29 de abr. de 2011

SOB NOVO COMANDO, REDECARD TROCA PARTICIPAÇÃO DE MERCADO POR EFICIÊNCIA

jornal Valor Econômico 29/04/2011 - Adriana Cotias

Sob novo comando, uma orientação estratégica mais voltada para eficiência da operação, fidelização de clientes e menos sacrifício de margens para ganhar participação de mercado. Essa foi a mensagem da administração da Redecard, na primeira apresentação de resultados após a substituição de Roberto Medeiros por Claudio Yamaguti na presidência da empresa.

Ao divulgar os resultados do primeiro trimestre, a companhia reportou aumento das receitas operacionais líquidas, proveniente de maiores volumes capturados com cartões de crédito e débito na sua rede, mas queda de margem, do resultado de caixa operacional (Ebitda) e do lucro líquido.

A Redecard lucrou R$ 281,3 milhões, uma redução de 20,2% em relação ao mesmo período do ano passado e de 19,3% sobre o quarto trimestre. O Ebitda ajustado chegou a R$ 464,9 milhões, 17,7% inferior na comparação anual, enquanto a margem líquida caiu de 43,7% para 34,7%.

O volume capturado em crédito cresceu 28,7% entre um ano e outro, para R$ 34,1 bilhões, enquanto a receita no mesmo intervalo subiu 4,1%, a R$ 385 milhões. A taxa líquida de desconto (o MDR, que exclui a parcela que remunera os bancos emissores) caiu de 1,40% para 1,13%. No débito, o volume chegou a R$ 18 bilhões (+32,2%), com taxa de desconto em 0,71%, em comparação a 0,78% de um ano atrás. As renegociações com grandes lojistas e as parcerias reformuladas com os bancos no credenciamento explicam tal dinâmica, segundo o diretor de finanças, Marcelo Kopel, mas o ritmo do aperto diminuiu.

"A forma como as negociações estão sendo feitas são distintas à do passado. A companhia continua levando em consideração os volumes, mas como já houve um movimento importante de aceleração do crescimento o apetite agora é diferente."

No topo da pirâmide, no segmento de grandes grupos, o executivo explicou que 70% dos clientes renegociaram o MDR e em 80% dos casos as novas condições já foram implementadas, com impacto nos números da Redecard. Na composição do volume financeiro capturado, a maior parte, ou 67,6%, teve originou nos grandes e médios lojistas, mas na composição da receita operacional é o pequeno varejo, com faturamento anual de até R$ 1,3 milhão, que representou a boa parte do bolo, 64,7%. De acordo com Kopel, nessa faixa de clientes não há negociação de MDR - situação que a reportagem do Valor chegou a identificar no segundo semestre do ano passado, quando houve a abertura do mercado de cartões -, já que os clientes têm necessidade de usar a tecnologia de captura da Redecard.

A receita de aluguel de equipamentos caiu 19,4% em relação ao primeiro trimestre de 2010, a R$ 166 milhões, com o preço médio de recuando de R$ 69 para R$ 49. "Nosso foco não é só negociar o aluguel para reter clientes, mas prestar um serviço de boa qualidade e ter uma gama de produtos disponíveis para que a discussão de preços seja menos relevante", disse Kopel.

Como resultado dos acordos de credenciamento com grandes bancos, concorrendo na linha de antecipação de recebíveis, o volume de pré-pagamento caiu a 20,9% em relação ao volume de crédito capturado, totalizando R$ 7,1 bilhões. Em igual período do ano passado, os R$ 6,8 bilhões correspondiam a 25,5%.

Já os custos operacionais totalizaram R$ 247,8 milhões, com aumento de 43,1% em 12 meses. O presidente Yamaguti, ao se apresentar aos analistas, comentou que um dos focos da Redecard é a busca da eficiência operacional, que permita alavancar a infraestrutura sem aumento de custos. Revisão de processos, de logística e de contratos com fornecedores está nos objetivos traçados. No trimestre, a companhia credenciou 135 mil estabelecimentos.

LUCRO LÍQUIDO DO SANTANDER BRASIL CRESCE 17,5%

jornal DCI 29/04/2011 - Marcelle Gutierrez

Para o grupo Santander, a economia brasileira continua como principal fonte de retorno financeiro e de investimentos. No primeiro trimestre de 2011, o lucro líquido do Santander Brasil alcançou R$ 2,1 bilhões segundo o critério dos International Financial Reporting Standards (IFRS), o que representa crescimento de 17,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Com este valor, o Brasil lidera a participação mundial com 25% no lucro total do grupo e com 58% da distribuição na América Latina. O Reino Unido aparece em seguida, com 18%.

O bom resultado da instituição também reflete a tendência dos grandes bancos no Brasil que, segundo a agência classificadora de risco Austin Rating, deve apresentar crescimento de aproximadamente 15%.

Para o presidente do Santander Brasil, Marcial Portela, o resultado é muito positivo, principalmente em uma situação de recessão em que se encontram os bancos da Europa, principalmente da Península Ibérica (Portugal e Espanha). "O Brasil é uma presença cada vez mais forte e a tendência é de participação melhor no grupo." Em relação ao lucro mundial, o Grupo Santander teve queda de 4,8%, para 2,1 bilhões de euros, valor inferior aos 2,2 bilhões de euros do início de 2010.

O patrimônio líquido final nos primeiros meses de 2011 chegou a R$ 74,7 bilhões, com elevação de 5,6% em relação aos R$ 70,7 bilhões do primeiro trimestre de 2010. Os ativos totais somaram R$ 383,9 bilhões, com avanço de 21,5% ante o mesmo período do último ano. O índice de Basileia apresentou queda de 1,7 ponto percentual em 12 meses, mas continua com valor superior aos 11% exigido pelo Banco Central, ao atingir 22,7%. "Meu objetivo é ter o máximo de capital possível, com o razoável entre capital e rentabilidade, em torno de 20%. O banco tem situação muito forte entre depósito e crédito de clientes, o que é importante para evitar problemas de liquidez", pontuou o vice-presidente.

Assim como o Bradesco, que divulgou balanço na última quarta-feira, o crescimento da carteira de crédito também impulsionou o resultado do Santander Brasil, com empréstimos totalizados em R$ 164,5 bilhões, alta de 2,5% no trimestre e de 17,6% no acumulado de 12 meses. O destaque ficou com crescimento de pequenas e médias empresas, que desde 2010 apresentava positivos resultados e agora teve elevação de 27,7% em um ano e 2,6% nos últimos três meses.

Em seguida aparece pessoa física, que totalizou aumento de 4,9% nos primeiros meses de 2011, para R$ 53,4 bilhões. O financiamento ao consumo apresentou leve queda, de 0,1%, para R$ 26,9 bilhões. No entanto, Marcial Portela não enxerga reflexos imediatos das medidas do Governo Federal para conter o consumo. "As medidas macroprudenciais precisam de um tempo para contemplar os efeitos".

No segmento pessoa física, os produtos que obtiveram maior elevação em comparação com março de 2010 foram o crédito consignado (34,6%), imobiliário (32,2%) e cartão de crédito (28,7%). O vice-presidente observou o bom crescimento do consignado como conseqüência da compra de carteira de crédito, modelo de negócio mais conhecido como cessão de carteiras de bancos de menor porte para maiores. "O Brasil está mais focado em crédito. Mas o sistema bancário tem possibilidade de crescimento em outros produtos e nosso objetivo é buscar também por outros produtos."

Ao ser questionado sobre a preocupação com o aumento da inadimplência, Portela afirmou que o Santander não tem preocupação com o fato. "Se compararmos com o período pré-crise (2008 e 2009), teria que descer um pouco mais a inadimplência. Com as medidas, o crédito fica um pouco mais caro e tem impacto na inadimplência, mas não temos preocupação por enquanto." Pelo critério BR Gaap (Generally Accepted Accounting principles) , o vencimento acima de 90 dias atingiu 4%, com elevação de 0,1 p.p. sobre o trimestre anterior.

Em relação ao setor de seguros, Portela disse que o Santander não tem vocação de seguradora, mas de distribuidora de produtos. A declaração pode justificar a parceria feita com a Zurich Seguros em fevereiro deste ano para seguros de vida, previdência e crédito. Segundo o balanço de resultados, a operação visa a fortalecer a atuação do Santander Brasil no mercado de seguros e lhe gerou um ganho de capital de 21%.

Santander quer 10 milhões de clientes ativos

Dois anos e meio após a compra do banco Real, o atual presidente do Santander Brasil, Marcial Portela, afirmou que o processo de integração foi concluído com sucesso. "Olhamos a fusão pelo retrovisor, uma coisa que está para trás. Procuramos olhar características dos dois bancos e criar estratégias com o melhor, não fomos um 'rolo compressor'". - Para 2011, o foco está no crescimento da rede de atendimento e dos serviços bancários. "É muito fácil crescer com o volume de empréstimos, mas não vamos deixar de ter critérios, sem correr riscos."

Até o fim do ano, o banco pretende abrir 110 novas agências e conquistar 600 mil novas contas correntes para manter o patamar e chegar ao total de 10 milhões de clientes ativos. No primeiro trimestre, foram abertas 31 novas agências.

"A proximidade com o cliente é um diferencial, assim como o relacionamento. Vamos fazer isso de todas as formas, com agências e com ampliação da rede de correspondentes bancários", pontuou Portela, que acrescentou o interesse da instituição em participar da licitação do Banco Postal.

MÁQUINA DE VENDAS USA TÁTICA DE CRÉDITO DA CITY LAR

jornal Valor Econômico 29/04/2011 - Daniele Madureira

Uma experiência bem sucedida de concessão de crédito da varejista matogrossense City Lar será replicada nas lojas da Ricardo Eletro e da Insinuante. As três redes integram a Máquina de Vendas, segundo maior grupo varejista do país em móveis e eletroeletrônicos. A ideia é instalar uma "mesa de crédito" para reavaliar propostas de financiamento que foram recusadas em uma primeira análise, mas que podem ser concedidas desde que a loja reúna informações atestando a capacidade de pagamento do cliente ou o seu bom histórico com outros varejistas da cidade.

Se o cliente quiser um crédito para comprar uma geladeira em 12 vezes, por exemplo, a solicitação vai para um sistema de classificação de risco de crédito (credit score), que em dez segundos dá a resposta à loja. "Caso a proposta não tenha sido aprovada, o vendedor vai obter mais informações a respeito do cliente e, se o gerente da loja entender que o caso merece uma reanálise, ele a submete à central de crédito com esses dados adicionais", disse ao Valor Hilgo Gonçalves, presidente da Losango. Em fevereiro, a financeira do HSBC criou uma promotora de vendas com o grupo, para financiar os consumidores das três redes.

Para Gonçalves, a iniciativa é especialmente positiva nesse momento de "aperto" do crédito, em que o governo toma medidas para conter o consumo e a inflação, como o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para atingir as compras a prazo. "O banco de dados não tem algumas informações só descobertas no corpo a corpo, como quanto tempo o cliente mora na sua residência e há quanto tempo trabalha em determinada empresa", diz ele. A expectativa é que, com o novo mecanismo de avaliação, a concessão de crédito cresça 30% nas redes, mantendo o mesmo nível de inadimplência, em torno de 5%.

Entre as informações que vão pesar na reanálise, está o histórico de adimplência do consumidor. "Especialmente nas cidades do interior do país, as pessoas costumam carregar os carnês como documentos para comprovar que são bons pagadores", diz Gibson Paulo da Silva, diretor da Losango.

Quem vai desempenhar o papel de "mesa de crédito" será a promotora de vendas. Hoje, o modelo já funciona na City Lar, que conta com uma equipe de 50 pessoas, total que será ampliado com a nova empresa. Outros 100 funcionários da promotora de vendas ficarão em Salvador para atender as redes Insinuante e Ricardo Eletro.

Na opinião de Luiz Carlos Batista, presidente do conselho da Máquina de Vendas, não são os eletroeletrônicos que estão puxando o aumento dos preços. "Pelo contrário, o preço das TVs, por exemplo, só cai", afirma. Com 750 lojas e faturamento de R$ 5,7 bilhões em 2010, a empresa pretende atingir vendas de R$ 6,3 bilhões este ano e abrir 60 lojas das três bandeiras.

