31 de ago. de 2011

BRASILEIRO É O MENOS SATISFEITO COM SERVIÇOS BANCÁRIOS, REVELA PESQUISA

portal InfoMoney 30/08/2011 - Gladys Ferraz Magalhães

O brasileiro é o menos satisfeito com serviços bancários. A informação é da JD Power, empresa especializada em pesquisa de satisfação de clientes e de inteligência de mercado.

O estudo, que ouviu clientes de bancos de varejo no Brasil, Canadá, Estados Unidos, China e Reino Unido, constatou que os bancos brasileiros receberam nota média de 679 pontos, em uma escala de 1.000 pontos, na qual a mais alta indica maior satisfação.

O Canadá, com 756 pontos, é o país que possui o maior índice de satisfação com os serviços bancários, seguido pelos Estados Unidos, com 752 pontos. China e Reino Unido aparecem em seguida, com 685 e 683 pontos, respectivamente.

Problemas

No estudo, a satisfação dos clientes em relação às suas experiências com os bancos é medida por meio de seis fatores, que, no Brasil, em ordem de importância, são: atividades da conta (28%), informações da conta (18%), oferta de produtos (18%), instalações físicas (15%), taxas (11%) e resolução de problemas (10%).

De acordo com o levantamento, a baixa satisfação dos clientes brasileiros em relação aos serviços bancários deve-se, sobretudo, ao maior número de problemas que os brasileiros vivenciam, com 34% dos clientes relatando já ter tido algum problema com o seu banco, contra 16% dos canadenses e 22% dos norte-americanos.

Além disso, os brasileiros têm mais problemas não resolvidos (26%) e esperam mais nas agências para serem atendidos: 19,2 minutos, em média. Nos Estados Unidos, por exemplo, o tempo de espera é de apenas 3,1 minutos, e o percentual de não resolução é de 18%.

“A alta taxa de problemas relatados pelos clientes de bancos de varejo no Brasil só é agravada pela comunicação ineficiente sobre produtos bancários, serviços e taxas (…) Para reduzir a incidência de problemas e melhorar a satisfação, os bancos devem assegurar que estejam estabelecendo conexões eficazes e pessoais com todos os seus clientes”, observa a diretora de pesquisa da J.D. Power do Brasil, Célia Bastos.

Bancos

Entre os bancos pesquisados no País, Itaú e HSBC foram os mais bem avaliados, com 707 e 693 pontos, nesta ordem.

Banrisul (683 pontos), Santander (681 pontos) e Caixa Econômica Federal (670 pontos) estão em seguida. Bradesco (667 pontos) e Banco do Brasil (661 pontos) receberam as menores pontuações.

PAGAMENTOS EM CHEQUE E DINHEIRO DÃO LUGAR A CARTÕES

portal Maxpress 30/08/2011 – release E- Press Comunicação

Em 2021, os pagamentos com cartões na economia brasileira se tornarão preponderantes, superando pagamentos em dinheiro ou com cheque, este último já em franco declínio. Estes e outros dados sobre a evolução do segmento de cartões de crédito e débito, especialmente no segmento de estabelecimentos comerciais e de serviços, serão discutidos em palestra de Boanerges Ramos Freire, Presidente da Boanerges & Cia., empresa especializada em varejo financeiro, que acontece no Congresso de Cartões e Crédito ao Consumidor (C4) no Centro de Convenções Frei Caneca em São Paulo em 31/08 e 01/09.

Segundo Boanerges, essas mudanças no perfil de pagamentos no Brasil traz importantes implicações para lojistas, operadoras de cartões e também consumidores, uma vez que os cartões são, de longe, meios de pagamento mais inteligentes:

“A ampliação dos pagamentos com cartões traz para toda a vasta rede de empresas envolvidas nesse processo, como bancos, operadoras de cartões, seguradoras, lojas, financeiras, entre outras, uma variedade de informações inéditas, que podem resultar em novos negócios e formas de fidelização de clientes”, explica Boanerges, com mais de 30 anos de atuação nesse mercado.
Cheque em decadência – Um dos fenômenos do avanço do pagamento com cartões, que agora parcelam compras sem juros, como cheques pré-datados, é o acelerado processo de decadência do cheque, que respondia por 34% dos pagamentos no ano 2000 e chegará a 2021 com apenas 2% de participação:

“Há toda uma mobilização contra os pagamentos em cheques, a começar pelo fato de ser um meio de pagamento inseguro, suscetível a falsificações e ao velho problema da falta de fundos, algo que os cartões de crédito e débito já resolveram”, assinala Boanerges.

A palestra de Boanerges, que faz uma análise sobre o segmento de aceitação de cartões em lojas e estabelecimentos, conhecido como “acquiring” ou credenciamento, acontece no dia 31/08, às 14h, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Mais informações sobre o congresso podem ser obtidas pelo endereço: www.congressoc4.com.br.




Sobre a Boanerges & Cia.

A Boanerges & Cia. é uma consultoria especializada em varejo financeiro, e ao longo dos seus 10 anos de atuação no mercado vem desenvolvendo diversos projetos para empresas e profissionais do setor, através de soluções customizadas a cada caso e sempre voltadas para o resultado prático. Seus trabalhos contemplam diferentes áreas como estratégia e planejamento, marketing e vendas, finanças e controles, crédito e cobrança, operações e tecnologia, recursos humanos, aspectos legais, gestão da qualidade e gestão de projetos. É atualmente reconhecida como uma das maiores especialistas no mercado de varejo financeiro, com destaque para cartões, crédito ao consumidor e seguros.

TICKET GANHA VELOCIDADE E SEGURANÇA COM ASSINATURA DIGITAL DE CONTRATOS

portal Maxpress 30/08/2011 – release Burson-Marsteller

O Ticket Restaurante, líder do setor refeição-convênio, inova o seu sistema de contratos com clientes e passa a realizar seus processos digitalmente. A Ticket, empresa do grupo Edenred, contratou a Comprova.com para desenvolver o sistema com um processo automatizado e moderno – com as soluções “Email Comprova” e “Click Comprova” –, os clientes que compõem a carteira de Pequenas e Médias empresas da Ticket podem ler e firmar na web os contratos de utilização dos serviços.

O maior benefício ao utilizar a solução da Comprova.com, é que a Ticket conseguiu agregar valor comprobatório às transações de aceite eletrônico de contrato. Antes, entre enviar o contrato e recebê-lo assinado, o prazo médio era de 45 dias. Além disso, havia gastos de impressão, do portador ou da postagem, que hoje foram eliminados, assim como os custos de cartório.

O cliente agora recebe um e-mail, e com apenas dois cliques, visualiza, confere e aceita o contrato da Ticket. A empresa tem contratos que são aceitos em menos de uma hora, mas o tempo caiu consideravelmente diante das facilidades da solução totalmente eletrônica. O cliente também pode rejeitar o contrato e fazer observações, se não estiver de acordo com o conteúdo, para que sejam tomadas as providências para resolver esta situação com o contrato de utilização dos serviços.

“Um ponto importante é que o sistema permite que a Ticket tenha um laudo pericial emitido pela Comprova, detalhando a transação caso a empresa necessite disso na esfera judicial. A solução também dispensa impressão, o que reduz o impacto ao meio ambiente e elimina a necessidade de arquivo, poupando trabalho, tempo, dinheiro e reduzindo o risco de extravio”, disse Clayton Borges de Oliveira, coordenador de gestão de contratos da Ticket. “A Ticket é pioneira em inovação com seus produtos, e agora temos um sistema customizado que nos trouxe ganhos de tempo, melhorias no fluxo de aprovações e na segurança. A solução da Comprova foi muito bem aceita pelos clientes e pela própria empresa, reforçando nosso pioneirismo”, concluiu.

“Com a implantação do Click Comprova, a Ticket consegue fazer o processo mais rápido, mais barato e com mais eficiência do que um contrato no papel”, afirma Marcos Nader, CEO da Comprova. “Cerca de 20 bancos e seguradoras e mais de 400 clientes de diferentes segmentos já usam as soluções da Comprova.com. Ficamos muito orgulhosos em poder contribuir com mais essa inovação que a Ticket traz para seu o setor de atuação”, completa o executivo.

A tendência é que o uso de papel para a formalização de contratos diminua consideravelmente ou simplesmente acabe em um curto espaço de tempo. Juridicamente, não existe mais a necessidade do papel para assinar contratos e o registro em cartório, quando necessário, também pode ser feito eletronicamente.

FATURAMENTO DE CARTÕES REGISTROU ALTA DE 26% NO SEGUNDO TRIMESTRE

portal Monitor |Mercantil 30/08/2011

Dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), o faturamento dos cartões de crédito, débito e de rede/loja no Brasil registrou alta de 26% no segundo trimestre de 2011, em comparação ao mesmo período do ano passado. O incentivo à maior competitividade e a entrada de novos players no mercado, provocados pela quebra de exclusividade entre bandeiras e credenciadoras, ajudaram a impulsionar o crescimento. O bom momento da economia nacional, com a baixa taxa de desemprego e o aumento da oferta de crédito, também estimulou o resultado acima da média, que totalizou R$ 158,9 bilhões.

Para Claudio Yamaguti, presidente da Abecs, os números superam as expectativas do mercado, mas estão de acordo com o momento atual da indústria.

- Já imaginávamos que a abertura da atividade de adquirência provocaria um aquecimento no setor e aumentaria a busca por credenciamento no varejo, o que consequentemente gera maior uso dos cartões - afirma.

Além disso, há grande influência do aumento do poder aquisitivo do brasileiro e do maior acesso da população das classes C, D e E aos serviços financeiros.

Quando avaliadas separadamente, as modalidades de cartão registraram os seguintes valores de faturamento: R$ 92,5 bilhões em cartões de crédito, com crescimento de 25%; R$ 46,1 bilhões em cartões de débito, com alta de 28%; e R$ 20,3 bilhões em cartões de rede/loja, 29% a mais do que o registrado no segundo trimestre de 2010. O número total de transações foi de 1,99 bilhão, aumento de 20%. Nesse quesito, o crescimento por modalidade foi de 18% em cartões de crédito, 22% em cartões de débito e 20%* em cartões de rede/loja, totalizando, respectivamente, 834,2 milhões, 805,5 milhões e 356,1 milhões de transações.

Quanto ao número total de plásticos em circulação no Brasil, o final do segundo trimestre registrou 657,2 milhões de unidades, crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. As quantidades por modalidade e os respectivos crescimentos foram de: 162,3 milhões (12%) de cartões de crédito, 257,9 milhões (7%) de cartões de débito e 237 milhões (12%) de cartões de rede/loja. Houve também leve incremento no tíquete médio das operações, de 6%. O valor médio das compras com cartões de crédito continua maior, com R$ 111, contra R$ 57 tanto dos cartões de débito quanto dos cartões de rede/loja.

Outro fator que continua contribuindo para o crescimento do faturamento de cartões de crédito é o aumento dos gastos dos brasileiros no exterior. O valor total de compras feitas com esse meio de pagamento em outros países foi de R$ 4,9 bilhões no segundo trimestre do ano, o que representa um crescimento de 22% ante o mesmo período de 2010. O resultado pode ser atribuído à valorização da moeda nacional em relação ao dólar e ao aumento do poder aquisitivo do brasileiro.

Por região e ramo de atividade - Considerado por regiões do Brasil, o faturamento do mercado de cartões nesses três meses cresceu de forma similar à do segundo trimestre de 2010. O Centro-oeste registrou a maior alta entre todas as regiões, tanto nos cartões de crédito quanto nos cartões de débito, com 27% e 32% de crescimento, respectivamente. O Sul também merece destaque, com resultados semelhantes: 26% em cartões de crédito e 32% em cartões de débito. A representatividade de cada região nas duas modalidades é: Sudeste com 66% (crédito) e 62% (débito), Sul com 12% e 15%, Nordeste com 12% e 10%, Centro-oeste com 7% e 9% e Norte com 3% em cada.

