14 de jan. de 2012

CARTÕES: MÉDIA DE TRANSAÇÕES NA FUNÇÃO DÉBITO CRESCE MAIS DO QUE A DO CRÉDITO, DIZ BC

portal InfoMoney 27/12/2011

Apesar de o número de transações com cartão de crédito ainda ser superior, a função débito tem apresentado uma taxa maior de crescimento na quantidade média de transações por cartão ativo.

De acordo com relatório do Banco Central divulgado nesta terça-feira (27), houve média de 37 transações por cartão de débito ativo em 2010, o que significa um crescimento de 11% em relação a 2009. Já em relação aos cartões de crédito, a média foi de 40 transações por cartão ativo, crescimento de 7% na comparação com 2009.

Número de cartões O Banco Central aponta que, em 2010, o País possuía 175,4 milhões de cartões de crédito emitidos, indicando um crescimento de 11,7% em relação ao ano anterior. Deste total, 87,9 milhões encontravam-se ativos, um aumento de 12,8% ante 2009.

Em relação aos cartões de débito, havia no Brasil 223,5 milhões de cartões emitidos no final de 2010, crescimento de 1,2% sobre o ano anterior. Destes, 77 milhões encontravam-se ativos, indicando um incremento anual de 7,3%.

Cartão com chip Ainda segundo o BC, no período analisado, foi observado um crescimento da participação do uso de cartões com chip, tanto para a função débito quanto para crédito.

Em 2010, o percentual de transações efetuadas com a leitura do chip do cartão de crédito aumentou de 32% para 47%, e, para as transações de débito, de 37% para 43%.

“Sabe-se que as transações por meio dessa tecnologia são mais seguras do que as realizadas com base na tarja magnética, que teve a participação reduzida em relação ao total das transações tanto no débito (queda de 63% para 57%) quanto no crédito (queda de 63% para 47%)”, disse o BC.

De acordo com o relatório, também houve maior utilização de cartões de crédito para transações não presenciais, como venda por catálogo, pela internet e por telefone. Nestes casos, a participação foi elevada de 5,1% para 6,2%, devido ao “reflexo do crescimento do comércio eletrônico”, segundo o Banco Central.

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