Batista e o sócio Ricardo Nunes, presidente da Máquina de Vendas, anunciaram ontem em São Paulo a marca de motos que será vendida com exclusividade pelas redes do grupo: Flash. Serão cinco modelos fabricados pela CR Zongshen, dona da Kasinski. A expectativa é vender 15 mil unidades e faturar R$ 9 milhões no primeiro ano.

A moto será um dos primeiros produtos financiados pela nova promotora de vendas, a partir do segundo semestre, ao lado de eletrodomésticos. "Os primeiros cartões da financeira devem sair dentro de quatro meses, valendo para as três redes", diz Nunes. Mas a Máquina de Vendas também estuda o financiamento de viagens, carros e até casas. Por meio do consórcio que a empresa pretende criar, também serão oferecidos carros e imóveis.

BB TERÁ AGÊNCIA PARA ATENDER TURISTAS BRASILEIROS NA ARGENTINA

portal Folha Online 28/04/2011 - Lucas Ferraz

Estimulado pelo crescente do número de turistas brasileiros na Argentina e pela compra do Banco Patagônia, o Banco do Brasil anunciou que em 60 dias vai abrir em Buenos Aires um centro de atenção ao cliente.

A agência será instalada no microcentro da capital argentina e estará interligada com todo o sistema do banco no Brasil. O atendimento, segundo a instituição, será em português.

Além de atender clientes do BB, a agência -- que será identificada como Banco Patagônia mas também terá a marca da instituição brasileira -- estará aberta a qualquer brasileiro como centro de informação financeira, como para casos de dúvida em relação a uso de cartão no exterior, e funcionará ainda como casa de câmbio.
O valor das tarifas, contudo, será o mesmo do cobrado em movimentações financeiras no exterior.

O centro deverá ser inaugurado até as férias de julho, estendendo a consultoria que o Banco do Brasil atualmente presta na Argentina, voltada exclusivamente para pessoas jurídicas.

"A Argentina geralmente é o primeiro destino internacional do turista brasileiro, e esse será um foco importante", disse Alan Toledo, vice-presidente da área internacional do BB. Segundo estimativas do governo argentino, em 2010 mais de 1 milhão de turistas brasileiros visitaram o país, um recorde. Neste ano a previsão é de que o número se repita.

Após trâmites burocráticos no Brasil e na Argentina, o BB assumiu efetivamente nesta semana o controle acionário do Patagônia, um dos dez maiores bancos argentinos, adquirido pela instituição em abril do ano passado. Segundo Toledo, o objetivo, nos próximos cinco anos, é colocar o banco entre os cinco maiores do país.

Segundo o Banco do Brasil, que não divulgou uma estimativa de investimento para os próximos anos na Argentina, o número de agências do Patagônia no país será ampliado _hoje são 164. Nessas agências também serão instalados postos de atendimento, por telefone e em português, para os correntistas do BB.

OI INVESTE R$ 100 MILHÕES EM MODERNIZAÇÃO DO CALL CENTER

portal TI Inside 28/04/2011 - Fernando Paiva

Ao longo dos próximos dois anos a Oi investirá R$ 100 milhões na modernização do seu call center, transformando-o em um "call center IP", todo integrado na nuvem Internet. Isso permitirá a inclusão de novas funcionalidades, como o atendimento pela web e via smartphones. O objetivo é reduzir em 20% o custo com chamadas de suporte e melhorar o atendimento ao cliente, o que gera uma diminuição do churn. O projeto está sendo conduzido em parceria com a Contax, a Todo e a Avaya.

"Não acreditamos que nossos filhos ligarão para call centers. Eles preferem resolver tudo pela web", explica o diretor de relacionamento com os clientes da Oi, Maxim Medvedovsky. Segundo o executivo, cerca de 20% das chamadas hoje feitas para o call center serão transferidas para a web no futuro. "Teremos uma plataforma de multicanais de atendimento", disse. O call center da Oi possui hoje 16 mil posições de atendimento (PAs).

Suporte técnico

Paralelamente, o suporte técnico para clientes Velox que hoje é realizado em dois centros, um no Rio de Janeiro e outro em Goiânia, será todo concentrado neste último até o final do ano, informou Medvedovsky. A justificativa é que em Goiânia a operadora tem parcerias com escolas técnicas, o que lhe garante acesso a mão de obra mais qualificada e a um preço menor.

PMEs

Medvedovsky reconheceu que para as pequenas e médias empresas (PMEs) é preciso pensar em formas diferentes de atendimento. "A solução para PMEs precisa ser diferente daquela para o mercado de massa. Começaremos a reformar isso daqui a um ano", afirmou. Entre as medidas a serem tomadas para esse segmento o executivo entende que é preciso criar uma variedade maior de planos, pois as necessidades de cada tipo de empresa variam muito no que diz respeito à quantidade de linhas fixas e móveis e aos pacotes de minutos.

O diretor da Oi participou nesta quinta-feira, 28, do Global Convergence Forum, organizado pela Accenture, no Rio de Janeiro.

MAGAZINE LUIZA TERÁ MENOS RECURSOS QUE O PREVISTO PARA AQUISIÇÕES

portal Exame 28/04/2011 - Márcio Juliboni

O Magazine Luiza não contará com todos os recursos que esperava para aquisições. Com a fixação do preço de venda das ações em 16 reais por papel (o piso da estimativa), o IPO da empresa vai levantar 925,785 milhões de reais. Do total, 30% devem ir para aquisições e abertura de novas lojas, o que equivale a cerca de 278 milhões de reais.

O Magazine Luzia avaliava que poderia captar até 1,4 bilhão de reais em sua abertura de capital, caso todos os papéis fossem vendidos por 21 reais o papel – o teto da faixa estipulada. Com isso, o Luiza destinaria até 420 milhões de reais para a compra de concorrentes e a expansão da rede – 51% mais do que terá, de fato.

Desde que iniciou seu processo de abertura de capital, o Magazine Luiza despertou dúvidas em parte dos especialistas de varejo sobre a capacidade que terá de usar adequadamente os recursos. Isto porque, com a consolidação do setor de varejo, sobraram poucas redes interessantes para aquisição. E, como são poucas, estão cada vez mais caras.

Comparação

Em meados do ano passado, por exemplo, o Magazine Luiza comprou a rede paraibana Lojas Maia por cerca de 300 milhões de reais. Como a rede possui 150 lojas, o negócio correspondeu a 2 milhões de reais por loja.

Se o mesmo valor médio por loja for aplicado ao montante que o Magazine Luiza vai reservar para aquisições, a empresa poderia comprar uma rede de aproximadamente 140 lojas. Isto, se todos os 278 milhões de reais forem usados apenas para aquisições, e nenhuma fatia for destinada para a expansão orgânica.

No início de abril, o Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo do Consumo (Ibevar) fez um levantamento de possíveis candidatos a aquisição pelo Magazine Luiza, a pedido de EXAME.com.

Pelo levantamento, mesmo redes de porte médio, como a Lojas Cem – sempre citada como um potencial alvo do Luiza – vão demandar muita negociação para uma eventual compra. Com 181 lojas, a Lojas Cem seria avaliada por aproximadamente 360 milhões de reais. Já a Lojas Colombo, com 346 pontos de venda, custaria quase o dobro.

Lojas próprias

A abertura de novas lojas também vai desafiar a empresa. Em seu prospecto preliminar, o Magazine Luiza reconheceu que há cerca de 240 cidades brasileiras que já comportariam, pelo menos, uma loja.

Os especialistas avaliam que cada unidade do Luiza demande um investimento de 1,5 milhão, entre obras, pessoal e treinamento. Isso significa que atingir todas as cidades mapeadas custaria ao Luiza 360 milhões de reais – mais do que o reservado no IPO.

A empresa também informou que pretende destinar 30% dos recursos para capital de giro – o equivalente a outros 278 milhões de reais. Os outros 40% de recursos seriam divididos em duas parte iguais, sendo uma destinada a reforma de lojas existentes, e a outra, para investimentos em tecnologia e logística.

Se os especialistas já estavam cautelosos sobre a capacidade de o Magazine Luiza apresentar uma expansão relevante com um IPO de mais de 1 bilhão de reais, a captação de recursos inferiores ao previsto tornou o desafio da empresa ainda maior.

28 de abr. de 2011

PANAMERICANO E MASTERCARD LANÇAM PRÉ-PAGO MULTIUSO

portal Cardnews 28/04/2011

O Banco PanAmericano, a MasterCard e a Rêv Brasil lançam, nesta sexta-feira (29.04), o cartão PanAmericano MasterCard pré-pago, o primeiro multiuso, ou seja, para as compras do dia-a-dia.

O plástico recarregável funciona como um moedeiro e poderá ser usado para a mesada dos filhos ou para se fazer o pagamento de serviços domésticos, como a despesa da diarista.

Rêv Brasil - O novo cartão marca a estreia da Rêv World Wilde no mercado brasileiro, por meio da subsidiária Rêv Brasil.

A Rêv é uma provedora global de soluções de pagamentos, especializada no segmento de pré-pagos para a população não-bancarizada. Foi a empresa que levou a modalidade para os Estados Unidos, além de ter forte atuação em mercados emergentes, como Romênia, Índia e Kosovo. No seu modelo de negócios, os bancos emitem os cartões e são as redes de varejo que fazem a distribuição.

RENNER ENCERROU O 1º TRIMESTRE COM LUCRO LÍQUIDO DE R$ 47,6 MILHÕES

portal Valor online 28/04/2011 - Sérgio Bueno

A Lojas Renner encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 47,6 milhões, o que representa uma alta de 29% ante o mesmo período do ano passado.

A receita líquida avançou 18,4%, para R$ 598,8 milhões, sendo R$ 517,7 milhões por conta das vendas líquidas de mercadorias, que cresceu 17,6%. A receita líquida com serviços financeiros somou R$ 81,1 milhões, com expansão de 23,8%.

Conforme o diretor de relações com investidores, Adalberto Santos, para enfrentar a alta nos custos com o algodão, principal matéria-prima do setor de vestuário, a Renner renegociou preços com fornecedores, aumentou o portfólio de artigos fabricados com outros tecidos e ampliou a oferta de importados.

Com o real valorizado, as roupas trazidas da Ásia, especialmente da China, deverão responder por 18% do mix de vendas da varejista em 2011, ante 15% em 2010, explicou o diretor.

A empresa repetiu no trimestre a margem bruta de 53% obtida no mesmo período do ano passado. O lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês), cresceu de R$ 73,1 milhões para R$ 85,2 milhões.

A inadimplência caiu de 4,3% para 2,5% das vendas líquidas de mercadorias com o cartão Renner, descontadas as recuperações de crédito, e, contribuiu para a alta de 46,1% no resultado dos serviços financeiros no período, para R$ 38,5 milhões.

A Renner também investiu R$ 24 milhões no trimestre, sendo R$ 17,8 milhões na abertura, em março, da primeira loja especializada na marca Blue Steel, no shopping Boulevard Metrô Tatuapé, em São Paulo, e na preparação de nove unidades com a bandeira Renner que serão inauguradas no segundo trimestre. Duas foram abertas hoje, em Barueri e Indaiatuba (SP).

A companhia vai inaugurar 33 lojas em 2011 e encerrará o ano com 167 unidades. Os investimentos totais programados para o ano chegam a R$ 295 milhões, ante R$ 160,3 milhões em 2010.

No dia 4 de maio a Renner vai definir, em assembleia geral extraordinária de acionistas, a aquisição da Camicado, rede especializada no segmento de utilidades domésticas com 27 lojas em seis Estados e no Distrito Federal e receita líquida de R$ 127,6 milhões em 2010.

A operação, anunciada no início de abril, foi negociada por R$ 157 milhões em dinheiro mais a assunção de uma dívida estimada em R$ 8 milhões.

PROGRAMA DE FIDELIDADE DA BOLSA OFERECE CONSULTORIA FINANCEIRA

portal InfoMoney 28/04/2011 - Flávia Furlan Nunes

Investidores que participam do programa de fidelidade da BM&F Bovespa poderão trocar seus pontos por serviço de consultoria financeira voltado para gestão das finanças pessoais.

O programa “Fica Mais” foi lançado no ano passado e, com ele, o participante acumula pontos de acordo com sua permanência na bolsa e com o número de amigos que indicar para investir.

