portal iG 28/02/2011
O Banco HSBC Brasil estima que o total de crédito de sua carteira irá aumentar entre 15% e 18% neste ano. Segundo o presidente da instituição, Conrado Engel, a expansão do crédito, na média, deve ficar em 16%. No ano passado, o banco elevou sua carteira em 20%, alcançando R$ 49,6 bilhões, segundo dados do balanço da instituição, divulgado hoje.
“O crédito para pequenas e médias empresas deve crescer de 20% a 22%, afirma Engel, dando mostras do principal foco de atenção do HSBC. “A pessoa física deve crescer menos de 15% e a pessoa jurídica, mais ou menos 18%.”
Segundo as contas da instituição, o crédito imobiliário registrou um saldo de 48%. Para este ano, a estimativa do presidente é repetir esse incremento. Como parte da estratégia, o HSBC fechou uma parceria com a Brasil Brokers, rede de corretoras de imóveis com atuação em todo o País, e passou a fazer o financiamento das unidades compradas. “Como eles têm mais de 10 mil corretores no Brasil, estimamos financiar de R$ 4 bilhões a R$ 4,5 bilhões em três anos” por meio da parceria, afirma Engel.
Outro acordo que o HSBC fez no ano passado foi entre sua financeira, a Losango, e a varejista Máquina de Vendas. O contrato tem validade por 18 anos e engloba todos os serviços financeiros e de cartões da empresa, que nasceu da união entre as redes Insinuante, Ricardo Eletro e City Lar. “A Losango tem uma participação muito importante em nossa estratégia, porque muitos lojistas e varejistas são grandes clientes do banco. Além disso, é uma grande distribuidora de seguros”, afirma. Também no ano passado, o HSBC deixou de atuar no consignado para o público em geral. “Nos direcionamos apenas aos clientes do banco.”
O HSBC Brasil fechou o balanço do ano passado com lucro líquido de R$ 1,08 bilhão, com crescimento de 61% em relação ao exercício anterior. Os ativos totais cresceram 25%, passando para R$ 122,1 bilhões, com patrimônio de R$ 7,8 bilhões.
Apesar do crescimento, o banco reduziu o número de agências de 893 em 2009 para 865 no ano passado. Já o total de postos de atendimento recuou de 408 para 400. Segundo o presidente, o movimento de agências foi “flat”, querendo dizer estável. Pelas suas informações, o HSBC investiu R$ 100 milhões em reforma e abertura de agências no ano passado, valor que deve se repetir neste ano. “Tivemos um grupo pequeno de agências fechadas, porque não geravam os resultados esperados e estamos nos focando nas mais rentáveis”, diz, lembrando que em 2011 serão reformadas cem agências em todo o País, para que fiquem adequadas ao novo modelo internacional.
28 de fev. de 2011
CHUBB SEGUROS ENCERRA 2010 COM LUCRO LÍQUIDO DE R$ 30,5 MILHÕES E R$ 955,5 MILHÕES EM ATIVOS TOTAIS
portal Segs 28/02/2011 - Julia Chopis
A Chubb do Brasil, uma das maiores operações da The Chubb Corporation fora dos Estados Unidos e a maior da América Latina, divulga hoje o resultado financeiro referente ao ano de 2010.
O desempenho registrado no período evidencia a habilidade da companhia para gerar resultados superiores, aproveitando as oportunidades que surgem a partir de um ambiente econômico favorável. A subsidiária brasileira encerrou o ano com R$ 39,4 milhões de lucro bruto, antes dos impostos e participações, e um lucro líquido de R$ 30,5 milhões, atingindo R$ 955,5 milhões em ativos totais. Seu patrimônio líquido teve crescimento de 9% em relação a 2009, chegando a R$ 334,5 milhões.
“O resultado de 2010 é consequência do crescimento de 11,2 % nos prêmios retidos somado a uma forte disciplina de subscrição e foco da administração na otimização de seus processos, características que continuam a diferenciar a Chubb no mercado”, avalia o presidente & CEO da companhia, Acacio Queiroz.
A Chubb ampliou sua oferta de produtos e serviços, conquistando uma carteira mais diversificada, e apresenta, ao longo dos últimos seis anos, crescimento médio dos prêmios retidos equivalente a 249%, acima mercado. Mantendo uma forte análise de riscos e controle de despesas e destacando-se positivamente nas operações da Corporação na América Latina, a operação brasileira vem apresentando, de forma consistente, bons resultados brutos (antes do resseguro) na avaliação da Chubb Corporation.
As despesas administrativas se mantiveram estáveis ao longo do período (de 12,4% caíram para 12,2%), o que indica uma diretriz estratégica voltada para o ganho de produtividade e constante monitoramento de suas despesas, apesar do alto investimento da companhia no aprimoramento de seus processos.
O atual índice combinado é de 84,9%, permitindo que a Chubb cresça ainda mais ao longo de 2011 com investimentos nas linhas foco e continue a desenvolver alianças estratégicas de longo prazo com corretores. Além disso, este patamar viabiliza a continuidade do processo de adequações técnicas em carteiras que necessitem de ajustes, e o prosseguimento da expansão geográfica.
“Neste ano, a companhia vai priorizar ainda mais a inovação de produtos, o treinamento voltado para qualidade de serviços e investimentos em tecnologia que possibilitem reduzir custos e agilizar processos”, esclarece o CEO, e acrescenta: “o crescimento será direcionado pelo retorno de resultado, mirando novos negócios rentáveis e reduzindo contas de baixo desempenho, com foco na melhoria contínua de sua lucratividade”.
Premiações –
Prêmio Revista Segurador Brasil 2010:
- Melhor desempenho em Seguro de Automóveis;
- Melhor performance em Seguro Residencial;
- Melhor performance em Condomínio;
- Melhor desempenho em Riscos Especiais – Yacht e Máquinas – Equipamentos Agrícolas.
