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No próximo ano, os britânicos serão capazes de fazer doações de caridade através dos terminais bancários de autoatendimento, graças a um acordo firmado entre players da indústria, com apoio do governo.
O governo lançou a proposta em dezembro em um Livro Verde de "doação", destinado a promover uma "cultura da generosidade", como parte da agenda social do primeiro ministro David Cameron.
A ideia parece ter caído no gosto popular. Uma pesquisa com 2094 adultos feita sobre encomenda da Link (rede de ATMs) constatou que 43% das pessoas que usam uma máquina de dinheiro, pelo menos uma vez por quinzena, costumam fazer uma doação nesse período. Mais de 25% do público entre 18 a 24 anos, que usa caixa eletrônico pelo menos uma vez por mês, diz que sempre fazem uma doação de 10 pences.
Agora a Link diz que bancos, sociedades de investimento imobiliário e operadores de caixas eletrônicos decidiram se unir para apresentar o recurso a partir do próximo ano.
De acordo com os planos, todos os 100 milhões de cartões habilitados na rede Link poderão fazer doações nos terminais através de uma opção específica oferecida no menu da tela, ou por um oferta pós-transação. Os clientes poderão decidir por um valor a partir de uma lista de quantias pré-definidas ou digitar uma quantidade específica de sua escolha.
O operador decidirá em quais terminais oferecerá a opção de doação. Também será sua a escolha das entidades e o número de instituições de caridade que serão beneficiadas.
O governo se declarou muito satisfeito com o apoio das instituições-membro da Link à ideia de incorporar a ajuda humanitária à rotina regular das pessoas. O primeiro ministro também pretende facilitar doações automáticas com desconto direto nos salários.
Os planos de Cameron podem amenizar as preocupações de entidades beneficentes que temem um desastre em seu fluxo de donativos com a abolição dos cheques, prevista para 2018.
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