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Marcelo Nunes, do DBTrans: competição paulista deve movimentar mercado |
Dos 50 milhões de veículos que compõem a frota brasileira, apenas 6% usam pedágio automático. São aqueles que passam direto pelas cancelas enquanto os outros aguardam na fila. O quadro começará a mudar no Estado de São Paulo a partir de dezembro para a área de carga e no início de 2012 para todos os demais veículos.
Até agora restritos a uma única empresa, a Serviços e Tecnologia de Pagamentos (STP) - com os serviços Via Fácil e Sem Parar -, os paulistas poderão contar com a DBTrans, que já opera seu Auto Expresso em três Estados. A nova concorrente chega a São Paulo prometendo custos mensais de administração em torno de R$ 6,00, em comparação aos R$ 11,90 da STP. E traz para esse mercado a novidade do pré-pago - usuários que utilizam as rodovias pedagiadas poderão carregar seus " tags" periodicamente, sem pagar mensalidade. "O mercado de pedágio automático está engatinhando no Brasil e a projeção é que a concorrência em São Paulo provoque uma grande aceleração", diz Marcelo Nunes, diretor da DBTrans.
A DBTrans, segundo ele, fechará o ano com receita de R$ 950 milhões, alta de 30% sobre 2010. Segundo Nunes, a empresa investiu "R$ 70 milhões em tecnologia para atuar nos três estados". Pelos seus cálculos, o mercado de pedágio no Brasil movimenta hoje entre R$ 6 bilhões e R$ 7 bilhões por ano, embora as transações automáticas ainda representem pouco.
A STP, administradora dos serviço de pagamento eletrônico Sem Parar e Via Fácil, atua há dez anos nesse mercado. Segundo nota da empresa, "um dos diferenciais competitivos da STP é oferecer um produto interoperável, ou seja, com uma única conta o cliente pode realizar pagamentos em todas as rodovias que possuam o serviço". Ainda segundo a empresa, o Sem Parar/Via Fácil é aceito também em 99 estacionamentos de shoppings, aeroportos, hospitais e universidades. A STP não comenta a diferença de preço oferecida pelo concorrente, entendendo que "toda concorrência é sadia".
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