O programa de fidelidade já recebeu a adesão de mais de 11 mil investidores pessoas físicas e faz parte da estratégia de popularização da bolsa.

Com o programa, é possível trocar pontos por passagens aéreas nacionais e internacionais, roteiros turísticos, combustível, livros, hospedagem em hotéis, entre diversos outros produtos e serviços.

A consultoria

O investidor que tiver 300 mil pontos poderá trocar por atendimento exclusivo com Gustavo Cerbasi, com direito a três encontros mensais com 90 minutos de duração cada.

Já quem conseguir 19,5 mil pontos terá um encontro com a equipe do planejador financeiro Fabiano Calil, que ocorrerá em uma única data pelo período de uma hora.
Os encontros serão realizados no prédio da BM&F Bovespa, no Centro da cidade de São Paulo e, nesta ocasião, o investidor poderá participar de visita monitorada na bolsa.

Nela, eles terão acesso ao cinema 3D, mesa de operações e centro de memória, para entender um pouco mais do funcionamento do mercado de ações.

BANCO CENTRAL DECRETA INTERVENÇÃO NO BANCO MORADA

portal Brasil Econômico 28/04/2011

O Banco Central (BC) informou nesta quinta-feira (28/4) que decretou a intervenção no Banco Morada, instituição com sede no Rio de Janeiro.

A medida ocorre em decorrência do "comprometimento patrimonial, do descumprimento de normas do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil e do fato de seus controladores não terem apresentado um plano de recuperação viável para a instituição", justificou a autoridade monetária.

O Banco Morada é uma instituição financeira nacional privada, de pequeno porte, autorizada a operar as carteiras comercial e de crédito, financiamento e investimento, com apenas uma agência na cidade do Rio de Janeiro.

Em dezembro de 2010, o banco detinha 0,01% e 0,03% dos ativos e dos depósitos totais do Sistema Financeiro Nacional (SFN), respectivamente.

A instituição financeira faz parte do grupo econômico Morada, controlado pela empresa Morada Investimentos (MISA), e detém participação nas empresas Morada Viagens e Turismo, Morada Informática e Serviços Técnicos e Morada Administradora de Cartões de Crédito.

De acordo com o comunicado do BC, cerca de 32% do total dos depósitos à vista e a prazo do banco conta com garantia do Fundo Garantidor de Depósitos (FGC).
O Banco Central destaca que está tomando "todas as providências cabíveis na situação", com o intuito de apurar as responsabilidades, nos termos de suas competências legais de supervisão do sistema financeiro.

"Os resultados da apuração poderão levar à aplicação de medidas punitivas de caráter administrativo e à comunicação às autoridades competentes, observadas as disposições legais aplicáveis", afirmou o BC.

O Banco Morada também estaria na mira do Grupo BMG, que oficializou na véspera a aquisição do Banco Schahin por R$ 230 milhões.

GIULIANA FLORES E MULTIPLUS EM PARCERIA

portal Cliente S/A 28/04/2011

A Giuliana Flores, loja virtual de arranjos e kits florais, anuncia parceria com a Multiplus Fidelidade. Agora, clientes da Giuliana Flores acumulam milhas para passagens aéreas da Tam na compra de kits da loja virtual. A cada R$ 1,00 gasto na loja virtual, o cliente Multiplus ganha dois pontos, que se transformam em milhas da Tam.

Para ganhar os pontos, o cliente Multiplus Fidelidade, ao realizar a compra no site da Giuliana Flores, pelo link www.giulianaflores.com.br/multiplus, deve apenas digitar o número do seu cartão. O saldo de pontos entra automaticamente na conta.
"As vantagens da parceria é que a Tam nos divulga em sua revista de bordo, ações de email marketing, trazendo alcance de um público muito importante para a marca", afirma Juliano Souza, gerente de marketing da Giuliana Flores.

BANCOS DEVERÃO TER MAIS RIGOR PARA FORNECER CHEQUES, DETERMINA CMN

portal G1 28/04/2011 - Alexandro Martello

O Conselho Monetário Nacional aprovou nesta quinta-feira (28) uma regra mais rígida para a concessão de cheques, por parte das instituições financeiras, para seus correntistas, e também aumentou os instrumentos de controle sobre esta forma de pagamento.

O objetivo da medida, de acordo com a autoridade monetária, é aumentar a segurança, a transparência e a credibilidade dos cheques. Segundo o Banco Central, os cheques são utilizados, principalmente, a clientes com renda mais baixa.

"É preciso dar mais robustez a este instrumento para que as pessoas menos favorecidas, como pequenos comerciantes, tenham maior segurança. Não vai resolver todos os problemas. Discutimos muito esse assunto. Recebemos mais de 300 sugestões. As vítimas precisam ser protegidas. O que motivou [a mudança da regra] foi o aumento do número de reclamações sobre os cheques e de fraudes. Os cheques estavam se deteriorando em termos de imagem", informou o chefe do Departamento de Normas do BC, Sérgio Odilon dos Anjos.

Cheques sem fundo

De acordo com dados da autoridade monetária, os cheques responderam por 15% do volume total de pagamentos feito 2010. No ano passado, foram trocados 1,12 bilhão de cheques, no valor de R$ 1,029 trilhão. Deste volume total, 71 milhões de cheques foram devolvidos por motivos diversos, somando R$ 83 bilhões. Ao mesmo tempo, 63 milhões foram devolvidos por não ter fundos, totalizando R$ 70 bilhões. "Queremos aumentar a segurança, ainda que os cheques sejam um instrumento de pagamento em declínio", disse Odilon dos Anjos.

No primeiro trimestre deste ano, os dados do BC mostram crescimento no número de cheques sem fundo. Em janeiro, foram contabilizados quatro milhões de cheques sem fundo, valor que subiu para 4,7 milhões em fevereiro e para 5,9 milhões em março de 2011.

Mudanças

A partir de agora, será obrigatório que os bancos tornarem "explícitos" os critérios para o fornecimento e uso do cheque. Também devem manter os correntistas orientados sobre as medidas cabíveis no caso de descumprimento das regras, que devem estar previstas nos contratos de abertura de contas de depósitos.

"Em um prazo de um ano, todos bancos terão de refazer seus contratos com clientes, dizendo em que condições você vai dar cheque para esse pessoa. No contrato, têm de ficar claras essas condições", afirmou Odilon dos Anjos, do BC, lembrando que as instituições financeiras podem escolher para quais clientes vão fornecer os cheques.

Outra alteração é a obrigatoriedade de impressão da data de confecção nas folhas de cheque, criando mais um parâmetro de avaliação para os recebedores dos cheques. De acordo com a autoridade monetária, essa regra passa a vigorar em até seis meses. "Essa medida contribuirá para o aperfeiçoamento do controle do estoque de folhas de cheque mantido pelo correntista, evitando as folhas com data muito antiga", informou o BC.

Mais segurança

Para dar mais segurança, o CMN aprovou a exigência de apresentação de boletim de ocorrência policial, para as sustações ou revogações por furto, roubo ou extravio de folhas de cheque em branco, nos moldes do que ocorre atualmente para as sustações. Isso deverá ser feito em até dois dias úteis.

"A lei permite e dá direito ao cidadão de sustar. Está deixando claro em que condições pode sustar. Se foi roubado, pode sustar provisoriamente, mas, em dois dias úteis, tem de levar boletim de ocorrência da polícia aos bancos. Isso traz maior segurança", informou o chefe do Departamento do BC.

As instituições financeiras também serão obrigadas a disponibilizar informações sobre "ocorrências" relativas a um determinado cheque, visando aumentar a segurança no momento do recebimento. Para isso, entretanto, poderá cobrar uma taxa.

"Essas informações permitirão que o recebedor saiba, no ato da apresentação para pagamento, se o cheque está bloqueado por falta de confirmação de recebimento pelo correntista, ou se o documento está vinculado a conta de depósitos encerrada, entre outras ocorrências", explicou a autoridade monetária.

De acordo com Odilon dos Anjos, já existem entidades no mercado financeiro que oferecem informações sobre cheque sem fundo. "A norma está dando um comando aos bancos de que eles têm de disponibilizar diversas informações sobre as condições dos cheques. Podem criar uma entidade única para tornar mais fácil para o consumidor", declarou ele.

Também foi estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional a obrigatoriedade de os bancos que receberem depósitos efetuados por meio de cheque fornecerem, a pedido do emissor, e mediante apresentação do cheque e de autorização do beneficiário, o nome completo e endereço residencial e comercial do beneficiário-depositante.

"Hoje, se uma pessoa deu um cheque sem fundo, e quer resolver o problema, não sabe mais com quem está o cheque. Pela norma atual, o banco não tinha condições de oferecer o nome de quem tinha depositado o cheque. O banco, até onde tiver conhecimento, tem de passar essas condições, onde está. Para que o emissor possa ir atrás do cheque", disse o chefe de Departamento do BC.

VIAGEM ECONÔMICA

jornal Folha de S. Paulo 28/04/2011 – Mercado Aberto

Com a alta do IOF para gastos no exterior com cartões de crédito, a demanda pelos cartões de débito pré-pagos usados em viagens internacionais cresceu.

O cartão pré-pago do Banco do Brasil em moeda estrangeira registrou em abril, até o dia 26, cerca de 8.000 transações. Esse resultado supera todo o volume do primeiro trimestre deste ano.

Em volume de vendas, o resultado deste mês supera em mais de 10% o acumulado dos três primeiros meses.

"Com o aumento das viagens e a chegada das férias, a tendência é de alta da procura pelo cartão", diz Maria Izabel Gribel, gerente-executiva da área de cartões do banco.

A expectativa do BB é atingir R$ 200 milhões em vendas neste ano, 70% mais que a projeção inicial, segundo Gribel. A vantagem do cartão pré-pago é a tributação de 0,38% de IOF, abaixo da do cartão de crédito, que subiu de 2,38% para 6,38%.

FOCO DO CITI SÃO AS EMPRESAS, DIZ PANDIT

jornal Valor Econômico 28/04/2011 - Luciana Seabra

Sem escala para competir com os grandes bancos locais de igual para igual e sem oportunidades relevantes de aquisição à disposição, o Citigroup parece ter deixado para trás a ideia de insistir numa estratégia para ganhar mercado no varejo bancário brasileiro. A julgar pelas palavras do CEO mundial do banco, Vikram Pandit, em passagem pelo Brasil para participar do Fórum Econômico Mundial, o foco agora são as empresas, principalmente as que pretendem internacionalizar seus negócios.

Em conversa com jornalistas, ontem, em São Paulo, as operações de varejo praticamente passaram ao largo da fala do executivo para definir a estratégia do banco no país. No varejo, o interesse é pelos cartões de crédito, setor em que a empresa atua com a respeitável Credicard, e pelo promissor mercado de financiamento da casa própria, para o qual o banco ainda parece não ter uma estratégia clara. "Nossa perspectiva é de que há muitas pessoas altamente qualificadas no Brasil que podem tomar crédito para comprar casas ou gerenciar suas finanças", disse Pandit. "A questão é como podemos contribuir para esse mercado", completou.

Numa iniciativa semelhante a de outros bancos com uma plataforma de negócios global, como o HSBC, o Citi, terceiro maior banco dos EUA, quer tirar proveito do crescente fluxo de capitais e mercadorias entre os países emergentes. "Estamos completamente focados nisso. Somos o único banco na Ásia, América Latina, África e leste da Europa com tamanho suficiente para conectar esses mercados emergentes", disse o CEO.

Nos planos do Citigroup para o Brasil, o destaque maior fica com as grandes companhias com planos de internacionalização. "O número de multinacionais brasileiras tem crescido e podemos auxiliar com nossas plataformas de comercialização global." Empreendedores menores, que desejam se conectar com a América Latina e outros países do mundo, também estão na mira.

Nos últimos cinco anos, o Citigroup dobrou o número de funcionários no país e, somente no mês passado, 340 pessoas foram contratadas. Segundo Pandit, alguns executivos foram trazidos de outras filiais e ainda há planos de contratação para o país.

O executivo afirmou que focar uma clientela global, que pensa internacionalmente, é parte da estratégia do banco.

Pandit citou também a possibilidade de oferecer serviços e produtos, como cartões de crédito, a uma classe média crescente nesses países emergentes, mas as operações de varejo receberam menos atenção em seu discurso.

