24 de jul. de 2010

OS CARTÕES DE BENEFÍCIO E A SAÚDE DOS FUNCIONÁRIOS

portal Fator Brasil 10/06/2010
À primeira vista um assunto parece não ter relação com o outro, mas eles estão inteiramente ligados: Os benefícios concedidos pelas empresas, através dos cartões de alimentação e refeição, contribuem diretamente para o bem-estar do trabalhador que, bem alimentado, não falta ao trabalho, exerce suas atividades com mais disposição, e ainda cuida da sua saúde. Estas informações são da empresa Embratec Benefícios, que utiliza a bandeira Good Card, e que há mais de 10 anos atua neste mercado, possui 1,6 milhão de usuários de cartões benefícios, 70 mil estabelecimentos em todo o Brasil, 8,3 mil empresas como clientes e uma média de 5 milhões de transações ao mês.

“É bom para a empresa, que garante um beneficio com incentivo fiscal, para o funcionário que garante suas refeições diárias, com o valor nutricional necessário para trabalhar com atenção e sem acidentes de trabalho, e também para a economia, pois gera mais negócios aos estabelecimentos credenciados, como restaurantes e supermercados", diz o presidente da Embratec Benefícios, Marcelo Teixeira.

De acordo com um estudo da Escola Pública de Saúde de Harvard, alimentos adequados elevam os índices de produtividade em 20%. O aumento de 1 de kilocaloria, gera um crescimento de 2,27% na produtividade geral do trabalho. De modo oposto, a deficiência de ferro – que afeta de dois a três bilhões de pessoas – pode causar até 30% de debilitação na capacidade física do trabalho.

Segundo Marcelo Teixeira, já é possível perceber o forte crescimento das empresas que estão optando por este serviço, através da expansão do mercado de cartões pré-pagos. De acordo com levantamento do Prepaid International Fórum - instituição com sede em Londres criada para representar as empresas que atuam no segmento -, o Brasil já é o terceiro maior mercado mundial de cartões pré-pagos, atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão. Os pré-pagos devem movimentar US$ 44 bilhões em transações no País em 2010, incluindo as operações com cartões de transporte, recarga de celular, vale-presente, vale-alimentação e refeição. O presidente da instituição, Chris Reddish, afirma que "o cartão é uma forma de inclusão social e financeira da população de baixa renda", destacando que o Brasil pode usar um cartão de crédito pré-pago como forma de distribuir benefícios às classes de menor renda.

“Percebemos que este tem sido um dos principais fatores para as empresas aderirem ao cartão benefício. Ao passo que a empresa garante que o seu funcionário está se alimentando bem, ela resguarda a empresa de acidentes de trabalho relacionados a uma alimentação deficitária”, avalia Teixeira que enxerga o Brasil com amplo potencial de expansão neste cenário.

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