilo foi choro de emoção mesmo, a dor eu estava aguentando firme. Foi lindo. Copacabana é o máximo. tem a praia mais linda e mais famosa do mundo. Fazer um show para aquela multidão toda me emocionou realmente".
Perguntado sobre rumores de um possível romance com a cantora Paula Fernandes, uma das cantoras que dividiu o palco com Roberto no sábado, o cantor respondeu de forma bem humorada: "É uma cantora supertalentosa, muito bonita e atraente, mas não temos nada além de uma amizade. Mas ela é maravilhosa. Quem não a namoraria?"

Novo disco

Para 2011, Roberto revelou que a prioridade será a conclusão e o lançamento de um disco de músicas inéditas que, segundo ele, vem sendo adiado há algum tempo em virtude de outros compromissos profissionais.

"Vou terminá-lo no ano que vem, é isso que farei em 2011. Preciso concluir duas ou três canções, mas já tenho grande parte do repertório pronto. Quero que seja realmente muito bem feito. A gente vai ficando cada vez mais detalhista e exigente, e isso demanda tempo. Como diz o Sting, nunca entrego um disco para a gravadora. De maneira geral, eu o abandono. Porque chega um momento em que não aguento mais. Além disso, ainda tenho que lidar com pressões do Dody (Sirena, seu empresário) e da gravadora", contou.

COMPRAS COM CARTÕES PREDOMINARAM NO NATAL

portal InfoMoney 27/12/2010

Os cartões de crédito e débito predominaram entre as modalidades de pagamentos usadas pelos consumidores durante o Natal.

Segundo balanço da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), 65% das comercializações se utilizaram desses meios de aquisição.

Entre as demais opções, 15% das compras foram realizadas com cartão próprio das lojas, 10% com cheques e outros 10% em dinheiro.

Destaque virtual

Durante a época natalina, o comércio eletrônico ganhou forma e passou a competir, de igual para igual, com o movimento das lojas físicas. O fato é que os consumidores contam com cada vez mais opções de compra on-line.

De acordo com a consultoria e-bit, o segmento deve registrar um faturamento de R$ 2,2 bilhões entre os dias 15 de novembro e 24 de dezembro de 2010.

Caso seja concretizado, o montante é 40% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior - de R$ 1,6 bilhões comercializados na época do Natal de 2009.

Atualmente, há cerca de 5 mil lojas virtuais de produtos e serviços nos mais diversos segmentos do mercado. Os produtos que mais foram comercializados no e-commerce foram: livros, o líder do setor; eletrodomésticos; eletrônicos e informática; e artigos de beleza para o segmento feminino.

Natal aquecido

A Alshop constatou crescimento, no período natalino, de 13% diante do Natal de 2009. O segmento de Perfumaria e Cosméticos foi um dos carros-chefes desse processo, já que registrou vendas nominais até 17% maiores que em 2009.

Mais dois setores também se destacaram no período: o de Óculos, bijouterias e acessórios (18% de crescimento), e os Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (17% de crescimento). A expansão do segundo grupo está associada à oferta de produtos com mais tecnologia e com câmbio melhor que em 2009.

Livros, DVDs e CDs, Brinquedos e Vestuário marcaram fortes altas no período de final de ano, ante igual época do ano passado: de 14%, 13% e 13%, respectivamente.

Por fim, calçados, e joias e relógios registraram, cada um, crescimento de12% e 9%.

EDENRED REORGANIZA OPERAÇÕES

jornal Valor Econômico 27/12/2010 - Luciana Marinelli

No início do mês, o grupo Edenred, dono da marca Ticket de cartões e vales-benefício, vendeu a Build Up, empresa especializada no processamento de folha de pagamento, para a TCI. É o segundo negócio do qual a multinacional francesa se desfez este ano. O primeiro foi a corretora de seguros e consultoria de benefícios Ticket Seg, vendida para a Aon Consultingem março.

Com os dois movimentos, previstos num plano estratégico desenhado no fim de 2008, a Edenred (ex-Accor Services) concentra-se mais em suas atividades principais: os cartões pré-pagos de benefícios e as ferramentas de marketing de relacionamento, como a operação de programas de fidelidade como o Multiplus, da TAM.


Ao mesmo tempo, trabalha na diversificação de produtos para diminuir o peso do Ticket Refeição e do Ticket Alimentação nas vendas. Hoje, os dois representam 75% do faturamento e a meta é que essa fatia caia para 50% em 2016. "Mas sem perder participação de mercado", diz Oswaldo Melantonio Filho, presidente da Endered no Brasil.

Para que isso aconteça, a receita como um todo tem de crescer. Este ano, a expansão do emprego com carteira assinada no Brasil - alavanca fundamental para a área de benefícios corporativos - puxou, ao lado da Venezuela, as vendas do grupo na América Latina. Até setembro, a receita operacional aumentou 12,6% na região, contribuindo com €258 milhões para a receita mundial de €687 milhões no período (alta de 5,9% sobre os nove primeiros meses de 2009). Há seis anos, a operação brasileira é a maior entre os 40 países em que o grupo atua, seguida por Itália e França.

A expectativa é que 2011 seja um ano bom para a filial, mas com taxas de crescimento menos expressivas. "Este ano tivemos 2,5 milhões de novos postos de trabalho no Brasil, para o ano que vem prevemos 1 milhão", afirma Melantonio. Para sustentar a expansão, o executivo investe cerca de R$ 30 milhões por ano em marketing e tecnologia.

Um dos resultados desse investimento será o novo portal, a ser lançado em janeiro, que tornará mais fácil para empresas comprarem cartões de benefícios para seus funcionários pela internet. "Com dois cliques será possível finalizar a compra, antes eram necessários em média cinco ou sete passos", conta Gustavo Zanardi Chicarino, diretor de estratégia, marketing e novos negócios da Edenred. "A ideia é que a plataforma seja a 'Amazon' dos tíquetes", acrescenta.

Com a simplificação, a empresa espera que boa parte das compras antes realizadas pelo call center, agora sejam feitas on-line. O que deve liberar pessoal desse departamento para que busquem novas vendas por telefone, em vez de só atender as solicitações que chegam.

Os dois instrumentos - comércio eletrônico e call center ' pró-ativo' - são essenciais para a empresa atingir um público que está no centro de sua atenção: pequenas e médias empresas.

"O maior crescimento hoje é nesse segmento. 'Corporate' [grandes empresas] já é um mercado tomado. Para conquistar uma grande conta, temos de tomá-la da concorrência", afirma Chicarino.

Outra aposta para chegar a essa clientela são os chamados canais alternativos de distribuição, que incluem bancos, como o HSBC, corretoras de benefícios, como a Aon, e até concorrentes. Neste caso, empresas como a VB, especializada em vale-transporte, oferecem produtos Ticket que completam seu portfólio, como o cartão-refeição. Atualmente, 14 parceiros fazem a distribuição dos produtos da companhia e são responsáveis por 5% do volume de Ticket Refeição, Ticket Alimentação e Ticket Transporte emitido. A ideia é que essa participação cresça 20% a 30% por ano.

Além do acesso a empresas de menor porte, a parceria com bancos, como a que existe com o HSBC desde 2007, foi um meio de enfrentar a competição com outra grande competidora do setor no Brasil, a Visa Vale, da Companhia Brasileira de Soluções e Serviços (CBSS), uma joint-venture formada por Banco do Brasil, Nossa Caixa, Bradescoe Real (atual Santander), que tem na rede bancária um forte canal de distribuição.

Junto com a Sodexo(que comprou a VR em 2007), a Endered e a Visa Vale são as maiores empresas de cartões de benefícios que atuam no Brasil. De acordo com dados da revista Valor 1000, a Sodexo foi líder em receita líquida em 2009, com R$ 526,9 milhões, seguida pela Ticket-Edenred, com R$ 407,9 milhões e a Visa Vale, com receita líquida de R$ 357,6 milhões.

A disputa entre elas chegou inclusive à Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça (SDE), que acatou pedido da Sodexo e abriu investigação contra a Visa Vale por suspeita de venda casada. A SDE analisa denúncias de que bancos participantes do pool controlador da empresa vinculariam a concessão de empréstimos a contratos de fornecimentos de vales, prejudicando a concorrência. Os bancos negam a prática.

No mercado, a disputa também promete esquentar em novos produtos. As três concorrentes aguardam apenas a aprovação da Câmara dos Deputados para lançar o vale-cultura, mecanismo que prevê benefício fiscal a empresas que fornecerem a seus funcionários tíquetes de R$ 50 mensais para serem gastos em atividades culturais. A expectativa é que o instrumento repita o sucesso do PAT - Programa de Alimentação do Trabalhador, que permite às empresas deduzirem em até 4% do Imposto de Renda (IR) as despesas com a alimentação de seus funcionários. Hoje o PAT atinge 12 milhões de trabalhadores, num universo de 40 milhões de pessoas com carteira assinada.

NATAL: 105 MI DE TRANSAÇÕES COM CARTÕES FORAM FEITAS NA MÁQUINA DA REDECARD

portal InfoMoney 27/12/2010 - Camila F. de Mendonça

No período anterior ao Natal, a Redecard registrou mais de 105 milhões de transações de vendas com cartões de crédito, débito e voucher feitas pelos lojistas.
O número, de acordo com a empresa, é recorde. No dia 24, a Redecard registrou o maior movimento de transações com cartões feitas na máquina da empresa.
No dia, entre 12h e 13h, a companhia alcançou o movimento mais alto, de 1,6 milhão de transações. Consultada, a Cielo informou que, por motivos estratégicos, não fornece números de transações feitas na máquina da empresa.

Cartões

Os cartões de crédito e débito predominaram entre as modalidades de pagamentos usadas pelos consumidores durante o Natal, de acordo com balanço da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping). Do total das comercializações, 65% foram feitas por meio da moeda de plástico.

Quanto às demais opções, 15% das compras foram realizadas com cartão próprio das lojas, 10% com cheques e outros 10% em dinheiro. De maneira geral, a associação constatou um crescimento de 13% nas vendas neste Natal, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Moeda de plástico

De acordo com o último levantamento realizado pela Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), somente em dezembro entraram no mercado mais de 5,1 milhões de novos cartões, na comparação com novembro.

O número de cartões em circulação no Brasil atingiu a marca de 628,015 milhões neste ano, um aumento de 11,1% na comparação com 2009, quando o País atingiu a marca de 565,228 milhões de cartões.

Do total de plásticos em circulação no País, o cartão de débito é o que possui o maior número: 249,293 milhões. Em seguida, aparecem os cartões de rede e loja e de crédito, com 225,347 milhões e 153,375 milhões, respectivamente.

No que diz respeito ao número de transações, elas totalizaram mais de 7,07 bilhões neste ano. Em valores, essas transações movimentaram R$ 538,273 bilhões – um aumento de 21,17% na comparação com 2009, quando o faturamento ficou em R$ 444,212 bilhões.

MULTIPLUS FIDELIDADE FECHA PARCERIA COM ZAFFARI PARA ACÚMULO DE PONTOS

portal Mercado e Eventos 27/12/2010

O Multiplus Fidelidade firmou mais uma parceria para acúmulo de pontos no mercado brasileiro, com a Bourbon Administradora de Cartões, do Grupo Zaffari - redes Zaffari e Bourbon de supermercados e hipermercados, Bourbon Cartões e Bourbon Shopping. O acordo se dá pelo Fidelidade Premium, programa de recompensas dos cartões Zaffari Card e Bourbon Card, que de agora em diante passa a oferecer como opção de resgate os pontos Multiplus.