Por meio de uma análise dos resultados em relação aos ramos de atividade, é possível notar a tendência de ampliação da aceitação dos cartões em nichos não tradicionais. Em faturamento de cartões de crédito, o crescimento foi maior para Outros Serviços e Profissionais Liberais (54%), Setor Primário, Indústria e Serviços Básicos (41%), que contempla segmentos como educação e saúde, e Demais Comércios Atacadistas e Varejistas (40%), que incluem segmentos como os de comércio atacadista e materiais de construção. No caso de cartões de débito, os crescimentos mais acentuados foram em Demais Comércios Atacadistas e Varejistas (50%), Setor Primário, Indústria e Serviços Básicos (44%) e Comércio Automotivo (34%).

Resultado semestral e estimativa para 2011 - No primeiro semestre de 2011, o mercado de cartões totalizou um faturamento de R$ 304,5 bilhões, com crescimento de 25% em comparação com os primeiros seis meses de 2010, sendo R$ 176,2 bilhões (24%) em cartões de crédito, R$ 89,5 bilhões (27%) em cartões de débito e R$ 38,8 bilhões (26%) em cartões de rede/loja. O número de transações cresceu 19%, totalizando 3,85 bilhões. Por modalidade, o crescimento das transações foi de 17% para cartões de crédito, 21% para cartões de débito e 18%* para cartões de rede/loja.

Dados os resultados consolidados do primeiro semestre e a expectativa de consumo para o segundo semestre de 2011, estimulada pelas festas de final de ano e pelo 13º salário dos trabalhadores, as estimativas feitas para o ano foram revisadas. Com isso, a Abecs estima que o mercado de cartões encerre o ano com crescimento de 23% no faturamento total, em comparação com o resultado apresentado em 2010.

SOROCRED PLANEJA BANCO PARA ATENDER DEMANDA DA CLASSE C

jornal DCI 30/08/2011 – Marcelle Gutierrez e Renato Carvalho

Criada em 1990, a financeira Sorocred amplia sua forma de atuação nos últimos anos para além da emissão de cartões. Em 2010, ocorreu o início das operações de produtos financeiros e em 2011 houve a parceria com a seguradora Zurich. O próximo passo a médio prazo, segundo executivos da companhia, é a transformação em banco, com foco nas classes C, D e E. Se concretizado o projeto, a Sorocred entra em um setor que obteve a maior soma de lucros entre as empresas de capital aberto no primeiro semestre de 2011, de R$ 24,9 bilhões, de acordo com levantamento da Economatica.

Para Wilson Justo, diretor de Marketing da Sorocred, há na companhia uma adaptação ao crescimento. "A Sorocred tem 21 anos e há três acontece uma reestruturação com a chegada de novos executivos do mercado e nascimento de novos departamentos". O diretor-presidente da Sorocred Vale, Giovanni Santini, concorda com o momento de expansão. "Este é um dos melhores momentos da Sorocred."

Ao ser questionado sobre o avanço com a constituição de um banco, o diretor Wilson Justo diz que a companhia define estratégias detalhadas. "Sem dúvida o projeto do banco existe a médio prazo. Sempre lembramos, porque a empresa avança."

Com 4,2 milhões de clientes em sua carteira, o segmento de cartões permanece como "carro-chefe" dos negócios da Sorocred. Somente em 2011, o número de novos plásticos foi de 700 mil, o que representa uma expansão de cerca de 15% sobre o último ano, quando chegou a 3,5 milhões.

A expansão também está no número de estabelecimentos comerciais cadastrados, atualmente em 150 mil, por conta das parcerias fechadas com a Redecard e Cielo, líderes do setor de adquirentes, com 1,14 milhão e 1,115 milhão de estabelecimentos ativos, respectivamente, em junho deste ano. "Ao final do processo projetamos aumento de 30% no volume de transações com o cartão", afirma Justo, que complementa que há investimentos financeiros para o início das operações com a Redecard, no final de 2011, e da Cielo, em 2012. O tíquete médio dos cartões é de R$ 350.

O público-alvo da bandeira Sorocred, linhas de financiamento e seguros são as classes C, D e E, e as micro e pequenas empresas. Segundo o diretor de Marketing, o perfil é desenvolvido dentro da empresa desde a fundação. "Enquanto outras instituições descobrem a baixa renda, nós rentabilizamos este setor há muito tempo. Acompanhamos o crescimento das famílias que entram na cultura do consumo", diz Justo, que acrescenta: "O que a gente vê é a 'ponta do iceberg', pois as pessoas ainda dão os primeiros passos para o consumo..

No que se refere à manutenção dos índices de inadimplência sob controle, a financeira utiliza a educação financeira e atendimento personalizado, com concessões por meio da ferramenta tecnológica Credweb, disponível na rede de distribuição. "O cliente vê que a empresa atende rápido. Dias depois da primeira compra recebe o cartão. Quando realiza o primeiro pagamento daquele crediário, por exemplo, recebe o crédito." O diretor não informou os índices de inadimplência até o fechamento desta edição.

Justo cita o exemplo de um cliente que não utilizava o plástico havia alguns meses, e quando retornou teve aumento do limite, pois a mãe usava e realizava o pagamento em dia. "Se fica no rotativo [pagamento mínimo], o score diminui. Se é um bom pagador, o cartão recompensa". O diretor Giovanni Santini ainda acrescenta que a estratégia para manter os índices de falta de pagamento sob controle está na atuação de acordo com características regionais.

Outro produto ofertado na rede de atendimento para atingir as classes com menor poder aquisitivo é o seguro desemprego em parceria com a Zurich Seguros. Direcionado para os clientes do crédito pessoal, a apólice possui também título de capitalização com prêmio mensal de R$ 10 mil.

A Sorocred possui ainda financiamento de veículos, capital de giro, crédito consignado e investimentos. Para jovens empreendedores de baixa renda há o cartão Banco Pérola, com empréstimos de até R$ 5 mil. No setor de micro e pequenas empresas, o diretor de marketing cita como diferencial o atendimento. "Temos relacionamento com maior proximidade, inclusive com call center próprio. Nós conseguimos tratar o pequeno empresário como grande e quando ele cresce continua com a Sorocred."

O foco em clientes das classes C, D e E faz parte da história da financeira. Fundada em Sorocaba (SP), a companhia surgiu da iniciativa de dois antigos "boias-frias" que atuavam em uma financeira local. Depois da falência da empresa com o Plano Collor, iniciaram o investimento em 500 clientes pertencentes à carteira de cobrança ao oferecer crédito. Em seguida, o carnê evoluiu para cartão de identificação sem tarja magnética, que funcionava como cadastro pré-aprovado para agilizar crediário.

BANCOS TERÃO QUE INDENIZAR CLIENTES VÍTIMAS DE FRAUDES

jornal O Dia 30/08/2011 - Aurélio Gimenez

Clientes de bancos, vítimas de crimes ou fraudes bancárias cometidas por falsários, conquistaram uma importante vitória no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A segunda seção do STJ determinou que as instituições financeiras devem responder de forma objetiva — ou seja, independentemente de culpa — e indenizar clientes prejudicados em fraudes praticadas por terceiros.

A decisão foi dada em dois processos semelhantes contra o Banco do Brasil, envolvendo a abertura de conta corrente por terceiros, utilizando documentos originais de outras pessoas. O relator dos processos, ministro Luis Felipe Salomão, entendeu ser cabível a indenização para as duas vítimas, conforme o Artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

“O fornecedor de serviços responde, independente de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços”, escreveu o magistrado.

O ministro apontou que as fraudes bancárias fazem parte dos riscos inerentes e previsíveis dos negócios das instituições financeiras. “Elas (instituições) têm o dever contratualmente assumido de gerir com segurança as movimentações bancárias dos seus clientes”, acrescentou.

Bancos não podem mais se eximir de culpa

A advogada Ericka Gavinho considerou a decisão do STJ importante para os consumidores, uma vez que as instituições bancárias tentam se eximir da responsabilidade que têm como fornecedor de um serviço, previsto no Código de Defesa do Consumidor. “A decisão do magistrado muda essa interpretação e pacifica a jurisprudência sobre o tema”, afirma a sócia da Rêgo Consultores e Advogados Associados.

De acordo com a advogada, por estar no sistema de recursos repetitivos, a medida vincula as futuras decisões, que abordem a mesma questão jurídica. “A partir de agora, a fraude, embora cometida por terceiros, não poderá mais ser alegada pelas instituições financeiras, na tentativa de afastar a sua responsabilidade”, explica.

Ericka alerta que os clientes devem adotar precauções de praxe, quando, por exemplo, tiverem documentos furtados ou roubados. Segundo ela, mesmo em caso de perda, é preciso haver registro policial.

Os principais casos de crime

Presidente da Associação Nacional de Assistência ao Consumidor e ao Trabalhador (Anacont), José Roberto de Oliveira destaca as principais fraudes ou crimes praticados contra os consumidores: clonagem de cartão bancário ou de crédito; abertura de conta corrente, emissão de cheques e obtenção de empréstimos consignado; saidinha de banco, quando a vítima é assaltada após sacar grande volume de dinheiro; e o chupa-cabra — mecanismo que rouba a senha dos clientes em caixas eletrônicos. O advogado comemorou a decisão do STJ.

Segundo ele, os bancos são responsáveis por oferecer segurança aos seus clientes. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que espera a publicação do acórdão do STJ para se manifestar sobre a decisão.

Golpes mais corriqueiros em que os bancos têm que indenizar as vítimas:

  • Chupa Cabra— mecanismo que rouba a senha dos usuários em caixas eletrônicos, para posterior saques na conta do cliente
  • Clonagem de cartão do banco ou de crédito
  • Abertura de conta corrente, utilizando documentação da vítima, e posterior emissão de cheques ou solicitação de empréstimos
  • Empréstimo consignado sem autorização do cliente
  • Violação do sistema de dados do cliente
  • Saidinha de banco — quando vítima é assaltada, após sacar na agência grande volume de dinheiro

NESTLÉ E CREDICARD PATROCINAM ROBERTO CARLOS EM JERUSALÉM

portal Meio&Mensagem 29/08/2011 - Andrea Martins

Com mais de 50 anos de carreira e 120 milhões de discos vendidos em todo planeta – é o recordista no Brasil e América Latina-, o cantor e compositor Roberto Carlos nem de longe pensa em se aposentar. Aos 70 anos, o artista continua sendo uma máquina de fazer sucesso, um garoto-propaganda cobiçado por marcas de renome, como Nestlé e Credicard, além de ter contratos de exclusividade com a Rede Globo e a Sony Music.

O próximo passo do artista é a realização de um show histórico, em Jerusalém, no dia 07 de setembro, dia da Independência do Brasil. O evento deverá ser uma espécie de “Brazilian Day” em Israel, com a reunião dos brasileiros que vivem naquele país (a comunidade brasileira chega a 15 mil) e outros 1.200 fãs que vão à Terra Santa prestigiar o Rei, pagando pacotes que variam de US$ 3.400 a US$ 14 mil. Como patrocinadores, Nestlé e Credicard têm uma cota de pacotes de viagem para utilizar em ações de marketing de relacionamento com clientes e colaboradores.

A apresentação de Roberto Carlos terá uma megaprodução de evento e captação para a TV, no estilo das grandes estrelas internacionais. Além do uso de 14 câmeras e equipamentos robotizados para movimentação, será feita captação com tecnologia 3D para o DVD que será lançado posteriormente e apresentação em cinemas de São Paulo e do Rio de Janeiro. “É o primeiro show de um artista latino-americano gravado em 3D”, diz o sócio e empresário Dody Sirena, destacando que o artista deverá cantar em cinco idiomas durante a apresentação (português, inglês, italiano, espanhol e hebraico).

