11 de out. de 2011

DIEBOLD LANÇA SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE SEGURANÇA PARA BANCOS

portal Executivos Financeiros 03/10/2011

A Diebold Brasil, companhia especializada no mercado de automação bancária, lança uma solução que conta com componentes de inteligência artificial associados a dispositivos de monitoração, sensores, alarmes, entre outros. O seu maior valor agregado diz respeito, principalmente, à integração das informações, visualização dos eventos em tempo real, maior automação e maior controle sobre a ação humana.

A nova solução concentra em uma única tela informações obtidas por meio de câmeras de circuito fechado de TV, dispositivos de controle de acesso, alarmes, sensores de presença, sísmicos e térmicos das ATMs. Através de uma central de monitoramento, que conta com alto nível de automação, será possível atuar em ações em andamento e disparar eventos específicos para cada situação de risco.

Para o presidente da Diebold Brasil, João Abud Junior, soluções pontuais de segurança não são mais suficientes: “É preciso construir um workflow que eleve também os níveis de segurança até sobre os controles já existentes”, acredita. Ele informa que a Diebold Brasil está aderente aos desafios de segurança das instituições financeiras e vem investindo cerca de 5% de seu faturamento no país em pesquisa e desenvolvimento.

De acordo com Carlo Benedetto, diretor Geral de Marketing e Vendas da Diebold Brasil, graças à nova plataforma os operadores das centrais de monitoramento não terão que ficar ‘varrendo’ várias telas em busca de ocorrências. Os eventos chegam até o operador através de pop ups que se abrem com imagens do local. Com procedimentos previamente desenhados, o operador sabe exatamente o que fazer; se não seguir o script, o sistema tomará providências para contornar a falha humana. Opcionalmente, poderão existir ainda a gestão de canal de áudio bidirecional e controle de luzes do ambiente monitorado.

Outro diferencial da solução é que a Diebold tem condições de monitorar os sensores das ATMs de forma independente, ou seja, é possível saber qual sensor foi sensibilizado permitindo uma melhor gestão do sistema.

Cenários possíveis

Carlo Benedetto explica a diferença entre essa solução e os sistemas tradicionais de monitoração: “Em primeiro lugar, nosso sistema trava as entradas das antesalas dos bancos após as 22hs; caso a entrada seja forçada, as câmeras enviarão imagens do ambiente para a central e, se a invasão for constatada, as ações são tomadas remotamente, inclusive o entintamento do dinheiro”, resumiu. Ele explicou ainda que as paredes das salas também recebem sensores sísmicos; assim qualquer tentativa de intrusão pode ser previamente detectada.

Outra diferença importante proporcionada pelo cruzamento das informações está relacionada às tentativas de fraude em horário normal de funcionamento dos caixas eletrônicos. “Por exemplo, se qualquer pessoa entrar em um dos ambientes monitorados e permanecer mais de 05 minutos sem realizar uma transação bancária válida, o sistema também abre um pop up na central de monitoramento com a imagem ao vivo do ambiente e em tempo de tomar ações preventivas”, detalha o diretor.

Cada um dos caixas eletrônicos possui um mapa de risco que identifica se o equipamento está sofrendo alguma intervenção não programada; nesses casos, independentemente da ação humana, seus sensores podem travar a máquina e até mesmo disparar o entintamento. “Com essas informações assertivas, torna-se mais preciso o processo de tomada de decisões e providências pelo próprio sistema”, informa. Ele esclarece que o entintamento das cédulas só acontecerá em casos extremos. “A Diebold desenvolveu e patenteou o sistema eletrônico acoplado aos êmbolos de tinta embarcada nos caixas eletrônicos. A tinta, por sua vez, também foi aperfeiçoada para destruir as fibras das notas e inutilizar todo o numerário”, concluiu Benedetto.

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