Prêmio Empreendedor Brasil 2010 - 4ª Edição
- “Pioneirismo e Empreendedorismo”
Troféu Gaivota de Ouro 2010 – Revista Seguro Total:
- Excelência em Seguros de Alto Padrão;
- Excelência em Seguros de Acidentes Pessoais;
- Excelência em Modelo de Gestão e Governança Corporativa.
Prêmio "Melhores da Dinheiro" 2010 – Revista IstoÉ Dinheiro:
- Primeiro lugar na categoria Inovação e Qualidade;
- Terceiro lugar em Gestão de Recursos Humanos;
- Entre as cinco melhores empresas no mercado segurador.
Prêmio Apólice 2010 – Revista Apólice:
- Primeiro lugar na categoria “Seguro Auto”.
Prêmio 8º Troféu JRS Comunicação (Porto Alegre):
- Melhor performance em Equipamentos Agrícolas e Construção Civil.
Classificação na 10ª edição - Anuário Valor 1000 - 2010 - Jornal Valor Econômico:
- 14ª posição entre as 50 maiores em ramos gerais.
- No ranking de lucro líquido, a companhia alcançou o 13º lugar
- Entre as dez mais rentáveis sobre o patrimônio
- 6ª colocação em menor sinistralidade em relação às grandes companhias do mercado segurador.
- Nos segmentos de lucro operacional, patrimônio líquido e aplicações, a empresa se destacou entre as 20 maiores seguradoras.
Prêmio Cobertura Performance 13ª edição – Revista Cobertura:
- Melhor Performance Econômico-Financeira - "Carteira de Acidentes Pessoais".
Ações corporativas - reconhecida como Seguradora Platinum, em virtude da qualidade e dos diferenciais de seus produtos, a Chubb Seguros reforçou seu programa de encantamento dos clientes com o Programa Encantar, lançado em 2008. Trata-se de um processo cultural focado no gerenciamento do relacionamento com os segurados através do seu CRM (Customer Relationship Management). Esta cultura de clientividade transforma cada um dos seus profissionais em um ator-chave no relacionamento com os clientes, de forma a garantir a antecipação de expectativas e anseios dos mesmos visando a valorização e a retenção dos principais clientes. O sucesso da estratégia de CRM vem da compreensão de que uma filosofia de negócios envolve tecnologia e processo, organização e pessoas, estratégia e negócios.
Ainda com esta visão, em fevereiro de 2010, a Chubb do Brasil reuniu representantes de suas Centrais de Negócios em um evento para lapidar, junto aos executivos e parceiros da seguradora, o plano estratégico da Chubb do Brasil para os próximos cinco anos, além de dividir experiências vividas nas centrais em diferentes partes do país, buscando o aprimoramento das relações entre corretores e o cliente final.
Infra-estrutura - em 2010, a Chubb investiu em sua infra-estrutura de sistemas e processos, buscando obtenção de ganho de produtividade e eficiência, possibilitando o crescimento sustentado da companhia principalmente com foco na melhoria constante das ferramentas utilizadas pelos nossos parceiros de negócios e corretores de seguros, como por exemplo, a nova versão do portal de serviços na Internet.
A empresa no exterior - a Chubb do Brasil, fundada em 1845, é hoje a empresa de seguros mais antiga em operação no Brasil e uma das mais antigas no continente americano. A empresa é subsidiária da americana The Chubb Corporation, fundada em 1882, uma das maiores empresas de seguros dos Estados Unidos e do mundo, com 120 escritórios operando em 27 países ao redor do mundo, prêmios retidos até dezembro de 2010 de US$ 11,2 bilhões, lucro líquido de US$ 2,2 bilhões e emergiu como líder na indústria de seguros não baseada em tamanho e sim pela longevidade. A The Chubb Corporation recebeu as classificações A+ pela Standard & Poor´s e pela Fitch Ratings, e A2 pela Moody´s e as Companhias de Seguros do Grupo Chubb receberam as classificações A++ da AM Best, AA pela Standard & Poor´s e Fitch Ratings e Aa2 pela Moody´s.
A Chubb do Brasil, uma das maiores operações da The Chubb Corporation fora dos Estados Unidos e a maior da América Latina, divulga hoje o resultado financeiro referente ao ano de 2010.
O desempenho registrado no período evidencia a habilidade da companhia para gerar resultados superiores, aproveitando as oportunidades que surgem a partir de um ambiente econômico favorável. A subsidiária brasileira encerrou o ano com R$ 39,4 milhões de lucro bruto, antes dos impostos e participações, e um lucro líquido de R$ 30,5 milhões, atingindo R$ 955,5 milhões em ativos totais. Seu patrimônio líquido teve crescimento de 9% em relação a 2009, chegando a R$ 334,5 milhões.
“O resultado de 2010 é consequência do crescimento de 11,2 % nos prêmios retidos somado a uma forte disciplina de subscrição e foco da administração na otimização de seus processos, características que continuam a diferenciar a Chubb no mercado”, avalia o presidente & CEO da companhia, Acacio Queiroz.
A Chubb ampliou sua oferta de produtos e serviços, conquistando uma carteira mais diversificada, e apresenta, ao longo dos últimos seis anos, crescimento médio dos prêmios retidos equivalente a 249%, acima mercado. Mantendo uma forte análise de riscos e controle de despesas e destacando-se positivamente nas operações da Corporação na América Latina, a operação brasileira vem apresentando, de forma consistente, bons resultados brutos (antes do resseguro) na avaliação da Chubb Corporation.
As despesas administrativas se mantiveram estáveis ao longo do período (de 12,4% caíram para 12,2%), o que indica uma diretriz estratégica voltada para o ganho de produtividade e constante monitoramento de suas despesas, apesar do alto investimento da companhia no aprimoramento de seus processos.