O espetáculo de RC será apresentado no Sultan Pool, um espaço temporário para até 6 mil pessoas, e terá transmissão da Rede Globo, no dia 10, com tecnologia HDTV para todo Brasil e outros 115 países do sistema Globo. A edição do material deverá ser feita em Los Angeles (EUA).

O evento terá 30 profissionais da emissora e outros 120 pessoas da equipe do cantor e da DC Set, empresa de Dody Sirena responsável pela realização do espetáculo. A direção é de Jayme Monjardim. Além da exibição do show, o material de RC em Jerusalém será utilizado em outros programas da emissora, que não deu detalhes sobre as cotas de patrocínio da transmissão, que ainda estão sendo comercializadas.

Para dar uma ideia da grandiosidade da produção, a Globo divulgou que a quantidade de cabos utilizados na montagem de todo o aparato técnico no local (câmeras, monitorações de áudio e vídeo, microfones e comunicação operacional) daria para dar a volta em toda a muralha da cidade antiga de Jerusalém - aproximadamente 4.000m. A tecnologia também vai marcar presença nos dois painéis de LED de alta definição, montados nas laterais do palco, para que a plateia presente aprecie os detalhes do concerto. Os telões terão 4m x10m, o equivalente a um prédio de três andares.

Segundo o empresário Dody Sirena, o evento movimentará mais de R$ 30 milhões. Só o palco criado pela cenógrafa da Globo May Martins custou US$ 700 mil. A iluminação ficará por conta do lighting designer inglês Patrick Wodroffe, responsável por shows dos Rolling Stones e Pink Floyd, entre outros. Com tantos detalhes, emoções não vão faltar na Terra Santa.

BANCO BMG TEM LUCRO LÍQUIDO DE R$ 21,7 MI NO 1S11

portal Executivos Financeiros 29/08/2011

O Banco BMG, que atua no segmento de crédito consignado e operações estruturadas com fornecedores do setor público e grandes empresas do setor privado, anunciou nesta segunda (29) seus resultados.

O lucro líquido do semestre totalizou R$ 21,7 milhões. O banco manteve o seu foco no crédito consignado, responsável pela geração de R$ 3,308 bilhões de operações, representando 65% dos créditos originados no período (R$5,060 bilhões). As demais operações compreenderam desconto/mútuo com fornecedores do setor público e grandes empresas do setor privado.

Estas outras modalidades geraram ao longo do primeiro semestre de 2011 o volume de R$ 1,751 bilhão. A carteira total de operações de crédito e de arrendamento mercantil apresentou um saldo em 30 de junho de 2011 de R$ 24,497 bilhões, correspondente a uma expansão de 11,6% em relação ao mesmo período de 2010.

A carteira própria de operações de crédito, que apresentou um crescimento de 19,2% em relação ao primeiro semestre de 2010 e saldo em 30 de junho de 2011 de R$ 9,200 bilhões. Esse movimento corrobora com a estratégia da administração em reter mais carteira no balanço para assim fazer frente às mudanças regulatórias propostas para 2012. Prova disso é que o BMG realizou neste primeiro semestre de 2011 um volume de cessão de credito equivalente a 57% das cessões feitas no mesmo período de 2010, deixando assim de antecipar um montante significativo de resultado e aumentando o saldo de sua carteira que será acruado no decorrer de sua maturidade.

Com as aquisições do Banco GE, GE Promotora, Banco Schahin, Schahin Corretora e Cifra Financeira, o BMG está se consolidando na liderança no crédito consignado e aumentará sua participação em outros segmentos do crédito pessoal, assim como fortalecerá ainda mais a sua rede de distribuição. Essas aquisições ainda não estão compostas no Conglomerado Financeiro findo em 30 de junho de 2011.

Mesmo apresentando esse robusto crescimento, o BMG conseguiu manter o índice de inadimplência em patamares inferiores ao apresentado pelo mercado, encerrando o exercício com um índice de inadimplência de 1,9% contra 2,3% no mesmo período em 2010.

O Patrimônio Líquido consolidado em 30 de junho de 2011 atingiu o valor de R$ 2,139 bilhões. O Patrimônio de Referência do Banco BMG correspondeu a 13,4% dos ativos ponderados pelo risco (Acordo da Basiléia), sendo 9,5% nível I e 3,9% nível II.

Nesta data, o saldo dos recursos captados totalizaram R$ 24,977 bilhões, sendo: 24,8% em depósitos a prazo e interfinanceiros junto a investidores institucionais, instituições financeiras, pessoas físicas e jurídicas, incluindo depósitos aprazo com garantias especiais (DPGE); 3,2% através de FIDC’s (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) líquidos de cotas subordinadas detidas pelo Banco; 61,5% via cessões de créditos realizadas em parcerias celebradas com outros bancos e 9,9% através de captações externas.

O BMG manteve centralizado, com aperfeiçoamento, todo o processo de gerenciamento de risco em uma única diretoria especializada, com uma visão global e integrada dos diversos riscos a que está exposta a organização.

Os resultados obtidos ao longo do semestre devem ser atribuídos à dedicação da nossa equipe de executivos, funcionários e ao apoio e confiança depositados pelos nossos clientes, fornecedores e acionistas.

BRASIL ATRAI INVESTIMENTO DA ORANGE PARA AL

jornal Valor Econômico 29/08/2011 - Heloisa Magalhães

A francesa Orange Business Services, braço prestador de serviços corporativos de infraestrutura de telecomunicações da France Telecom, decidiu aumentar em dez vezes a capacidade de sua rede na América Latina. A estratégia de investimentos da companhia é definida a partir do levantamento de quais países apresentam maior número de multinacionais crescendo no mercado externo. O fato de o Brasil aparecer com destaque na região chamou a atenção da direção da companhia, que decidiu fazer o aporte de recursos, diz o principal executivo da Orange, Vivek Badrinath.

O executivo veio ao Brasil, semana passada, para apresentar aos clientes os planos de crescimento da companhia e visitar o centro de distribuição da Orange, em Petrópolis. A unidade, na cidade serrana fluminense, é uma das quatro que interligam sua rede mundial. As demais estão na Índia (Nova Déli), Egito (Cairo) e Ilhas Maurício.

Badrinath, 42 anos, com pais indianos radicados na França, é também vice-presidente da área corporativa da France Telecom. Ele lembra que os Estados Unidos, independentemente do momento econômico, sempre aparecem como o maior mercado do mundo para um prestador de serviços de telecomunicações. A Orange está lá, atenta, diz ele, mas reconhece que não é fácil a concorrência com dois gigantes americanos disputando o mesmo mercado, a Verizon e a AT&T.

Na Europa, a grande concorrente é a British Telecom. A Orange identifica maiores oportunidades de crescimento, além da França, onde é lider, na Suíça, país forte em exportações, assim como a Alemanha. Os dois mercados se destacam na liderança por demanda de serviços de telecomunicações.

As multinacionais de Cingapura, em Hong Kong, são conhecidas pela grande presença no mercado internacional. A China continental é outro indiscutível gigante. Mas, de acordo com Badrinath, a operadora China Telecom ainda não se voltou de forma expressiva para a oferta de redes de cobertura internacional na mesma proporção que suas multinacionais dos setores eletrônico, de telecomunicações, transportadoras e construtoras que estão no exterior. Por isso, o bloco se tornou um mercado-alvo.

O executivo lembra que os países africanos também estão em uma nova era, recebendo muitas multinacionais, o que favorece a France Telecom, uma empresa com cem anos que está naquele continente há muito tempo, devido às colônias. Para a Orange, esse mercado tem grande potencial de expansão, pois várias multinacionais de diferentes países são prestadoras de serviços na África.

A Orange tem equipe própria em 130 países, sendo que na America Latina 31 deles contam com 122 pontos de presença. São 440 clientes corporativos na região, desde empresas de mineração e siderurgia, até a Daimler Benz, Souza Cruz, WEG, Carrefour e o banco Santander. "Estamos operando serviços de tecnologia da informação no processo de fusão com o Banco Real ", diz Mauro Cruzeiro, vice-presidente de operações da Orange para América Latina.

Com faturamento mundial de €7,2 bilhões, cerca de 5% correspondem às atividades no Brasil. "Pode parecer pouco, mas não é e estamos apostando em crescimento rápido. Enquanto o faturamento na América Latina cresceu 9% durante 2011, o Brasil respondeu por um crescimento entre 10% e 11%, diz Badrinath.

A subsidiária brasileira conta com 650 empregados, sendo que cerca de 300 estão em Petrópolis, no centro inaugurado há dois anos. Cerca de 60% deles são engenheiros. Para capacitar mão-de obra, a Orange mantém parceira com a Universidade Católica de Petrópolis, que passou a incluir espanhol no currículo, já que os técnicos do centro atendem as empresas dos países latino -americanos. Outro parceiro é o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, onde são realizadas pesquisas e oferecidos cursos de formação em nível de pós-graduação.

Os executivos não informam o valor do investimento que será realizado, nem a potência dos novos equipamentos que serão alocados para o centro de Petrópolis. A implantação deve começar em outubro no Brasil e Chile, estendendo-se depois para Argentina, Peru e Panamá. A rede vai aumentar a capacidade da banda larga, permitindo maior tráfego de serviços de vídeo, como telepresença - videoconferência que permite aos participantes remotos a percepção de estarem no mesmo ambiente.

O novo anel viabiliza a comunicação por meio de fibras ópticas submarinas, interligando Estados Unidos, Brasil, Peru e Panamá.

PETROBRAS DISTRIBUIDORA OPERARÁ REDE PRÓPRIA DE CARTÕES

Jornal de Floripa 25/08/2011

A Petrobras Distribuidora terá um sistema próprio de gestão de cartões de crédito em seus quase 7.000 postos de revenda de combustíveis.

A empresa fechou parceria com a Cielo, líder do segmento no país, mais a CTF e a First Data para oferecer o novo sistema de pagamentos a seus clientes. Primeiro serão 65 postos no Rio de Janeiro, mas até o fim do ano os revendedores da BR em todo o país deverão ter o sistema em operação.

Atualmente, a rede de postos da BR aluga o sistema de outras empresas como a própria Cielo e a Redecard, que cobram taxas entre 1,9% a 3% do valor das compras. Segundo o presidente da BR Distribuidora, José Lima Neto, na rede própria essas taxas serão menores, mas ele não quis dizer números. "Serão negociadas caso a caso", afirmou.

Mesmo com taxas menores, os consumidores não terão ganhos representativos, segundo Lima Neto. Para ele, o principal objetivo é fidelizar o cliente final e o revendedor com o novo sistema.

No caso dos revendedores, terão suas margens de lucro maiores com o serviço mais barato. Para o consumidor final, deverá ser criado um sistema de fidelização com premiações.

O serviço será estendido também para os clientes da subsidiária de GLP da Petrobras, a Liquigás, até o fim do ano, que poderão, pela primeira vez, comprar o botijão e pagar no cartão de crédito. Atualmente, o pagamento tem que ser feito à vista, em dinheiro.

"Hoje, a compra do botijão é um serviço exclusivamente pré-pago, mas com o cartão deixará de ser", disse o diretor financeiro da BR Distribuidora, Nestor Cerveró.

29 de ago. de 2011

KOPENHAGEN FAZ AÇÃO PARA FIDELIZAR CLIENTES

jornal DCI 29/08/2011 - Camila Abud

O concorrido segmento de doces e guloseimas faz com que as redes que atuam na área, como Cacau Show, Ofner, Empada Brasil e Kopenhagen, entre outras, busquem maneiras de fidelizar os clientes. Pensando nisso, a doçaria de luxo Kopenhagen vai lançar, em 1º de setembro, o KopClub, um programa de relacionamento, que reúne ainda um grupo de grifes parceiras.