Cada ponto acumulado no Fidelidade Premium equivale a 15 pontos Multiplus. Para transferí-los, basta que o titular do cartão faça uma solicitação, a partir de 200 pontos, em qualquer loja das redes Zaffari e Bourbon, em São Paulo ou no Rio Grande do Sul. A pontuação pode ser trocada por passagens aéreas nacionais e internacionais, roteiros turísticos, compras em supermercados, produtos e serviços em postos de gasolina, hospedagem em hotéis, serviços de telefonia fixa, móvel e banda larga, assinaturas de revistas, além de mais de 300 opções de prêmios disponíveis no Shopping Multiplus (www.multiplusfidelidade.com.br).

O presidente do Multiplus Fidelidade, Eduardo Gouveia, explicou que o objetivo da parceria é ampliar o conceito de rede de programas de fidelidade: "Assim o consumidor percebe, de maneira palpável, os benefícios que pode ter ao se tornar um cliente Multiplus. Esse movimento será bem natural também no caso do Zaffari, onde os portadores dos cartões Zaffari Card & Bourbon Card passam a ter uma nova opção para acúmulo de pontos".

VISA ANUNCIA NOVA TECNOLOGIA PARA PAGAMENTO COM CELULAR

portal InfoMoney 27/12/2010 - Karla Santana Mamona

A Visa anunciou nesta segunda-feira (27) que os pagamentos sem contatos, feitos por meio de celular, estão disponíveis comercialmente para os bancos. A solução foi denominada de In2Pay microSD.

De acordo com a empresa, os bancos que por optarem pela tecnologia podem oferecer aos seus clientes um pequeno cartão microSD, que pode ser inserido na memória do telefone para habilitar a função de dispositivo de pagamento.

A tecnologia é compatível com os terminais de pagamento sem contato Visa payWave e instaladas nos estabelecimentos comerciais. No momento de realizar o pagamento, basta aproximar os telefones do terminal.

Modelos compatíveis

Os aparelhos celulares compatíveis com a tecnologia são BlackBerry, o iPhone 4, o iPhone 3GS, iPhone 3G e o Samsung Vibrant Galaxy. O objetivo da Visa é adicionar outros modelos de telefones que podem usar esta tecnologia, incluindo aqueles baseados em sistemas operacionais Symbian e Windows.

“Este é um marco histórico para a Visa e seus clientes. Além de emitir cartões de pagamento com tarja magnética ou chip, os bancos agora podem oferecer aos seus clientes uma nova tecnologia que permite que eles transformem os seus telefones celulares em um dispositivo completo e funcional de pagamento móvel”, explica o diretor-executivo de Visa Mobile da Visa Inc, Bill Gajda.

OBOÉ PREPARA-SE PARA ABRIR O CAPITAL

jornal Valor Econômico 27/12/2010 – Fernando Travaglini

Dar um passo de cada vez. Essa é a estratégia da cearense Oboé Holding Financeira, que apresentou pedido de registro de companhia aberta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), mas que não pretende lançar ações na bolsa neste momento.

Por ora, o plano é alinhar a empresa às exigências regulatórias de ser uma companhia aberta, inclusive do ponto de vista educacional e de rotinas internas, e também de ser mais conhecida pelo mercado. "A ideia é estarmos prontos para, no futuro, se nós quisermos e se tiver oportunidade, partir efetivamente para o mercado de capitais", afirma Joeb Vasconcelos, diretor de relações com investidores da Oboé.

A empresa tem três segmentos de atuação. Uma financeira que trabalha principalmente com empréstimo consignado para servidores públicos, uma distribuidora de títulos e valores mobiliários, que vende cotas de fundos de recebíveis e de multimercados, e uma unidade de cartões, que inclui bandeira própria, rede de caixas eletrônicos e serviço de folha de pagamento em que o cartão funciona como uma espécie de conta eletrônica.

Fundada em 1997, a Oboé é controlada por José Newton Freitas, ex-diretor financeiro do BicBanco, que também tinha sede no Ceará. A equipe técnica e os executivos da instituição financeira não bancária tem como origem, além do BicBanco, Banco do Nordeste, Bradescoe o extinto Banco do Estado do Ceará(BEC).

Quando pensa em se capitalizar via mercado de capitais no futuro, a Oboé entende que o primeiro passo seria lançar suas ações no Bovespa Mais, segmento de pequenas e médias, para depois migrar para o Novo Mercado, no qual o grau de exigência é maior. "Mas isso pode mudar no decorrer da caminhada. Algum grande estruturador pode identificar que a empresa tem potencial maior do que a gente acredita hoje", explica o executivo.

Até agora, não existe balanço público consolidado da Oboé Holding Financeira, apenas das unidades separadas do grupo. De acordo com Vasconcelos, os números ainda não estão fechados, mas a financeira deve ter ativos próximos de R$ 170 milhões, enquanto a unidade de cartões cerca de R$ 30 milhões. Ainda segundo ele, a Oboé DTVM tem R$ 75 milhões sob administração.

A captação de recursos é feita com pessoas físicas e jurídicas da região, além de alguns fundos de pensão, diz o diretor da instituição financeira.

CONVERSÃO DE CARTÃO TRANSPORTE PODERÁ SER FEITA EM DEZ LOCAIS

portal Bem Paraná 27/12/2010

A partir desta terça-feira (28) e até o dia 20 de janeiro a conversão do cartão transporte será feita em dois pontos da praça Rui Barbosa, nas praças Tiradentes e Carlos Gomes e nos terminais Pinheirinho, Capão Raso, Hauer, Capão da Imbuia, Cabral e Campinha do Siqueira. A partir de 20 de janeiro a conversão somente poderá ser feita na Urbs ou nos postos da empresa nas Administrações Regionais.

A conversão – que é gratuita e feita em menos de um minuto - é necessária para adaptar o cartão à nova bilhetagem eletrônica que, entre outros benefícios, faz a carga automática de créditos no mesmo equipamento que valida a passagem e libera a catraca em estações tubo, terminais e ônibus na hora do embarque. A partir de janeiro não será mais possível carregar o cartão nos equipamentos antigos.

Quem não fizer a conversão poderá usar o cartão – desde que tenha crédito - para embarcar nos ônibus e estações tubo ou passar nas catracas nos terminais, mas não terá como carregar créditos uma vez que os antigos carregadores estão saindo de circulação. É importante que o usuário converta seu cartão o mais rápido possível. Trabalhadores, por exemplo, que não converterem o cartão, não terão como carregar os vales transporte a que têm direito no começo do mês. Os créditos pagos estarão disponíveis no sistema mas não poderão ser carregados nos cartões não convertidos.

Como fazer

O processo de conversão é rápido, gratuito, e nos terminais onde haverá conversores pode ser feito a qualquer hora do dia ou da noite.Basta inserir o cartão na máquina conversora e aguardar menos de um minuto até receber a mensagem “Conversão concluída com sucesso”. Se não receber esta mensagem tente novamente com o cartão em outra posição. Em caso de dúvida basta procurar um fiscal do transporte no terminal para receber ajuda.

Quem não precisa

Quem fez cartão transporte a partir de 16 de agosto não precisa fazer a conversão. Os novos cartões já estão liberados de acordo com o novo sistema. Idosos e pessoas com deficiência que têm gratuidade garantida por lei também não precisam fazer a conversão agora. Como eles comparecem à Urbs uma vez por ano a conversão do cartão será feita junto com a revalidação da gratuidade.

No caso de estudantes que recebem o passe escolar (desconto de 50% na tarifa) a conversão poderá ser feita no cadastramento para obtenção do benefício para 2011, que vai começar nas Administrações Regionais em 31 de janeiro.

Carga embarcada

Desde 16 de agosto, passageiros que utilizam cartão transporte já convertido podem carregar os créditos em qualquer ônibus, estações tubo e terminais. É que o mesmo equipamento que valida a passagem, liberando a catraca, faz a carga automaticamente, sempre que o usuário tiver créditos liberados no sistema.

Não há alteração na compra de créditos que pode ser feita diretamente no caixa da Urbs, no bloco central na Rodoviária ou pela internet. Na compra pela internet o usuário pode optar por guia de recolhimento do Banco do Brasil, sem pagamento de tarifa bancária; ou por boleto de cobrança pagável em qualquer banco, com acréscimo da taxa bancária atualmente em R$ 1,50.

A chamada carga embarcada tira de circulação cerca de 140 equipamentos de carga de créditos que estavam instalados em praças e terminais e eram alvo de vândalos e depredadores prejudicando os usuários que eram obrigados a procurar outro carregador. Houve casos em que vândalos destruíram peças cuja montagem exigiu dias de conserto para reposição.

Com a carga embarcada estes equipamentos deixaram de ser repostos e saem definitivamente de cena até o fim da semana.

BANCOS TÊM RECUPERAÇÃO RECORDE DE CRÉDITO

jornal O Estado de S.Paulo 24/12/2010 - Altamiro Silva Júnior (Agencia Estado)

Em meio à expansão de mais de 20% no mercado de crédito este ano, os bancos resolveram reforçar as áreas de cobrança e estão registrando níveis recordes de recuperação de calotes. Alguns bancos, além do reforço interno com a contratação de novos executivos, aumentaram a ofensiva e ampliaram a contratação de empresas terceirizadas especializadas na recuperação de dívidas.

O Itaú Unibanco foi o banco, entre as grandes instituições financeiras, que mais recuperou crédito este ano. As operações somaram R$ 2,95 bilhões de janeiro a setembro, expansão de 104,6% ante igual período do ano passado. No Bradesco, os empréstimos recuperados cresceram 81% e somaram R$ 1,95 bilhão. O Banco do Brasil cresceu menos que seus concorrentes privados, mas ainda apresentou taxa elevada de expansão, de 35%, e R$ 2,44 bilhão em créditos recuperados.

A Associação Nacional das Empresas de Recuperação de Crédito (Aserc) estima que o mercado de recuperação de crédito movimente R$ 8 bilhões por ano no Brasil. São mais de 15 mil empresas de cobrança, que prestam serviços aos bancos e financeiras, e empregam 300 mil pessoas. Em geral, o primeiro contato com o devedor é feito por telefone, quando se pode fazer uma proposta de renegociação do empréstimo. Caso o contato telefônico são tenha efeito, a empresa ou banco enviam os funcionários de cobrança diretamente na casa do tomador de recursos. O último caso é acionar a Justiça para cobrança.

Os especialistas destacam que o cenário atual é muito positivo para o crédito. Com o aquecimento da economia, pessoas que tinham perdido o emprego ano passado, por causa da crise financeira mundial, conseguem novos postos de trabalho e saldam dívidas antigas. A queda das taxas de desemprego e o aumento da renda contribuem para a redução dos calotes. A taxa de inadimplência dos bancos está voltando para níveis de 2008 e algumas instituições apostam que o indicador deve cair ainda mais, embora em menor ritmo que nos trimestre anteriores.