O atual índice combinado é de 84,9%, permitindo que a Chubb cresça ainda mais ao longo de 2011 com investimentos nas linhas foco e continue a desenvolver alianças estratégicas de longo prazo com corretores. Além disso, este patamar viabiliza a continuidade do processo de adequações técnicas em carteiras que necessitem de ajustes, e o prosseguimento da expansão geográfica.
“Neste ano, a companhia vai priorizar ainda mais a inovação de produtos, o treinamento voltado para qualidade de serviços e investimentos em tecnologia que possibilitem reduzir custos e agilizar processos”, esclarece o CEO, e acrescenta: “o crescimento será direcionado pelo retorno de resultado, mirando novos negócios rentáveis e reduzindo contas de baixo desempenho, com foco na melhoria contínua de sua lucratividade”.
Premiações –
Prêmio Revista Segurador Brasil 2010:
- Melhor desempenho em Seguro de Automóveis;
- Melhor performance em Seguro Residencial;
- Melhor performance em Condomínio;
- Melhor desempenho em Riscos Especiais – Yacht e Máquinas – Equipamentos Agrícolas.
Prêmio Empreendedor Brasil 2010 - 4ª Edição
- “Pioneirismo e Empreendedorismo”
Troféu Gaivota de Ouro 2010 – Revista Seguro Total:
- Excelência em Seguros de Alto Padrão;
- Excelência em Seguros de Acidentes Pessoais;
- Excelência em Modelo de Gestão e Governança Corporativa.
Prêmio "Melhores da Dinheiro" 2010 – Revista IstoÉ Dinheiro:
- Primeiro lugar na categoria Inovação e Qualidade;
- Terceiro lugar em Gestão de Recursos Humanos;
- Entre as cinco melhores empresas no mercado segurador.
Prêmio Apólice 2010 – Revista Apólice:
- Primeiro lugar na categoria “Seguro Auto”.
Prêmio 8º Troféu JRS Comunicação (Porto Alegre):
- Melhor performance em Equipamentos Agrícolas e Construção Civil.
Classificação na 10ª edição - Anuário Valor 1000 - 2010 - Jornal Valor Econômico:
- 14ª posição entre as 50 maiores em ramos gerais.
- No ranking de lucro líquido, a companhia alcançou o 13º lugar
- Entre as dez mais rentáveis sobre o patrimônio
- 6ª colocação em menor sinistralidade em relação às grandes companhias do mercado segurador.
- Nos segmentos de lucro operacional, patrimônio líquido e aplicações, a empresa se destacou entre as 20 maiores seguradoras.
Prêmio Cobertura Performance 13ª edição – Revista Cobertura:
- Melhor Performance Econômico-Financeira - "Carteira de Acidentes Pessoais".
Ações corporativas - reconhecida como Seguradora Platinum, em virtude da qualidade e dos diferenciais de seus produtos, a Chubb Seguros reforçou seu programa de encantamento dos clientes com o Programa Encantar, lançado em 2008. Trata-se de um processo cultural focado no gerenciamento do relacionamento com os segurados através do seu CRM (Customer Relationship Management). Esta cultura de clientividade transforma cada um dos seus profissionais em um ator-chave no relacionamento com os clientes, de forma a garantir a antecipação de expectativas e anseios dos mesmos visando a valorização e a retenção dos principais clientes. O sucesso da estratégia de CRM vem da compreensão de que uma filosofia de negócios envolve tecnologia e processo, organização e pessoas, estratégia e negócios.
Ainda com esta visão, em fevereiro de 2010, a Chubb do Brasil reuniu representantes de suas Centrais de Negócios em um evento para lapidar, junto aos executivos e parceiros da seguradora, o plano estratégico da Chubb do Brasil para os próximos cinco anos, além de dividir experiências vividas nas centrais em diferentes partes do país, buscando o aprimoramento das relações entre corretores e o cliente final.
Infra-estrutura - em 2010, a Chubb investiu em sua infra-estrutura de sistemas e processos, buscando obtenção de ganho de produtividade e eficiência, possibilitando o crescimento sustentado da companhia principalmente com foco na melhoria constante das ferramentas utilizadas pelos nossos parceiros de negócios e corretores de seguros, como por exemplo, a nova versão do portal de serviços na Internet.
A empresa no exterior - a Chubb do Brasil, fundada em 1845, é hoje a empresa de seguros mais antiga em operação no Brasil e uma das mais antigas no continente americano. A empresa é subsidiária da americana The Chubb Corporation, fundada em 1882, uma das maiores empresas de seguros dos Estados Unidos e do mundo, com 120 escritórios operando em 27 países ao redor do mundo, prêmios retidos até dezembro de 2010 de US$ 11,2 bilhões, lucro líquido de US$ 2,2 bilhões e emergiu como líder na indústria de seguros não baseada em tamanho e sim pela longevidade. A The Chubb Corporation recebeu as classificações A+ pela Standard & Poor´s e pela Fitch Ratings, e A2 pela Moody´s e as Companhias de Seguros do Grupo Chubb receberam as classificações A++ da AM Best, AA pela Standard & Poor´s e Fitch Ratings e Aa2 pela Moody´s.
LUCRO DA PORTO SEGURO CRESCE 60% NO 4º TRIMESTRE
portal Brasil Econômico 28/02/11
A Porto Seguro obteve lucro líquido de R$ 189,5 milhões no quarto trimestre de 2010, o que representa um resultado 60% acima do registrado no mesmo período do ano anterior.
As receitas da empresa atingiram R$ 2,59 bilhões no trimestre, com uma alta de 20%. O avanço refletiu a alta de 18% nos prêmios de seguros obtidos, que atingiram R$ 2,17 bilhões.
A receita com seguros de automóveis aumentou 20%, para R$ 1,13 bilhão. Teve destaque o crescimento de 48% nas receitas com seguros de automóveis da Azul Seguros, subsidiária da empresa voltada a produtos com preços mais baixos.