No primeiro trimestre do ano, metade dos lucros no segmento Citicorp - que inclui as unidades de banco de varejo e banco de investimentos do grupo - veio dos mercados emergentes.

Apostar nesses mercados, de acordo com Pandit, é um segundo passo na estratégia da companhia, que passa por um processo de transformação nos últimos dois anos. A primeira etapa foi a organização financeira, já superada, segundo ele: "Nós estamos extremamente bem capitalizados".

No cenário brasileiro e de outros países emergentes, Pandit considerou que a inflação é uma questão com a qual se preocupar, com muitos operando na capacidade máxima ou acima dela. Ele vê, entretanto, uma oportunidade de negócio na situação macroeconômica brasileira, ao mirar a outra face do excesso de demanda: a escassez de oferta. "O crescimento é completamente dependente de resolver a questão da oferta no Brasil. A quantidade necessária de investimentos será enorme nos anos que virão", afirmou Pandit.

O Citigroup conta com as iniciativas das empresas no sentido de aumentar a capacidade produtiva para fomentar seus negócios no país. "O atendimento ao segmento coorporativo é uma parte crítica da nossa estratégia. As companhias não vão levantar o capital que precisam por bancos convencionais, vão ter que recorrer a um conjunto mais amplo de possibilidades", disse o CEO, considerando que o banco está capacitado para oferecer esses serviços.

Para o curto prazo, enquanto a capacidade produtiva não alcança a demanda, o executivo considerou que as autoridades monetárias brasileiras "estão endereçando corretamente a inflação" e que a pressão de preços não coloca em risco o crescimento brasileiro e, consequentemente, do banco: "Não é uma questão de crescer ou não, é de quantas oportunidades o Brasil vai aproveitar e a que passo".

SEGURADORA VAI EXPLORAR ASSOCIAÇÕES DE CLASSE

jornal Brasil Econômico 28/04/2011 – Ana Paula Ribeiro

A Bradesco Seguros quer aumentar a sua participação entre as pequenas emédias empresas, em especial na venda de planos de saúde. Para o presidente da seguradora, Marco Antonio Rossi, esse segmento tem baixa adesão a seguros. “Esse mercado tem muita oportunidade de crescimento”, diz.

De acordo com o executivo, a expansão das vendas para as grandes empresas está em 18%. Já no grupo de pequenas e médias, entre três e 40 funcionários, o crescimento é de 30%. Das 35 mil empresas que são clientes da Bradesco Saúde, 34 mil são pequenas ou médias. “Claro que não vamos chegar a todas, mas o Brasil tem 4 milhões dessas empresas”, explica.

Outro segmento que passará a ser explorado pela Bradesco Seguros é o de profissionais ligados a associações de classe ou sindicatos. Para eles, será ofertado, a partir do segundo semestre, planos de saúde por meio de empresas especializadas na comercialização de seguros na modalidade chamada venda por adesão, ou seja, o cliente alvo é aquele que faz parte de algum grupo.

E é justamente o setor de saúde que vem apresentando um dos melhores resultados para a Bradesco Saúde. No primeiro trimestre do ano, os prêmios desse segmento chegaram a R$ 2,136 bilhão, expansão de 25,3% em relação a igual período de 2010. Rossi ressaltou ainda o desempenho registrado pelos segmentos de seguros de vida e consórcios no período.

Entre janeiro e março, a Bradesco Seguro registrou um lucro de R$ 761 milhões, valor 8,2% superior ao registrado em igual período do ano passado e 2,3% menor do que o lucro do quarto trimestre de 2010. “Estamos vindo de um período extremamente positivo”, diz Rossi. A expectativa é que os prêmios de seguros e previdência apresentem crescimento entre 10% e 13% no ano. No trimestre, os prêmios emitidos somam R$ 7,850 bilhões, expansão de 9,1%.

27 de abr. de 2011

CONSUMO DE ELETRÔNICOS É MAIOR ENTRE OS BRASILEIROS EM COMPARAÇÃO COM OITO PAÍSES, DIZ ACCENTURE

portal Teletime 27/04/2011

Uma pesquisa da Accenture realizada em oito países aponta os consumidores brasileiros como os que mais consomem eletrônicos em 15 categorias de produtos. Deste total, mais da metade (55%) comprou um celular no ano passado, em comparação com a média internacional de 32%. Além disso, 40% dos consumidores brasileiros pretendem comprar TVs de alta definição este ano e 20% querem TVs 3D. No mundo, esse número é de respectivamente 25% e 12%.

Os brasileiros são os que mais têm telefone celular (89%), DVDs (79%), TVs (69%) e netbooks (32%). Eles também superaram todos os países na compra do último ano de TVs em HD (28%), câmeras de foto digitais (28%), netbooks (19%), sistemas de posicionamento global por satélite (GPS) (15%), leitores de música portáteis (12%) e consoles de jogos (12%). Esse mesmo grupo obteve a maior classificação geral na intenção de compra de sistemas de GPS (18%) e consoles de jogos (8%).

A pesquisa online com consumidores de oito países (Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Brasil, Rússia, Índia e China), intitulada "Em busca do crescimento: surgimento de um novo paradigma de Tecnologia de Consumo", foi realizada em outubro e novembro de 2010. Mais de oito mil entrevistados foram questionados sobre o uso e os gastos em relação a 20 tecnologias, como computadores, smartphones e computadores tablet.

REDECARD APROVA RECOMPRA DE ATÉ 5,5 MILHÕES DE AÇÕES

portal Último Instante 27/04/2011

O Conselho de Administração da Redecard aprovou a recompra de até 5,5 milhões de ações ordinárias em circulação no mercado, para manutenção em tesouraria.

O prazo máximo para a realização da operação é de 365 dias, a partir da próxima sexta-feira (29).

Segundo o comunicado, as aquisições serão realizadas na Bovespa, a preços de mercado, com a intermediação da Itaú Corretora.

POLISHOP INVESTE EM GATEWAY DE PAGAMENTO ON-LINE COM BRASPAG

portal Cardnews 26/04/2011

A fim de obter maior facilidade de integração com todos os meios de pagamento existentes no mercado, a loja virtual da Polishop contratou a Braspag, empresa de soluções de pagamento e serviços financeiros para e-commerce. O projeto teve foco na implementação do Pagador, gateway de pagamento que processa os pedidos de compra de forma automatizada.

A plataforma roda como solução de cobrança em transações à vista ou parceladas na loja virtual e recebe os dados do estabelecimento em um único padrão, integrando todos os meios de pagamento relevantes disponíveis – cartões de crédito (Visa, MasterCard, Diners, Amex, Hipercard, Aura), débitos on-line (Bradesco, Itaú, Banco Real, Banco do Brasil, Unibanco, Banrisul e HSBC), boletos bancários (todos os bancos), financiamento on-line (CDC) e Oi Paggo (mobile).

Relatórios detalhados - O sistema traz relatórios que detalham o volume de pedidos processados pela plataforma, que ficam disponíveis na área administrativa para análise pelo departamento financeiro da empresa.

Os diversos relatórios apontam os pedidos concluídos, não concluídos, cartões não autorizados, boleto pago e não pago e conciliação de boletos. A partir da avaliação, a loja virtual traça estratégias para aumentar a taxa de aprovação, por exemplo.

Variedade de pagamento - Para Felipe Brasil, diretor de e-commerce da Polishop, a principal vantagem está na variedade de pagamento. “São milhares de produtos para diversos estilos e gostos. O fato de contar com essa variedade ao consumidor na hora de comprar on-line permite aumentar a probabilidade de vendas”, explica.
Entre os resultados, a Polishop reduziu os pedidos duplicados e ganhou agilidade na resposta de aprovação de pagamento.

AMERICANOS ABANDONARAM OS CARTÕES DURANTE A RECESSÃO

portal CardClipping 26/04/2011

Em 2009, atravessando um cenário econômico adverso, os norte-americanos reduziram seu uso de cartões de plástico e retornaram ao dinheiro, de acordo com dados do Federal Reserve Bank de Boston.

Segundo o levantamento conduzido pelo centro de pesquisas do banco (Consumer Research Center - CPRC), as pessoas fizeram, em média, 64,5 pagamentos por mês em 2009, um pouco abaixo dos 67,4 realizados em 2008.

Os cartões de débito foram a forma mais utilizada, com 19 pagamentos mensais, ficando à frente do dinheiro em espécie (18,4). No entanto, a distância entre os meios diminuiu consideravelmente: em 2008, os cartões de débito responderam por 21,2 transações por mês em comparação com apenas 14,5 em cash. Entretanto, menos americanos portaram cartões de débito: 77% em 2009, na comparação com 80,2% no ano anterior. Um declínio similar foi observado nos cartões de crédito, com 72,2% em 2009, abaixo dos 78,3% de 2008.

Pouco menos da metade dos entrevistados (48,8%) realizou pagamento de contas bancárias pela internet em 2009 e 56,3% autorizaram débitos em conta – em ambos os casos, percentuais abaixo dos verificados em 2008. O meio de pagamento sem envolvimento de dinheiro (noncash) preferido pela maioria dos americanos ainda foi o tradicional cheque (85,4%).

Segundo o CPRC, a retração na economia levou a uma redução na oferta de cartões de crédito e a um aperto nos limites de crédito, o que provavelmente incentivou um deslocamento dos pagamentos para o dinheiro. As mudanças na regulamentação dos cartões, promovidas pelo governo, também podem ter influenciado a alteração de comportamento.

Em geral, a tendência de substituição dos instrumentos de papel para os meios eletrônicos de pagamentos deve permanecer. Cerca de um em cada três consumidores têm pelo menos uma das muitas formas de cartão pré-pago e 30% têm uma conta de pagamento não-bancária, como PayPal ou Google Checkout.

Enquanto isso, os pagamentos móveis estão lentamente ganhando uma posição no mercado. Cerca de 3% dos entrevistados utilizaram o m-payment, com domínio das transações por mensagens de texto (SMS) mas 1% usou o celular para uma transação sem contato.

Para ler a pesquisa completa, faça o download do documento (1,1 MB em PDF, texto em inglês) em www.finextra.com/finextra-downloads/newsdocs/2009SurveyofConsumerPaymentChoice.pdf.

COMPULSÓRIO E SELIC FREIAM EXPANSÃO DO CRÉDITO

portal Jornal do Brasil 27/04/2011 - Stênio Ribeiro (Agência Brasil)

O movimento de expansão das operações de crédito no sistema financeiro nacional (SFN) caiu pela metade, em média, no primeiro trimestre deste ano, em relação aos três últimos meses de 2010. Redução causada pelo aumento do compulsório bancário sobre depósitos a prazo, no início de dezembro de 2010, e pelas elevações da taxa básica de juros (Selic) de 10,75% para 11,25% ao ano, em janeiro, e posteriormente para 11,75%, em março.

O crescimento acumulado do crédito, que foi de 5,5% (1,9% em outubro, 2% em novembro e 1,6% em dezembro) no quarto trimestre de 2010, caiu para 2,7% no primeiro trimestre deste ano (0,5% em janeiro, 1,3% em fevereiro e 1% em março), como mostram os relatórios mensais de Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro, redigidos pelo Departamento Econômico (Depec) do Banco Central (BC).

O aumento do compulsório, adotado para desestimular o endividamento de longo prazo, retirou cerca de R$ 61 bilhões de circulação, de acordo com cálculos do próprio BC, e o impacto da medida fez efeito imediato na contração da oferta de crédito, de 21% nos empréstimos contratados em dezembro, comparado a novembro. Em janeiro, a queda foi ainda mais acentuada, com 76,63% a menos no volume de contratações.

“O ritmo de crescimento mais moderado decorre de uma política de crédito mais restritiva”, afirmou hoje (27) o chefe do Depec, Túlio Maciel, ao divulgar o relatório referente a março. A restrição fez os bancos elevarem o custo do dinheiro em todas as modalidades de operações já em dezembro e, de lá para cá, os juros cresceram ainda mais, pressionados por duas altas na Selic. A taxa média cobrada de pessoas físicas e jurídicas aumentou de 35%, no final de 2010, para 39% no mês passado.