Além de reforçar a área de cobrança, o diretor corporativo de Controladoria e de Relações com Investidores do Itaú, Rogério Calderón, destaca que o banco tem procurado se expandir no crédito para pessoas físicas em carteiras de menor risco, como o empréstimo consignado e o financiamento imobiliários. No consignado, como as parcelas são descontadas em folha de pagamento, o risco de calote é muito baixo. No financiamento habitacional, o próprio imóvel é dado como garantia, reduzindo a perda.

Em queda

O resultado desse movimento é que as taxas de inadimplência caíram no terceiro trimestre para o menor nível desde dezembro de 2008. A perspectiva é que devem continuar caindo, principalmente na pessoa física. "É um mix melhor da carteira do que tínhamos no período pré-crise."

No Bradesco, o vice-presidente executivo do banco, Domingos Ferreira de Abreu, destaca que a ofensiva na área de cobrança, além de aumentar os níveis de empréstimos recuperados, ajudou a melhorar as despesas de provisões para devedores duvidosos. No acumulado do ano, essas despesas caíram 27% e o banco optou por não fazer provisões extras para calotes.

O executivo do Bradesco prevê que as taxas de inadimplência para pessoa física devem ter mais uma pequena queda até o final do ano. O indicador, considerando os atrasos acima de 90 dias, terminou o terceiro trimestre em 3,8% e a previsão é que termine o ano em 3,7%: "Não vemos razões pra imaginar que a inadimplência voltará a subir."

O Banco do Brasil, que também reforçou a área de cobrança, teve movimento semelhante aos bancos privados, com expansão dos empréstimos em carteiras de menor risco. No caso do financiamento imobiliário, por exemplo, o banco vai crescer mais que o previsto este ano. A meta era dobrar a carteira no ano, mas logo no início deste mês o objetivo já foi alcançado.

CRÉDITO CRESCE 2% EM NOVEMBRO, APONTA BC

jornal DCI 24/12/2010 - Flávia Milhassi e Agência Estado

O saldo positivo das operações de crédito do sistema financeiro anunciado ontem pelo Banco Central (BC) pode ser explicado por fatores como o pagamento de dissídios aos metalúrgicos e aos bancários, que ficaram acima da inflação, e do período eleitoral em que o governo injetou boas quantias na campanha da presidente eleita Dilma Rousseff. As conclusões são do professor do curso de Administração da ESPM, José Eduardo Amato Baliam, que explica: "O resultado é uma série de fatores. Posso citar o dissídio que ficou acima da inflação entre 3% e 4% em setembro para os metalúrgicos e os bancários, a campanha eleitoral que movimentou boas quantias, a economia estável, e o índice de desemprego baixo, que levou a esse incremento no setor de crédito", afirma o professor.

Só no mês de novembro, o BC aponta um crescimento de crescimento de 2% nas operações, dados comparados ao mês de outubro. O aumento resultou no montante de R$ 1,677 trilhão em empréstimos só no mês passado. No acumulado do ano de 2010, o valor apresenta expansão de 20,8%, sendo 5,9% computados nos meses de setembro, outubro e novembro de 2010.

Entre as várias operações registradas pelo BC, o crédito para habitação foi o que registrou maior expansão, de 3,4% no mês, para R$ 133,516 bilhões. Em 12 meses, essa carteira acumula avanço de 53,9%. Outros setores que ajudaram a impulsionar o crédito foram a indústria, o comércio e o setor de serviços que em novembro somaram operações de R$ 359,5 bilhões, R$ 168,7 bilhões e R$ 287,8 bilhões respectivamente.

Com o crescimento do mês passado, o peso das operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) atingiu 46,3% em novembro, ante 45,9% em outubro. Um ano atrás, em novembro de 2009, a proporção era de 44,4% do PIB. Ao divulgar o balanço das operações em 2010, o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, acredita que em 2011, as operações podem resultar em 50% do PIB.

O especialista da ESPM não acredita que esse valor possa ser atingido, devido as últimas medidas que restringem de forma austera a concessão de crédito no País. "É preciso avaliar melhor essa projeção, pois o crescimento do PIB para 2011 será menor e está estimado em 4,5%. O governo já retirou da economia R$ 61 bilhões, elevou os compulsórios, ampliou para 15% o pagamento mínimo das despesas com cartão de crédito e esse índice chegará a 20% no final do próximo ano. Acho que no começo pode até haver um crescimento, mas o mercado sentirá o peso dessas medidas e haverá redução nesses números", enfatiza.

O juro médio das operações de crédito livre caiu para 34,8% ao ano em novembro. Os dados mostram que o juro voltou a ceder após a ligeira alta observada em outubro, quando o juro fechou em 35,4% ao ano. O recuo foi liderado pelas operações para pessoas físicas, cujo juro médio caiu de 40,4% para 39,1% entre os dois meses. Nas operações para empresas, a taxa caiu de 28,7% para 28,6% ao ano.

Boa parte da queda dos juros pode ser explicada pela redução dos spreads bancários.

O spread médio caiu de 24,4 pontos em outubro para 23,6 pontos percentuais em novembro. Novamente, o maior recuo acontece na pessoa física, cujo spread recuou de 29 pontos para 27,3 pontos percentuais. Nas operações para empresas, a margem recuou de 18,1 pontos para 17,9 pontos entre os dois meses.

O crédito para pessoas físicas teve crescimento de 2,1% no mês e 17,6% em 12 meses. Para 2011, as instituições financeiras nacionais continuarão a liderar as contratações de financiamento, mas segundo Altamir Lopes, o ritmo de crescimento da carteira de crédito dos bancos públicos deve cair da taxa de 22% esperada para 2010 para 15% no próximo ano.

Para bancos estrangeiros, a velocidade de expansão dos financiamentos recuou de 13% neste ano para 12% no próximo ano. Altamir explica que a liderança dos públicos deve continuar graças aos volumes expressivos de empréstimos tomados por empresas, nas operações de crédito direcionado - já que o número contempla também o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

"Há muitos desembolsos já contratados e que serão liberados em breve. Há, ainda, volumes expressivos de rolagem de empréstimos contratados anteriormente", diz.

CONSUMIDOR AINDA PREFERE PAGAR UTILIZANDO CARTÃO DE CRÉDITO E DÉBITO

portal D24am (Manaus) 23/12/2010 - Kleiton Renzo

Pagar utilizando débito automático já representa a escolha de 45,8% dos consumidores de Manaus, de acordo com a pesquisa de Intenção de Compra e Confiança do Consumidor, realizada pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas Empresariais do Amazonas (Ifepeam). A pesquisa realizada em novembro mede a expectativa de compra dos consumidores para o bimestre seguinte.

Para o assessor econômico da Fecomércio, José Fernando Pereira, apesar de figurar na escolha de mais de 51,8% dos consumidores, a venda com cartão de crédito está ficando restrita às classes A e B e a tendência é a utilização do cartão de débito crescer. O crediário, que já representou quase 30% da forma de pagamento das classes C e D no início da década de 90, hoje aparece com pouco mais de 2,2%.

“Esses indicadores apenas reafirmam uma tendência identificada nos últimos anos, do fim da escolha pelos crediários e dos cartões de crédito que ainda aplicam juros elevados. O consumidor ou compra a vista ou escolhe a loja que vende sem juros no cartão de crédito. Hoje ele está fugindo dos crediários”, explica José Fernando.

A mesma pesquisa indicou que o uso de cheque para o pagamento das contas também está em declínio, com apenas 0,2% da escolha dos consumidores. José Fernando acredita que no futuro o cheque será completamente engolido pelos cartões de débito.
Para o assessor econômico, dezembro representa o encerramento do ciclo de boas datas para o comércio, porque é onde se concentram as compras de final de ano e início do próximo, já pensando na volta às aulas. “A massa salarial aumenta consideravelmente em Manaus com a entrada do 13º e há um volume muito grande da atividade comercial na cidade”, comenta.

A melhora nas vendas com cartão de crédito e débito são reflexos também da unificação do sistema de cobrança ocorrido em 1º de julho deste ano por meio da negociação entre o Banco Central, o Ministério da Justiça e a Associação Brasileiras Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). A partir de então a exclusividade do uso das máquinas de cobrança foi derrubada e todas as bandeiras puderam ser pagas em apenas um terminal, facilitando a vida tanto dos comerciantes quanto dos consumidores.

Outro ponto forte que impulsiona o ‘pagamento de plástico’ foi a segurança. De acordo com a gerente de vendas da loja Rima Fashion, no centro de Manaus, Keite Borges, apenas em novembro e início de dezembro as vendas com cartão de débito representaram 80% da forma de pagamento utilizados na loja.

“Os consumidores deixam de andar com cédulas e centralizam os pagamentos em um único documento, e isso tem ajudado muito a manter as vendas aceleradas. Com pouco menos de cinco minutos o cliente faz o pagamento do produto de forma segura” comenta.

Além dos consumidores locais, nesse final de ano a Fecomércio estima em pelo menos 200 mil o número de turistas em trânsito por Manaus, o que pode representar mais um acréscimo na ordem de R$ 3 milhões na arrecadação do comércio de bens, serviços e turismo.

CRÉDITO COM EMOÇÕES

jornal Folha de S. Paulo 24/12/2010 – Mercado Aberto

A Credicard anuncia nos próximos dias uma parceria com Roberto Carlos para a emissão de cartões de crédito que levarão a imagem do Rei. Será o Credicard Emoções.

O contrato, válido por dez anos, também prevê acesso a pré-vendas de ingressos para shows e o cruzeiro do cantor. Será lançado em abril.

Concorrente de grandes bancos como Itaú e Bradesco na emissão de cartões, a Credicard -vinculada ao Citi, instituição de menor porte no país- acelerou neste ano a estratégia de montar parcerias para novos plásticos.

Há alguns meses ganhou uma disputa com oito instituições financeiras para ser a emissora de cartões para os clientes da SulAmérica Seguros e Previdência.

Fechou também acordo com a Avon, na tentativa de ganhar capilaridade.

23 de dez. de 2010

INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR PERMANECE NO MENOR NÍVEL DESDE JUNHO DE 2001

portal InfoMoney 23/12/2010 - Camila F. de Mendonça

A inadimplência dos consumidores se manteve praticamente estável em novembro, ao registrar leve queda de 0,1 ponto percentual na comparação com outubro. No mês passado, a taxa ficou em 5,9%, atingindo o menor patamar desde junho de 2001, quando a inadimplência representava 5,89% do total das operações.

Frente a novembro de 2009, o recuo na inadimplência foi de 2,1 pontos percentuais.

Já as dívidas vencidas de 15 a 90 dias representaram 5,5% das operações, mesmo percentual verificado um mês antes e 0,4 ponto percentual menor ao verificado em novembro do ano passado.

De acordo com os dados da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito, divulgada pelo Banco Central nesta quinta-feira (23), a taxa total de não-pagamento registrada em outubro último (11,4%) - incluindo dívidas vencidas e inadimplência - é 2,5 pontos percentuais menor do que a apurada no mesmo período de 2009 (13,9%).

Modalidades

Dentre as modalidades analisadas pelo Banco Central, a inadimplência com cheque especial foi destaque em novembro, por ter registrado a única variação significativa na comparação com outubro. No período, a modalidade registrou queda de 0,4 ponto percentual na inadimplência, de 9,6% para 9,2%. Na comparação com novembro de 2009, a taxa ficou 3,6 pontos percentuais menor.