Já a receita com prêmios no segmento de seguro saúde atingiram R$ 194,8 milhões no trimestre, 20,5% maior do que no mesmo trimestre do ano anterior. O total de segurados atingiu 467 mil.
No trimestre, a proporção entre o total de indenizações pagas e os prêmios de seguros obtidos, chamado índice de sinistralidade, atingiu 55,3%, estável em relação ao mesmo trimestre de 2009.
No ano, o lucro da empresa atingiu R$ 623,4 milhões, quase o dobro dos R$ 318 milhões obtidos no ano de 2009. As receitas avançaram 36,8%, para R$ 8,9 bilhões.
A Porto Seguro obteve lucro líquido de R$ 189,5 milhões no quarto trimestre de 2010, o que representa um resultado 60% acima do registrado no mesmo período do ano anterior.
As receitas da empresa atingiram R$ 2,59 bilhões no trimestre, com uma alta de 20%. O avanço refletiu a alta de 18% nos prêmios de seguros obtidos, que atingiram R$ 2,17 bilhões.
A receita com seguros de automóveis aumentou 20%, para R$ 1,13 bilhão. Teve destaque o crescimento de 48% nas receitas com seguros de automóveis da Azul Seguros, subsidiária da empresa voltada a produtos com preços mais baixos.
Já a receita com prêmios no segmento de seguro saúde atingiram R$ 194,8 milhões no trimestre, 20,5% maior do que no mesmo trimestre do ano anterior. O total de segurados atingiu 467 mil.
No trimestre, a proporção entre o total de indenizações pagas e os prêmios de seguros obtidos, chamado índice de sinistralidade, atingiu 55,3%, estável em relação ao mesmo trimestre de 2009.
No ano, o lucro da empresa atingiu R$ 623,4 milhões, quase o dobro dos R$ 318 milhões obtidos no ano de 2009. As receitas avançaram 36,8%, para R$ 8,9 bilhões.
HSBC LUCRA R$ 1,1 BILHÃO EM 2010, ALTA DE 61%
portal Economia & Negócios 28/02/2011 - Altamiro Silva Junior (Agencia Estado)
O banco inglês HSBC anunciou hoje lucro líquido de R$ 1,1 bilhão em 2010, aumento de 61% em relação ao ano anterior. O Brasil respondeu por 5,6% do resultado global da empresa, saltando da quinta para terceira posição entre os países que mais geram resultado no mundo. Reino Unido e Hong Kong são os dois primeiros colocados. Em 2009, a participação do mercado brasileiro era de 3,8%.
O presidente do HSBC Bank Brasil, Conrado Engel, destaca que o crescimento do crédito, principalmente para pequenas e médias empresas, foi um dos fatores que contribuíram para a expansão do lucro. A carteira total do banco fechou dezembro em R$ 49,6 bilhões, expansão de 20% ante 2009. No financiamento imobiliário, a alta foi de 48%, mesmo porcentual de alta da pequena empresa. Segundo o executivo, o banco conquistou 30 mil novas pequenas companhias como clientes no ano passado, chegando a 400 mil no total.
Outro fator que contribuiu para o aumento do lucro é a presença internacional do banco, que tem gerado ganhos ao HSBC intermediando negócios no exterior para empresas brasileiras. No ano passado, o banco participou, por exemplo, de 26 emissões de bônus de companhias locais no mercado externo. "Somos o maior banco internacional na China. Isso é uma vantagem competitiva importante, pois a China já é o maior parceiro comercial do Brasil."
Assim como os grandes bancos, o HSBC conseguiu reduzir as taxas de inadimplência. O indicador, para atrasos acima de 91 a 181 dias, baixou de 1,1% para 0,7%. Com a melhora da economia e a queda dos calotes, as provisões para devedores duvidosos caíram 35% no ano passado, para R$ 2,2 bilhões.
O HSBC encerrou 2010 com ativos totais de R$ 122,1 bilhões, alta de 25%. A rentabilidade sobre o patrimônio foi de 14,7%, acima dos 11% de 2009, mas abaixo da média dos grandes bancos brasileiros, na casa dos 22%. "Eles têm escala maior e por decisão da matriz, temos que manter liquidez maior que os bancos brasileiros, o que contribui para o HSBC ter rentabilidade menor", diz Engel.
O banco inglês HSBC anunciou hoje lucro líquido de R$ 1,1 bilhão em 2010, aumento de 61% em relação ao ano anterior. O Brasil respondeu por 5,6% do resultado global da empresa, saltando da quinta para terceira posição entre os países que mais geram resultado no mundo. Reino Unido e Hong Kong são os dois primeiros colocados. Em 2009, a participação do mercado brasileiro era de 3,8%.
O presidente do HSBC Bank Brasil, Conrado Engel, destaca que o crescimento do crédito, principalmente para pequenas e médias empresas, foi um dos fatores que contribuíram para a expansão do lucro. A carteira total do banco fechou dezembro em R$ 49,6 bilhões, expansão de 20% ante 2009. No financiamento imobiliário, a alta foi de 48%, mesmo porcentual de alta da pequena empresa. Segundo o executivo, o banco conquistou 30 mil novas pequenas companhias como clientes no ano passado, chegando a 400 mil no total.
Outro fator que contribuiu para o aumento do lucro é a presença internacional do banco, que tem gerado ganhos ao HSBC intermediando negócios no exterior para empresas brasileiras. No ano passado, o banco participou, por exemplo, de 26 emissões de bônus de companhias locais no mercado externo. "Somos o maior banco internacional na China. Isso é uma vantagem competitiva importante, pois a China já é o maior parceiro comercial do Brasil."
