portal Meio&Mensagem 19/06/2008
A palavra fanatismo no dicionário Michaelis significa excessivo zelo, facciosismo, partidarismo, paixão, dedicação excessiva a alguma coisa e adesão cega a uma doutrina ou sistema. Consciente da importância do futebol na América Latina e da paixão de seus torcedores, a Mastercard acaba de criar o braço esportivo da consistente campanha "Não tem preço", no ar há 11 anos.
Alinhada ao posicionamento para este ano da Mastercard, que propõe interatividade e colaboração dos consumidores em suas ações, "Futebol que não tem preço" será veiculada na América Latina e Caribe e está focada no chamado "hinchia", que traduzido ao português significa fanático torcedor. Os anúncios são compostos pelos comerciais "Recorrido", criado pela McCann Erickson da Argentina com variações de 30 e 60 segundos, e "Tatoo", da McCann Brasil com variações de 40 e 20 segundos - ambos gravados em espanhol e traduzidos para o português.
Com mecanismos idênticos a campanha tradicional, a ação busca incentivar os admiradores esportivos a enviarem vídeos com o tema. As inserções na América Latina premiarão os participantes com momentos inusitados como, para os brasileiros, jogar uma partida contra um time montado pelo ex-craque da seleção canarinha Careca. Ou para os argentinos, uma partida contra o inesquecível goleiro Goycochea. "A plataforma 'Não tem preço' vem sendo muito efetiva e como o mercado latino-americano está muito maduro no futebol, assim como na Europa, decidimos fazer com que os fanáticos interajam com a Mastercard na campanha", afirma Edgardo Tettamanti, vice-presidente de marketing da Mastercard na América Latina e Caribe.
Comerciais
No filme "Recorrido", que foi gravado em Montevidéu (Uruguai), um senhor relembra toda sua vida como se estivesse presente nos momentos mais marcantes. A peça mostra a primeira vez que ele foi ao estádio com seu pai, o cachecol do seu time que deu de presente para a namorada e o babador com as cores de sua equipe no filho ainda bebê. O comercial termina quando ele espera seu filho, já adulto, na porta do estádio do time de seus corações. A veiculação deste filme começou na última quarta-feira, 18, apenas nos canais de TV fechada ESPN e FX Brasil.
Já "Tatoo", gravado em Buenos Aires (Argentina), mostra um rapaz sofrendo muito ao fazer uma pequena tatuagem com o nome da sua namorada. Quando ele levanta da cadeira, mostra-se uma enorme tatuagem do time de futebol que ele torce desenhada em suas costas. De acordo com o vice-presidente de consumer marketing da Mastercard na América Latina e Caribe, Guillermo Morrone, as peças foram produzidas para atingir todas as idades da população. "Tanto o idoso quanto o jovem vai se identificar com os comerciais, pois buscamos mostrar o futebol como parte da vida de cada um dos fanáticos", ressalta, explicando ainda que foi decidido não utilizar bolas de futebol nas gravações, aplicando emoção sem usar o maior ícone do futebol.
A segunda fase da campanha, que iniciará a coleta de postagens dos internautas, terá início no próximo mês. "A estratégia para a criação dos sites 'Futebol que não tem preço' para cada País será diferente e também utilizaremos o celular nas próximas fases das ações publicitárias", adianta Morrone. Richard Hartzell, presidente da Mastercard América Latina e Caribe, atribui a campanha como uma vantagem competitiva no mercado de cartões. "A campanha 'Não tem preço' nos aproxima e cria afinidades com os consumidores de cartões. Estamos muito satisfeitos com os resultados dela".
Crescimento na AL
Segundo Hartzell, o primeiro trimestre de 2008 foi muito bom, com destaque para o nível de crescimento em pontos-de-venda. "Crescemos 20,6 % no faturamento neste primeiro semestre, sendo que no ano passado inteiro obtivemos um crescimento de 22,6 na América Latina e Caribe", relata.
Já Noel Lustig, vice-presidente de vendas e gestão de mercado para a região, afirma que a AL vem crescendo mais do que qualquer outro continente no mercado de cartões. "A América Latina e Caribe passam por um momento particular e positivo, principalmente em suas economias. Além disto, estudos apontam que a região é boa para investimentos futuros", conclui.
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