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O endividamento do consumidor cresceu em julho para o maior valor em mais de três anos, liderado por um acréscimo no crédito não rotativo, que inclui empréstimos estudantis.
O crédito aumentou US$ 12 bilhões, depois de um salto de US$ 11,3 bilhões em junho, de acordo com o relatório 19 do Federal Reserve, liberado no primeiro dia de setembro. O acréscimo foi o maior desde abril de 2008 e o décimo aumento mensal consecutivo.
O crédito rotativo, representado em 98% por dívidas no cartão de crédito, mostrou uma queda de US$ 3,4 bilhões, a maior em seis meses, e fechou julho em US$ 792,5 bilhões. O declínio vem na sequência de dois meses em que houve crescimento e pode ser um sinal de que os consumidores estão cortando gastos na compra de itens não essenciais, na medida em que a limitação de empregos e no crescimento dos salários deprime a confiança do consumidor. O relatório do Fed não inclui dívidas garantidas por imóveis, tais como linhas de home equity e crédito hipotecário.
Os financiamentos não rotativos, que incluem crédito educativo e linhas para aquisição de veículos, tiveram um aumento de US$ 15,4 bilhões em julho, fechando o mês com o saldo de US$ 1,7 trilhão, o maior aumento mensal desde novembro de 2001.
Os americanos voltaram a comprar carros em julho. As vendas de veículos, segundo dados da insústria, subiram para um patamar anual de 12,2 milhões de unidades, ante 11,41 milhões em junho.
Os gastos dos consumidores diminuiuram drasticamente este ano, em meio a uma taxa de desemprego de 9,1% e ganhos pífios nas negociações salariais. O último relatório do Departamento de Comércio sobre as vendas no varejo mostraram que julho apresentou um resultado aquém do esperado. O crescimento econômico não atingiu as expectativas do Fed e a posição oficial do banco central é a de que as taxas de juros devem ser mantidas em níveis muito baixos até 2013.
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