Os juros cobrados nas contratações de empréstimos e financiamentos bancários, porém, são mais altos que a taxa média de referência. As pessoas físicas pagam juros médios de 45% ao ano, aí computados os empréstimos consignados, com desconto em folha de pagamento, que pagam os juros mais baixos do mercado e que estavam, em março, em 28,1% ao ano. O crédito pessoal, por sua vez, cobrava taxa anual média de 47,3%. O crédito mais caro do mercado continua sendo o cheque especial, que cobrava 174,6% ao ano.

As restrições ao crédito impulsionaram a subida do spread, que é a diferença entre os juros que os bancos pagam na captação do dinheiro dos investidores e os juros cobrados dos clientes na concessão de empréstimos. O spread passou de 28,5%, em dezembro, para os atuais 32,4% cobrados de pessoas físicas. No caso de operações com empresas, evoluiu de 17% para 19,6% no mesmo período, apesar de a inadimplência ter se mantido praticamente estável no trimestre, passando de 4,5%, em dezembro, para 4,7% agora.

Mas a conta paga por quem precisa recorrer aos bancos está ficando ainda mais cara no decorrer deste mês, já como reflexo do aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para 6% nas contratações de empréstimos internos e externos.

Segundo Túlio Maciel, os números colhidos pelo BC até o último dia 12, referentes aos oito primeiros dias úteis do mês, indicam que a taxa média cobrada pelos bancos nas operações com pessoas físicas haviam aumentado de 45% para 47,1% e permaneciam estáveis nas transações com empresas. Com isso, a taxa geral de referência já subiu para 40,1%.

LUCRO DA REDECARD CAI PARA R$ 281,3 MI NO 1º TRIMESTRE

portal Economia & Negócios 27/04/2011 - Agencia Estado

A Redecard registrou lucro líquido consolidado de R$ 281,3 milhões no primeiro trimestre do ano, o que representa uma queda de 20,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. A geração de caixa medida pelo Ebitda ajustado apresentou redução de 17,7% e ficou em R$ 464,9 milhões. A margem Ebitda caiu 12,8 pontos porcentuais, passando de 70,1% para 57,3%.

A receita líquida totalizou R$ 811,1 milhões, com aumento de 0,6%. O resultado operacional do trimestre ficou em R$ 423,4 milhões, com redução de 20,4%.

A Redecard capturou R$ 51,6 bilhões em transações com cartões de crédito e débito no primeiro trimestre do ano, representando um aumento de 29,8% sobre o registrado no mesmo período de 2010 e uma redução de 9,8% em relação ao quarto trimestre do ano passado, que é historicamente influenciado pelas fortes vendas de final de ano.

CONSUMIDOR JÁ SENTE REFLEXOS DA RETRAÇÃO DE CRÉDITO PARA FINANCIAMENTOS DE VEÍCULOS

portal InfoMoney 27/04/2011 - Camila F. de Mendonça

O aumento do fator de risco para concessão de crédito de longo prazo e a elevação da alíquota de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para pessoa física já afetam o bolso do consumidor que contraiu crédito para financiamento de veículos. A concessão de crédito dessa modalidade caiu em março e os juros subiram para a maior taxa desde fevereiro de 2009.

“A tendência é que ocorra mais aumentos nos juros daqui pra frente”, afirma o professor da Trevisan Escola de Negócios, Ricardo Cintra. De acordo com dados divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira (27), a taxa para financiamento de veículos passou de 2,03% ao mês para 2,2% ao mês, entre fevereiro e março. Na comparação com março do ano passado, a elevação foi ainda maior, pois naquele mês os juros estavam a 1,77% ao mês.

Oferta de crédito

Esses aumentos, na avaliação de Cintra, são reflexos das medidas do Governo de retrair a oferta de crédito – o que, de fato, acabou acontecendo. Em março, a concessão diária para financiamento de veículos, segundo o BC, somou R$ 409 milhões, contra os R$ 417 milhões de fevereiro. “Essa redução é efeito das medidas e se há uma redução de oferta, você também tem uma expectativa de elevação de custo”, explica Cintra.

E a tendência é que a oferta de crédito caia ainda mais e os juros subam, devido ao aumento de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, que agora está em 12% ao ano. “Existe um delay de cerca de seis meses entre o anúncio do aumento e o impacto efetivo dele no crédito. Contudo, a economia está calcada em comportamento humano: se existe uma expectativa de elevação, ela acaba ocorrendo antes do tempo”, explica.

Comportamento do consumidor

Além das medidas e da antecipação do mercado de retrair o crédito e elevar os juros, o comportamento do consumidor também ajuda a compor um cenário de mais altas nas taxas e menor oferta de crédito nos próximos meses. O professor explica que, com a redução dos prazos do financiamento, os consumidores ficaram mais cautelosos. “É mais fácil comprar um automóvel em cinco anos do que em três”, afirma.
E mesmo com a cautela dos consumidores, com o cenário que está se formando, e se nada mudar, a inadimplência também pode subir daqui para frente.”A inadimplência está atrelada ao aumento dos juros. Com taxas maiores, a tendência é que o consumidor tenha mais dificuldades de pagar”, explica Cintra.

Em março, segundo o BC, a inadimplência ficou estável. Esse período, explica o professor, é de acomodação, pois a inadimplência não segue o mesmo ritmo dos efeitos do aumento das taxas e da retração do crédito. Ela vem logo em seguida. “Os sinais que temos não mostram queda na inadimplência a médio prazo”, afirma.

BRADESCO AVALIARÁ OPORTUNIDADES, APÓS PERDER FINANCEIRA DO CARREFOUR

portal Valor Online 27/04/2011 - Eduardo Laguna

Depois de perder para o Itaú Unibanco a disputa por uma participação na financeira do Carrefour, a direção do Bradesco informou hoje que o banco vai avaliar outras oportunidades de crescimento no crédito ao consumo.

Em teleconferência com a imprensa, Domingos Abreu, vice-presidente executivo do Bradesco, lamentou que o banco não tenha chegado a “bom termo” nas negociações com o Carrefour, mas lembrou que a vida segue para a instituição financeira.

A competição pela financeira do Carrefour, que envolveu as maiores instituições financeiras do país, se insere em uma serie de iniciativas dos bancos para chegar aos consumidores sem acesso ao sistema financeiro.

Dentro desse movimento, a disputa mais iminente envolve a concessão dos serviços financeiros em agências dos Correios, o chamado Banco Postal. O Bradesco, que tem hoje o contrato dos Correios, participará da licitação para continuar oferecendo o serviço no próximo ano.

“Esperamos estar competitivos nessa disputa”, afirmou Abreu durante a apresentação a jornalistas dos resultados no primeiro trimestre, quando o lucro do Bradesco chegou a R$ 2,7 bilhões, uma alta de 28,5% em 12 meses.

No evento, Abreu defendeu a manutenção do modelo atual de atuação do Banco Postal, que, segundo ele, tem permitido a oferta de serviços financeiros acessíveis à população de baixa renda.

O foco do banco continua no crescimento orgânico para conquistar 2 milhões de novos correntistas neste ano. A meta é abrir 183 agências bancárias, dentro de um plano de investimento estimado em R$ 5 bilhões. Só nos três primeiros meses de 2011, foram adicionados à rede 2,3 mil pontos de atendimento, sendo 23 agências bancárias.

CRÉDITO E INADIMPLÊNCIA EM BAIXA PUXAM LUCRO DO BRADESCO

portal Folha Online 27/04/2011 - Giuliana Vallone

O crescimento do crédito voltou a puxar o resultado do Bradesco no primeiro trimestre deste ano. O banco registrou crescimento de 28,5% no lucro líquido no período, na comparação com o mesmo período do ano passado. A queda na inadimplência ante os três primeiros meses de 2010 também contribuiu para o resultado.

"O cenário continua favorável ao Brasil. A melhora do mercado de trabalho e a mobilidade social intensa ajudam no crescimento do crédito", afirmou o vice-presidente e diretor de Relações com Investidores do banco, Domingos Abreu, em teleconferência com jornalistas.

A carteira de crédito do banco cresceu 21% em 12 meses, chegando a R$ 284,695 bilhões ao final de março, e foi responsável por 30% do resultado do Bradesco no período.

O aumento foi puxado pelos empréstimos às empresas, com alta de 29,4% entre as para micro, pequenas e médias e de 19% entre as grandes. Para as pessoas físicas, o crescimento foi de 16,4% no período.

De acordo com Abreu, as empresas devem continuar puxando a expansão do crédito neste ano. "O aumento entre as grandes empresas inclusive nos surpreendeu neste primeiro trimestre." O guidance do Bradesco para o ano aponta para uma carteira até 19% maior ao final do ano, com alta entre 16% e 20% para as pessoas jurídicas e de 13% a 17% para os consumidores".

Por conta do crescimento da carteira, o banco teve de elevar as provisões para perdas para R$ 2,36 bilhões, o que, segundo o executivo, teve um impacto negativo sobre o resultado. O número, porém, cresceu 7,9% no período, bem abaixo do aumento da carteira de crédito. Isso porque o índice de inadimplência caiu.

E a tendência para o índice, disse Abreu, é de estabilização, mesmo em meio ao aumento dos juros e as medidas do governo para desacelerar o crescimento do crédito no país.

O aumento nas provisões, por sua vez, foi compensado pela expansão das margens do banco.

AGÊNCIAS

O Bradesco abriu 23 novas agências no primeiro trimestre, número que deve chegar a 183 até o final do ano. A expectativa do banco é ter 2 milhões de novos clientes neste ano, investindo no fortalecimento da rede de atendimento.

Os recursos direcionados a essa área devem somar R$ 680 milhões neste ano, de um total de R$ 5 bilhões a serem investidos pelo Bradesco.

NCR É RECONHECIDA POR AUTOMAÇÃO EM CAIXAS ELETRÔNICOS

portal Executivos Financeiros 27/04/2011

A NCR Corporation foi reconhecida líder mundial em instalações de caixas eletrônicos para depósitos automatizados (com exceção do Japão e Coreia do Sul), de acordo com uma pesquisa da Retail Banking Research (RBR), sediada em Londres. Há previsões de que os equipamentos de depósito automatizado, cresça duas vezes mais rápido do que a base instalada de caixas eletrônicos tradicionais.

De acordo com a RBR, as remessas de terminais de depósito automatizado expandirão mais do que as remessas de caixas eletrônicos tradicionais. Em 27 países abrangidos pelo relatório da RBR, o número de caixas eletrônicos para depósitos automatizados supera o de terminais que aceitam envelopes.

A NCR continua a investir em novas tecnologias para aperfeiçoar a experiência dos consumidores durante os depósitos e todas as outras interações. No geral, a NCR detinha 27,3% da base instalada de terminais de depósito inteligentes no mundo todo (com exceção de Japão e Coreia do Norte) no final de 2009.

Com base nos dados do relatório da RBR “Deposit Automation and Recycling 2010”, Automação de depósitos e reciclagem – 2010 a NCR instalou mais caixas eletrônicos para depósitos inteligentes do que qualquer outro fabricante nas principais regiões do mundo, inclusive Europa, América do Norte e Oriente Médio/África. No leste europeu, a base instalada de terminais para depósitos inteligentes da NCR é de aproximadamente quatro vezes maior que a base do concorrente mais próximo.

Depósitos de dinheiro e cheques

Lançada em 2010, a tecnologia Scalable Deposit Module (SDM) da NCR para os caixas eletrônicos NCR SelfServ, permite que os consumidores depositem dinheiro e cheques ao mesmo tempo em uma única transação, reduzindo o tempo de depósito pela metade.

Por meio da aceleração do processo de depósito, a NCR pode ajudar as instituições financeiras a proporcionar aos clientes uma experiência completa de depósito em caixas eletrônicos em menos de 60 segundos. Desse modo, essas instituições podem ampliar a capacidade das transações, reduzir as filas em caixas eletrônicos e aumentar a satisfação dos clientes.

A NCR é a única empresa capaz de fornecer uma solução integral e interna para pagamento de cheques. A solução NCR APTRA ATM Passport é uma plataforma única, integrada e dimensionável, que fornece aos bancos a capacidade de coletar depósitos dos clientes nos caixas eletrônicos. A NCR pode fornecer uma solução de coleta incorporada diretamente aos caixas eletrônicos a fim de facilitar o depósito de cheques em um ambiente de autoatendimento.

