O Banco Central da Nigéria estabeleceu uma série de políticas destinadas a afastar o país das operações caras e arriscadas com dinheiro, a favor dos meios eletrônicos de pagamento.
O banco enfatizou que o predomínio do dinheiro vivo tem grandes reflexos no gerenciamento do caixa, na segurança e na lavagem de dinheiro.
Para forçar a migração à moeda eletrônica, os nigerianos terão um limite diário acumulado de N150, 000 (cerca de US$ 970) para saques e depósitos de numerário, incorrendo em multas no caso de ultrapassar esse valor. As empresas estarão sujeitas ao limite de N1.000.000 (em torno de US$ 6,5 mil).
Além disso, os bancos não descontarão cheques de terceiros acima de N150, 000 no caixa, com os clientes tendo que fazer o depósito e esperar pela compensação.
Inicialmente, a política será aplicada a partir de junho a pessoas em Lagos, FCT, Port Harcourt, Kano e Aba, sendo em seguida implantada em todo o resto do país.
Além disso, o banco está tentando promover a interoperabilidade dos POSs nas transações em moeda local. A partir de junho próximo, nenhum sistema de cartão, seja local ou estrangeiro, deverá operar com acordo ou contrato de adquirente exclusivo na Nigéria. Qualquer player que contrarie a política enfrentará uma suspensão mínima de um mês no primeiro delito e pode ter sua licença revogada em caso de reincidência.
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