12 de ago. de 2010

CSU FECHA ACORDO COM TRIBANCO E O BANRISUL

portal Último Instante 12/08/2010

A CSU CardSystem, considerada a maior processadora independente de meios eletrônicos de pagamento da América Latina, anuncia novo contrato com o Tribanco, do Grupo Martins. A base atual da instituição financeira com mais de 2,5 milhões de cartões private label, o TriCard, será transferida e processada pela CSU. A empresa responderá também pela operação do cartão flex (bandeirado) que o banco irá lançar. A parceria foi firmada em um contrato com duração de três anos com renovação automática por mais dois anos.

De acordo com o diretor comercial da CSU, Wanderval Alencar, o novo contrato consolida a posição da empresa no mercado de meios eletrônicos de pagamento e valoriza o modelo full service, com soluções adequadas a cada projeto.

A Companhia anuncia também contrato de prestação de serviços para acquirer (termo usado na indústria de cartão de crédito que denomina as empresas responsáveis pela filiação, gerenciamento e relacionamento com os estabelecimentos comerciais) com o Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul), o primeiro banco a atuar no segmento desde o fim da exclusividade de mercado entre as bandeiras de cartões e as credenciadoras.

Com parceria inicial de quatro anos, a CSU será responsável pelo processamento da rede de captura de transações do Banricompras e do início da captura de transações da bandeira Mastercard. O Banricompras possui atualmente cerca de 100 mil estabelecimentos credenciados principalmente na região Sul do país e, em 2009, capturou mais de 60 milhões de transações. O volume financeiro movimentado totalizou quase R$ 4 bilhões.

O projeto da CSU inicia em novembro deste ano e o objetivo é que todos os pontos de venda cadastrados do Banricompras estejam atuando sob o novo sistema no início de 2011.

Décio Burd, diretor de Relações com Investidores da CSU, ressalta que o fechamento deste contrato é reflexo dos investimentos da companhia, que desde 2008 já se preparava para a abertura do mercado. A empresa aplicou mais de R$ 30 milhões na preparação de seu software para acquirer.

“Hoje somos uma processadora de emissores e de acquirers. Já éramos capazes de prover todos os serviços necessários para um emissor e, a partir de agora, também para os acquirers”, complementa Burd. A CSU sempre atuou no modelo full BPO (Business Process Outsourcing), isto é, atendendo a todas as necessidades do ciclo operacional do negócio de administração e processamento de meios eletrônicos de pagamento.

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