portal Meio&Mensagem 23/02/2011 - Andrea Martins
Para divulgar a ação "Flame on the road", um evento itinerante que antecede a abertura anual do circuito de Fórmula 1, o banco Santander colocou em circulação nas ruas de São Paulo uma Ferrari 599 GTB Fiorano, o modelo mais caro da marca italiana de super esportivos. O veículo novo custa mais de R$ 2,5 milhões e tem câmbio no volante como nos monopostos de corrida.
O evento "deu largada" em Madri. Isso porque a Ferrari que desfilou por São Paulo saiu da sede do banco na capital espanhola, levando uma reprodução do troféu da competição. O passeio foi feito no domingo 20, pela manhã. A ação no Brasil foi desenvolvida pela agência The Group.
Para guiar a máquina italiana pelos principais pontos turísticos da cidade foram convidados dois executivos do banco e um acionista. O jornal Meio&Mensagem também participou da ação (leia depoimento abaixo).
Além de Madri e São Paulo, o carro vai parar nas cidades onde o banco está presente. Estão no roteiro Lisboa, Milão, Londres, Frankfurt, entre outras, em um total de 30 mil quilômetros de percurso. O destino final da Ferrari GTB e da reprodução do troféu deve ser a prova que abre a temporada 2011 do campeonato de Fórmula 1 - que deve ser o Grande Prêmio da Austrália.
Depoimento: experiência nas ruas
"Em uma lista rápida de dez coisas para se fazer antes de morrer, não seria difícil colocar um item como 'dirigir uma Ferrari', principalmente para alguém que tem paixão por carros, como eu. Não acreditei quando surgiu na redação o convite para participar da ação e guiar o super esportivo em São Paulo. Prontamente me ofereci, mesmo sabendo que ia ser duro acordar domingo cedinho depois de uma semana cheia. Bem, o horário de verão garantiu uma horinha a mais de sono...
O roteiro 'Flame on The Road' foi dividido em quatro partes, uma para cada felizardo, digo, motorista. A saída do percurso foi em frente ao Mosteiro de São Bento, no centro. Assim que o caminhão de transporte abriu a lateral e começou a baixar a máquina italiana vermelha, formou-se uma aglomeração de pessoas - com seus celulares a postos para fotografar o mito sobre quatro rodas.
De lá, o carro seguiu para o Masp, passou pela Paulista e pelo Estádio do Pacaembu, cruzou as principais vias da cidade até chegar à Avenida Ibirapuera. Era minha vez de assumir o volante.
Com um misto de ansiedade, desejo e apreensão – afinal um carro de milhões de reais no trânsito de São Paulo não é nada tranquilizador – dei a partida. O ronco do motor de 620 cavalos e 12 cilindros logo avisou: 'este carro é um puro-sangue'. Nem cogitei colocar o carro no automático. Optei, claro, por trocar as marchas pelo câmbio F1 no volante. Escolha certa! Depois dos minutos iniciais de nervosismo, relaxei e aproveitei o meu passeio de Ferrari por São Paulo. Entre todos, meu trajeto foi o mais livre e 'rápido': Marginal do Pinheiros nos dois sentidos e Ponte Estaiada.
Consegui até colocar uma quinta marcha, mas nem de longe pude acelerar o carro como gostaria. Por questões de segurança e também pelas leis de trânsito, que limitam a velocidade máxima em 90 km/hora na cidade – um pequeno aperitivo para um carro que ultrapassa os 330 km/hora e que chega a 100km/hora em pouco mais de três segundos.
Quando estacionei a Ferrari na sede do Santander, entendi um pouquinho (bem pouquinho mesmo) o que leva um piloto a acelerar forte nas pistas dos campeonatos de corrida. A adrenalina e a sensação de sonho realizado eram enormes. Pude riscar um dos itens da minha lista inicial e voltar para casa pensando 'e o Felipe Massa ainda ganha salário para fazer isso'".
Veja abaixo um pouco da aventura promovida pelo Santander nas ruas de São Paulo:
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