Assim como os grandes bancos, o HSBC conseguiu reduzir as taxas de inadimplência. O indicador, para atrasos acima de 91 a 181 dias, baixou de 1,1% para 0,7%. Com a melhora da economia e a queda dos calotes, as provisões para devedores duvidosos caíram 35% no ano passado, para R$ 2,2 bilhões.
O HSBC encerrou 2010 com ativos totais de R$ 122,1 bilhões, alta de 25%. A rentabilidade sobre o patrimônio foi de 14,7%, acima dos 11% de 2009, mas abaixo da média dos grandes bancos brasileiros, na casa dos 22%. "Eles têm escala maior e por decisão da matriz, temos que manter liquidez maior que os bancos brasileiros, o que contribui para o HSBC ter rentabilidade menor", diz Engel.
MONERIS SOLUTIONS APLICA TECNOLOGIA ACI WORLDWIDE E ECONOMIZA US$ 10 MI
portal Executivos Financeiros 28/02/2011
Uma das grandes processadoras de cartões de débito e crédito, a Moneris Solution, em dois anos, mudou sua estratégia de gestão comercial e economizou mais de US$ 10 milhões com a implementação do ACI Aquirer, solução da ACI Worldwide, empresa global que desenvolve soluções de meios de pagamento. Para isso, implementou ainda a solução ACI Proactive Risk Manager.
Em 2005, a Moneris decidiu migrar o seu sistema de processamento interno para uma solução que fosse flexível e respondesse automaticamente às mudanças constantes dos 300 mil comerciantes que tem como cliente e, que ainda, fornecesse estabilidade e escalabilidade para o futuro. O ACI Acquirer foi integrado a outro produto da ACI Worldwide já usado pela Moneris, o BASE24, usado no processamento de transações. O sistema agora processa mais de três bilhões de transações anuais.
Num segundo momento, adquiriu também o ACI Proactive Risk Manager que permite detectar e gerenciar as fraudes em estabelecimentos comerciais. Com isso, a redução no múmero de fraudes foi de 25%/ ano. O sistema que é baseado em regras, automatizou um processo que antes era feito manualmente. Essa mudança permitiu que os analistas tivessem mais tempo para se dedicar aos casos de fraude, diminuindo as possíveis ameaças que poderiam expor a empresa à um risco financeiro.
"Juntamente com a redução de perda com fraude e eficiência, foi possível uma economia de US$ 10 milhões, isso mostra como é importante para o nosso negócio ter um parceiro confiável como a ACI" afirma o presidente e CEO da Moneris Solutions, Jim Baumgartner.
Segundo Ralph Dangelmaier, presidente global de marketing e serviços da ACI Worldwide, a ACI proveu um grande retorno do investimento para a Moneris Solutions. "O ACI Acquirer é uma solução global, e como primeira empresa a usar o sistema na América no Norte, a Moneris se beneficiou dessa diferenciação no mercado" finaliza Dangelmaier.
Uma das grandes processadoras de cartões de débito e crédito, a Moneris Solution, em dois anos, mudou sua estratégia de gestão comercial e economizou mais de US$ 10 milhões com a implementação do ACI Aquirer, solução da ACI Worldwide, empresa global que desenvolve soluções de meios de pagamento. Para isso, implementou ainda a solução ACI Proactive Risk Manager.
Em 2005, a Moneris decidiu migrar o seu sistema de processamento interno para uma solução que fosse flexível e respondesse automaticamente às mudanças constantes dos 300 mil comerciantes que tem como cliente e, que ainda, fornecesse estabilidade e escalabilidade para o futuro. O ACI Acquirer foi integrado a outro produto da ACI Worldwide já usado pela Moneris, o BASE24, usado no processamento de transações. O sistema agora processa mais de três bilhões de transações anuais.
Num segundo momento, adquiriu também o ACI Proactive Risk Manager que permite detectar e gerenciar as fraudes em estabelecimentos comerciais. Com isso, a redução no múmero de fraudes foi de 25%/ ano. O sistema que é baseado em regras, automatizou um processo que antes era feito manualmente. Essa mudança permitiu que os analistas tivessem mais tempo para se dedicar aos casos de fraude, diminuindo as possíveis ameaças que poderiam expor a empresa à um risco financeiro.
"Juntamente com a redução de perda com fraude e eficiência, foi possível uma economia de US$ 10 milhões, isso mostra como é importante para o nosso negócio ter um parceiro confiável como a ACI" afirma o presidente e CEO da Moneris Solutions, Jim Baumgartner.
Segundo Ralph Dangelmaier, presidente global de marketing e serviços da ACI Worldwide, a ACI proveu um grande retorno do investimento para a Moneris Solutions. "O ACI Acquirer é uma solução global, e como primeira empresa a usar o sistema na América no Norte, a Moneris se beneficiou dessa diferenciação no mercado" finaliza Dangelmaier.
CARTÃO DE DÉBITO VIRA ALVO DE CLONAGEM
jornal O Estado de S.Paulo 28/02/2011 - Roberta Scrivamo
A jovem Mariana Agunzi, de 22 anos, teve seu cartão de débito clonado. Foram feitos 12 saques de US$ 100 da sua conta em caixas eletrônicos no Uruguai. Mas ela nunca esteve lá. O ressarcimento desse dinheiro levou 15 dias para ocorrer. Segundo o banco, a demora aconteceu por conta do alto volume de recursos envolvido na fraude. "Até agora eles não me devolveram o juro", conta Mariana.
Clonagem de cartão de débito não é comum, mas acontece. "Por isso deve-se ter atenção à conta, para que não seja vítima sem perceber", recomenda Renata Reis, técnica do Procon-SP. Ela diz que o risco de fraude no cartão de chip é bem similar ao de tarja. Portanto, todos os consumidor devem ter atenção.