O cliente KopClub terá acesso a ícones do luxo que não se associariam com nenhuma outra marca de chocolates no Brasil, ressalta a Kopenhagen. Funciona assim: ao realizar compras nas lojas Kopenhagen em todo o Brasil, o cliente é convidado a associar-se ao Kopclub. Ao acumular 150 pontos pode resgatar um presente exclusivo, que não será vendido.

Além disso, várias outras marcas de luxo parceiras estarão envolvidas, Em comum a estas marcas estão alguns códigos do luxo que permitem essa sinergia tanto entre os consumidores quanto às empresas. Entre os benefícios estão café da manhã no hotel Unique, parcelamento especial nas compras de produtos Montblanc, presentes nas lojas Expand, Rockstter, Shoulder e Granado, garrafas de Amarula Cream 375 ml entregues na residência dos clientes, entre outros.

"Programa de fidelidade é démodé, uma simples troca. Relacionamento leva a lealdade da marca", afirma Orlando Glingani, gerente de Marketing e Inovação da grife e idealizador do projeto em parceria com a empresa Gott it!, de Vivian Gottesmann, diretora-geral e gestora de Marketing Estratégico. Para se chegar nesta configuração, a Kopenhagen lançou o projeto em forma de piloto nas praças de Campinas (SP) e Salvador (BA). Em apenas dois meses de experiência, 47% dos clientes efetivaram seus cadastrados e converteram a pontuação em benefícios, garante a assessoria da rede Kopenhagen.

FIDELIDADE PREMIADA PANVEL DÁ PRÊMIOS A CLIENTES

Portal da Propaganda 29/08/2011

A partir de setembro a Panvel estará premiando clientes que fazem parte do programa Fidelidade.

A ideia é estimular o uso dos mais de 1,5 milhão de cartões emitidos e captar novos usuários.

A promoção Fidelidade Premiada dará aos clientes que usam o cartão em suas compras a chance de concorrer a prêmios. São 20 chances de ganhar um ano de produtos da marca Panvel e mais 20 prêmios de R$ 5 mil, para gastar como quiser. A campanha continuará utilizando o mote Vale a pena ser fiel. A ação segue até dia 15 de outubro em todas as lojas físicas, site e Alô Panvel. A cada R$ 30 em produtos de higiene ou perfumaria, sendo um da marca própria, vale um cupom. Se o pagamento for feito cartão Mastercard, o cliente tem direito a três cupons.


BOA VISTA SERVIÇOS LANÇA SOLUÇÃO DE COBRANÇA E RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO

portal Executivos Financeiros 29/08/2011

A Boa Vista Serviços administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), apresenta ao mercado brasileiro uma nova solução de cobrança e recuperação de crédito. A ferramenta Cobrança Integrada tem o objetivo final de otimizar e rentabilizar os processos de cobrança de empresas de todos os segmentos.

Dividido em quatro etapas, a nova solução possui a capacidade de segmentar e qualificar a carteira de devedores de uma empresa. Além disso, a ferramenta ainda fornece dados atualizados de localização como endereço e telefones de contato, permitindo o contato efetivo no momento da cobrança. A solução ainda permite uma comunicação personalizada, de acordo com o perfil do devedor, o que possibilita o correto direcionamento das estratégias para a recuperação de crédito.

Estudo realizado pela Boa Vista Serviços mostra que a taxa de recuperação de crédito em ações customizadas e direcionadas aos devedores com maior probabilidade de pagamento, pode chegar a 86% de sucesso. De acordo com Dorival Dourado, presidente da Boa Vista Serviços, a solução Cobrança Integrada permite que o empresário aumente a sua taxa de recuperação de crédito em até duas vezes.

“Buscamos desenvolver produtos que possibilitem ao empresário obter sucesso nas ações de cobranças, minimizando assim as perdas, além de reduzir o tempo e custos da cobrança”, conclui o executivo.

SOROCRED LANÇA NOVO PRODUTO PARA JOVENS DE BAIXA RENDA

jornal DCI 29/08/2011 - PanoramaBrasil

A financeira Sorocred entregou o primeiro cartão Banco Pérola - Sorocred, destinado a jovens empreendedores de baixa renda. Segundo o diretor-presidente da Sorocred, Luiz Carlos do Nascimento, o cartão não terá custos para o banco ou para o titular, será customizado e os jovens poderão utilizar o valor de até R$ 5 mil.

"O valor será creditado no cartão pelo Banco Pérola e os jovens terão acesso a serviços financeiros, como linhas de crédito e vendas por meio de cartão de crédito. Essa é uma ação que visa a, principalmente, incentivar os jovens empreendedores de baixa renda", completa Nascimento.

De acordo com o presidente da financeira, a associação só foi possível porque a sorocabana Alessandra França, idealizadora do Projeto Pérola, procurou a Sorocred. "A Alessandra percebeu que os jovens não tinham acesso aos serviços financeiros, como linhas de crédito, para começar a empreender e a mudar de vida.".

Alessandra França, que fez um processo de formação na Artemísia, organização internacional que visa ao desenvolvimento de novas ideias sociais para diminuir as desigualdades sociais, elaborou um plano de negócios e criou o Banco Pérola. Hoje, o projeto está presente em oito cidades no Estado de São Paulo. "Nossos projetos assistidos e financiados já estão presentes nas cidades de Sorocaba, Iperó, Itapetininga, Mairinque, Salto e Votorantim."

A parceria com a Sorocred ampliará a viabilidade dos sonhos de muitos jovens que querem iniciar ou ampliar o próprio negócio, segundo Alessandra. "Com o novo cartão Banco Pérola Sorocred, jovens com idade de 18 a 35 anos das classes C, D e E terão acesso a pequenas linhas de financiamento. Por meio de uma ferramenta existente no cartão, teremos condições de liberar o crédito em porções adequadas ao avanço do projeto."

Além disso, os novos empreendedores são incentivados a elaborar um plano de negócios e a fomentar o empreendimento na área em que residem.

HSBC SE ALIA AO VAREJO PARA IMPULSIONAR CARTÃO

jornal Valor Econômico 29/08/2011 - Aline Lima

O HSBC aposta na parceria com o varejo para impulsionar o volume de recursos movimentado por seus cartões. A estratégia é relativamente simples e começa a pipocar no mercado: promoções planejadas para fisgar o cliente e induzi-lo a gastar mais - desde que pagando as compras com cartão, claro.

O mais novo acordo do banco inglês foi firmado com o site Submarino Viagens. A partir de 1º setembro, os clientes terão descontos em hotéis, passagens aéreas, locação de carro, cruzeiros marítimos e pacotes turísticos que podem chegar a 10%, além de ofertas especiais com 50% de desconto.

A expectativa de Fernando Pantaleão, diretor de cartões do HSBC, é que a parceria com o Submarino renda R$ 100 milhões em volume de negócios ao longo dos oito meses de vigência do acordo. No primeiro semestre, foram movimentados R$ 6,2 bilhões pelos cerca de 4 milhões de cartões ativos (usados mensalmente) do banco, um crescimento de 16% contra igual período de 2010. A estimativa para o ano é de um crescimento de cerca de 30%, acima do mercado.

A projeção dos negócios com o Submarino leva em conta o elevado tíquete médio do segmento de turismo, de R$ 1,5 mil. Não à toa, o Submarino Viagem foi escolhido como âncora do site criado pelo banco para abrigar todas as promoções oferecidas por seus 57 parceiros, que vão da loja de eletrônicos Fast Shop à grife de roupas Cavalera.

"A ideia do 'Mundo de Ofertas' [site] é oferecer vantagens, de fato, tangíveis, indo além de milhas aéreas que expiram", diz Pantaleão. Envio de e-mail e mala direta serão outras formas de comunicar as promoções aos clientes.

A estratégia de estabelecer parcerias com lojas vem sendo implementada pelo HSBC desde o segundo semestre de 2010, quando foram fechados os primeiros acordos. Eram cerca de 20 parceiros no início do ano e a expectativa é encerrar 2011 com 140.

O foco na "criação de valor para o cliente" ocorre ao mesmo tempo que o HSBC deixa para sua financeira Losango a tarefa de emitir cartões co-branded (dupla marca). Quase a totalidade da base de cartões do banco é composta por portadores correntistas. O HSBC saiu recentemente do financiamento de veículos para não clientes, suspendendo a oferta de crédito para concessionárias e revendedoras.

ACESSO WAP CONTINUA CRESCENDO, INFORMA ITAÚ UNIBANCO

portal Teletime 26/08/2011 – Fernando Paiva

As primeiras experiências de mobile banking no Brasil foram feitas por meio de portais WAP, anos atrás, muito antes da chegada do 3G ou do iPhone. Agora, já existem diversas outras formas de acessar os bancos através de celulares e tablets, dentre as quais se destacam os aplicativos móveis e os próprios websites, alguns deles otimizados para visualização em dispositivos touch screen. Apesar disso, o acesso via WAP segue crescendo, pelo menos no Itaú Unibanco, segundo o diretor de canais de atendimento da empresa, Ricardo Guerra. "O acesso WAP se mantém em crescimento, não tivemos nenhuma queda desde sua implantação. A extensa maioria dos aparelhos celulares no Brasil ainda não são smartphones", explica o executivo.

O site WAP do Itaú está disponível desde 2000 e permite consulta de saldo e extrato de conta corrente e poupança; realização de pagamentos, transferências e DOCs; consulta, aplicação e resgate de fundos; recarga de celular; consulta de limite e fatura de cartões, entre outras operações. O banco não revela, contudo, número médio de transações e quantidade de usuários ativos do site WAP.

Apps

No começo de agosto o banco divulgou que até aquele momento seu aplicativo móvel de mobile banking acumulava 630 mil downloads, dos quais 200 mil haviam ocorrido nos últimos cinco meses. A versão para iPhone vinha em primeiro lugar, com 354 mil downloads, seguida daquela para Android (113 mil), iPad (107 mil) e Blackberry (53 mil). Perguntado sobre a criação de uma versão para Windows Phone ainda este ano, Guerra respondeu: "O Itaú Unibanco está sempre focado em novas tecnologias que garantam maior conveniência a seus clientes. Esperamos ter novidades em breve. De qualquer forma, até que tenhamos um aplicativo dedicado ao Windows Phone, os clientes podem acessar o banco através do mobile banking no endereço Itau.com.br/mobile".

Mobile+

Ricardo Guerra será palestrante no painel "A mobilidade na perspectiva do comércio e dos bancos", que acontecerá na tarde do dia 27 de setembro, durante a quarta edição do Forum Mobile+, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Para o mesmo painel estão confirmadas as participações de Marcelo Sarralha, diretor de produtos da Visa; Massayuki Fujimoto, CEO da Paggo; e André Andrade, COO da Movile.

O Forum Mobile+ é um evento dedicado a soluções e aplicações móveis corporativas. Nesta edição, contará também com painéis sobre m-health, educação em dispositivos móveis, mobile marketing, segurança em smartphones e tablets, dentre outros. O Forum Mobile+ é organizado pela Converge Comunicações. Para maiores informações, acesse: www.convergeeventos.com.br

BRTOKEN APRESENTA NOVA VERSÃO DO SAFECORE SIGN-ON

portal Decision Report 26/08/2011

A BRToken lançou a versão 2.0 do SafeCORE Sign-On, que é compatível com as plataformas Windows Vista, Seven e Server 2008, nas arquiteturas x86 e x64, e soma-se à versão já existente, com suporte ao Windows XP e Server 2003. O conceito deste aplicativo é simples e seguro: o usuário deve realizar o logon no Windows usando seu token SafeSIGNATURE ou SafeMOBILE, além de sua senha. De fácil implementação, a solução pode ser distribuída automaticamente pelo administrador da rede utilizando o Microsoft Active Directory.

A autenticação normalmente usada no logon Windows em estações de trabalho e servidores baseia-se em login e senha, ou seja, somente uma simples senha do usuário separa uma pessoa mal-intencionada dos dados confidenciais da empresa.

