3 de ago. de 2010

DAYCOVAL INVESTE EM LOJAS DE CÂMBIO E ESPERA INAUGURAR 10 ATÉ FINAL DO ANO

jornal Brasil Econômico 03/08/2010 - Ana Paula Ribeiro

O Banco Daycoval aposta no segmento cambial como novo nicho de negócio e já deu início ao plano de explorar essa área. O objetivo é abrir dez lojas em São Paulo e Rio de Janeiro para atender pessoas físicas e jurídicas, sendo que as duas primeiras já foram inauguradas. "É um produto interessante e que tende a crescer com as viagens internacionais, Copa e Olimpíadas no Brasil", afirma o diretor de Relações com Investidores da instituição, Morris Dayan.

De acordo com o executivo, as lojas de câmbio atenderão tanto ao público de varejo, que é aquele que individualmente procura a instituição para comprar ou trocar moeda estrangeira, quanto o de atacado, destinado a dar suporte a empresas que tenham profissionais exercendo atividades fora do país. Um dos produtos para atender esses clientes será o pré-pago internacional da Visa, o Visa Travel Money. Segundo Dayan, há mais de um ano o Daycoval emite esse plástico. "A base ainda é muito pequena, mas esperamos um crescimento grande agora", avalia. O VTM do Daycoval soma quase 10 mil operações e um volume financeiro de R$ 13 milhões.

A instituição se prepara ainda para oferecer nas lojas de câmbio, até dezembro, operações de "remittance", que são transferências de fundos e remessas internacionais. Além dessas lojas, os serviços de câmbio também serão oferecidos em algumas das agências bancárias, que já oferecem às empresas operações e serviços relacionados ao comércio exterior. O Daycoval possui 29 agências e deve abrir outras quatro em 2010.

Após essa primeira fase, que inclui a abertura de dez lojas, Dayan afirma que a instituição irá calcular como serão os próximos passos. "Vamos estruturar bem e depois crescer mais. Não temos pressa. "

Balanço

O Daycoval registrou lucro de R$ 64,2 milhões no segundo trimestre do ano, crescimento de 66,5% na comparação com igual período de 2009 e de 17,4% em relação ao primeiro trimestre. Dayan explica que o resultado foi decorrente do crescimento das operações de crédito e também da redução dos níveis de inadimplência, que possibilitou ao banco um menor gasto com as provisões para devedores duvidosos.

Ao final de junho, a carteira de crédito era de R$ 4,786 bilhões, valor 31% superior a igual mês de 2009 e de 11,8% no trimestre.

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