BC: CONCESSÃO DIÁRIA DE CRÉDITO AO CONSUMIDOR ATINGE R$ 3,418 BI EM MARÇO

portal InfoMoney 27/04/2011 - Gladys Ferraz Magalhães

As concessões de crédito ao consumidor por meio de recursos livres atingiram R$ 71,787 bilhões no terceiro mês de 2011, o que equivale a uma média diária de R$ 3,418 bilhões. Na comparação com fevereiro (R$ 3,396 bilhões), em termos de média diária concedida, foi registrada alta de 0,7%. Já em relação a março de 2010 (R$ 3,048 bilhões), houve alta de 12,1%.

Os dados, divulgados nesta quarta-feira (27), fazem parte da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito do Banco Central, que também analisa, entre outros números, o prazo médio dos financiamentos e empréstimos.

Evolução por modalidade de crédito

Mais uma vez, o volume de crédito liberado por meio do cheque especial respondeu pela maior parcela das concessões diárias. A modalidade foi responsável por 34,61% de todo o crédito concedido em março.

Em seguida, em termos de participação, vieram o cartão de crédito (26,94%) e o crédito pessoal (20,71%).

Na tabela abaixo, é possível avaliar a média diária de concessão por modalidade para março de 2010, além de fevereiro e março deste ano :

VENDAS NA SEMANA DA PÁSCOA TÊM ALTA DE 7,26%, DIZ CNDL

jornal DCI 27/04/2011 - Camila Abud e Panorama Brasil

O mercado varejista e atacadista acaba de passar por um período sazonal favorável, com incremento nas vendas por conta do último feriado. A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apurou alta de 7,26% nas vendas do varejo na semana da Páscoa, segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

O resultado veio em linha com a projeção inicial da entidade, de crescimento de 8%, e se refere à variação registrada entre 2010 e 2011. O índice foi calculado com base nas vendas nos sete dias que antecederam o início do feriado de Páscoa. Em 2010, o indicador havia registrado variação positiva de 4,5% no período, conforme dados do SPC Brasil.

Para o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, a alta nas vendas é um importante sinal de que o consumo interno ainda se mantém aquecido, apesar da alta da inflação, o que reforça o otimismo do varejo para as demais dadas comemorativas do ano. "Um resultado como esse nos deixa muito animados para o Dia das Mães. Também é um bom termômetro para o mercado de trabalho, que sustentou a demanda interna em 2010", avalia.

Fora o crescimento nas vendas do varejo, o feriado de Páscoa envolveu várias ações sociais realizadas por empresas como o Renaissance São Paulo Hotel. Vários funcionários do empreendimento hoteleiro visitaram a Casa Betinho, instituição de assistência a crianças excepcionais carentes, com o "Comitê Espírito de Servir Nossa Comunidade" do hotel, que levou às crianças da instituição 50 ovos de Páscoa e 50 coelhinhos de origami. Segundo a assessoria do hotel, esta foi a primeira ação realizada pelo Comitê, e o hotel espera fazer mais cerca de dez ações sociais este ano.

BRADESCO TEM LUCRO DE R$ 2,7 BI NO 1º TRIMESTRE, ALTA DE 28%

portal Economia & Negócios 27/04/2011 - Altamiro Silva Junior (Agência Estado)

O Bradesco divulgou nesta quarta-feira, 27, lucro líquido contábil de R$ 2,702 bilhões no primeiro trimestre de 2011. O ganho é 9,5% menor em relação ao trimestre anterior e 28% acima do registrado no mesmo período de 2010. O crescimento anual foi puxado pelas operações de crédito, principalmente para pessoas jurídicas, e pela área de seguros.

O banco também informou lucro ajustado de R$ 2,738 bilhões, alta de 27,5% em relação ao ganho ajustado dos primeiros três meses do ano passado. A diferença do resultado contábil decorre de efeitos fiscais e provisões para causas cíveis, segundo o demonstrativo de resultado do banco. O retorno patrimonial considerando o ganho ajustado foi de 24,2%. Já em relação ao lucro recorrente, o indicador fica em 23,8%.

Os ativos totais do Bradesco fecharam março em R$ 675,4 bilhões, crescimento de 26,8% ante o mesmo mês de 2010. Já o patrimônio líquido cresceu 19% na mesma base de comparação, para R$ 51,297 bilhões. Neste trimestre, o banco fechou um aumento de capital de R$ 1,5 bilhão, o que contribuiu para aumentar o patrimônio. Já a margem financeira atingiu R$ 9,4 bilhões, apresentando um crescimento de 21,8%, em relação ao primeiro trimestre de 2010.

A carteira de crédito expandida, que inclui avais e fianças, cessão de crédito e antecipação de recebíveis, atingiu R$ 304,4 bilhões no primeiro trimestre, evolução de 22,6% em relação ao mesmo período de 2010. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 100,1 bilhões (crescimento de 16,4%), enquanto as operações com pessoas jurídicas atingiram o montante de R$ 204,3 bilhões (crescimento de 25,9%). A carteira de crédito no conceito normal (não expandida) ficou em R$ 287,4 bilhões, alta de 21% em 12 meses e de 3,8% ante dezembro.

Segundo relatório do banco, as reconciliações entre o lucro líquido e patrimônio líquido em 31 de março de 2011 são consistentes com os valores apresentados nas reconciliações de 31 de dezembro de 2010, feitas para a divulgação dos números no padrão contábil internacional IFRS.

REMÉDIO FIDELIZADO

jornal Folha de S. Paulo 27/04/2011 – Mercado Aberto

O Multiplus Fidelidade anuncia hoje a inclusão da Droga Raia entre os seus parceiros de coalizão.

A partir de julho, as compras na rede de farmácias passarão a gerar pontos que poderão ser trocados nas outras 16 empresas associadas.

"Pretendemos fechar 2011 com 24 coalizões. Cada empresa de um setor diferente", diz o presidente da companhia, Eduardo Gouveia.

Até o começo de junho, o Multiplus Fidelidade, controlado pela TAM, fará uma redução de capital de R$ 690 milhões para R$ 90 milhões.

O objetivo, segundo Gouveia, foi retornar valor aos acionistas, além dos dividendos regulares. "Com a verba do IPO, em fevereiro de 2010, compramos as passagens necessárias até o terceiro trimestre de 2011. Não tínhamos saída de caixa."

VAI E VEM: MASTERCARD

jornal Valor Econômico 27/04/2011 – Stela Campos

Kátia Bulgarelli é a nova vice-presidente de recursos humanos da MasterCard para a região do cone sul, da América do Sul, que além de Brasil, engloba Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai. Ela atuou na KPMG, no Citigroup e no grupo Santander.

BMG FECHA COMPRA DO BANCO SCHAHIN EM ACORDO DE R$ 250 MILHÕES

jornal O Estado de S.Paulo 27/04/2011 - Leandro Modé

O banco BMG anuncia entre hoje e amanhã a compra do Schahin. O Estado apurou que o negócio foi fechado por R$ 250 milhões, ainda sujeitos à realização de uma análise mais profunda da contabilidade (chamada tecnicamente de due diligence) do Schahin nos próximos meses. Na prática, significa que o valor final pode ser menor, dependendo do que os especialistas encontrarem no banco comprado.

A condição foi imposta pelo BMG e ajuda a explicar a demora para a concretização da venda. As conversas entre as duas instituições foram reveladas há duas semanas.
A expectativa inicial era de que a venda fosse anunciada oficialmente no início da semana passada. No entanto, dúvidas dos compradores sobre a real situação do Schahin atrasaram o processo. A solução foi incluir a cláusula que prevê uma redução do preço em caso de problemas.

Cópias do contrato foram enviadas ontem para Belo Horizonte, onde fica a sede do BMG. Os vendedores devem assinar a documentação hoje e o anúncio oficial deve sair até amanhã.

O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) intermediou a negociação entre os dois bancos. A instituição foi criada em 1995, com o objetivo de cobrir prejuízos provocados a correntistas em decorrência da quebra de algum banco. A participação do FGC se deu porque o Schahin vinha encontrando dificuldades no mercado.

O balanço do último trimestre mostra que a instituição estava fora dos parâmetros exigidos pelo Banco Central (BC). O chamado Índice de Basileia, que mede a capacidade de um banco expandir operações, estava em 10,97%. O BC determina no mínimo 11%.

Ou seja, o Schahin havia perdido a capacidade de emprestar. Por isso, procurou o FGC, que, por sua vez, buscou no mercado um interessado. Segundo se apurou, o FGC não financiará a compra pelo BMG. Em compensação, colocou à disposição do banco comprador linhas de crédito.

Segundo uma fonte, é provável que o banco mineiro recorra a essas linhas, pois também não tem grande folga no Índice de Basileia - 14,49% em dezembro.
Também por isso, existe a hipótese de que a compra do Schahin seja feita pela holding que controla o BMG. Com isso, a capacidade de o banco operar não seria afetada.

Pelos dados do BC, o BMG é o 22.º maior banco brasileiro, com ativos de R$ 11,5 bilhões. A instituição é a segunda maior no segmento de crédito consignado, atrás apenas do Banco do Brasil.

Sua carteira total de empréstimos - considerando os que repassou a terceiros e os que mantém sob o próprio guarda-chuva - chega a R$ 24 bilhões. Portanto, lembra um especialista, é um banco maior do que parece quando se olham só os ativos.
O Schahin pertence a um grupo que atua em várias áreas, como indústria e petróleo. Em dezembro, possuía ativos de R$ 2,8 bilhões e patrimônio líquido de R$ 230 milhões. Ou seja, o negócio foi fechado quase pelo valor do patrimônio, relação baixa se comparada a vendas recentes no setor. O banco Carrefour, por exemplo, teve uma fatia vendida ao Itaú por preço 2,6 vezes superior ao patrimônio.

ACSP INVESTE EM PORTAL COM NOVOS SERVIÇOS ELETRÔNICOS

portal TI Inside Gestão Fiscal 26/04/2011

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) lançou nesta terça-feira, 26, seu novo portal institucional, que, por sua vez, estará integrado a um hotsite com diversos serviços eletrônicos, cujos objetivo é atender às necessidades do empresariado como por exemplo, assinar eletronicamente contratos por meio da certificação digital e atender ao cumprimento das exigências legais do poder público quanto à emissão de notas fiscais eletrônicas.

De acordo com o superintendente geral da ACSP, Márcio Aranha, o objetivo é fazer uma integração virtual de todos os serviços disponibilizados pela instituição.

“Vamos atender a todas as necessidades do empresariado nacional, seja ele de qualquer porte ou segmento. Essa ação está alinhada com nosso novo plano estratégico de negócios que inclui o reposicionamento da ACSP no cenário virtual de negócios”, explica Aranha, que lembra: “Foi realizada uma avaliação que mostrou: - operar pela internet traz redução de custos em serviços para empresas”.

O novo portal institucional disponibilizará informações da entidade, como sua defesa em relação aos princípios da livre iniciativa e, principalmente, dos interesses dos micro, pequenos e médios empreendedores. O Shopping Virtual de produtos eletrônicos estará centrado na parte de negócios, ou seja, será uma nova prateleira de produtos como Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), Certificação Digital e outros, com custo atraente para os empresários. “Vamos fazer a integração de todas as plataformas digitais. Nosso sistema proporciona uma emissão em tempo recorde do certificado digital: no espaço de tempo entre 15 e 20 minutos, ele já fica pronto”, explica Aranha, acrescentando que “a ACSP dispõe ainda de diferenciais estratégicos como Pontos de Atendimento (PAs) nas Distritais e atendimento em domicilio (Validação Externa), possibilitando maior comodidade aos interessados. Nosso preço também é vantajoso”.

Aranha ainda ressalta que, além dos serviços acima, o portal eletrônico da ACSP oferecerá gratuitamente o ACSP Finanças, software de gerenciamento financeiro para pessoas físicas. “A entidade acredita que o exercício da administração financeira pessoal, feita por meio de um sistema eletrônico, poderá ser um canal didático e de fácil acesso, para desenvolver no empreendedor que está começando – no qual muitas vezes o orçamento pessoal se confunde com o empresarial -- o hábito de usar ferramentas eletrônicas para gestão financeira”, declara.