A inadimplência das demais modalidades de crédito manteve-se praticamente estável no mês passado. A menor taxa ficou com a modalidade aquisição de bens de veículos: 3%. Frente a outubro, houve leve queda de 0,1 ponto percentual. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a queda foi de 1,6 p.p..

Na tabela abaixo, é possível avaliar a composição da taxa nas diversas modalidades, incluindo dívidas vencidas entre 15 e 90 dias e inadimplência (considerada acima de 90 dias de atraso), para novembro e o mesmo período do ano anterior. Vale lembrar que os dados são preliminares:

ESPANHOL VAI ASSUMIR A PRESIDÊNCIA DO SANTANDER

jornal Valor Econômico 23/12/2010 - Cristiane Perini Lucchesi

Os funcionários de alto a médio escalão do Santander foram pegos de surpresa ontem. No final da tarde, foram chamados para uma declaração do atual presidente do Santander Brasil, Fábio Barbosa, em um auditório. Ficaram perplexos ao saber que o atual presidente do Santander Brasil, Fábio Barbosa, vai deixar o cargo e assumir a presidência do Conselho de Administração do banco. Em seu lugar, assumirá o atual diretor geral do grupo Santander, o espanhol Marcial Portela, que é responsável pelo grupo na Espanha desde antes da compra do Banespa, em 99. Atualmente, Portela ocupa a presidência do conselho do banco.

A maior surpresa para os mais próximos não foi a mudança feita por Barbosa. Em matéria do Valor em maio, a hipótese de Barbosa assumir a função mais importante no banco já havia sido levantada. "Desde o início da integração do ABN Amro Real com o Santander, eu já havia acertado que, terminado o processo, eu assumiria uma função menos executiva", disse Barbosa, em entrevista ao Valor, por telefone.

O que surpreendeu foi o fato de um espanhol assumir a presidência executiva de uma instituição financeira desse porte no Brasil. Muitos acreditavam que o sucessor natural de Barbosa seria José Menezes Berenguer Neto, tido como seu segundo homem, que veio com ele do ABN Amro Real. Berenguer é vice-presidente sênior, responsável pela área de atacado no país e assumiu em maio a área de gestão de recursos de terceiros, o private banking (gestão de fortunas das pessoas físicas ricas) e a financeira, que tem forte atuação no setor de veículos. Outros apostavam em José de Paiva Ferreira, responsável pelos canais de distribuição e marketing e produtos de varejo.

"O peso do Brasil no grupo Santander cresceu e a importância da filial brasileira mudou de patamar", afirma Barbosa. "E Portela é quem melhor tem as condições de azeitar a relação entre a matriz e a filial, aproveitar de sinergias, além de garantir a melhor fluidez de informações ", defendeu ele, polidamente, para completar que "eu trabalho muito bem com Portela".

Em maio deste ano, um outro espanhol de grande importância para a matriz foi exportado para o Brasil para assumir posição executiva chave na instituição financeira e olhar mais de perto as atividades por aqui. Ignacio Dominguez-Adame, que era responsável global pela área de crédito global do banco, veio cuidar da área de global banking and markets, que compreende todo o atacado. Ele passou a responder para Berenguer, em meio a uma grande reestruturação de cargos no Santander que deixou diversos descontentes. Sérgio Fraiman Blatyta, responsável pela tesouraria proprietária e formação de mercado, pediu demissão do banco nesse momento.

Barbosa negou ontem, como não poderia deixar de fazer publicamente, "qualquer relação" entre os dois eventos. Segundo ele, a vinda de Portela significa apenas a continuidade na gestão do banco. "Ele é quem mais conhece o projeto de integração e eu fiquei muito satisfeito com a decisão do conselho", disse.

Segundo Barbosa, antes o banco não tinha acionistas minoritários desde a emissão pública inicial de ações, no ano passado. "Hoje, os minoritários detêm 25% do total do capital do banco e o conselho de administração de precisa de reformulação e ampliar seus padrões de governa corporativa e eu acho interessente esse desafio", afirmou.

Após as aprovações pelos acionistas do grupo e por órgãos regulatórios, os executivos devem assumir os novos postos em 4 de fevereiro de 2011.

Marcial Portela faz parte do grupo de executivos de confiança do controlador do Santander, Emilio Botín, que olham de perto a expansão do grupo fora da Espanha. Suas credenciais incluem uma breve passagem anterior pelo mercado brasileiro não bancário, como presidente da área internacional da Telefônica.

BOA VISTA IRÁ COMPETIR COM SERASA EM SERVIÇOS DE CRÉDITO

jornal DCI 23/12/2010 - Flávia Milhassi

O mercado brasileiro contará, a partir do primeiro trimestre de 2011, com o início das operações da Boa Vista Serviços, que prestará serviços de gestão de finanças e crédito à rede varejista nacional.

Criada por meio de um fundo de private equity da TMG Capital em parceria com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a nova instituição assume o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) e conta com participação acionária do o Clube dos Dirigentes Lojistas do Rio de Janeiro, a Associação Comercial do Paraná e a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Porto Alegre.

Segundo o presidente da Boa Vista, Dorival Dourado, ex-Experian, em entrevista ao DCI informou que a empresa foi desenhada pela ACSP primeiramente como uma empresa de capital fechado. "São cinco sócios, a TMG fez uma aquisição de ações na nova companhia, essa S.S.A de capital fechado desenhado pela associação comercial", explica.

Com investimento de R$ 220 milhões, feito pela TMG, atualmente a Boa Vista está avaliada em R$ 880 milhões, o que representa 25% da sociedade nas mãos do fundo de investimentos.

Segundo os representantes da empresa que estiveram reunidos ontem com a imprensa, a intenção é a ampliação e a profissionalização dos serviços já oferecidos pela SCPC, e incomodar a concorrência. O mercado conta atualmente com a Equifax americana e a Serasa Experian.

Para Luiz Francisco Viana, sócio-diretor da TMG Capital, além dos tradicionais serviços, a ideia da nova empresa é ir mais a fundo no setor de crédito e possivelmente criar kits de private label a rede varejista brasileira. " Podemos oferecer aos pequenos varejistas dinheiro plástico, com a criação de kits. Tudo isso para modernizar o mercado de crédito que é crescente no País", explica o empresário da TMG.

Quando questionado sobre uma possível atuação fora do mercado nacional, Vianna disse que primeiramente era preciso ganhar espaço no mercado nacional para depois investir em paises vizinhos.

A Boa Vista Serviço, nasce no mercado com alguma segurança, pois já reúne informações comerciais de mais de 130 milhões de consumidores e empresas de variados segmentos atuantes em solo nacional. Para os empresários responsáveis pela empresa, a Boa Vista será uma forma mais rápida e segura de se conseguir informações comerciais, pelo varejo brasileiro e pelos bancos. "Nosso objetivo é de se tornar um competidor relevante no mercado, baseado nas melhores praticas, com modelo de gestão inovador, com respeito a governança corporativa", explica o presidente da Boa Vista.

Dorival Dourado, quando questionado sobre a possibilidade de uma futura oferta inicial de ações, (IPO, na sigla em inglês), afirmou que essa não é a intenção inicial da Boa Vista. "A empresa não nasce com o objetivo de fazer IPOs, ou seja, os sócios podem planejar para o futuro um evento de liquidez. Nascemos com o objetivo de se tornar um competidor relevante no mercado, baseado nas melhores praticas, com modelo de gestão inovador, com respeito a governança corporativa e regras claras. Se isso nos credenciar no futuro para sermos uma noiva bonita para o mercado será interessante."

NÚMERO DE CARTÕES EM ALTA

jornal Diário de Pernambuco 23/12/2010

Imagine uma árvore de Natal feita só com os cartões de crédito em circulação no Brasil. Poderia nem ficar bonita. Mas, com certeza, seria bem grande e alta. O país está chegando ao fim de 2010 com 628,01 milhões de cartões - de débito, crédito e de loja. Um aumento de 11,1% na comparação com os 565,22 milhões registrados em 2009, segundo divulgou ontem a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). O crescimento do número de transações foi ainda maior (16%). Até o próximo dia 31 devem chegar a 7,07 bilhões.

Transformando as transações em dinheiro, elas movimentaram R$ 538,27 bilhões. O aumento no volume de dinheiro movimentado foi de 21,17% na comparação com 2009, quando o faturamento ficou em R$ 444,21 bilhões. O valor médio das transações com cartão também cresceu este ano. Mas em um ritmo bem menor. O tíquete médio (valor gasto na compra) ficou em R$ 76. Alta de 4,10% em relação a 2009. Apesar do crescimento mais light, foi o maior valor desde 2004, quando a Abecs começou amedir esse dado.

Segundo os dados preliminares da associação, o tíquete médio de dezembro está em R$ 81, também o maior valor de toda a série histórica. Nem precisa dizer que dezembro é diferente. Durante este mês, estão desembarcando no mercado mais de 5,1 milhões de plásticos novinhos em folha. Para o presidente da Abecs, Paulo Rogério Caffarelli, será um dos melhores natais da história do segmento. Os cartões devem movimentar R$ 63 bilhões, registrando uma alta de 30% em relação ao mês passado e de 20,5% na comparação com dezembro de 2009.

Outro exemplo da força de dezembro é o gasto médio por cartão de crédito, que deve ser de R$ 224, contra uma média de R$ 181 em meses anteriores. Naturalmente, o Natal é a principal data do ano para empresas de cartões, acompanhando o comércio. Segundo a Abecs, nos dias 23 e 24 de dezembro, as redes chegam a bater recorde de transação por segundo. No total, há 1,7 milhão de estabelecimentos comerciais que aceitam cartão no Brasil. O país tem ainda 38 bancos emissores.

Amaior quantidade de cartões em circulação no país é de débito. São 249,29 milhões, que movimentaram ao longo do ano R$ 159,51 bilhões. Mas o maior faturamento vem dos 153,37 milhões de cartões de crédito. Apesar de estarem em menor número, eles registraram um faturamento de R$ 310,51 bilhões ao longo de 2010. Mas na comparação com 2009 quem mais apresentou aumento em quantidade foi o cartão de loja: 15%. Já são 225,34 milhões, que movimentaram este ano R$ 68,241 bilhões.

PAPEL SOCIAL

jornal Brasil Econômico 22/12/2010

O HSBC Bank Brasil vai usar a tecnologia a favor da natureza: o banco começa a implementar em suas agências um novo sistema que permite a visualização de todos os documentos do dia a dia e do histórico, sem a necessidade de impressão. A ação representará a economia de até 30 milhões de folhas de papel. Ou, mais de 20 mil árvores por ano.

22 de dez. de 2010

OUROCARD VTM OPEROU R$ 3 MILHÕES EM CÂMBIO

portal Executivos Financeiros 22/12/2010

O Ourocard Visa TravelMoney (VTM), cartão pré-pago do Banco do Brasil em moeda estrangeira, foi vendido, em duas semanas, para mais de mil correntistas, as operações de câmbio ultrapassaram R$ 3 milhões, com média de R$ 3 mil por cliente.

Emitido em dólar americano ou em euro, o Ourocard VTM não tem anuidade e entrega um cartão reserva a cada portador. O saldo e o extrato podem ser consultados pela Internet ou Central de Atendimento BB, e a recarrega pode ser feita de qualquer lugar do mundo (também pela Central), com crédito imediato.