Além da dor de cabeça que o cliente tem para comprovar ao banco que as transações não foram feitas por ele, advogados lembram que a clonagem de cartão também se enquadra em danos morais. Mariana conta, por exemplo, que a ausência de dinheiro na conta por causa do uso dos recursos do cartão fraudado geraram até algumas situações vexatórias. "Faltou dinheiro para almoçar, por exemplo", diz. Seu banco lhe autorizou fazer saques com o RG, mas somente na sua própria agência. "Além de eu não ter dinheiro, porque usaram o meu, era inviável ir até a minha agência", comenta.
Na terça-feira da semana passada, o juiz Fernando Pinheiro Barros, da 7ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza, condenou uma grande instituição financeira a pagar indenização, justamente por danos morais, no valor de R$ 6 mil ao cliente A.C., segundo publicação do Diário da Justiça Eletrônico.
Como reclamar. Renata Reis explica que o cliente que perceber alguma transação irregular em sua conta deve imediatamente entrar em contato com o banco que administra a conta para registrar uma reclamação. "Se for por telefone, o cliente precisa, de qualquer maneira, ter um número de protocolo pelo atendimento. Isso é o que vai comprovar que ele entrou em contato", recomenda.
A reclamação pode ser feita diretamente na agência também. "O cliente também pode entregar ao gerente uma carta feita a próprio punho registrando quais das transações não foram feitas por ele", comenta. Paralelamente a isso, a vítima da fraude deve procurar uma delegacia e registrar um boletim de ocorrência.
Segundo Renata Reis, o próprio banco deve resolver o problema, e com agilidade. "Se demorar, recomendo que o cliente bancário nos procure no Procon", recomenda. Tentar indenização da Justiça, explica, também é válido, e o ajuizamento da ação pode ser feito a qualquer momento depois da notificação ao banco da fraude.
A jovem Mariana Agunzi, de 22 anos, teve seu cartão de débito clonado. Foram feitos 12 saques de US$ 100 da sua conta em caixas eletrônicos no Uruguai. Mas ela nunca esteve lá. O ressarcimento desse dinheiro levou 15 dias para ocorrer. Segundo o banco, a demora aconteceu por conta do alto volume de recursos envolvido na fraude. "Até agora eles não me devolveram o juro", conta Mariana.
Clonagem de cartão de débito não é comum, mas acontece. "Por isso deve-se ter atenção à conta, para que não seja vítima sem perceber", recomenda Renata Reis, técnica do Procon-SP. Ela diz que o risco de fraude no cartão de chip é bem similar ao de tarja. Portanto, todos os consumidor devem ter atenção.
Além da dor de cabeça que o cliente tem para comprovar ao banco que as transações não foram feitas por ele, advogados lembram que a clonagem de cartão também se enquadra em danos morais. Mariana conta, por exemplo, que a ausência de dinheiro na conta por causa do uso dos recursos do cartão fraudado geraram até algumas situações vexatórias. "Faltou dinheiro para almoçar, por exemplo", diz. Seu banco lhe autorizou fazer saques com o RG, mas somente na sua própria agência. "Além de eu não ter dinheiro, porque usaram o meu, era inviável ir até a minha agência", comenta.
Na terça-feira da semana passada, o juiz Fernando Pinheiro Barros, da 7ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza, condenou uma grande instituição financeira a pagar indenização, justamente por danos morais, no valor de R$ 6 mil ao cliente A.C., segundo publicação do Diário da Justiça Eletrônico.
Como reclamar. Renata Reis explica que o cliente que perceber alguma transação irregular em sua conta deve imediatamente entrar em contato com o banco que administra a conta para registrar uma reclamação. "Se for por telefone, o cliente precisa, de qualquer maneira, ter um número de protocolo pelo atendimento. Isso é o que vai comprovar que ele entrou em contato", recomenda.
A reclamação pode ser feita diretamente na agência também. "O cliente também pode entregar ao gerente uma carta feita a próprio punho registrando quais das transações não foram feitas por ele", comenta. Paralelamente a isso, a vítima da fraude deve procurar uma delegacia e registrar um boletim de ocorrência.
Segundo Renata Reis, o próprio banco deve resolver o problema, e com agilidade. "Se demorar, recomendo que o cliente bancário nos procure no Procon", recomenda. Tentar indenização da Justiça, explica, também é válido, e o ajuizamento da ação pode ser feito a qualquer momento depois da notificação ao banco da fraude.
REDE DE TRANSPORTES DE LONDRES VAI ACEITAR CARTÕES DE BANCO SEM CONTATO
redação Serfinco 28/02/2011
A Transport for London (TfL) confirmou os planos de atualizar todos os leitores do cartão Oyster em toda a capital para aceitar pagamentos por cartões de débito e crédito emitidos por bancos.
No sistema, os passageiros poderão usar seus cartões bancários sem contato para acesso imediato a todos os tipos de transporte público, englobando ônibus, metrô, baondes e rede ferroviária suburbana.
O prefeito de Londres, Boris Johnson, disse que a cidade pretende ser a primeira no mundo a permitir que milhões de usuários tenham acesso aos vários tipos de transporte através da tecnologia contactless.
O novo sistema estará instalado e funcionando em todos os 8.000 ônibus de Londres a tempo para os Jogos Olímpicos de 2012, e será lançado nos demais meios antes do final de 2012.
A mudança do cartão Oyster para os cartões bancários sem contato reduzirá as comissões e custos de processamento para a TfL, bem como permitirá uma redução no número de cartões Oyster produzidos e emitidos.
A TfL também está em negociações com operadores de transporte ao redor do mundo para compartilhar informações e experiências sobre o uso desta tecnologia em seus sistemas.
A iniciativa proporciona um forte incentivo para que todos os bancos do Reino Unido implementem cartões com tecnologia contactless. Cerca de 10 milhões de cartões sem contato já foram emitidos até agora. Os bancos NatWest e Barclays foram os primeiros a lançar esses plásticos, em 2007, seguidos pelo Halifax. Outros, como o HSBC, o Nationwide e o Santander, ainda não adotaram o recurso.
