portal TI Inside 22/02/2011
O Banco do Brasil está avaliando a possibilidade de atuar como operadora móvel virtual, com a sua marca, dentro do modelo MVNO (Mobile Virtual Network Operator). No entanto, o gerente executivo de TI do BB, Angelino Caputo, é cuidadoso ao comentar o interesse do banco e garante que não há nada fechado. "No momento, estamos só olhando, mas ao que parece faz sentido", disse nesta terça-feira, 22, em seminário organizado pela Network Eventos.
O interesse do banco é disponibilizar mais um canal de comunicação por meio do qual os clientes possam realizar transações bancárias. "Prestar serviço de telefonia em um modelo baseado em custo não faz sentido para nós", diz ele. Por esee motivo, a MVNO do Banco do Brasil deveria ser fortemente baseada em dados. "Para nós o celular é um terminal bancário. Para o banco (a MVNO) só faz sentido se for com conectividade", afirma ele. Hoje 92% das transações bancárias do BB são feitas pelos próprios clientes em diversos canais inclusive o celular.
Para explorar melhor a fidelização dos clientes, Caputo não descarta o fechamento de parcerias com outras empresas, como supermercados, por exemplo. Os clientes da MVNO do banco teriam descontos na compra dos produtos de determinada rede. "Por exemplo, para quem tem o meu celular a batata é R$ 1, para quem não tem é R$ 2".
Caputo lembra que o BB teria que abrir uma licitação para a escolha da operadora e do MVNE (Mobile Virtual Enabler – espécie de integrador) para lançar a operação de MVNO. Entretanto, o executivo não sabe ainda se essas duas contratações seriam feitas separadamente ou não. Outra possibilidade seria licitar apenas a MVNE, que, por sua, vez, escolheria a operadora real para suportar o serviço.
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