REINO UNIDO: M & S VAI COLOCAR BANCO NAS LOJAS

redação Serfinco 22/12/2010

A rede Marks & Spencer estuda a ampliação de suas atribuições bancárias no interior de 55 de suas lojas, através de uma conexão com o HSBC. A informação é da agência de notícias Bloomberg. Os serviços bancários estariam disponíveis aos clientes a partir de 2012.

Com oferta total de produtos, a M & S passaria a concorrer com cadeias de supermercados como Tesco e Sainsbury. O Tesco Bank, maior banco do Reino Unido ligado a uma rede de supermercados, tem 6,5 milhões de clientes e vem investindo em tecnologia e pessoal para atuar em grande escala - os planos são de introduzir hipotecas no primeiro semestre do próximo ano e contas correntes no segundo semestre de 2012.

A Marks & Spencer vendeu sua unidade de serviços financeiros para o HSBC em 2004, mas continua recebendo parte dos resultados – em seu último exercício financeiro, encerrado em fevereiro de 2010, o montante foi de cerca de £ 30,4 milhões. A varejista já oferece serviços de câmbio em cerca de 100 lojas, enquanto os cartões de crédito, empréstimos e seguros só são disponíveis via internet ou por telefone.

CAIXA ESTUDA AMPLIAR CARTÃO ALUGUEL PARA MAIS DE 12 MESES

jornal Folha de S. Paulo 22/12/2010

A Caixa Econômica Federal pode ampliar o contrato do Cartão Aluguel, lançado nesta semana como alternativa ao fiador, ao seguro-fiança e ao depósito caução, para além dos 12 meses que vigoram como limite no projeto-piloto em quatro imobiliárias de São Paulo e Goiás.

Outra possibilidade é abrir o leque, agora restrito a moradias, para abranger também imóveis comerciais. "Lançamos um produto simples para testar o mercado", afirma o vice-presidente do banco Fábio Lenza, que citou as mudanças em estudo.

Para ele, é importante "observar o comportamento da carteira" para analisar o produto, que será lançado nacionalmente em fevereiro.

"A quase totalidade dos contratos de locação residencial são de 30 meses", contabiliza Jaques Bushatsky, diretor do Secovi (Sindicato da Habitação) de São Paulo.

Ele explica que o intervalo é o mais usual para que, ao final do período estipulado, seja possível entrar -se necessário- com uma ação de denúncia vazia para retirar o inquilino do imóvel. De outra forma, será preciso haver uma razão para pedir a saída do locatário, não bastando ter encerrado o contrato.

Em um contrato inferior a 30 meses, acrescenta Bu-shatsky, o proprietário só poderá fazer a denúncia vazia depois de cinco anos.

Lenza, no entanto, não considera que essa diferença no tempo oferecido no Cartão Aluguel e o acordado na maioria das locações possa afastar locadores, temerosos de ficar "desamparados" no meio do contrato.

Para ter o cartão como meio de pagamento para o aluguel, é preciso pagar uma anuidade de R$ 96 e uma taxa de manutenção que vai equivaler, ao final de 12 meses, a 80% do valor de um aluguel mensal.

BC DEVE TOMAR MAIS MEDIDAS CONTRA O CRÉDITO

jornal DCI 22/12/2010 - Flávia Milhassi

Com expectativa de que o Banco Central (BC) e o Conselho Monetário Nacional (CMN) promovam mais mudanças na concessão de crédito e na economia brasileira para conter a inflação em 2011 e atingir o avanço esperado de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB), o economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Rubens Sardenberg, apresentou ontem, pesquisa promovida pela instituição que mostra as expectativas do mercado financeiro para os próximos anos.

Segundo o especialista, ainda não é possível prever quais serão as consequências das mudanças promovidas pelo BC e pelo CMN - que elevaram a exigência de depósito compulsório dos bancos sobre os depósitos à vista e a prazo - mas, não se pode negar que a economia terá um recuo em 2011 e 2012.

"Nossa expectativa é de um crescimento de 4,5%, que vai de encontro ao que o mercado antecipou anteriormente. Mas, mesmo com as medidas de restrição ao crédito, uma política monetária mais austera para 2011 e expectativa de que ao longo do ano a taxa básica de juro [Selic] aumente em comparação com 2010, a economia terá um crescimento positivo", enfatiza.

O especialista acredita também que, caso o governo não consiga conter o crédito nos próximos dois anos, o mercado terá novas mudanças. "Não acho algo adequado, mas se não houver um recuo no crédito, o Banco Central terá que adotar novas normas, restringir outras operações e tornar o acesso ao crédito mais difícil. Mesmo assim, isso nem sempre é feito de forma transparente. Porém, trará mais resultados que o aumento da taxa de juros". Na última coletiva do ano da Febraban, Sardenberg que anteriormente havia falado que as medidas macroprudencias, termo esse utilizado por Henrique Meirelles para frear o crédito no Brasil e retirar do mercado R$ 61 bilhões, feitas pelo governo elevariam o spread bruto dos bancos, quando questionado novamente sobre esse aumento, afirmou que ainda não há como medir o real impacto no spread bancário, mas que qualitativamente está em curso um possível encarecimento do crédito, para suprir os custos maiores na captação e empréstimos feitos pelas instituições financeiras. "É natural que isso aconteça com o aumento dos compulsórios, que eleva a alocação de capital das operações e o que resulta em um aumento das taxas ativas e dos spreads. Mas vamos observar isso nas próximas projeções", explica.

Outra medida do Banco Central na tentativa de desafogar os empréstimos feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), facilita a captação de recursos com a contratação de debêntures e é uma boa opção aos investidores brasileiros, como explica o economista da Febraban. "Essas medidas farão com que o mercado de médio e longo prazo sejam mais atraentes no país. As isenções vão incentivar os investidores estrangeiros, o que trará um estímulo ao mercado de financiamentos mais longos", comenta Sardenberg.

Anteriormente o setor de crédito projetava um crescimento de 18,5% para 2011, mas após a adoção das novas medidas que estão em vigor há duas semanas, a expectativa do setor é que esse crescimento caia para 17,8% no próximo ano e em 2012 fique em 17,2%, aponta a pesquisa.

O economista-chefe da Febraban, ressalta três pontos sobre as projeções no setor de crédito para os próximos dois anos. "Houve redução nas expectativas de crescimento, elas são moderada, mas significativas. O mercado sabe que vai crescer menos, terá um recuo moderado, mas é cedo pra que se possa avaliar a extensão disso, esses números refletem isso, uma dificuldade para estabelecer o real recuo das taxas de crescimento", explica.

Ainda segundo a pesquisa realizada entre os dias 16 e 20 deste mês, com 28 instituições, o setor industrial que teve boa recuperação no ano, após a recessão promovida pela crise mundial, nos próximos anos terá bom desempenho mesmo com a previsão de um recuo, o setor poderá ter crescimento de 5,3% no próximo ano.

Para Rubens Sardenberg, os reflexos das políticas monetárias terão impacto maior às pessoas físicas. "O recuo maior será para a pessoa física, pois as medidas do BC são focadas nesse público. Com base em conversas e expectativas de mercado será percebido um melhor desempenho para pessoa jurídica. As pequenas e médias empresas poderão crescer mais em 2011."

Para a Febraban, em 2011 o real ficará mais valorizado frente ao dólar. A previsão é de que em 2011 e 2012 a moeda estrangeira fique cotada a R$ 1,80, patamar pouco diferente ao esperado para o final deste ano, que é R$ 1,75.

O mercado financeiro espera que na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) seja empregado um aumento de gradual da taxa Selic e que no próximo ano fique em 11,25%. Para 2012, o especialista da Febraban e o mercado esperam um aumento de um ponto percentual e que a taxa de juros fique em 12,25%. Esse índice será reflexo da pressão inflacionária como comenta Sardenberg e completa, "em relação ao ano de 2010, esse aumento seria de 150 pontos básicos frente aos 10,75% do atual patamar brasileiro".

Outro fator que gera muitas incertezas ao mercado financeiro é a indefinição das políticas monetárias que serão adotadas pela nova equipe econômica da presidente eleita Dilma Rousseff. A expectativa do setor é de que elas sejam mais austeras, e que mesmo com as restrições, o Brasil tenha um bom desempenho nos próximos dois anos.

21 de dez. de 2010

REGIONAIS BUSCAM AMPLIAR ALCANCE DAS BANDEIRAS

jornal Valor Econômico 21/12/2010 – Ana Cecilia Americano

Foi dada a largada para que as adquirentes Redecard, Cielo e Santander/Getnet disputem palmo a palmo as novas oportunidades que surgiram a partir de 1º. de julho, quando caiu a exclusividade prevista nos contratos entre Visa e Cielo, e Mastercard com Redecard. Assim, bandeiras independentes, de origem regional, a exemplo da Hipercard, com força no Nordeste, a Sorocred, com boa penetração no interior de São Paulo, ou a Tricard, usada entre comerciantes que compram no grupo atacadista Martins, têm sido alvo da procura das adquirentes, em busca de maior capilaridade.

Outro cartão que está sendo disputado é o Banescard, do Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes). O banco publicou um edital em novembro e deu às adquirentes prazo até o fim de dezembro para manifestarem o seu interesse. A disputa de mercado dá-se também no chão da loja. A partir deste semestre, o lojista pode escolher concentrar suas transações na adquirente que ofereça o maior número de bandeiras, economizando no aluguel das máquinas. E quem oferecer a melhor cesta de bandeiras leva vantagem.

É nesse contexto que as redes independentes de cartões, com boa presença regional, ganham novo status. Elas somam mais de 90 empresas, boa parte delas dedicadas a cartões de redes de lojas ou de benefícios, com grande adesão dos consumidores das classes C e D. Segundo Boanerges Ramos Freire, fundador da Boanerges & Cia Consultoria em Varejo Financeiro, elas representam até 7% do mercado, ou 38,9 milhões de cartões.

"Com a queda da exclusividade, essas redes ganham a oportunidade de ampliar a aceitação de seus cartões nas redes Cielo e Redecard, de alcance nacional", comenta. Ambas oferecem mais de um milhão de estabelecimentos prontos para captar suas transações em todo o País. A Redecard já fechou contrato com mais de 20 bandeiras, segundo o consultor. "Já a Cielo tem sido mais seletiva, buscando acordos com bandeiras de grandes volumes e negociações especiais", acrescenta. Renata Greco, diretora de desenvolvimento da Cielo, estima que o mercado de redes regionais movimente R$ 25,6 bilhões anuais. Ela diz que, atualmente, a empresa prospecta negócios com mais de 40 redes regionais. Em média, cada uma movimenta R$ 500 milhões por ano.

Há vinte anos, a Sorocred, um cartão criado no interior de São Paulo, era usado pelas classes C e D para fazer compras nos supermercados próximos. Hoje ostenta uma base de 4 milhões de cartões, 150 mil estabelecimentos afiliados, uma carteira de produtos financeiros ofertados pelo seu banco irmão Sorocred Financeira.

Não menos impressionantes são os números da Tricard, cartão usado pelos comerciantes que se abastecem no atacado do Grupo Martins, por meio de seus private labels. São mais de 9 mil estabelecimentos para 3 milhões de usuários. O faturamento anual superior a R$ 1,5 bilhão registrou este ano um crescimento de 15%. Ali também a presença de um banco - o Tribanco - permitirá ao cartão oferecer outras operações de crédito para supermercados e lojas de material de construção e pequenas mercearias.

