jornal Brasil Econômico 16/01/2012 – Paulo Vieira Lima
O mercado de pagamentos eletrônicos vem crescendo a uma
média de 20%ao ano. No entanto, o segmento apresenta ainda muitas oportunidades
de crescimento, especialmente nas camadas de menor renda da população. Atualmente,
o mercado de pagamentos eletrônicos no Brasil tem fôlego para expansão por mais
alguns anos, já que apenas cerca de 25% do consumo privado é feito via cartões,
segundo a consultoria Nielsen. Há cada vez mais oportunidades em segmentos como
o de cartões, de pagamentos móveis e programas de fidelização do consumidor,
somente para citar alguns exemplos, comenta João Pedro Paro, vice-presidente de
vendas da MasterCard Brasil. Paro cita argumenta que para se ter ideia do
enorme potencial de mercado dos pagamentos móveis no Brasil, segundo a Anatel,
a telefonia móvel ultrapassou a marca de um celular por habitante, com mais de
194 milhões de acessos do Serviço Móvel Pessoal. O mesmo vale para os cartões
pré-pagos.
O consumidor adotou o hábito do pagamento eletrônico. Os
cartões de débito se popularizam e as empresas do setor mostram otimismo.
Há quem tenha até 10 cartões diferentes, por quê?
Houve a substituição do dinheiro e do cheque por cartões.
Também há o processo de bancarização da população de baixa renda e um maior
acesso ao crédito. São fatores significativos que devem continuar em expansão.
Como será o mercado de pagamentos eletrônicos daqui para a
frente?
Existem grandes perspectivas de crescimento no Brasil onde
cerca de 50% da população ainda não é bancarizada. São grandes as perspectivas
de crescimento. Nós da Mastercard trabalhamos para que o consumidor o tenha
como o seu primeiro cartão.
Qual a melhor forma de atuar para ter êxito neste contexto?
Buscamos todos os nossos públicos. Visamos atender aos
emissores, adquirentes, varejo e consumidores e, no caso do novo consumidor,
queremos que ele tenha a Mastercard como o seu primeiro cartão. Trabalhamos
para que o enxerguem como a melhor proposta.
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