portal Executivos Financeiros 18/05/2011
A fraude no E-Commerce é um dos grandes problemas para os empreendedores de lojas virtuais. Os produtos que apresentam maior exposição ao risco são o celular, notebook e roupa. De acordo com o executivo da ClearSale, Sergio Oliveira, montar um blacklist na internet não funciona. “Na rede não há como saber quem está utilizando o cartão no momento da compra. Não é necessariamente o próprio dono do cartão”, destaca Oliveira.
Para minimizar as fraudes, a ClearSale utiliza um método de score para verificar a criticidade dos pedidos, ou seja, se eles representam alto, médio ou baixo risco de fraude. A gestão de riscos é em cima de cartões de crédito, já que 80% das compras online são realizadas através desse tipo de meio de pagamento. Os dados para realizar o score são encontrados na própria rede, pois 90% das lojas virtuais compartilham banco de dados.
A empresa possui a solução chamada M-ClearSale, ferramenta de monitoração desenvolvida para lojistas com pequenos volumes de transação. O software online Informa a faixa de score para todos os pedidos, checados pelo próprio lojista e é gratuito. Para os pedidos serem analisados pela ClearSale ou garantidos (a ClearSale garante o valor do pedido em caso de estorno por fraude confirmada), há cobrança de tarifas, que de acordo com Oliveira ficam em torno de R$ 500 mensais independentemente do número de pedidos e não havendo um mínimo.
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