A Transport for London (TfL) confirmou os planos de atualizar todos os leitores do cartão Oyster em toda a capital para aceitar pagamentos por cartões de débito e crédito emitidos por bancos.
No sistema, os passageiros poderão usar seus cartões bancários sem contato para acesso imediato a todos os tipos de transporte público, englobando ônibus, metrô, baondes e rede ferroviária suburbana.
O prefeito de Londres, Boris Johnson, disse que a cidade pretende ser a primeira no mundo a permitir que milhões de usuários tenham acesso aos vários tipos de transporte através da tecnologia contactless.
O novo sistema estará instalado e funcionando em todos os 8.000 ônibus de Londres a tempo para os Jogos Olímpicos de 2012, e será lançado nos demais meios antes do final de 2012.
A mudança do cartão Oyster para os cartões bancários sem contato reduzirá as comissões e custos de processamento para a TfL, bem como permitirá uma redução no número de cartões Oyster produzidos e emitidos.
A TfL também está em negociações com operadores de transporte ao redor do mundo para compartilhar informações e experiências sobre o uso desta tecnologia em seus sistemas.
A iniciativa proporciona um forte incentivo para que todos os bancos do Reino Unido implementem cartões com tecnologia contactless. Cerca de 10 milhões de cartões sem contato já foram emitidos até agora. Os bancos NatWest e Barclays foram os primeiros a lançar esses plásticos, em 2007, seguidos pelo Halifax. Outros, como o HSBC, o Nationwide e o Santander, ainda não adotaram o recurso.
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BANK OF MOSCOW TRAZ O PESSOAL DO CALL CENTER PARA A FILIAL ATRAVÉS DE VIDEOCONFERÊNCIAS
redação Serfinco 28/02/2011
O Bank of Moscow vai usar a tecnologia de vídeo conferência da Avaya nas agências, para que os clientes possam falar com o pessoal do call center 24 horas por dia.
A iniciativa faz parte do formato "escritório digital" que o banco vem adotando, com os clientes realizando consultas de vídeo junto à equipe de contact center para auxílio em atividades como acesso à conta, transferências e pagamentos.
As consultas são conectadas e geridas pelo sistema da Avaya Contact Center, permitindo ao banco oferecer serviços em horários convenientes para seus clientes - sem a necessidade de pessoal efetivo no local.
A tecnologia já foi instalado em uma agência do Bank of Moscow e agora está sendo implementada em toda a cidade, bem como em algumas regiões vizinhas.
O banco enfatiza que não se trata apenas de ATM com vídeo mas de uma interação completa por vídeo entre os seus clientes e seu centro de atendimento multimídia
O Bank of Moscow vai usar a tecnologia de vídeo conferência da Avaya nas agências, para que os clientes possam falar com o pessoal do call center 24 horas por dia.
A iniciativa faz parte do formato "escritório digital" que o banco vem adotando, com os clientes realizando consultas de vídeo junto à equipe de contact center para auxílio em atividades como acesso à conta, transferências e pagamentos.
As consultas são conectadas e geridas pelo sistema da Avaya Contact Center, permitindo ao banco oferecer serviços em horários convenientes para seus clientes - sem a necessidade de pessoal efetivo no local.
A tecnologia já foi instalado em uma agência do Bank of Moscow e agora está sendo implementada em toda a cidade, bem como em algumas regiões vizinhas.
O banco enfatiza que não se trata apenas de ATM com vídeo mas de uma interação completa por vídeo entre os seus clientes e seu centro de atendimento multimídia
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SEGUROS SERÃO 10% DO PIB EM 2020, DIZ BRADESCO
jornal Valor Econômico 28/02/2011 – Janes Rocha
O mercado brasileiro de seguros poderá elevar o peso na economia dos atuais 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB) para até 10% em 2020, aposta Marco Antonio Rossi, presidente do grupo Bradesco Seguros. As grandes oportunidades de expansão, segundo o executivo, estão nos seguros residenciais, saúde e nos seguros populares, com preços mais baixos para coberturas mais restritas. Só 16% da população têm seguro residencial", disse Rossi, lembrando que o segmento cresceu 58% no ano passado.
Na área de saúde há um universo de quatro milhões de pequenas e médias empresas que têm buscado planos de saúde em um esforço para reter mão de obra especializada. Segundo ele, o Bradesco voltou seu foco para as pequenas e médias empresas há três anos com um plano de saúde simplificado, com cobertura regionalizada e custos reduzidos.
Nos seguros populares, diz Rossi, o potencial está relacionado ao crescimento econômico e à distribuição de renda que favoreceu as classes C e D. "Temos feito um trabalho de criar produtos específicos, com uma comunicação mais simples", disse o presidente da Bradesco Seguros. "A estratégia é trazer para o mundo dos seguros esse novo consumidor". Nesse segmento, a Bradesco tem hoje 600 mil segurados em coberturas de vida e auxílio funeral, com preço médio de R$ 5,00. No entanto, o ritmo de expansão do seguro popular tem sido mais lento porque depende de mudanças na regulamentação que viabilizem um preço mais baixo para o consumidor final. Um projeto de lei encaminhado ao Congresso pelo Executivo, criando o microsseguro, está parado há quase dois anos.
Fazendo um balanço de dez anos da primeira grande reestruturação do grupo Bradesco, onde as atividades de seguros foram separadas em quatro empresas (ramos elementares, saúde, capitalização e vida e previdência), Rossi disse que o grupo cresceu 216% neste período em número de segurados, saindo de 11 milhões para 36 milhões de pessoas. As provisões saíram de R$ 13 bilhões para R$ 87 bilhões, e os ativos totais de R$ 18 bilhões para R$ 105 bilhões.
