portal Mobile Time 15/03/2012 - Fernando Paiva
Na mesma semana em que o Banco Central do Brasil e o
Ministério das Comunicações iniciaram conversas para definir uma regulamentação
que viabilize a oferta de serviços financeiros móveis, o Fórum Econômico
Mundial publicou um estudo conclamando os governos de países emergentes a migrar
para o celular seus pagamentos de benefícios sociais. A mudança ajudaria a
reduzir os problemas de fraudes nesses programas, retirando a necessidade de
intermediários e do uso de papel, além de baratear os custos administrativos e
de transações desses programas sociais. O estudo calcula que as nações em
desenvolvimento poderiam economizar até US$ 46 bilhões anuais em 2015 se
aderirem à ideia. Se computados também os benefícios econômicos para a
população (segurança, facilidade de transferências financeiras etc), o saldo
positivo poderia alcançar US$ 100 bilhões por ano em 2015.
Entretanto, a adoção do celular como meio de pagamento entre
governo e cidadão (G2P, na sigla em inglês) constituiria uma segunda etapa no
desenvolvimento de serviços financeiros móveis. Antes disso, é necessário
passar por uma primeira fase, na qual o papel do governo consiste em
proporcionar um ambiente regulatório favorável para tais serviços e que trate
de maneira equilibrada os setores financeiro e de telecomunicações, propiciando
o surgimento de iniciativas privadas. De acordo com o estudo, o papel de
liderança dos governos é fundamental para evitar que interesses divergentes no
setor privado atrasem o desenvolvimento de serviços financeiros móveis.
"Deixar a cargo de forças do mercado não apenas atrasa, mas também cria
falhas e riscos que podem provocar retrocessos no desenvolvimento de serviços
financeiros móveis", diz o documento. É justamente nessa primeira fase que
o governo brasileiro se encontra.
A fase seguinte consiste na entrada do governo como um
usuário de tais serviços, especialmente para o desembolso de benefícios sociais
via celular. Eles podem ser tanto auxílios diretos de renda (caso do Bolsa
Família e do seguro-desemprego), quanto cupons que valham subsídio na compra de
itens específicos, como fertilizantes e comida. Calcula-se que os países
emergentes gastem cerca de US$ 1 trilhão por ano com tais benefícios, com
perspectiva de alcançar US$ 1,25 trilhão em 2015. Desse total, entre 5% e 25%,
dependendo do caso, é desviado por fraude ou falhas no sistema, estima o
estudo, que foi realizado pelo Boston Consulting Group (BCG).
2 comentários:
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