A solução da companhia foi criada para agregar mais segurança a este cenário, garantindo que estações e servidores Windows fiquem protegidos com duplo fator de autenticação, ou seja, o acesso à máquina e suas informações serão realizados apenas pelo usuário que possuir login, senha e token válidos.

Outro fator importante com o uso do Sign-On/token nas estações de trabalho e servidores é que a empresa não terá a necessidade de constantemente implementar políticas de trocas de senhas de rede, função que passa a ser executada automaticamente pelo token através da geração constante da “OTP”.

MARCELO ADNET FAZ MÍMICA PARA BRADESCO CARTÕES

portal Meio&Mensagem 26/08/2011 - Nathalie Ursini

No início do ano, Marcelo Adnet estrelou a bem-humorada campanha de reposicionamento de Bradesco Cartões, ao lado de Aline Moraes e Alexandre Borges. Agora, mantendo o mesmo cenário, a One Digital – agência de marketing interativo – criou um game na plataforma YouTube para reforçar a mensagem sobre os benefícios do cartão.

No jogo, o internauta precisa adivinhar qual é o nome do filme que está sendo interpretado por Adnet através de mímicas. Ele tem 15 segundos para escolher entre as três opções disponibilizadas.

“O Adnet é uma pessoa admirada no mundo digital, e o mais legal é que ele ajudou na escolha dos filmes. A mímica ficou por parte dele”, revela Michelle Matsumoto, diretora geral da agência.

O jogo está disponível há uma semana e já conta com 700 mil acessos. “O consumidor quer conteúdo relevante, deseja experiência com as marcas”, explica Michelle. Ela acredita que a linguagem utilizada e o game ajudam positivamente na imagem corporativa do Bradesco. “Além de transmitir os benefícios, damos um ar de inovação para o banco. Isso traz um ganho institucional muito grande”, complementa.

OPERADORAS DE CARTÃO DE CRÉDITO PREPARAM APPS DE SEGURANÇA PARA PAGAMENTOS COM CELULARES

portal IDG Now! 27/08/2011 - Computerworld

Quatro grandes companhias de cartão de crédito estão trabalhando com o consórcio de pagamentos eletrônicos móveis Isis para instalar aplicativos de segurança para pagamentos móveis em futuros smartphones compatíveis com a tecnologia de transmissão sem fio NFC (near-field communication) nos Estados Unidos.

A Visa espera licenciar seu próprio programa, chamado PayWave, para os próximos smartphones com NFC vendidos pelas três operadoras americanas do consórcio Isis, afirmou um porta-voz da operadora de cartões esta semana.

O Isis, formado pelas operadoras AT&T, Verizon e T-Mobile, anunciou há alguns meses planos de lançar pagamentos móveis sem contato usando smartphones compatíveis com a tecnologia NFC em testes no início de 2012 nas cidades de Salt Lake City e Austin, no Texas.

O esquema substituiria pagamentos em dinheiro e cartão de crédito pelos realizados através do smartphone. Os usuários basicamente teriam o mesmo crédito de um banco como se fosse um cartão de crédito.

No final do último mês de julho, o Isis anunciou que lançaria pagamentos móveis com as operadoras Visa, MasterCard, Discover e American Express, mas não ofereceu maiores detalhes sobre como as parcerias funcionariam.

As quatro administradoras de cartão oferecem softwares de pagamento sem contato, atualmente mais usados em cartões de crédito com chips. Em Julho, os executivos do Isis disseram que ter as quatro administradoras participando do projeto aumentaria a aceitação por parte dos consumidores e comerciantes.

O consórcio Isis ainda precisa criar parcerias com bancos que trabalhem com redes de crédito, além de anunciar quais bancos estarão envolvidos nos testes. Quando foi lançado pela primeira vez, o consórcio trabalhava com o Barclays, mas depois anunciou que também trabalharia com outros bancos.

Um porta-voz da Visa afirmou ontem, 26/8, que os consumidores das três operadoras terão a oportunidade de comprar smartphones pré-carregados com a sua tecnologia PayWave. A MasterCard, que chama seu programa de pagamento sem contato de Pay Pass, a Discover e a American Express devem ter abordagem semelhante.

Com vários aplicativos de pagamentos móveis wireless, os consumidores provavelmente abrirão o app em um smartphone com um único toque, e então digitar um código PIN antes de passar o telefone por um terminal NFC para fazer o pagamento em uma loja, por exemplo.

O PayWave é um software que suporta o nível de segurança EMV (Europay MasterCard Visa), considerado a mais alta tecnologia de criptografia da indústria, afirma a Visa em seu site. A operadora utiliza o programa em seus smartcards e alguns telefones celulares. Em um teste do PayWave, consumidores da Malásia fazem seus pagamentos em uma loja de varejo ou outro ponto de venda ao aproximar um smartphone com NFC de um terminal com a tecnologia.

Em maio deste ano, a Visa anunciou planos de lançar até o final do ano um sistema de “carteira digital” nos EUA e no Canadá que permita pagamentos para lojas virtuais (e-commerce) a partir do navegador web de um telefone, assim como telefones equipados com NFC.

A Visa é a maior companhia de cartão de crédito dos EUA, sendo responsável por mais da metade das transações desse tipo no país.

CADA BRASILEIRO TEM MAIS DE TRÊS CARTÕES NA CARTEIRA

portal R7 28/08/2011 - Marcel Gugoni e Daia Oliver

Seis cartões de crédito, três de débito e um do seguro do carro que, no momento do aperto, permite o saque de uma graninha extra. É com esse monte de plásticos que a bancária Nathalia Imparato paga as contas, compra ingressos para shows, roupas, comida e leva a vida, já que ela quase nunca anda com dinheiro vivo na bolsa. O Brasil tem, hoje, mais cartões do que gente: são pelo menos três para cada pessoa.

Dados da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) mostram que havia pouco mais de 684,3 milhões de cartões em operação em julho, enquanto a população brasileira girava em torno de 190 milhões.

O setor vem crescendo cerca de 20% ao ano nos últimos dez anos e deve continuar a mostrar fôlego. O grande motor desse segmento de dinheiro virtual é a facilidade do crédito e o desenvolvimento de tecnologias que permitiram que a grana de plástico chegasse à praia, à feira e a qualquer lugar em que um autônomo queira vender algo.

O feirante Juninho, dono de uma banca de frutas que percorre as ruas da zona sul e da região central de São Paulo, diz que o cartão hoje é a salvação de qualquer comerciante.

- Como a maioria das minhas vendas é em bairro nobre, a máquina traz segurança. Até o gerente do banco achou estranho porque começou a entrar muito mais dinheiro na conta para uma banca de frutas. Hoje fidelizei meu cliente porque não cobro o mínimo, divido a compra em três vezes e, se a freguesa precisar, deixo até fazer saque.

José Eduardo Manier, diretor de cartões da financeira Lecca, explica que o cartão tende a ocupar o espaço do crediário, do cheque e do próprio dinheiro. Segundo ele, há quem ande com os trocados no bolso, mas o cartão é mais prático.

- É uma tendência natural. Antes, as POS [ponto de venda, na sigla em inglês, as maquininhas] tinham que ter uma linha exclusiva para operar. Hoje, elas operam por celular e satélite. Isso faz com que até um ambulante na praia possa receber. Cada vez mais veremos isso no dia a dia e fica muito mais fácil e seguro sair sem estar com moedas no bolso.

É a segurança que atraiu o autônomo Wilson Viola ao mundo dos cartões. Ele vende livros em faculdades e viaja o país participando de eventos universitários para vender obras específicas para as mais diferentes áreas do conhecimento.

- Se não fosse a maquininha, só teria o cheque. E cheque de estudante eu não pego. Já cheguei a tomar calote de R$ 1.000 ao vender livros mais caros, de coleções caras e raras, a um aluno que pagou com cheque sem fundos. Hoje é cartão direto. É seguro, prático e facilita a venda.
Controle alto

Mas a facilidade pode virar rapidamente uma bola de neve na mão de quem não tem controle. A bancária Nathalia, citada no início da reportagem, aprendeu a duras penas como controlar os gastos. Segundo ela, não dá para abrir mão dos dez cartões que a acompanham diariamente, mas é possível saber exatamente o que gastou, com o que e quando.

- Sou economista formada e me organizo com uma planilha. Não carrego dinheiro comigo. Tudo é no débito e no crédito. Então tem que organizar para não perder o controle. Tem vezes que a gente esquece uma compra que fez e a fatura só vai cair no mês que vem, isso pode prejudicar, mas com a planilha dá para controlar.

Ela conta que começou a usar o método depois que quase faliu devido a tantas contas. A psicóloga foi quem deu a dica.

- Tudo que eu via eu queria comprar. Eu até conversava sobre isso na terapia. E chegou um dia que eu falei que teria que parar porque estava sem dinheiro. E ela falou: ‘passe a controlar seus gastos. Tudo o que gastar, até a esmola de R$ 1 para o mendigo, vai colocar na planilha’.

Juros caros

O especialista em finanças pessoais Marcelo Maron, diretor-executivo do Grupo PAR, seguradora ligada à Caixa Econômica, faz uma conta simples para mostrar como o descontrole como o cartão é perigoso.

- Imagine que você comprou uma televisão de 42 polegadas por R$ 2.000 e resolveu usar seu cartão de crédito. Se você não conseguir pagar nada nestes quatro anos, considerando os juros cobrados pelas administradoras de cartões, sua dívida se tornaria R$ 1.539.281. Um aumento de 75.000%.

Os especialistas dizem que o maior problema é que as pessoas esquecem que o cartão não é dinheiro, mas uma modalidade de empréstimo, que cobra juros sobre o tempo que aquela grana ficou emprestada para você.

- Quando se soma os cartões, parcelas de empréstimos e todas as obrigações do nosso dia a dia, a falta de controle pode levar à insolvência. As pessoas esquecem que cartão não é dinheiro, mas crédito. Uma dívida de R$ 2.000 no cartão de crédito, hoje, que não esteja sendo amortizada, transforma-se em R$ 10.534 em um ano; R$ 55.485 em dois; R$ 292.244 em três anos e, em quatro anos, o dinheiro é suficiente para comprar um imóvel.

Pelos últimos números da Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), os juros do cartão estão em quase 240% ao ano.

Mercado potencial

Manier diz que ainda há muito para crescer. A estimativa é de que quase metade da população brasileira não seja bancarizada, isto é, não tenha sequer conta em banco para receber salário. Sete em cada dez ainda preferem o dinheiro vivo para pagar as contas.

- É comum, hoje, a classe média e a baixa renda (classes C, D e E) entrarem no mercado de cartões com o que chamamos de private label, são aqueles cartões de loja e de supermercados que agora permitem saques e coisas do tipo. Sem contar que muitos usam o cartão para fechar o mês.

Segundo ele, o mercado ainda precisa se educar financeiramente para evitar absurdos no uso do crédito como pagar uma fatura de cartão usando o limite de outro cartão.

- Não é à toa que se fala em crédito consciente. Tem que ter uma disciplina para não se atrapalhar. O consumidor está mais acostumado a olhar o tamanho da parcela que o dos juros. E o excesso de ofertas favorece o endividamento. Só que mais vale um cliente consciente do que um cliente que se enforca e não volta mais para o mercado.

Ele afirma que o espaço para crescer é justamente a grande briga das empresas do setor. Com o fim da exclusividade das bandeiras, os cartões puderam ir à praia. Agora o negócio é dar o cartão para quem ainda não tem crédito na praça usar de forma consciente.

- A cada dez clientes que pedem o cartão numa operação de varejo, possivelmente metade deles pode ser aprovada e metade, negada. Seja porque está no SPC, tem pendência no banco, não conseguiu comprovar renda ou qualquer outra coisa para aprovar o crédito. A saída seria um cartão pré-pago, que ainda é novidade no mercado. É uma forma de o varejo não perder a venda e ainda dar a chance de o cliente mostrar que poderia ter cartão comum.