MULTIPLUS FIRMA PARCERIA COM DROGARIA ROSÁRIO

portal Valor Online 21/12/2010 - Francine De Lorenzo

A Multiplus, empresa de gestão de programas de fidelização, firmou parceria com a Drogaria Rosário, a maior varejista do setor farmacêutico no Centro-Oeste do país. Com isso, os clientes da rede terão mais opções para acúmulo e troca de pontos por meio do programa de relacionamento “Clube Mais Vantagens”.

Com a Rosário, a Multiplus marca presença no setor de drogarias e farmácias. Entre os parceiros já existentes, aparecem TAM, Editora Globo, Accor, Oi e Livraria Cultura.

A Multiplus permite aos consumidores acumular pontos provenientes de diversas empresas e programas de fidelização e transferi-los para uma só conta, possibilitando o resgate de prêmios em várias companhias.

COM DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO, ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS DESACELERA EM DEZEMBRO

portal InfoMoney 21/12/2010 - Camila F. de Mendonça

O décimo terceiro salário e o crescimento da renda e do emprego impediram uma elevação do endividamento dos brasileiros em dezembro, ainda que as condições de crédito estejam favoráveis e os consumidores, dispostos a consumir.

Os dados da Peic nacional (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), realizada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) e divulgada nesta terça-feira (21), mostram que a parcela de famílias brasileiras endividadas ficou em 58,3% - em novembro, o percentual era de 59,8%.

Já o percentual de famílias que têm dívidas e contas em atraso ficou em 23,5% - 1,3 ponto percentual abaixo do registrado em novembro (24,8%). O número daqueles que declararam não ter condições de pagar as dívidas também apresentou queda, passando de 9% em novembro para 8,3% neste mês.

Dívidas por renda

De acordo com a pesquisa, a parcela de famílias que afirmaram estar muito endividadas caiu de 14,2% para 13,3% entre novembro e dezembro, ao passo que a daquelas que se dizem pouco endividadas passou de 23,4% para 23%. Os “mais ou menos” endividados representam 22% das famílias neste mês, contra 22,3% do mês passado.

Considerando as faixas de renda, as famílias com ganhos inferiores a 10 salários mínimos foram as que mais influenciaram na queda do nível de endividamento. Entre elas, 60,6% têm dívidas, frente aos 62,2% em novembro. Das famílias com ganhos superiores a 10 mínimos, 45,2% estão na mesma situação. Em novembro eram 45,1%.

Quanto aos que têm contas e dívidas em atraso, as famílias de menor renda estão em situação pior que as de renda superior, apesar de ter sido verificada uma queda nesse quesito. Das famílias que ganham menos de 10 salários mínimos, 25,5% estão com as contas em atraso, contra 26,9% no mês passado. Entre as famílias de maior renda, o não pagamento passou de 12,9% para 12,2% entre novembro e dezembro.

O levantamento mostra ainda que 9,1% das famílias de renda mais baixa acreditam que não terão condições de pagar suas dívidas. Um mês antes, esse percentual era de 10%. Nas famílias com ganhos acima dos 10 mínimos, esse percentual passou de 3,3% para 3,1%.

Renda comprometida

De acordo com o levantamento, a parcela da renda comprometida com dívidas subiu de 30,6% para 29,9%. O tempo médio de atraso de quem possui contas ou dívidas pendentes ficou em 63 dias em dezembro.

O tempo médio de comprometimento com as dívidas ficou em 6,6 meses, sendo que 30,1% das famílias endividadas estão comprometidas com dívidas por até três meses e 30,7%, por mais de um ano.

NATAL SERÁ MARCADO POR COMPRAS DE VALOR MAIS ALTO

jornal Valor Econômico 21/12/2010 - Gleise de Castro

Nada de lembrancinhas. O Natal deste ano deve ser marcado por compras de maior valor e produtos importados, favorecidos pelo descompasso do câmbio. O comércio em geral prevê aumento médio de 10,5% nas vendas e o melhor faturamento para a data desde 2005, segundo pesquisa da Serasa Experian. Nos shoppings, o valor médio do presente deve passar dos R$ 70,00 a R$ 100,00, registrados no ano passado, para valores entre R$ 80,00 e R$ 110,00.

Com renda maior e emprego mais estável, o consumidor tende a comprar cerca de 20 presentes, entre itens de pequeno, médio e alto valor e, com isso, as vendas dos shoppings devem ser as melhores dos últimos três anos, de acordo com a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop). A participação dos cartões de crédito, débito e das próprias lojas nas vendas deve se manter em 47%, segundo a Serasa. No ano, as vendas do varejo devem crescer entre 6% e 10%, dependendo da região.

Este foi um ano marcado por uma conjunção inédita de fatores que estimularam o consumo. A Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio), prevê crescimento de 6,5% para o comércio paulista em 2010. Os fatores combinados foram: renda maior, menor desemprego, crédito em volume 25% maior para os consumidores e a juros decrescentes, prazo médio ampliado de 390 para 460 dias, inadimplência estável e nível elevado de confiança dos consumidores. Pesaram também para o aumento dinamismo no setor de varejo a redução do IPI para eletrodomésticos e a desvalorização do real, que tornou os importados mais baratos. Para 2011, a Fecomercio estima crescimento de 4% para o varejo paulista e de 6% para as vendas em plano nacional.

As vendas do Natal nos shoppings devem aumentar 12%. Segundo o diretor de relações institucionais da Alshop, Luís Augusto Ildefonso da Silva, entre os produtos cujo crescimento deve ser 14% superior ao do Natal passado, estão eletroeletrônicos de tecnologia mais avançada, como TVs de tela plana, LCD e LED e celulares. "Nesse segmento, a obsolescência é rápida e quem gosta de estar atualizado aproveita o décimo-terceiro salário para trocar os aparelhos", diz. A expectativa é grande também para produtos de perfumaria e cosméticos, que devem crescer 17%. Livros, CDs e DVDs devem ter aumento de 14%, enquanto vestuário deve crescer 10%. Para calçados, moda esportiva e joias, a previsão é crescer 9%.

Entre os pequenos lojistas, o tom do Natal será dado pelo consumidor das classes que ascenderam na escala social. "Elas subiram um degrau e, com isso, aspiram consumir tudo que não podiam quando estavam um degrau abaixo", diz Roque Pellizzaro Júnior, presidente da Confederação Nacional de dirigentes Lojistas (CNDL). Segundo ele, o maior volume de vendas no pequeno comércio deve se concentrar em vestuário e calçados. Já o maior valor de vendas por setor deve ficar com os eletroeletrônicos, como TV de tela plana e fina, computador, celular e relógios. "O grande apelo para os consumidores emergentes são os bens que aparecem na novela das oito e aos quais agora têm acesso", explica.

No grande varejo, as expectativas para o Natal e ano novo variam de acordo com o setor e a estratégia de cada rede. O Pão de Açúcar, por exemplo, prevê fechar 2010 com faturamento de R$ 40 bilhões, incluindo as vendas da Casas Bahia, 50% a mais do que os R$ 26 bilhões de 2009. Excluindo o faturamento da rede de eletrodomésticos, as vendas do grupo devem ficar em R$ 33 bilhões, valor que inclui o faturamento do Ponto Frio. A Riachuelo prevê para 2010 aumento de dois dígitos no faturamento. Para 2011, espera que as vendas de vestuário sejam menos afetadas com as medidas de contenção do consumo e por isso mantém seu plano de expansão. Em 2010, a Riachuelo abriu mais 17 lojas, aumentando a rede para 124 lojas.

CARTÃO DE CRÉDITO REPRESENTA MAIS DE 66% DOS GASTOS DOS BRASILEIROS NO EXTERIOR

portal InfoMoney 21/12/2010 - Gladys Ferraz Magalhães

Os pagamentos com cartão de crédito responderam por 66,46% dos gastos de brasileiros no exterior em novembro deste ano, segundo dados do Banco Central divulgados nesta terça-feira (21).

No mês, as despesas no cartão de crédito atingiram US$ 1,007 bilhão dos US$ 1,515 bilhão gastos por brasileiros em outros países no décimo primeiro mês do ano.

Já o montante gasto no cartão de crédito por turistas estrangeiros no Brasil no mesmo período foi de US$ 415 milhões, o que corresponde a 74,1% dos US$ 560 milhões deixados por estrangeiros no País.

Outras despesas com viagens de turismo de brasileiros no exterior somaram US$ 462 milhões, enquanto as de estrangeiros no Brasil somaram US$ 134 milhões.

Comparação anual

Frente a 2009, os gastos dos brasileiros com cartão de crédito em viagens ao exterior cresceram 64,54%, já que, no décimo primeiro mês do ano passado, o montante apurado foi de US$ 612 milhões. Já os gastos dos estrangeiros com cartões no Brasil registraram alta de 20,3% em um ano, uma vez que, em novembro de 2009, atingiram US$ 345 milhões.

Ao todo, a maior parte das despesas cresceu no período, sendo que o valor destinado ao turismo aumentou 38,3%.

No que diz respeito aos gastos com turismo dos estrangeiros no Brasil, o acréscimo foi de 16,52%, pois, em novembro de 2009, eles deixaram por aqui US$ 115 milhões.

LIBERDADE DE ESCOLHA

jornal Valor Econômico 21/12/2010 - Por Gleise de Castro

O mercado de cartões comemora seu primeiro Natal sem barreiras à competição, exibindo o mesmo ímpeto de duas décadas atrás. As compras com plástico prometem encerrar o ano com crescimento ligeiramente superior a 20%, a marca contínua dos últimos dez anos. Serão R$ 534,7 bilhões de faturamento e 7,13 bilhões de transações feitas por meio de 628 milhões de cartões de crédito, débito, refeição e private label (das lojas), conforme projeção da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

A queda do valor médio das transações - de R$ 73,00, em 2009, para R$ 65,00 - também é um indicador positivo, pois comprova que a aceitação se ampliou. "Cada vez mais, as pessoas usam cartão para transações de pequeno valor, como comprar jornal. Por isso, o ticket médio fica menor, enquanto o gasto médio é maior", diz Marcelo Noronha, diretor da Abecs. Para 2011, a expectativa é de expansão de pelo menos 18%. Apesar de prever recuo no crescimento econômico, o setor confia na migração constante do cheque e do dinheiro para o cartão.

A abertura da atividade de credenciamento desde julho, quando acabou a exclusividade entre a credenciadora Cieloe a bandeira Visa, está resultando em redução de custo para o lojista e maior estímulo ao desenvolvimento do mercado. Cielo e Redecardainda concentram a maior parte das operações, mas já competem com Santander GetNetnas operações com as bandeiras mais representativas do mercado, Visae MasterCard. No segundo semestre de 2011, seguindo o modelo da Santander GetNet, deve entrar na disputa outro concorrente de peso - a empresa que resultou da joint venture entre a Credicard, do Citibank, e a Elavon, do US Bancorp, uma das maiores do mundo no setor de cartões. Sua meta é conquistar 15% dos negócios em cinco anos.

Para os empresários, o setor saiu fortalecido e o mercado continuou crescendo na mesma proporção. "Tanto lojistas quanto governo e consumidores estão satisfeitos com essa abertura", diz Rubén Osta, diretor geral da Visa no Brasil.