Outro grande diferencial da atuação ACSP em plataformas web é a reformulação do Webfórum de e-commerce para micro e pequenas empresas, criado em 2009 e vencedor da categoria B2B do Prêmio Converge de Inovação Digital em 2010. A mudança tem o objetivo de transformar o canal na comunidade virtual da micro e pequena empresa. Se anteriormente a abordagem era restrita ao e-commerce, agora o canal passa a apresentar os principais assuntos do universo MPE em geral.

Uma das principais características desse novo espaço é a reunião e segmentação por guias dos conteúdos amplamente discutidos entre as MPEs. Durante os cursos de atualização profissional promovidos pela ACSP, a instituição identificou assuntos que geram grande interesse nesse público. Por meio do webfórum, esses assuntos são disponibilizados em guias específicas, elaboradas a fim de tornar o acesso e a leitura mais atrativos, fáceis e agradáveis. “Fizemos um investimento interno e estratégico para colocar a entidade em um novo patamar em ambiente de negócios virtuais. A meta é nos consolidarmos como uma referência neste segmento. A integração de todas essas plataformas resulta em ganho de acessibilidade ao nosso público”, finaliza Aranha.

26 de abr. de 2011

BC FACILITA COMPENSAÇÃO DE CHEQUES DE PRAÇAS DIFERENTES

portal Economia & Negócios 26/04/2011 - Fabio Graner (Agência Estado)

O Banco Central aprovou uma norma que vai facilitar a compensação de cheques emitidos em outras praças pelos clientes dos bancos.

De acordo com a circular 3.532, publicada hoje no Diário Oficial da União, as instituições financeiras que receberem cheques de clientes de outras praças não precisarão mais mandar o documento físico para que a compensação do documento seja efetuada. Para que o saque na conta do emissor do cheque seja feito e o crédito do depositante seja confirmado,bastará que o banco que recebeu o cheque envie cópia digital do documento para a instituição do cliente que emitiu o cheque.

Com isso, o prazo de compensação que, às vezes levava vários dias para ocorrer, ficará limitado a apenas 48 horas, reduzindo custos para os bancos, que poderão repassar aos clientes, bem como riscos nas transações com cheques. A medida entrará em vigor a partir do dia 20 de maio, segundo o BC.

CSU DISTRIBUI MONTANTE RECORDE EM DIVIDENDOS

portal Executivos Financeiros 26/04/2011

A CSU CardSystem, empresa independente em processamento de meios eletrônicos de pagamento a distribuição recorde de cerca de R$ 15,8 milhões em dividendos relativos ao exercício social de 2010. Esse valor corresponde a 50% do lucro líquido ajustado anual, acima do patamar mínimo definido por lei. O pagamento foi referendado em Assembleia Geral Ordinária realizada nesta terça (26).

Cerca de R$ 7,8 milhões desse montante já foram pagos aos acionistas sob forma de juros sobre capital próprio, em 14 de janeiro de 2011, após decisão do Conselho de Administração. O valor restante a ser distribuído totaliza cerca de R$ 8 milhões – ou R$ 0,17 por ação. O pagamento será efetuado no dia 26 de maio de 2011, por meio do Itaú Unibanco, instituição depositária das ações de emissão da companhia. Terão direito aos dividendos os detentores de ações da CSU na data de 26 de abril de 2011.

A decisão de distribuir um valor acima do mínimo exigido por lei (25% do lucro líquido do exercício) representa um reconhecimento da contínua confiança dos acionistas da CSU, que acreditam no modelo de negócios e fundamentos da companhia. O montante distribuído equivale a um retorno superior a 6,5% sobre o preço da ação CARD3. O pagamento não compromete a execução da estratégia da companhia, que segue com plano agressivo de investimentos também em 2011, visando o crescimento sustentado da CSU.

PONTUALIDADE DE PAGAMENTO DAS MPES TEM O PRIMEIRO RECUO ANUAL EM 22 MESES

release Seras Experian 26/04/2011

A pontualidade de pagamento das micro e pequenas empresas atingiu o patamar de 94,3% em março de 2011. Isto significa que, durante o mês passado, a cada 1.000 pagamentos realizados, 943 foram quitados à vista ou com atraso máximo de sete dias (índice de pontualidade de 94,3%). Foi a primeira queda em 22 meses deste indicador na comparação interanual, isto é, contra o mesmo mês do ano anterior, algo que não ocorria desde maio de 2009, época em que os desdobramentos da crise financeira internacional ainda afetavam negativamente a pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas.

O feriado do carnaval neste ano de 2011 no mês de março, prejudicando o volume de negócios na economia, e os efeitos adversos da elevação do custo financeiro para as empresas, decorrentes das sucessivas elevações da taxa Selic, figuraram entre os elementos que diminuíram a pontualidade de pagamentos das empresas em março deste ano, tanto na comparação interanual (em relação a março/10, pontualidade de 94,6%) quanto em comparação ao mês imediatamente anterior (fevereiro/10, com pontualidade de 94,8%).

Dentre os setores econômicos, as quedas interanuais ocorreram nas micro e pequenas empresas industriais e de serviços, ambas com recuos de 0,9 ponto percentual em relação a março de 2010. Na direção contrária, as microempresas do setor comercial melhoraram em 0,3 ponto percentual (índice de 94,8% em março/11) a sua pontualidade de pagamento na comparação com março/10.

Ainda sob o efeito da diminuição do ritmo dos negócios devido ao feriado do carnaval, o valor médio dos pagamentos em dia caiu 4,3% em março/11 na comparação com fevereiro/11, atingindo R$ 1.355,70. Na comparação com março de 2010, houve queda de 11,0%, o maior recuo desde dezembro de 2009.

Metodologia do Indicador Serasa Experian da Pontualidade de Pagamentos das Micro e Pequenas Empresas

O Indicador Serasa Experian da Pontualidade de Pagamentos das Micro e Pequenas Empresas é construído através dos pagamentos efetuados, mensalmente, por amostra de cerca de 600.000 micro e pequenas empresas, totalizando uma quantidade de, aproximadamente, 8 milhões de pagamentos registrados mensalmente, por seus fornecedores, nas bases de informações sobre pessoas jurídicas da Serasa Experian. O indicador é segmentado por setor econômico e inicia-se em janeiro de 2006. A Serasa Experian considera como micro e pequenas empresas aquelas cujo faturamento líquido anual não ultrapassa o montante de R$ 4 milhões.

MULTIPLUS FIRMA PARCERIA COM UNICASA

portal Cliente S/A 25/04/2011

O Multiplus Fidelidade acaba de firmar parceria com as marcas Dell Anno, Favorita e New, pertencentes à indústria de móveis Unicasa. Por meio do acordo, as empresas passam a integrar a rede de coalizão do Multiplus. A partir de maio, o consumidor poderá acumular pontos durante as compras feitas nas mais de 1.200 unidades do grupo espalhadas por todo o país, além de trocá-los por descontos nos móveis produzidos pela Unicasa. A mecânica de pontuação varia de acordo com cada marca. Para participar e usufruir dos benefícios, o consumidor precisa acessar a opção "cadastra-se" no site www.multiplusfidelidade.com.br.

Nas lojas Dell Anno, por exemplo, cada R$ 25 mil em compras equivalem a 12 mil pontos Multiplus. Nas unidades da Favorita, R$ 15 mil são referentes a sete mil pontos Multiplus. Já nas lojas New, R$ 10 mil gastos valem 4.800 pontos Multiplus.
Além de serem trocados por vantagens dentro da própria Unicasa, os pontos acumulados também permitem o resgate de prêmios em todos os outros parceiros da rede. É uma infinidade de opções, que vão desde passagens aéreas até serviços de telefonia, assinaturas de revistas, livros, CDs e DVDs, além de outros produtos e serviços disponíveis no site www.multiplusfidelidade.com.br.

Segundo Eduardo Gouveia, presidente do Multiplus Fidelidade, a chegada da Unicasa amplia a atuação da empresa aos mais variados segmentos da economia brasileira. "Trata-se do nosso primeiro parceiro de coalizão no mercado moveleiro. Para nós essa variedade é fundamental, porque proporcionamos aos participantes da rede ainda mais possibilidades na hora de acumular e resgatar pontos", comenta.

Para Frank Zietolie, presidente da Unicasa, a parceria visa melhorar ainda mais a relação com os consumidores finais. "Nossa empresa está sempre em busca de inovação e vimos na rede uma oportunidade de fidelizar e premiar nossos clientes. E o mais importante é contarmos com a parceria do Multiplus que já tem expertise nesse mercado", afirma.

CARTÃO EQUIVALE A 65% DOS GASTOS DE BRASILEIROS NO EXTERIOR, EM MARÇO

portal InfoMoney 26/04/2011 - Jéssica Consulim Roccella

Os pagamentos com cartão de crédito responderam por 65,27% dos gastos de brasileiros no exterior em março, segundo dados do Banco Central divulgados nesta terça-feira (26).

No período, as despesas no cartão de crédito atingiram US$ 1,077 bilhão dos US$ 1,650 bilhão gastos por brasileiros em outros países.

Já o montante gasto no cartão de crédito por turistas estrangeiros no Brasil, no mesmo período, foi de US$ 469 milhões, o que corresponde a 74,44% dos US$ 630 milhões deixados por eles no País.

Outras despesas com viagens de turismo de brasileiros no exterior somaram US$ 573 milhões, enquanto as de estrangeiros no Brasil foram de US$ 160 milhões.

Comparação anual

Frente a março de 2010, os gastos dos brasileiros com cartão de crédito em viagens ao exterior cresceram 62,44%, já que, naquele mês, o montante apurado foi de US$ 663 milhões.

Já os gastos dos estrangeiros com cartões no Brasil registraram alta de 8,06%, uma vez que, no terceiro mês de 2010, atingiram US$ 434 milhões.

Despesas e receitas

No geral, segundo a nota do setor externo, as despesas dos turistas brasileiros no exterior registradas em março deste ano aumentaram 47,19% em relação ao mesmo mês de 2010.

Considerando o total gasto no Brasil pelos turistas estrangeiros, houve alta de 9,38% em março deste ano, na comparação com igual mês de 2010. No mês passado, os turistas estrangeiros deixaram US$ 630 milhões no País, contra US$ 576 milhões registrados em março de 2010.

GREEN CARD FORNECE PARA A SULGÁS

release Prática em Comunicação 26/04/2011

A Green Card é a nova fornecedora de benefícios de refeição e alimentação convênio para a Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás). A empresa é responsável pela comercialização e distribuição de gás natural canalizado (GNV) no Estado. O acordo permite que a Sulgás entregue os cartões Green Card Refeição e Green Card Alimentação para os colaboradores da empresa.

Atualmente, a Sulgás possui uma rede de distribuição com 517 km de extensão, atendendo 34 municípios e mais de 2.300 clientes, entre indústrias, estabelecimentos comerciais, residências e postos de combustíveis.

www.grupogreencard.com.br
www.sulgas.rs.gov.br

COM ELO, FIDELITY DÁ NOVO SALTO EM PROCESSAMENTO

jornal Valor Econômico 26/04/2011 - Adriana Cotias

Com o início da emissão da bandeira Elo por Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, a processadora Fidelity Brasil (FIS) se prepara para dar novo salto no mercado de processamento de cartões. Nos bastidores do setor, a companhia protagoniza uma batalha menos ruidosa do que a que se vê na linha de frente por Visa, MasterCard e os diversos bancos emissores do dinheiro de plástico. Mas com a nova marca agregada ao seu portfólio, a FIS ensaia aumentar a distância das concorrentes diretas, CSU CardSystem, Orbitall e Conductor.

Até o mês passado, a FIS era negócio dividido entre Bradesco (49%) e a americana Fidelity. No processo que antecedeu a criação formal da Elo, o banco vendeu a sua participação para a Companhia Brasileira de Soluções e Serviços (CBSS, que administra os cartões Visa Vale). O resultado dessa transação é que a empresa vai processar toda a base Elo emitida pelo Bradesco, a família de pré-pagos que fica sob o guarda-chuva da CBSS, além dos cartões que serão emitidos pelo futuro Banco Elo - com toda a produção do batizado Elocard nas 147 lojas da Ibi Promotora de Vendas, também transferida do Bradesco para a CBSS.

