31 de ago. de 2010

E-COMMERCE FATURA US$ 13 BILHÕES

portal Meio & Mensagem 31/08/2010

O e-commerce faturou US$ 13,23 bilhões (R$ 23,4 bilhões), o que representa um crescimento de 170% nos dois últimos anos, conforme estudo encomendado pela Visa e produzido pela AmericaEconomia Intelligence. Na América Latina e Caribe, o faturamento foi de US$ 21,8 bilhões (R$ 38,6 bilhões).

Pelo estudo, os fatores que contribuíram para essa expansão foram mudanças na percepção, demanda e comportamento dos consumidores; aumento no número de computadores e crescimento da banda larga; expansão de indústrias-chaves como viagens e turismo; e aumento da aceitação de grandes varejistas, principalmente no Brasil. Para 2011, a estimativa é que a região toda, inclusive o Brasil, registre aumento de 58% nas vendas online e chegue a US$ 34,5 bilhões (R$ 61,1 bilhões).

O levantamento da AmericaEconomia Intelligence para a Visa destaca ainda que, entre 2007 e 2009, os gastos com e-commerce aumentaram 106% na região, tendo o Brasil como o maior condutor dessa expansão, seguido pelo México (91%), Argentina (56%) e Chile (49%). No market share, o Brasil é o país principal, com 61% do consumo online total da região, seguido pelo México (12%) e Chile (5%). O estudo avalia que o canal (e-commerce) não atingiu a maturidade na região: representa apenas 0,52% do PIB da América Latina e Caribe. Os mercados mais maduros são o Brasil, no qual o e-commerce representa 0,84% do PIB, e o Chile, com 0,64%.

Entre os fatores que contribuem para o crescimento do e-commerce, a análise da Visa aponta que o aumento do parque de computadores e da base de acessos de banda larga é um dos motivos: no final de 2009, eram 181 milhões de usuários de internet na América Latina e Caribe, dos quais 38 milhões tinham acessos de banda larga. A maior adesão de redes varejistas, que têm implantado portais, aumentado as ofertas e se adaptado às necessidades dos consumidores, também é um fator de elevação do e-commerce. No Brasil, por exemplo, o canal de e-commerce foi enriquecido com a chegada do Walmart e da Casas Bahia ao comércio eletrônico.

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