Para competir no novo cenário, as empresas lançam mão de novas estratégias. Uma delas é apostar em nichos de mercado, como fez a nova empresa da Credicard (do Citigroup) e Elavon, cujo alvo são as áreas de turismo e entretenimento, passagens aéreas e petróleo. A Visa, que tem no Brasil seu segundo maior mercado, relançou em novembro, com o Bradesco, o Visa Cargo, cartão pré-pago destinado aos caminhoneiros, para pagamento de frete e vale-pedágio. A empresa também trabalha com um produto específico para o setor rural, o Visa Agro, cartão múltiplo lançado em 2008, em parceria com o Banco do Brasil, que reúne as funções de crédito, débito e acesso a recursos de crédito agrícola para a compra de insumos, máquinas e animais.

Roberto Medeiros, presidente da Redecard acredita que ainda é cedo para uma avaliação mais profunda, mas os dados do terceiro trimestre, o primeiro depois que a empresa teve acesso à Visa, já mostram aumento significativo dos negócios. Segundo ele, o ritmo de crescimento das operações no segmento débito passou de 14% a 15%, no segundo trimestre, para quase 20%, entre julho e setembro. Com os cartões de crédito o aumento acelerou de 22% a 23% para 25% .

Isso mostra que a Visa passou a ter participação importante nos negócios da Redecard. Mas indica também que os negócios da Redecard não se limitaram a esse movimento, pois, segundo Medeiros, o credenciamento dos lojistas avançou de 25 mil a 30 mil por mês, antes de julho, para 40 mil a 45 mil depois da abertura do mercado. Em uma mesma máquina da Redecard podem passar agora cartões de 22 bandeiras - 11 de crédito e débito e outras 11 de alimentação. Até junho eram 17 bandeiras.

A Cielo, desde que deixou de trabalhar só com a Visa, firmou parceria com a MasterCard, American Expresse Goodcard, além de ampliar a rede de aceitação da japonesa JCB, com a qual trabalha desde 1997. Para Rômulo de Mello Dias, presidente da companhia, mais importante que o número de bandeiras é a parceria com as mais aceitas, cujo volume de transações seja expressivo. "Nossa proposta é trazer mais renda para o lojista, além de tecnologia e segurança." Em volume financeiro de transações, a Cielo continua à frente da Redecard, com R$ 67,3 bilhões no terceiro trimestre, em comparação a R$ 45,3 bilhões da concorrente.

"A mudança provocou redução de custos no pacote todo, incluindo as taxas cobradas e o aluguel das máquinas. No nosso caso, foi de 20%", diz José Antonio Rodrigues, diretor de crédito e risco da Riachuelo. "Acredito que com a quebra do duopólio vai haver condições mais vantajosas para o uso de cartões e que eles vão crescer ainda mais", diz Rodrigues. Ele lembra que todas as grandes redes aceitam cartão e que são os pequenos e médios comerciantes que ainda fazem restrições, o que tende a mudar com a redução do custo.

DIEBOLD BRASIL LANÇA PC PARA AUTOMAÇÃO DO VAREJO

portal Executivos Financeiros 21/12/2010

A Diebold Brasil, companhia especializada em automação bancária, lança uma família de PCs para a automação do varejo. Trata-se da família Verus Compact, uma linha de computadores com dimensões reduzidas e preços competitivos.

"A Diebold fabrica computadores há mais de 20 anos no país e decidiu ampliar sua participação em automação comercial. Além das nossas tradicionais impressoras para ponto de vendas, oferecemos agora PCs para automatizar as frentes de loja. Eles foram criados pensando nesse nicho de mercado, pois ocupam espaço reduzido e consomem pouca energia”, explica David Melo, gerente de marketing da Diebold Brasil.

A linha Verus é extremamente compacta, com um gabinete pesando apenas 3,3kg e medindo 9 cm de largura, 27 cm de altura e 32 cm de profundidade. Pode ser usado como minitorre com pedestal e ou como desktop. Seu processador oferece excelente desempenho e consome apenas 45 watts. Possui certificado Microsoft HCL para Windows 7 e tem garantia de 12 meses que pode ser estendida.

Os PCs são equipados com processador embarcado Intel Atom Dual Core D510, de 1,66 GHz e 1 MB de memória cachê, HD HD Sata de 160 GB, 7200 RPM e 8 MB de cachê, Memória RAM de 1 GB (expansível até 4 GB) DDR-2, 800 MHz, sem ECC e Controladora de vídeo GMA 3150, com até 128 MB de memória de vídeo
Compartilhada.

A versão que já vem com o sistema MS Windows 7 Professional pré-instalado custa R$ 765,63 com garantia de 12 meses. Sem a garatina o valor cai para R$ 744,66.

CAIXA LANÇA CARTÃO QUE SUBSTITUI FIADOR NO ALUGUEL

jornal Diário do Grande ABC 21/12/2010 - Soraia Abreu Pedrozo

A figura do fiador de imóveis está prestes a ser extinta. A Caixa Econômica Federal lançou, ontem, o Cartão Aluguel, que elimina a necessidade de um terceiro no contrato de locação e o constrangimento de pedir ao pai, tio, primo ou colega de trabalho que tenha casa própria que assuma a responsabilidade caso o locatário se torne inadimplente.

O produto, inédito no mercado brasileiro, torna a Caixa garantidora do pagamento do aluguel. O processo de locação por meio do Cartão Aluguel deve ser realizado em uma das imobiliárias credenciadas pelo banco, após a assinatura do contrato de aluguel pelo inquilino.

Até o fim de janeiro, o cartão estará disponível experimentalmente apenas em duas imobiliárias do Estado de São Paulo e duas de Goiás. A partir de fevereiro, o projeto se expandirá para todo o País, com pelo menos 300 cadastradas - as interessadas também podem procurar a Caixa, que atualmente conta com 4.000 nomes em território nacional para transformar em parceiras.

Para adquirir o cartão, que garante o pagamento do aluguel de até 12 meses - e depois pode ser renovado - basta procurar por imobiliária credenciada ou agência bancária munido de CPF, RG, comprovante de residência e de renda. "O salári-mínimo exigido é o de R$ 1.000 mensais. Então será feita avaliação do risco para que seja determinado o valor limite do aluguel", explica o superintendente nacional de negócios com cartões da Caixa, Carlos Alberto Moreira Júnior.

O cartão será oferecido nas bandeiras MasterCard e Visa, na variante internacional, para pessoas físicas. Além do limite-aluguel, que será utilizado exclusivamente para o pagamento às imobiliárias, o cliente vai dispor do limite rotativo, destinado ao pagamento de compras em estabelecimentos comerciais, como um cartão de crédito convencional. O valor gasto e o devido do aluguel virão na mesma fatura, segundo Júnior, com os valores descriminados.

Ao locatário, será cobrada anuidade de R$ 8 mensais e taxa em função da prestação da garantia junto à imobiliária, a TMA (Taxa de Manutenção do Aluguel), que incide quando houver contrato de aluguel vigente, no valor mensal de 6,67% do aluguel.

Quanto aos juros cobrados caso o cliente deixe de pagar a fatura do aluguel, ainda está em discussão se o valor será submetido aos juros rotativos, que variam de 10% a 15% mensais, ou se será cobrada tarifa mais amena.

Para a imobiliária, será cobrado 1,5% sobre o valor de cada aluguel. "Por exemplo, se forem pagos R$ 1.000, R$ 15 vão para a Caixa."

Para o superintendente, o serviço é uma garantia de recebimento ao locador que, ainda, vai eliminar serviços imobiliários como a emissão de boletos de cobrança. Para mais informações, basta ligar para o SAC da Caixa: 0800-7260101.

COM PREVENÇÃO, RISCOS DE FALHAS FICOU MENOR

jornal Valor Econômico 21/12/2010 - Jacilio Saraiva

Para evitar possíveis panes por conta do pico de compras no período do Natal, quando o volume de transações diárias pode aumentar em até 100 vezes, empresas como Cielo e Redecard reforçaram o investimento em pessoal e parcerias com operadoras de telecomunicações. "O risco de repetir as falhas do Natal passado ficou menor", analisa Vandilson Graciose, executivo da consultoria Stefanini IT Solutions. "Com o fim da exclusividade no mercado de cartões, se houver alguma falha para finalizar a venda, basta o lojista usar outro terminal", diz.

Para o consultor, as companhias estão preparadas para processar um grande volume de negócios, "mas o risco sempre existe", diz. Nos períodos que antecedem um maior volume de vendas, Graciose recomenda que as empresas não implantem nenhum novo sistema que ameace a performance e a estabilidade das transações. Outra ação preventiva é o uso de salas de monitoramento para controlar o parque de máquinas das companhias.

Neste final de ano, a expectativa da Redecard é que as vendas no varejo sejam 10% superiores a 2009. "Estamos preparados para suportar um movimento cinco vezes maior que esse", explica Alessandro Raposo, diretor executivo da Redecard. Este ano, a empresa investiu de R$ 200 milhões em tecnologia, além da introdução de sete novas bandeiras em suas máquinas. A Cielo, por sua vez, mantém, desde novembro, uma equipe de plantão com 50 pessoas treinadas para situações de crise. Também costurou parcerias com operadoras de telefonia para aumentar a capacidade técnica para tender um grande volume de transações simultâneas.

Segundo Álvaro Musa, presidente da consultoria Partner Conhecimento, o congestionamento das operações no ano passado aconteceu por conta de falhas técnicas, inclusive das empresas de telecomunicações, "o que não quer dizer que todos não precisem se prevenir", avisa.

Além da prevenção de falhas, as companhias se armam contra as fraudes. Segundo especialistas, o uso do chip nos plásticos evita a clonagem. Com a adoção do chip, utilizado em 70% da base de cartões no Brasil, as tentativas de mau uso estão migrando para as operações que dispensam a presença física do consumidor, como no comércio on-line. Para combater os crimes, companhias de TI e do setor financeiro utilizam sistemas que analisam o comportamento de consumo dos usuários. Em 2009, a ferramenta evitou fraudes avaliadas em mais de R$ 100 milhões.

Pesquisa feita em 28 países pela Trustwave, empresa de segurança de dados, revela que os hotéis são o principal foco de fraudes com cartões de crédito, por conta de reservas feitas por e-mail ou formulários eletrônicos sem proteção. A vulnerabilidade do segmento corresponde a 38% dos incidentes, contra 13% dos restaurantes.

SIEMENS ESCOLHE CARTÃO-BRINQUEDO PARA PRESENTEAR FILHOS DE FUNCIONÁRIOS

portal MetaAnálise 21/12/2010

A Siemens vai presentear neste final de ano cada um dos filhos de seus funcionários com um Cartão-Brinquedo. Desenvolvido pela SimGroup, trata-se de um vale presente, com a bandeira MasterCard. Ao todo, serão 4.200 mil cartões distribuídos entre os empregados da empresa, em todo o Brasil. Cada cartão possui o valor de R$ 50 para serem trocados por presentes em qualquer loja da rede credenciada.

A SimGroup é uma agência especializada em campanhas de motivação, reconhecimento e premiação. A empresa possui o e-commerce PresentesWeb, um portal na Internet onde é possível adquirir cartões de débito pré-pago, com as bandeiras Visa ou MasterCard. Diretamente pela Internet, a empresa escolhe o valor que gostaria de presentear os seus colaboradores, clientes ou equipes externas.