ELAVON QUER FATIA DE 15% DO MERCADO ATÉ 2015

jornal DCI 26/08/2011 – Marcelle Gutierrez

Apesar da abertura do mercado de cartões a novos concorrentes em julho de 2010, quando ocorreu o fim da exclusividade entre credenciadoras e bandeiras, a Redecard e Cielo mantiveram a participação de quase 100% do segmento. A partir de 2012, começa a operar uma nova concorrente: a norte-americana Elavon. Com a meta de conquistar 15% do setor de credenciamento até 2015, captura e processamento de transações via cartões, o grupo finaliza sua estruturação de maneira diferenciada das rivais, como capacidade global de processamento, produtos segmentados para o varejo e independência das instituições financeiras.

O interesse no mercado brasileiro é justificado pelos números recentes da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), que demonstra que o faturamento estimado nos sete primeiros meses do ano foi de R$ 356,7 bilhões. Somente o mês de julho arrecadou R$ 54,8 bilhões, acréscimo de 20% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O presidente da Elavon, Antônio Castilho, explica que há a necessidade de definir as características do negócio de forma cautelosa e eficaz, pois durante 15 anos as duas grandes companhias se estruturaram junto com o mercado de cartões. "Somos a primeira empresa a se estabelecer [após abertura do mercado] formalmente. Nós chegamos com cultura e apoio numa visão global."

Como primeiro diferencial, Castilho cita a capacidade global de processamento, ao trazer conhecimento e tecnologia mundial para o país e atuação na gestão de clientes mundiais. "As empresas aqui são nacionais. Mas há empresas que operam de forma multinacional. Então nós iremos fornecer serviços de e em outros países." A Elavon está presente em 30 países, é a segunda maior empresa do setor nos Estados Unidos e realiza 2,8 bilhões de transações por ano.

Outro benefício proporcionado por ser uma empresa internacional, segundo o presidente, está na capacidade de operar em 30 países com o mesmo modelo interligado. "O número de operações globais supera o das duas companhias que atuam no Brasil juntas. Vamos trazer experiência de outros países. Por exemplo, somos a maior adquirente do mundo na área de companhias aéreas. Vamos trazer para as companhias nacionais e internacionais uma série de conhecimentos."

O investimento em equipe qualificada também faz parte das estratégias para se diferenciar diante das concorrentes. Para isto, a diretoria da Elavon será composta por profissionais brasileiros que já atuaram na área. O presidente trabalhou na Cielo e o vice-presidente de Negócios, David Zini, foi diretor-regional e de varejo da Redecard. Nas outras áreas ainda há executivos da GetNet, que faz parte do Santander, Votorantim e Itaú. "Teremos o nosso próprio modelo, mas com a diversidade e melhor experiência."

Para o professor da Escola de Negócios Anhembi MorumbiOsmar Visibelli, a vantagem da entrada de uma nova empresa no setor de credenciadoras está na competividade. "Para as lojas acrescenta vantagens competitivas, com novos processos e maneiras de formar uma carteira de clientes." Segundo Visibelli, a Elavon deve movimentar o mercado, já que Redecard e Cielo não aceitarão perder espaço e vão apresentar estratégias mais fortes.

O enfoque no lojista do varejo também é uma das soluções para melhor posicionamento no Brasil. O presidente Antonio Castilho explica que a oferta será de produtos e serviços segmentados. "Atualmente, a oferta é limitada, com pequenas variações para cada estabelecimento. Nós vamos trabalhar o diferencial e com produtos complementares, como relatório de gestão de negócios."

No que se refere a parcerias com instituições financeiras para a movimentação das contas dos comerciantes, Castilho afirma que será independente. "O lojista poderá optar pelo banco de sua preferência." No quadro de acionistas, a Elavon possui o Citibank, já que é uma joint venture entre a Elavon Inc e o Citi/Credicard.

Com início das operações em janeiro de 2012, a companhia inaugura nessa sexta-feira o escritório comercial e em 60 dias a área operacional. De acordo com Castilho, as parcerias com lojistas iniciam a partir deste prazo. "Pelo menos cinco anos para estabelecer completamente."

Telecomunicação é obstáculo para melhor serviço


Para o professor da Anhembi MorumbiOsmar Visibelli, os pequenos comerciantes têm mais benefícios com a entrada de uma nova concorrente no mercado de credenciadoras. - Para ele, a vantagem está na melhor qualidade de máquinas e da assistência técnica para a conquista de clientes. "Se oferecer um serviço de qualidade, nem precisa mexer muito nas taxas cobradas dos comerciantes, porque este é o ponto mais fraco destas empresas."

Ao ser questionado sobre o assunto, o presidente da Elavon, Antônio Castilho, diz que há investimentos no serviço. "A grande empresa necessita de maior número de visitas, mas isso não significa que será melhor. Vamos criar diversos níveis de atendimento."

No entanto, o executivo relembra o problema rotineiro de infraestrutura de telecomunicações no Brasil, que impede uma prestação de serviço de melhor qualidade.

TELEPERFORMANCE É A ÚNICA EMPRESA DO BRASIL CERTIFICADA PELAS PRINCIPAIS BANDEIRAS DE CARTÃO DE CRÉDITO DO MUNDO

portal Fator Brasil 25/08/2011

Certificação PCI, adquirida pela primeira vez há três anos, mantém a companhia como a única do setor de atendimento ao consumidor no País a ser qualificada por seus processos de proteção dos dados de clientes em transações com cartão de crédito.

A Teleperformance, multinacional francesa líder na gestão de relacionamento com clientes que emprega no Brasil 14 mil pessoas, recebeu pela terceira vez consecutiva a certificação Payment Card Industry (PCI). Trata-se de um padrão de segurança para proteção de dados de cartão de crédito que foi introduzido em 2001 pela VISA dos Estados Unidos e hoje éconcedido também pelas bandeiras Mastercard, American Express eDiscover. A certificação é uma ferramenta essencial no combate aos crimes realizados com cartão. A norma aplica-se a qualquer empresa que recolhe, processa, armazena e transmite informações de cartão de crédito.

Teleperformance é responsável no Brasil pela gestão do atendimento ao consumidor e vendas via comércio eletrônico de empresas de varejo, internet, TV a cabo, segmento bancário, saúde e outros. A transparência e a segurança no uso de cartão para efetuar pagamentos são fundamentais para garantir que os clientes efetuem suas compras em um ambiente certificado e protegido.

Fabricio Coutinho, diretor de Tecnologia da Informação Produtos e Projetos, explica que a política da Teleperformance sempre foi atuar na prevenção às fraudes. “Fazemos um mapeamento dos riscos para os nossos clientes e definimos medidas de segurança, seja através da implementação de novas tecnologias ou mudanças de processos”, informa. Na avaliação de Coutinho, o fato da companhia ser a única do país e do setor de contact center certificada pelo PCI pelo terceiro ano consecutivo atesta a maturidade alcançada na área de segurança da informação da empresa.

A Teleperformance possui uma estrutura global de segurança para pesquisar as melhores práticas e definir processos e padrões a serem utilizados por todas as empresas da holding. O grupo possui um CSO mundial (Chief Security Officer), diretores de segurança física, diretor de auditorias e especialistas de segurança focados em rede, firewall, desktops, entre outros. Em cada unidade da empresa, as principais definições sobre a área de segurança da informação são desenhadas por estas equipes e aprovadas pelo Comitê de Tecnologia da Informação. Trimestralmente este trabalho é apresentado à diretoria mundial do Grupo.

Em 2008, a Teleperformance recebeu o prêmio “North American Contact Center Outsourcing Industry Innovation& Advancement of the Year Award 2008”. Concedida pela consultoria americana Frost & Sullivan, a premiação é um reconhecimento da sólida base de segurança do Grupo e do uso de melhores práticas como parte do compromisso com seus clientes.

A Teleperformance investe em iniciativas junto aos seus colaboradores com campanhas de segurança periódicas, usando desde panfletos e banners até apresentações teatrais. Outro bom exemplo é a Política Clear Desk, que orienta os operadores a não utilizar papéis, celulares, bolsas, câmeras ou dispositivos de armazenamento remoto (pen drives) em suas posições de atendimento. Estes itens podem ser utilizados para o vazamento de informação. Além disso, a Teleperformance a mais de um ano possui um SOC (Centro de Operação de Segurança), que conta com uma equipe dedicada que monitora os eventos de segurança física e lógica

Teleperformance -Fundada em 1978, na cidade de Paris, a Teleperformance (NYSE Euronext Paris: FR 0000051807) é uma empresa especializada em gestão de customer experience, com foco no desenvolvimento de soluções customizadas de CRM/BPO (outsourcing). Presente em 50 países, a empresa possui uma ampla rede de atendimento com 263 sites e 128 mil colaboradores (FTE). Desde 1998 no mercado brasileiro, a Teleperformance conta com seis campi localizados na cidade de São Paulo. Neles, mais de 14.000 colaboradores preenchem 8000 posições de atendimento. Entre os principais serviços prestados localmente estão: SAC, suporte técnico, centrais de vendas B2B, televendas (ativo e receptivo), pesquisas e cobrança. [www.teleperformance.com.br].

ELAVON ANUNCIA DAVID ZINI (EX-REDECARD) COMO VICE PRESIDENTE DE NEGÓCIOS

portal Fator Brasil 25/08/2011

A Elavon acaba de anunciar a nomeação de David Zini para o cargo de vice-presidente de Negócios da companhia no Brasil. Ex-diretor regional e de varejo da Redecard, sua missão é comandar o departamento comercial da empresa que tem como meta conquistar 15% do mercado brasileiro de adquirência até 2015.

Com presença em 30 países, a Elavon foi eleita a melhor adquirente da Europa em 2010, na conferencia Cards & Payments Europe 2011. Ela é a segunda maior empresa do setor nos EUA por volume de afiliações. Considerando todas as suas operações no mundo a Elavon realiza 2,8 bilhões de transações por ano. No Brasil, a empresa inicia suas operações como um Joint Venture entre a Elavon Inc e o Citi/Credicard.

David Zini é formado em Direito pela PUC (Pontifícia Universidade Católica) e graduado em Business Administration pela Triaton College, além de MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas e na Kellogg School of Management, dos EUA.

Segundo ele, a estrutura da área comercial está sendo montada com foco em buscar o maior número de parceiros possíveis para ganhar volume de transações. Para isso, a Elavon vai apostar no relacionamento com os varejistas e na oferta de produtos diferenciados com base na experiência internacional da companhia.

“Teremos presença em todos os Estados onde o relacionamento com nosso cliente varejista exigir. Os números ainda não são definitivos, mas a princípio estimamos ter até o final de 2012 cerca de 50 pessoas diretamente ligadas ao departamento comercial da Elavon e outros 500 postos de trabalho indiretamente ligados à companhia”, diz.

Zini comenta ainda que a empresa trabalhará em parceria com os bancos. A intenção é usar as estruturas das instituições financeiras como canal de distribuição. “A Elavon é uma empresa completamente independente. Os varejistas que trabalharem com a Elavon terão total liberdade de continuar operando com os bancos que quiserem. Desta forma, não haverá restrição nem para a Elavon e nem para nenhum de seus parceiros varejistas em fechar formas de operação compartilhada com nenhum dos bancos que operam no Brasil”, explica.

David Zini configurou a estrutura do departamento tendo na direção comercial a presença de Donizete Barbosa, profissional que atua no mercado de cartões há mais de 15 anos e ocupou a posição de Diretor Comercial nos últimos anos na Cielo (ex-Visanet). “Donizete tem um profundo conhecimento dos clientes e uma enorme receptividade junto ao varejo por sua conduta pessoal e profissional. ”

O presidente da Elavon, Antonio Castilho, explica que a Elavon é uma empresa voltada totalmente para o varejo e que isto se reflete até nas pessoas que irão dirigir a companhia no Brasil. Ele afirma que sua própria trajetória profissional que registra experiência na Cielo (ex-Visanet), assim como a de David Zini, ex-Redecard e de Donizete Barbosa (também ex-Cielo) é uma prova disso. “Somos profissionais especializados na área de adquirência. Entendemos de varejo. Nosso foco é varejo. A Elavon representa uma nova visão para este segmento. Ela é uma empresa voltada a desenvolver soluções de captura e negócios específicos para atender ao cliente do varejo”, enfatiza Castilho.