Para se ter uma ideia, a projeção dos bancos emissores do Elo é conquistar uma fatia de 15% do mercado de cartões em cinco anos, o que deve representar uma base de 45 milhões de plásticos da marca. Se o Bradesco tiver um terço disso, serão mais 15 milhões de unidades processadas pela FIS, calcula o presidente da subsidiária local, Reginaldo Zero. "Isso representa 40% do tamanho que a empresa tem hoje", diz. "Para a Fidelity, o Elo é um grande acontecimento." Em outubro, a FIS já tinha incorporado ao seu processamento os 14 milhões de cartões de emissão do Bradesco, com o total chegando a 40 milhões. O início da emissão dos vouchers alimentação e refeição pela Caixa, linha de produtos que fica debaixo da CBSS, também vai engordar o portfólio da FIS.

No leque de serviços ao emissor, a FIS, no papel de processadora, é quem, na prática, autoriza a transação, armazena os dados no sistema e informa o valor que o banco tem que repassar para a Cielo - que faz a captura e liquida a operação com o lojista.

Mas se a FIS é o lado operacional do Bradesco no mundo dos cartões, na outra ponta está a Orbitall, que por ser negócio do Itaú Unibanco, emissor líder do mercado brasileiro, detém, por tabela, a maior base individual de cartões, de cerca de 30 milhões, além de prestar serviços para a Redecard, também do grupo.

Em uma terceira via aparecem First Data e CSU, com oferta de serviços no chamado segmento de "adquirência", que empacota captura, processamento e liquidação de transações com cartões, tentando se estabelecer num modelo similar ao da gaúcha GetNet, parceira do Santander.

A CSU tem na sua base cerca de 25 milhões de cartões, mas deixou de ser processadora "pura" ao selar acordo com o Banrisul, instituição para a qual já fazia a retaguarda no lado emissor. Segundo o diretor executivo Wanderval Alencar, a intenção é agregar ao portfólio outros clientes regionais e até mesmo oferecer um atalho a "players" internacionais que queiram estrear no mercado brasileiro. Ele conta que no "pipeline" há 4 ou 5 negociações bem adiantandas.

"A CSU começou a preparar os sistemas em 2008 e só ficou pronta recentemente. Quem tomou a decisão de entrar agora muito provavelmente só vai ter condição de operar em 2012. E daí já perdeu esse momento do mercado." O executivo refere-se à abertura do mercado de cartões, em julho, quando a Cielo deixou de ter exclusividade na captura da bandeira Visa, e, por tabela, o mesmo ocorreu na relação Redecard/MasterCard. Desde então, as duas redes vêm travando uma árdua disputa pela preferência do lojista e novas empresas surgiram. As americanas Global Payments e a Elavon, esta última casada com o Citi, anunciaram a sua estreia no mercado local.

A First Data, que já estava aqui desde o início da década passada, resolveu dar foco às atividades de adquirência, deixando o processamento a emissores em segundo plano, justamente para aproveitar esse momento do mercado, diz a presidente da empresa, Maria Fernanda Teixeira. Uma das apostas da companhia é o segmento de pré-pagos, que começa a despontar no país com os cartões de viagem. Segundo a executiva, em fase final de negociação há 3 ou 4 parcerias. "Como cheguei ao mercado primeiro, já tenho áreas de manutenção de rede, de call center e logística estabelecidas. Desde 2001, a First Data é provedora de tecnologia de captura e processamento para correspondentes bancários.

CARTILHA PARA O ORÇAMENTO NÃO ESTOURAR DOCUMENTO CRIADO PELA BVS ABORDA O CONSUMO RESPONSÁVEL

jornal Diário do Comércio 26/4/2011 - Paula Cunha

Com o crescimento da discussão em torno do destino da Medida Provisória 518, que regulamenta o Cadastro Positivo, ainda em fase de votação no Congresso, a Boa Vista Serviços (BVS), empresa ligada à Associação Comercial de São Paulo (ACSP) reformulou tanto a versão impressa quanto a virtual de sua Cartilha de Orçamento Doméstico. O documento está no endereço http://www.dcomercio.com.br/especiais/downloads/cartilha_do_orcamento_domestico.pdf.

Batizada de "Cartilha do Orçamento Doméstico – Seja um Consumidor Positivo", ela inclui um link em que o interessado pode aceitar o Cadastro, além de oferecer orientações sobre como controlar e planejar os gastos familiares para evitar a inadimplência. Os impressos serão distribuídos a partir do início de maio nos postos de atendimento da Boa Vista/SCPC localizados nos bairros da Penha, Santo Amaro e São Miguel Paulista na Capital paulista.

Para Fernando Cosenza, superintendente de Inovação e Sustentabilidade da BVS, o processo de educação financeira da população é fundamental no momento em que as classes C e D conquistaram maior acesso ao crédito. "O crédito é fundamental para as economias desenvolvidas porque realiza sonhos, mas tem que ser utilizado com parcimônia, pois o descontrole existe não apenas naqueles segmentos da população mas também nas classes mais abastadas", diz.

Mais conteúdo – De acordo com Cosenza, o objetivo é, a partir do lançamento da cartilha, ampliar as ações educacionais com a criação de novos links com conteúdos diferenciados no site.

Ele explica que tem participado de muitos eventos voltados à análise do crescimento do crédito e lembra a constatação de que 60% dos inadimplentes chegaram a essa situação por força de situações críticas, como a perda do emprego, próprio ou de parentes próximos, e doenças na família. O superintendente afirma que esse fato reforça a estratégia da BVS de estimular as ações de orientação e defender o Cadastro Positivo. A ferramenta fornece todo o histórico dos consumidores, o que permite avaliar se ele passou por fases de inadimplência forçadas pelas circunstâncias ou se tem comportamento irresponsável no uso do crédito.

Despesas – A cartilha ressalta práticas simples do dia a dia, como a organização do orçamento em listas de despesas fixas e variáveis, pois elas possibilitam a visualização da realidade de cada família. Além disso, um conjunto de dicas para lidar com as faturas de cartão de crédito também são importantes para se estabelecer com clareza o limite que cada um pode comprometer na renda total.

Outros conteúdos também fazem parte do material. Um deles ensina como um consumidor inadimplente pode limpar seu nome. Uma orientação passo a passo mostra como resgatar títulos protestados em cartório e sair do cadastro de emitentes de cheques sem fundos. Há, ainda, dicas para recuperar cheques ou documentos roubados, extraviados ou furtados e uma lista completa de endereços de cartórios de protestos.

RESOURCE PLANEJA NOVA AQUISIÇÃO

jornal Brasil Econômico 26/04/2011 – Carolina Pereira

Com faturamento previsto de R$ 300 milhões para este ano e 2,5mil funcionários, a brasileira Resource, integradora de produtos e serviços de TI, quer continuar a expansão focada em aquisições. Depois de anunciar a compra da BBKO, no mês passado, Gilmar Batistela, presidente e fundador da empresa, informa estar negociando com outra companhia focada em fornecimento de tecnologia, negócio que deve ser fechado até o final do ano.

Com a estratégia de aquisições, a meta de Batistela é chegar a um faturamento de R$ 1 bilhão em 2015. Para alcançar o número, no entanto, o presidente prevê tambéma expansão internacional para países da América Latina. Dois escritórios serão abertos este ano, os países em análise são Argentina, Chile e Colômbia, sendo que o México também está em foco para o ano que vem. A companhia já possui um escritório fora do país, em Miami, nos Estados Unidos.

“Queremos ser uma mini IBM”, diz Batistela, que afirma estar se focando no conceito de “One Stop Shop”, que consiste na compra de todo tipo de produto ou serviço por meio de uma única empresa. “O objetivo é conquistar o espaço entre as grandes multinacionais e as pequenas empresas focadas em nichos”, afirma o executivo. Segundo ele, o diferencial para driblar as grandes, tanto no Brasil quanto no exterior, é a rapidez e os preçosmenores.

Compras

A companhia fez aquisições estratégicas nos últimos três anos com recursos próprios e que trouxeram um incremento de faturamento próximo de R$ 50 milhões, sem incluir a BBKO. Em 2010 o faturamento da empresa foi de R$ 200 milhões, crescimento de 70% em relação ao ano anterior, o que fez o número de funcionários dobrar para 2 mil. A previsão é que o número chegue a 3 mil até o final de 2011.

O segmento de software e serviços para meios eletrônicos de pagamentos e a área financeira são alguns dos focos da Resource, que tem entre os clientes empresas como Itaú, Redecard, Santander, Fidelity e TokioMarine.

No entanto, Batistela afirma ter interesse em conquistar o mercado de governo, no qual a empresa praticamente não atua. As aquisições também ajudaram a trazer clientes de outros segmentos, como a indústria automobilística, por exemplo.

SUPERMERCADOS VEEM CLIENTELA CRESCER COM RECARGA DE CELULARES

jornal DCI 26/04/2011 - Bruno Cirillo

Pequenas cadeias de supermercados beneficiam-se do oferecimento de recarga de celular pré-pago. A inclusão do serviço nas lojas faz aumentar o movimento e populariza um mercado avaliado em R$ 2 bilhões. Na Bahia, a rede TCB Supermercado viu crescer 30% a freqüência de consumidores, desde que aderiu à tecnologia, em setembro do ano passado.

"O serviço traz um aumento de fluxo de clientes e de consumo, alavancando as 'vendas por impulso'", afirmou o diretor-geral da companhia, Tarcio Bastos. Na visão do empresário, o consumidor do pré-pago entra no supermercado para recarregar o celular e, estimulado pelo local, acaba comprando produtos do varejo.

Atualmente, a TCB realiza sete mil transações de recarga por mês nas cinco lojas de que dispõe na Bahia. O fornecedor do serviço é a RV Tecnologia, que concede aos parceiros comerciais uma fatia de 5% a 6% do valor obtido com cada transação. O mercado da recarga, segundo o diretor-geral da RV, Valmor Bosi, é bilionário.

"No Brasil, há 180 milhões de celulares pré-pagos. Cada usuário gasta de R$ 3 a R$ 15 por recarga e faz de uma a 1,5 recarga por mês. As transações de venda chegam a R$ 2 bilhões", calculou Bosi. Sua empresa, que gere 35 mil pontos de recarga no Brasil, irá investir, neste ano, R$ 10 milhões na modernização da rede e em melhorias tecnológicas.

Em Minas Gerais, com duas lojas, a rede de supermercados Super Kalu também é parceira da RV. A empresa realiza duas mil transações de recarga por mês, aderiu à tecnologia para incrementar o próprio faturamento e vê vantagem na espécie de chamariz de clientela que o serviço representa para o varejo.

"Os clientes acabam consumindo mais [ao ir somente para recarregar o celular, acabam por fazer compras]. A principal vantagem é o aumento considerável das vendas por impulso. O cliente vai para a loja com o objetivo de comprar a recarga e cede às propagadas e ofertas anunciadas", declarou o sócio-proprietário da companhia mineira, Lallier Rabelo.

No outro lado do balcão, a fornecedora da tecnologia contabiliza 24 mil estabelecimentos comerciais na carteira de pontos de recarga. Por meio dos quais, a companhia realiza dez milhões de transações por mês, que envolvem as empresas de telefonia Claro, Embratel, Nextel, Oi, Telefônica, TIM e Vivo.

25 de abr. de 2011

CIELO ANUNCIA PARCERIA COM SAPORE BENEFÍCIOS


portal Valor Online 25/04/2011

A Cielo firmou parceria com a Sapore Benefícios, que atua na administração de cartões de benefícios para recursos humanos. A partir do segundo semestre deste ano, os estabelecimentos credenciados à Sapore poderão capturar transações nas máquinas da Cielo.

“Estamos muito satisfeitos em fortalecer nossa presença nacional ao oferecer a capilaridade da nossa rede aos portadores dos cartões Sapore e, sobretudo, gerar mais vendas para os estabelecimentos credenciados à bandeira”, afirmou em nota o presidente da Cielo, Rômulo de Mello Dias.

Fundada em 2009, a Sapore atende três mil empresas clientes em todo o território nacional, nos segmentos de refeição, supermercados, combustível, cultura e viagem.

No setor de cartões de benefícios, a Cielo já possui parcerias com a Sodexo, Bônus CBA, Cabal Vale e Verocheque, além do Visa Vale e Ticket.