Segundo Ione de Souza, diretora comercial da SimGroup, no final do ano cresce o número de empresas que buscam ideias e novidades em brindes e produtos. “O cartão-presente surge como uma opção inovadora, ágil e eficaz. Além da logística descomplicada, o premiado tem liberdade para comprar o que quiser nos milhares de estabelecimentos comerciais em todo o País”, afirma.

PAGAMENTO PELO CELULAR DEVE ATRAIR PÚBLICO JOVEM

jornal Valor Econômico 21/12/2010 - Jacilio Saraiva

Com mais de 190 milhões de celulares ativos no Brasil, bancos, empresas da área de cartões e de telefonia unem-se para oferecer soluções de mobile payment ou pagamento pelo celular. A ideia é aproveitar a crescente base instalada para criar novas opções de transações móveis e pavimentar o acesso de mais clientes aos serviços financeiros. "Os assinantes que utilizam o pagamento móvel são adeptos do internet banking, usam o celular de forma intensa e se interessam por inovação", analisa Luiz Rodrigo Silva, executivo da área de finanças da consultoria Accenture. "A população mais jovem deve ser a grande impulsionadora do serviço."

No início de 2011, MasterCard, Vivo, Redecarde Itaú Unibanco começam a operar um novo sistema para pagamentos móveis em São José dos Campos (SP). O MasterCard Mobile foi desenvolvido pela operadora de cartão e o Brasil será o primeiro país envolvido na ação. "A cidade foi escolhida por conta da proximidade com São Paulo (SP), do número de habitantes e do perfil dos usuários locais, mais afeito à inovações", explica Alessandro Raposo, diretor de marketing e produtos da Redecard, que tem duas outras soluções para pagamento móvel. O município de 615 mil habitantes, a 94 quilômetros da capital, é conhecido por abrigar centros tecnológicos e universidades.

A ideia do grupo de empresas é convidar 30 mil clientes da cidade para usar o produto. Com um chip da Vivo, os consumidores poderão usar o aparelho como um cartão de crédito. Para fazer o pagamento, o consumidor digita no celular o código da loja, o valor da transação, a senha do cartão e a opção de pagamento: crédito ou débito. Em segundos, o lojista recebe a confirmação da transação via mensagem de texto. A Redecard prepara mil lojistas na cidade, que vão receber celulares com o sistema. A tecnologia também pode ser utilizada por outras operadoras e bancos.
Em setembro deste ano, o Banco do Brasil, Cielo e Oi anunciaram uma parceria, de olho na massificação do acesso a serviços financeiros. "Mais de 70 mil estabelecimentos poderão fazer pagamentos via celular", afirma Rogério Signorini, diretor de desenvolvimento de novos produtos da Cielo. "A meta é entrar em outros segmentos, como taxistas, feirantes e profissionais liberais", diz. No mês passado, a Cielo apresentou uma nova opção de pagamento exclusivo para iPhone, iPad e iPod. A novidade transforma os dispositivos da Apple em máquinas para operações com as bandeiras Visa, MasterCard e American Express.

A Oi opera um sistema de pagamento móvel desde 2006, com 250 mil usuários e 75 mil lojistas cadastrados em oito Estados. Em 2011, investirá em novos produtos de pagamento, inclusive com a tecnologia contactless, ou sem contato. O padrão Near Field Communication (NFC) é baseado em soluções de proximidade. Os consumidores precisam apenas aproximar o celular de um leitor no ponto de venda para efetuar pagamentos. "A parceria com Cielo e Banco do Brasil vai avançar e pretendemos apresentar novos produtos pré-pagos para clientes sem acesso aos serviços financeiros tradicionais", diz Pedro Ripper, diretor de desenvolvimento tecnológico e estratégia da Oi.

Percival Jatobá, diretor executivo de produtos da Visa do Brasil, informa que os bancos deverão oferecer aos clientes um pequeno cartão de memória que habilita a função de pagamento no celular. Pelo menos cinco modelos de smartphones são compatíveis com a nova tecnologia. A TIM deve anunciar novidades em breve, segundo Flávio Ferreira, gerente de serviços de valor adicionado. Atualmente, a empresa mantém acordos de mobile banking com Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander, HSBC e Caixa. Junto com o Bradesco, lançará nos próximos meses um serviço que converte o valor das taxas bancárias em bônus para aparelhos pré-pagos.

20 de dez. de 2010

GOL LANÇA PROMOÇÃO VERÃO 8.000 MILHAS DO SMILES

portal Economia & Negócios 20/12/2010 – Silvana Mautone (Agencia Estado)

A Gol lançou hoje a promoção Verão 8.000 Milhas, que permite que os usuários do seu programa de milhagem, o Smiles, possam emitir bilhetes com 8.000 milhas por trecho - normalmente são exigidas 10.000 milhas por trecho. A promoção, que irá vigorar até 31 de janeiro de 2011, é válida para os destinos operados pela companhia aérea nas regiões Sul e Sudeste, além de Brasília.

Também é possível completar o saldo em milhas com uma parte em dinheiro, por meio do programa "Smiles & Money", que oferece até 30% de desconto na tarifa programada e permite combinar de 1.000 a 3.000 milhas com dinheiro para emitir o bilhete. O programa Smiles tem mais de 7 milhões de participantes.

CHEQUES SEM FUNDOS CRESCEM EM NOVEMBRO

portal Monitor Mercantil 20/12/2010

O volume de cheques devolvidos voltou a crescer no país, após cinco quedas mensais consecutivas. Em novembro, houve 1,68% de devolução de cheques, contra 1,56% em outubro. Apesar da alta perante o mês anterior, novembro apresentou o menor número de devoluções de cheques desde 2005, considerando-se o penúltimo mês do ano. Já no acumulado dos onze meses de 2010, a inadimplência com cheques alcança 1,77%, índice inferior aos 2,17% verificados em igual período de 2009. É o que revela o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos.

A ruptura na seqüência de quedas da inadimplência com cheques, em novembro, mostra que o consumidor recorreu a esse instrumento, à vista e a prazo (pré-datado), para as compras no Dia das Crianças. O maior endividamento leva o consumidor a alternar formas de pagamento, evitando extrapolar os limites de crédito, quando definidos.

Ainda que o aumento mensal, novembro ante outubro, na inadimplência com cheques não tenha sido tão expressivo, aponta que o consumidor não utilizou a primeira parcela do 13º salário para regularizar essa pendência. De qualquer maneira, o fechamento deste indicador em 2010 deve retornar aos patamares de 2005, o que reafirma que o cheque, como meio de pagamento, teve sua qualidade melhorada no período.

A decisão do consumidor sobre o destino da segunda parcela do 13º salário, se irá para pagar dívidas ou ampliar seu endividamento, vai determinar a perspectiva para o primeiro trimestre de 2011, período em que o orçamento familiar é pressionado pelos pagamentos de tributos e despesas escolares.

De janeiro a novembro, o Amapá foi o estado com o maior percentual de cheques devolvidos (10,92%). São Paulo, por sua vez, foi o estado de menor percentual (1,33%). Entre as regiões, a Norte foi a com maior percentual de devolução de cheques nos onze primeiros meses do ano, com 4,01%. Na outra ponta do ranking está a Sudeste, com 1,44%.

TRANSERP LANÇA CARTÃO DE TRANSPORTE COM RECARGA VIA INTERNET

portal Ribeirão Preto Online 20/12/2010

A Transerp inicia nesta segunda-feira (20) a troca de cartões de transporte destinados à categoria cidadão. Com o novo cartão o usuário poderá recarregar seus créditos de viagem pela internet. Os créditos estarão disponibilizados nos ônibus 48h após a recarga, feita pelo "Portal Cidadão" no site da Transerp.

O novo cartão, denominado “Nosso”, pode ser obtido no posto de atendimento da Transurb, na rua General Osório, 1.067, mediante apresentação do atual.

Apesar do sitema de recarga pela internet, o usuário ainda pode contar com os tradicionais postos de recarga. Segundo a Transerp, o número de postos vai passar de 50 para 100 até o final do ano.

O diretor superintendente da Transerp, William Latuf, diz que o novo sistema de recarga implantado na cidade é um dos mais modernos do país. “Ribeirão Preto é uma das primeiras cidades a contar com esse sistema via internet de recarga de cartões”, afirma.

Mais informações sobre a troca de cartões podem ser obtidas na Transurb pelo telefone 3605-3300 e na Transerp pelo 118.






CONSUMO COM CARTÃO DAS LOJAS

jornal Diário de Pernambuco 19/12/2010 - Mirella Falcão

O conceito de private label surgiu no Brasil, na década de 1970. Extintos varejistas como Mappin e Mesbla foram os primeiros a distribuí-los no mercado. Originalmente, esses plásticos se diferenciavam dos tradicionais cartões de crédito porque eram emitidos a clientes de uma determinada loja para servir como meio de pagamento apenas naquele estabelecimento. Hoje, esses cartões customizados estão dando lugar a um formato híbrido, que leva tanto a marca dos varejistas como a de grandes bandeiras, podendo assim ser utilizado em todo o comércio.

A carteira da funcionária pública Selma de Souza, 37 anos, está abarrotada de cartões de loja. ´Eles me ofereceram e eu fui aceitando`, comenta ela. A vantagem do private label, para a consumidora, é a ampliação do crédito. ´Não prende o limite do cartão.`

Com uma linha de crédito pré-aprovada ao cliente para aquisição de bens ou serviços dentro de uma específica rede de estabelecimentos, como supermercados, lojas de departamento, vestuário e farmácias, os cartões de loja viveram um boom no país. De 2005 a 2007, o crescimento dos plásticos private label superou 20% ao ano tanto em unidades como em faturamento, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

´A explosão nos últimos dez anos foi motivada, em parte, pela novidade do crédito parcelado para clientes que não tinham acesso a esse tipo de serviço, pessoas que não possuíam conta em banco ou cartão de crédito`, explica José Alípio dos Santos, superintendente da Abesc. Em 2010, os plásticos customizados devem gerar um faturamento de R$ 68 bilhões. A previsão é alcançar um volume de R$ 125 bilhões em operações em 2015. ´Isso daria um crescimento de 13% ao ano`, calcula Santos. O avanço no segmento de cartões de loja deve vir pela migração do formato private label puro para o co-brand, em que o plástico também possui uma bandeira como Master ou Visa, o que permite a utilização em todo o comércio.

O cartão híbrido, por exemplo, éa preferência da funcionária pública Selma de Souza. ´Posso usar em qualquer outra loja`, diz ela. Outra vantagem do co-brand é a possibilidade de efetuar o pagamento em qualquer rede bancária. ´Com os outros cartões, a gente tem que ir na loja para pagar a fatura`, comenta ela.

A Jurandir Pires é um dos varejistas que migrou para o formato híbrido. ´Cerca de 50% dos 5 mil clientes cadastrados no nosso antigo cartão estavam inativos. Um mês depois do lançamento com a bandeira Mastercard, já emitimos 1,1 mil novos cartões. Ou seja, 20% mais do que a gente havia consolidado em cinco anos`, compara Cláudio Paiva, gerente financeiro da Jurandir Pires. A meta é alcançar 10 mil unidades em 2011. Para tornar o produto ainda mais atrativo, a loja vai lançar um programa de pontos para estimular o uso do cartão.