Segundo ele, outra característica que será marca registrada da Elavon é a diversidade na formação da equipe. “Acreditamos que a mistura das culturas do mercado brasileiro somada à convivência com a experiência internacional de uma empresa global terá condições de oferecer diferenciais competitivos que enriquecerão o mercado de adquirência no Brasil e isto trará benefícios para todos”, conclui.

Perfil-A Elavon do Brasil é uma empresa de serviços para varejistas que oferece um conjunto completo de soluções de pagamento ao mercado brasileiro.

Com sólido crescimento no consumo e volume de crédito no Brasil, a nova empresa concorre em um mercado crescente que demanda escala, experiência, qualidade e inovação nos serviços. Combinados com a especialização de mercado da Credicard e o reconhecimento da marca, a Elavon fornece uma plataforma de processamento, eficiência financeira, soluções inovadoras de pagamento e processadores seguros em pontos de vendas, para aceitação de transações móveis.

A Elavon é a segunda maior empresa do setor nos EUA por volume de afiliações. Considerando todas as suas operações no mundo a Elavon realiza 2,8 bilhões de transações por ano. Com presença em 30 países, a Elavon foi eleita a melhor adquirente da Europa em 2010, na conferencia Cards & Payments Europe 2011.

PESQUISA MOSTRA QUE 83% DOS CONSUMIDORES BRASILEIROS FAZEM COMPRAS ON-LINE

portal InfoMoney 25/08/2011

Entre os países latino-americanos, o Brasil se destacou, com 83% dos consumidores que fazem compras on-line. Em seguida, está o Chile, com 80% dos consumidores.
A Argentina aparece em terceiro lugar, com 77% dos consumidores. Logo atrás, vêm o México, com 71%, e a Colômbia, com 69% dos consumidores que fazem compras por websites.

Segundo a pesquisa global realizada pela IBM com cerca de 30 mil pessoas, sendo 2.200 do Brasil, os compradores da América Latina estão a frente dos demais consumidores do mundo, quando o assunto é velocidade da adoção de novas tecnologias.
A quantidade de brasileiros que usam alguma plataforma de compra como websites, dispositivos móveis ou quiosque na loja é de 70%, superando a China, com 62%, e Estados Unidos, com 48% dos consumidores.

Perfil

O perfil desse consumidor on-line na América Latina é predominante de homens dispostos a gastar dinheiro com itens de satisfação pessoal, otimista sobre seus rendimentos e influenciado pela opinião de amigos, familiares e estranhos. Outro fator que leva este público a fazer compras virtuais é a falta de tempo e a conveniência.

No Brasil, os itens mais comprados pela internet são os eletrodomésticos, seguidos por livros e CDs/DVDs.

Segundo o consultor de varejo da IBM, Alejandro Padron, a TV personalizada seria uma tecnologia que funcionaria muito bem na América Latina, permitindo que, com o controle remoto, o consumidor pudesse comprar os mais recentes itens do varejo, sem sair de casa.

Plataformas

A quantidade de consumidores da América Latina que usam mais de duas tecnologias para fazer compras é a maior do mundo, superando até a China.

A segunda plataforma mais usada pelos consumidores da região são os quiosques que geralmente ficam nas lojas. Nesta plataforma, o Brasil também se destaca, com 57% dos consumidores, conforme a tabela abaixo:



A pesquisa da IBM foi conduzida em outubro de 2010 na Austrália, Argentina, Brasil, Canadá, Chile, China, Colômbia, França, Alemanha, Itália, México, Reino Unido e Estados Unidos.

EXPANSÃO DO CARTÃO PRÉ-PAGO SAÚDE PARA REGIÕES METROPOLITANAS DE SP E RJ SERÁ DESTAQUE DO C4

portal Maxpress 25/08/2011 – release Marcelo Lins & Assoc. Comunicações

A sala temática sobre os sistemas pré-pagos do Congresso de Cartões e Crédito ao Consumidor, C4, terá como destaque a palestra do diretor da Unidade de Negócio Saúde, da APPI, Alberto Techera. A partir das 14 horas do dia 31 de agosto, ele abordará os planos de expansão do modelo de cartão pré-pago para o setor de saúde criado pela empresa como alternativa aos brasileiros que tem dificuldades para quitar as parcelas dos convênios médicos.

O funcionamento deste instrumento é parecido com o sistema da telefonia pré-paga. O usuário, quando quiser, carrega no cartão o valor que desejar e usa o plástico para fazer os pagamentos numa rede previamente cadastrada. Desta forma não existe uma despesa mensal fixa como nos planos de saúde, o aproveitamento é extensivo a toda a família (não havendo um custo para cada membro), o preço é mais acessível e não há restrição de uso. Em média cada consulta, independentemente da especialidade médica, custa R$ 60,00. Os exames variam de preço de acordo com o tipo, mas também têm os valores previamente fixados.

Alberto Techera revela que a receptividade ao produto tem sido acima da expectativa da empresa. Segundo ele, na cidade de Itaperuna, no Estado do Rio de Janeiro onde ele foi implantado como projeto piloto as metas foram alcançadas com um ano de antecedência. "O planejamento era registrar 12.500 usuários em três anos, mas em dois anos de funcionamento 13.100 pessoas já aderiram. Este número representa 21% do mercado potencial do município", diz.

Outro exemplo de sucesso ocorreu na cidade de Poços de Caldas, em Minas Gerais. Neste município o plano era alcançar 19.313 clientes em três anos, mas nos dois primeiros anos já existe uma carteira de 18.100 cartões ativados. Isto representa 18% do mercado potencial desta cidade," explica.

Segundo Techera, esses resultados e algumas parcerias desenvolvidas pela empresa revelaram a viabilidade da expansão do projeto ainda este ano para as regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro. De acordo com estudos, somente nas capitais destes dois Estados existe um publico alvo potencial de aproximadamente 4.160 milhões de pessoas.

Para implantar o modelo, a APPI criou uma empresa de processamento e credenciamento que provê a rede de estabelecimentos de saúde e pontos de recarga por onde passam as operações do cartão.

Também foi desenvolvida uma bandeira chamada Sempre. Já para distribuir o cartão aos usuários, a instituição busca parcerias com lojas de departamentos, redes de farmácia, supermercados e outros nichos que já emitem seus próprios cartões e que possam fazer com que estes tenham dupla função. "O modelo já foi testado e aprovado. Agora é momento de ganhar escala em todos os sentidos. Tanto em usuários como em profissionais de saúde cadastrados e também em postos de recarga", finaliza Techera.

O C4 - Congresso de Cartões e Crédito ao Consumidor acontecerá nos dias 31 de Agosto e 01 de Setembro no Centro de Convenções Frei Caneca, São Paulo/SP.

iBILL LANÇA SISTEMA DE PAGAMENTO MÓVEL

portal Baguete 25/08/2011 - Guilherme Neves

Será lançado no dia 9 de setembro o iPink, uma solução para pagamento móvel. O lançamento será na casa noturna Pink Elephant.

Apesar da parceria inicial com uma casa noturna, o app serve para qualquer estabelecimento que atende ao público.

“O foco do iBill é para todo tipo de serviço que envolve espera em atendimento ou pagamento. Tais como restaurantes, entretenimento e serviços de delivery onde o cliente poderá pagar diretamente do aplicativo”, explica Leandro Costa, da iBill Pagamento Móvel.

A proposta do app, disponível para iPhone, é diminuir a fila na hora de pagar a conta.

Baseado na solução iBill, app possibilita o pagamento via celular, além de um controle de consumo, reserva de ingressos e mesas em estabelecimentos comerciais.

Hoje, a empresa tem cinco clientes.

Até o final do ano, a meta é abrir franqueados pelo Brasil – com foco inicial no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, além de expandir para os Estados Unidos (onde negociações já estão em andamento) e outros países.

CONSUMIDORES BRASILEIROS BUSCAM NOVAS TECNOLOGIAS PARA COMPRAS ONLINE, APONTA ESTUDO DA IBM

portal Executivos Financeiros 25/08/2011

Uma pesquisa global da IBM com cerca de 30 mil pessoas, sendo 2.200 do Brasil, apontou que os compradores da América Latina estão à frente dos demais consumidores do mundo quando o assunto é a velocidade na adoção de novas tecnologias. Neste cenário, o Brasil se destaca dos demais países latino-americanos, com 83% de seus consumidores fazendo compras online.

Segundo a pesquisa, a quantidade de consumidores latino-americanos que usam duas ou mais tecnologias como website, dispositivo móvel ou quiosque na loja é a maior do mundo, superando até a China. Cerca de 70% dos brasileiros possuem algum dispositivo, comparado a 62% na China e apenas 48% nos Estados Unidos.

“Podemos concluir que existe uma variedade enorme de tecnologias disponíveis para os varejistas ampliarem as oportunidades de compras para os consumidores da América Latina, principalmente por meio de websites e tecnologias remotas”, afirma Alejandro Padron, consultor de varejo da IBM.

O estudo revela também que o perfil do comprador latino-americano é predominantemente de homens dispostos a gastar dinheiro com itens para se satisfazer, otimista sobre seus rendimentos e influenciado pela opinião de amigos, familiares e estranhos. Além disso, este consumidor tem muito pouco tempo e exige mais conveniência.

Padron destaca que no Brasil, as compras de eletrodomésticos, seguidas de livros e CDs/DVDs, seguem como os principais itens comprados online. “Outros segmentos, como roupas, sapatos, medicamentos, construção civil, alimentação e brinquedos, também têm despertando cada vez mais o interesse dos consumidores”, diz.

Outro dado revelado pela pesquisa mostra que os consumidores estão em busca de compras personalizadas, irão gastar mais e serão leais com varejistas que lhe oferecerem atendimento de qualidade e promoções em itens que eles compram regularmente. Também querem comprar de forma homogênea nos vários canais, verificar os preços dos produtos onde quer que estejam, obter promoções com base nos itens que eles examinam e usar um dispositivo remoto pessoal para evitar a fila do caixa.

A pesquisa da IBM foi conduzida em outubro de 2010 na Austrália, Argentina, Brasil, Canadá, Chile, China, Colômbia, França, Alemanha, Itália, México, Reino Unido e Estados Unidos.

EUA: INTUIT GOPAYMENT EM LOJAS DA VERIZON WIRELESS

A Verizon Wireless e a Intuit anunciaram uma aliança estratégica para dar a todas as pequenas empresas – de empreendedor individual à empresa de médio porte - a capacidade de processar pagamentos por cartão de crédito em smartphones e tablets. As empresas agora estão oferecendo o aplicativo Intuit GoPayment e o leitor de cartão de crédito nas 2.300 lojas de varejo e canais de venda B2B da Verizon Wireless.

O GoPayment torna mais fácil e acessível a empresas de pequeno porte processarem cartões de crédito e, para qualquer empresa que vende produtos ou serviços, aceitar pagamentos com cartão de crédito por conexão wireless. O leitor de cartão conecta-se à tomada de áudio de um smartphone ou tablete habilitado. Cartões de crédito e débito podem ser lidos por deslizamento ou inserção no dispositivo. A transação é processada imediatamente e os fundos serão automaticamente depositados na conta bancária do usuário em alguns dias úteis. O GoPayment suporta dispositivos com plataformas Android, BlackBerry e iOS nos mais populares smartphones 3G e nos celulares e tablets 4G LTE.

