portal iG 28/02/2011
O Banco HSBC Brasil estima que o total de crédito de sua carteira irá aumentar entre 15% e 18% neste ano. Segundo o presidente da instituição, Conrado Engel, a expansão do crédito, na média, deve ficar em 16%. No ano passado, o banco elevou sua carteira em 20%, alcançando R$ 49,6 bilhões, segundo dados do balanço da instituição, divulgado hoje.
“O crédito para pequenas e médias empresas deve crescer de 20% a 22%, afirma Engel, dando mostras do principal foco de atenção do HSBC. “A pessoa física deve crescer menos de 15% e a pessoa jurídica, mais ou menos 18%.”
Segundo as contas da instituição, o crédito imobiliário registrou um saldo de 48%. Para este ano, a estimativa do presidente é repetir esse incremento. Como parte da estratégia, o HSBC fechou uma parceria com a Brasil Brokers, rede de corretoras de imóveis com atuação em todo o País, e passou a fazer o financiamento das unidades compradas. “Como eles têm mais de 10 mil corretores no Brasil, estimamos financiar de R$ 4 bilhões a R$ 4,5 bilhões em três anos” por meio da parceria, afirma Engel.
Outro acordo que o HSBC fez no ano passado foi entre sua financeira, a Losango, e a varejista Máquina de Vendas. O contrato tem validade por 18 anos e engloba todos os serviços financeiros e de cartões da empresa, que nasceu da união entre as redes Insinuante, Ricardo Eletro e City Lar. “A Losango tem uma participação muito importante em nossa estratégia, porque muitos lojistas e varejistas são grandes clientes do banco. Além disso, é uma grande distribuidora de seguros”, afirma. Também no ano passado, o HSBC deixou de atuar no consignado para o público em geral. “Nos direcionamos apenas aos clientes do banco.”
O HSBC Brasil fechou o balanço do ano passado com lucro líquido de R$ 1,08 bilhão, com crescimento de 61% em relação ao exercício anterior. Os ativos totais cresceram 25%, passando para R$ 122,1 bilhões, com patrimônio de R$ 7,8 bilhões.
Apesar do crescimento, o banco reduziu o número de agências de 893 em 2009 para 865 no ano passado. Já o total de postos de atendimento recuou de 408 para 400. Segundo o presidente, o movimento de agências foi “flat”, querendo dizer estável. Pelas suas informações, o HSBC investiu R$ 100 milhões em reforma e abertura de agências no ano passado, valor que deve se repetir neste ano. “Tivemos um grupo pequeno de agências fechadas, porque não geravam os resultados esperados e estamos nos focando nas mais rentáveis”, diz, lembrando que em 2011 serão reformadas cem agências em todo o País, para que fiquem adequadas ao novo modelo internacional.
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