11 de jan. de 2012

O PLANTÃO DE NATAL DA REDECARD E CIELO

jornal Brasil Econômico 23/12/2011 – Fabiana Monte

24 de dezembro, horário de almoço. Shoppings lotados com consumidores fazendo as últimas compras de Natal. Das 12h às 13h ou das 13h às 14h da véspera do Natal é a hora-recorde de processamento de transações eletrônicas com cartões no país, diz Plínio Patrão, diretor-executivo de operações e tecnologia da Redecard. “Esperamos um movimento mais acentuado porque, além de ser véspera de Natal, o dia 24 neste ano cai no sábado, dia de maior movimento em todas as semanas do ano”, diz Patrão, que prevê um avanço de 20% nas transações realizadas só hoje. Por mês, a Redecard processa, em média, 350 milhões de transações.

Para garantir que tudo dê certo na época mais aquecida do varejo, tanto a Redecard quanto a concorrente Cielo montam planos específicos. “Ao longo do ano fazemos várias ações para o Natal. Este ano, o plano contou com 200 ações”, diz Paulo Guzzo, vice-presidente de tecnologia e operações da Cielo, que monta uma “sala de guerra” para as datas-chave do varejo.

A Cielo mantém um centro de controle e monitoramento que funciona initerruptamente ao longo do ano, com 60 pessoas em três turnos. Desde o início de dezembro, 120 profissionais de diversas áreas, como telecomunicações e infraestrutura, trabalham em conjunto na sala de guerra, durante o horário comercial. “Fora desse horário, esses profissionais fazem plantão porque o centro funciona 24 horas por dia, sete dia por semana”, observa Guzzo.

Bastidores

O monitoramento de transações da Redecard é feito em dois níveis: nos dois centros de processamento da Orbitall, que presta serviço para a Redecard e no próprio centro de monitoramento da companhia, onde trabalham20 pessoas que acompanham rotas de comunicação, computadores e volumes de transações. Nesta semana, parte dos funcionários da Redecard passa a trabalhar no centro da Orbitall da Mooca (SP). “Se acontece uma queda de rota de telecomunicações com a bandeira, atuamos rapidamente para reconectar”, diz Plínio Patrão.

Tráfego

No caso da Cielo, o planejamento para o Natal teve início em julho, com ações em quatro frentes. “Nossa rede está dimensionada para atender todo o volume de transações do Brasil, ou até 2,1 mil transações por segundo no horário de pico, que registrou 706 transações por segundo no ano passado”, afirma.

Quando o consumidor entrega seu cartão para fazer o pagamento, explica Patrão, cabe às adquirentes, como Redecard e Cielo, garantir que a transação trafegue de forma segura até a bandeira do cartão, como Visa e Mastercard, que, por sua vez, se conecta aos bancos. “Até duas semanas, estávamos concentrando todo o volume em um único computador para simular uma situação de crise”, diz.

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