Pagamentos e transações são muitas vezes o maior obstáculo enfrentado pelas empresas de menor porte. A proposta da Verizon Wireless é agilizar, simplificar e permitir que os proprietários do negócio possam receber o pagamento no menor prazo possível. A parceria com a Intuit é uma parte importante na estratégia de oferecer as mais inovadoras ferramentas on-line e mobile para os clientes da operadora.

Para economizar tempo no processamento de pagamentos, o GoPayment oferece a possibilidade de venda a partir de uma lista criada pelo usuário, com os itens mais frequentemente vendidos. Dependendo do tipos de bens e serviços vendidos, os usuários podem optar por recolher o imposto sobre vendas, adicionar dicas e enviar recibos personalizados via mensagem de texto e e-mail com um mapa de onde a transação ocorreu. Para proteger os dados, informações sensíveis de cartão de crédito nunca são armazenadas no telefone. Os dados também são duplamente criptografados - uma vez através do leitor de cartões e uma segunda vez através do aplicativo GoPayment.

Para os mais de 4 milhões de pequenas empresas que utilizam a solução QuickBooks da Intuit, o GoPayment também pode sincronizar as transações com versões recentes do software, eliminando a necessidade de entrada de dados de forma manual. O GoPayment também suporta até 50 usuários em uma única conta, o que é ideal para empresas com vários funcionários que fazem trabalho de campo.

Preços

Clientes da Verizon Wireless podem obter um leitor de cartão de crédito gratuitamente, com a ativação de uma conta GoPayment, e um desconto via e-mail (mail-in rebate) sobre o preço de venda de US$ 29,97. O aplicativo GoPayment para pagamentos via dispositivos móveis também não tem custo e os serviços básicos são isentos de mensalidade, tarifas por transação e taxas de cancelamento. A taxa de desconto oferecida é de 2,7% para transações por tarja magnética.

Uma versão paga do GoPayment também está disponível, com mensalidade de US$ 12,95 e taxa de desconto de 1,7% para transações não chipadas. A Intuit está oferecendo aos clientes da Verizon Wireless dois meses de serviço gratuito quando eles selecionam essa modalidade paga.

Clientes que comprarem um smartphone para uso do GoPayment terão que assinar o plano Nationwide Talk da Verizon Wireless, com mensalidade a partir de US$ 39,99. Em tablets e smartphones, usuários precisarão de um pacote de dados - a partir de US$ 30 para acessar 2 GB de dados.

O acordo com a Verizon é um grande impulso para a Intuit, que encontrou na Square um concorrente de peso.

NA ROCINHA, ATÉ BILHETE AÉREO ENTRA NO CARNÊ

jornal O Estado de S.Paulo 25/08/2011 - Tiago Rogero

O faturamento de uma agência de viagens que funciona na Rocinha, maior favela da zona sul do Rio, cresceu 80% depois que o dono começou a vender passagens aéreas no carnê, uma solução para quem não tem acesso ao cartão de crédito. Com opção de pagamento em até 12 vezes sem juros, "sem comprovação de renda", a modalidade se tornou o carro-chefe da agência. É responsável por 60% da atual receita bruta.

Mais de 90% das passagens são vendidas para moradores da comunidade que desejam visitar familiares em suas cidades de origem. Fortaleza (CE), João Pessoa (PB) e Teresina (PI) lideram a preferência. A agência, RC Viagens, funciona desde dezembro de 2009. Os primeiros pacotes e passagens eram vendidos no sótão da casa dos pais do turismólogo Adriano Costa, de 41 anos. "Vi que havia uma demanda. A população daqui é enorme", diz.

No ano passado, percebeu que poderia estar faturando mais. "Muita gente deixava de comprar por não ter cartão. Fiz uma pesquisa na internet e descobri essa empresa de São Paulo, a Vai Voando, que oferece a possibilidade do carnê. Em janeiro, começamos a trabalhar com eles", diz. No mesmo mês, mudou a agência para uma loja, com ar -condicionado e TV de LCD, no Caminho do Boiadeiro, na parte baixa da Rocinha.

O faturamento mensal, com a venda dos carnês, passou de R$ 20 mil, em janeiro, para R$ 36 mil, no mês passado. "A renda das pessoas melhorou muito nos últimos anos. Hoje, vem gente aqui para comprar pacotes de cruzeiros, querendo passar o fim de semana na Região dos Lagos, Região Serrana", afirma Costa, que no mês que vem deve lançar pacotes para Buenos Aires.

O negócio, diz, é quase sem riscos: a passagem só é emitida quando todas as parcelas são quitadas. "Funciona como um cartão pré-pago de telefone, você só usa se comprar os créditos". Em caso de desistência, o cliente tem de volta 75% do valor.

Para o manipulador de alimentos Herinaldo Gomes, de 32 anos, a viagem com a esposa, em 5 de outubro, terá um significado especial: será a primeira visita a Fortaleza desde que chegou ao Rio, em 2001. Sem cartão de crédito, parcelou as passagens em duas vezes no carnê. "Admito que estou um pouco nervoso, nunca viajei de avião", afirma.

Segundo o dono da agência, casos como o de Herinaldo são comuns. "Muita gente quer saber como é o embarque, se o avião balança muito, como é quando ele sobe. Explico tudo com a maior atenção. Quando a data da viagem se aproxima, muitos passam por aqui quase todos os dias para saber se está tudo certo".

Segundo Costa, moradores de outras regiões da cidade, como Rio das Pedras e Freguesia, na zona oeste, e Pavuna, na zona norte do Rio, têm ido até a agência. "Até de Copacabana já recebi uma cliente. Comprou passagens de ida e volta para Paris", conta.

SARAIVA VIRA SHOPPING PELA WEB E VENDE ATÉ SAPATOS

jornal Brasil Econômico 25/08/2011 - Cintia Esteves e Carolina Pereira

Aos poucos a Saraiva deixa de lado seu perfil de livraria, para ser uma varejista de departamentos, pelo menos na internet. Recentemente, a companhia passou a vender eletroportáteis e eletroeletrônicos e o próximo passo é se tornar uma especialista em roupas, calçados e acessórios esportivos. A empresa fez uma parceria com a Netshoes, uma das maiores do segmento, e terá todo o portfólio da varejista disponível em seu site dentro de duas semanas.

“Ganharemos uma comissão da Netshoes para cada venda realizada”, afirma Marcílio Pousada, presidente da Saraiva. O executivo pretente buscar novas parcerias deste tipo. “Quem sabe com uma fabricante de vinhos”, diz. O consumidor, por sua vez, aprova o perfil eclético da livraria. No primeiro semestre, o comércio eletrônico da companhia, que também é dona da Siciliano, faturou R$ 247,2 milhões, alta de 19,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Mas se no site a estratégia é a variedade, na TV o objetivo é a especialização. A varejista, que vende filmes por meio dos televisores da LG, acaba de fechar parceria com a Samsung e a Philips. “Por enquanto não temos intenção de vender outros produtos pela TV, pois acreditamos que eles devam estar relacionados ao uso do aparelho como no caso dos filmes”, diz Marcílio Pousada, presidente da Saraiva.

Locadora virtual

E no foco de atuação da Saraiva nas vendas via TV, que são os vídeos, a empresa vai ganhar um concorrente de peso. No dia cinco de setembro a americana Netflix, que tem 23 milhões de assinantes nos Estados Unidos e Canadá, vai anunciar quando será o início da atuação no Brasil. Em julho, a companhia informou a expansão da atuação para 43 países em toda a América Latina e Caribe para ainda este ano. Além dos filmes e séries disponibilizados em outros países, a empresa promete ter também conteúdo local.

Além da Netflix, a Saraiva já compete com empresas nacionais como Netmovies e Terra nas vendas de vídeos via TV.

PÃO DE AÇÚCAR FARÁ VENDA ON-LINE NA TV

jornal Brasil Econômico 25/08/2011 - Cintia Esteves e Carolina Pereira

Quem gosta de comprar pela televisão não precisa mais assistir Luiz Galebe, no Shop Tour, ou ceder à voz persuasiva do locutor da Polishop. Produtos de varejistas como Pão de Açúcar e Walmart começam a chegar nas chamadas TV's conectadas, onde a compra depende de apenas alguns cliques no controle remoto. O grupo Pão de Açúcar, por meio da marca Extra, iniciou vendas em caráter experimental de aparelhos como home theater e DVD player. Por enquanto, o consumidor inicia a compra pela televisão, mas para concluí-la precisa ligar para o televendas, mecanismo disponibilizado também pelo concorrente Walmart. No entanto, a partir do ano que vem o Extra comercializará oito novas categorias de produto e todo processo poderá ser feito pela TV.

“Escolhemos o Extra por ser a marca que tem capacidade de trabalhar em qualquer categoria de produto. Acho que não será necessário incluir o portfólio de Ponto Frio e Casas Bahia”, diz Germán Quiroga, presidente da Nova Pontocom, formada pelas operações de comércio eletrônico de Casas Bahia, Ponto Frio e Extra. Para este tipo de venda, a varejista precisa fazer parcerias com as fabricantes de TV, já que cada uma delas usa um sistema diferente. “Isto não é problema, afinal o Pão de Açúcar é o maior varejista do país e os fabricantes estão à disposição”, afirma. Para o executivo, o desafio no novo projeto é a falta de hábito do brasileiro de interagir com a TV.

Concorrência

O Walmart também está de olho no novo canal de vendas. A empresa vende uma seleção de produtos pela TV e informou que em breve comercializará todo o sortimento das lojas. Mas ao contrário do Pão de Açúcar, ainda não tem data definida para realizar o processo de venda completo pela televisão. As empreitadas dos varejistas devem ser bem recebidas pelos consumidores. Uma pesquisa feita pela IBM mostra que 44%dos brasileiros com acesso a internet têm intenção de fazer compras pela TV.

Além disso, o PC já não é mais prioridade do consumidor como meio de compra pela rede no país: 70% dos entrevistados utilizam mais de um dispositivo diferente para adquirir produtos pela web, segundo o estudo. O percentual é o maior do mundo, superando países como China (62%) e EUA (48%), o que mostra o quanto os usuários estão abertos aos novos meios de compras. “O mundo dos aplicação no comércio eletrônico”, afirma Alejandro Padron, sócio de consultoria da IBM, área responsável pelo estudo. Segundo ele, pessoas que antes tinham aversão a entrar na internet começam a acessar mecanismos de compras por conta dos aplicativos, que exigem apenas um clique para ter acesso às lojas.

Com isso, as pessoas também compram mais por impulso. “Ao pegar no telefone para ligar para o televendas ou digitar o endereço na internet, o consumidor tem mais tempo para pensar na compra. Com os aplicativos isso não acontece”, diz.

Atualmente, 20% das TV's se segundo CarlosWerner, diretor de marketing para a América Latina da Samsung. “A smart TV, como também é conhecida, está mudando o comportamento das pessoas”, afirma. Mas apesar dos investimentos das empresas, o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer para que as compras pela TV passem a fazer parte do dia a dia das pessoas. “A TV interativa deve ganhar força nos próximos três ou cinco anos”, diz Luís Goes, sócio da Gouvêa de Souza, consultoria especializada em varejo.

De olho nestas oportunidades, a Totvs, desenvolvedora dos aplicativos utilizados hoje pelo Extra e o Walmart para ven-das pela TV, está negociando com os canais abertos modelos para dispor de aplicativos de compras por esta via, de acordo com David Britto, diretor de tecnologia da empresa. Ainda não há previsão de quando isso estará acessível ao telespectador. “Quando uma inovação é introduzida é preciso mexer em um modelo já consolidado, e isso leva tempo”, afirma.

De acordo com Britto, o custo para desenvolver um aplicativo para vendas via TV é o mesmo dos sistemas voltados para tablets ou smartphones, mas ainda é cedo para fazer uma projeção de quantos varejistas devem contratar o serviço.