O carro-chefe da Bradesco - assim como de outras seguradoras ligadas aos grandes conglomerados bancários - são os seguros de vida e previdência, que respondem por R$ 30 bilhões das provisões do grupo. Rossi disse que a estratégia de crescimento continua voltada para "dentro de casa", já que apenas 40% dos clientes do banco têm seguros de vida e previdência da empresa.
O mercado brasileiro de seguros poderá elevar o peso na economia dos atuais 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB) para até 10% em 2020, aposta Marco Antonio Rossi, presidente do grupo Bradesco Seguros. As grandes oportunidades de expansão, segundo o executivo, estão nos seguros residenciais, saúde e nos seguros populares, com preços mais baixos para coberturas mais restritas. Só 16% da população têm seguro residencial", disse Rossi, lembrando que o segmento cresceu 58% no ano passado.
Na área de saúde há um universo de quatro milhões de pequenas e médias empresas que têm buscado planos de saúde em um esforço para reter mão de obra especializada. Segundo ele, o Bradesco voltou seu foco para as pequenas e médias empresas há três anos com um plano de saúde simplificado, com cobertura regionalizada e custos reduzidos.
Nos seguros populares, diz Rossi, o potencial está relacionado ao crescimento econômico e à distribuição de renda que favoreceu as classes C e D. "Temos feito um trabalho de criar produtos específicos, com uma comunicação mais simples", disse o presidente da Bradesco Seguros. "A estratégia é trazer para o mundo dos seguros esse novo consumidor". Nesse segmento, a Bradesco tem hoje 600 mil segurados em coberturas de vida e auxílio funeral, com preço médio de R$ 5,00. No entanto, o ritmo de expansão do seguro popular tem sido mais lento porque depende de mudanças na regulamentação que viabilizem um preço mais baixo para o consumidor final. Um projeto de lei encaminhado ao Congresso pelo Executivo, criando o microsseguro, está parado há quase dois anos.
Fazendo um balanço de dez anos da primeira grande reestruturação do grupo Bradesco, onde as atividades de seguros foram separadas em quatro empresas (ramos elementares, saúde, capitalização e vida e previdência), Rossi disse que o grupo cresceu 216% neste período em número de segurados, saindo de 11 milhões para 36 milhões de pessoas. As provisões saíram de R$ 13 bilhões para R$ 87 bilhões, e os ativos totais de R$ 18 bilhões para R$ 105 bilhões.
O carro-chefe da Bradesco - assim como de outras seguradoras ligadas aos grandes conglomerados bancários - são os seguros de vida e previdência, que respondem por R$ 30 bilhões das provisões do grupo. Rossi disse que a estratégia de crescimento continua voltada para "dentro de casa", já que apenas 40% dos clientes do banco têm seguros de vida e previdência da empresa.
LUCRO DA SULAMÉRICA É MELHOR DA SUA HISTÓRIA
jornal DCI 28/02/2011 - Flávia Milhassi
Para manter o crescimento de 15% a 20% ao longo deste ano - em linha com a expansão do segmento no Brasil -, a SulAmérica aposta no seguro massificado. Além disso, a companhia dará continuidade às ações para a composição de sua carteira de planos de saúde voltadas às micro e pequenas empresas que, no ano passado, foi responsável por 63% das operações da seguradora no mercado nacional.
No acumulado de 2010, a empresa registrou lucro líquido de R$ 614 milhões, crescimento de 48,5% na comparação com 2009. No quarto trimestre, a seguradora contabilizou lucro líquido de R$ 286,3 milhões, incremento de 91,1% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo o presidente Thomaz Cabral de Menezes, os resultados, superaram as expectativas da empresa em 115 anos de existência no mercado. "Esse é o melhor resultado alcançado pela SulAmérica em seus 115 anos no mercado de seguros do País."
O executivo apontou, em teleconferência aos acionistas na última sexta-feira, que o desempenho foi impulsionado pelo bom momento da economia brasileira. "O sucesso da indústria de seguros deve-se a fatos como os crescentes índices de emprego, assim como a concessão de crédito à população", diz. Além desses fatores, o que ajudou a empresa obter esse resultado foi a venda da participação da SulAmérica na Brasilveículos e a venda do imóvel onde está localizada a sede da companhia em São Paulo.
Menezes ressaltou a importância da abertura de novos postos de atendimento ao assegurado veicular, reformulação da equipe comercial e a incorporação da Dental PLAN, operadora de planos odontológicos com atuação concentrada nas regiões norte e nordeste do Brasil.
"Esperamos apenas a aprovação da Agência Nacional de Saúde Suplementar [ANS] para começar as operações neste segmento", informou o presidente da seguradora. Após autorização dos órgãos competentes, a empresa terá mais 120 mil membros sob sua gestão.
Na separação entre os serviços prestados pela seguradora, percebeu-se um incremento de 25,4% na receita no segmento de automóveis em comparação com 2009. A empresa tem em cerca de 1,4 milhão de veículos assegurados, o que gerou movimentação financeira de R$ 2,1 bilhões em 2010. Esse crescimento, segundo o balanço da empresa foi, puxado pelas regiões sul e sudeste. A participação da empresa frente ao mercado é de 10,4% segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep).
De acordo com o grupo, a carteira de seguro saúde, que corresponde a mais de 60% de prêmios de seguros da companhia, cresceu 17,3% no ano e atingiu o patamar de 5,3 bilhões. Segundo o presidente da SulAmérica, o resultado é puxado pelos planos de grupos, segmento que será o foco da instituição neste ano.
Na área de seguro de pessoas, os prêmios representam 7% dos lucros da instituição. Na comparação com 2009, apontam crescimento de 19,6% e têm o montante de R$ 594,9 milhões. O resultado é puxado pelo bom desempenho da carteira da carteira de Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL), que no último trimestre cresceu 151,1%.
Ainda segundo dados divulgados pela empresa, o índice de sinistralidade ficou em 65,6% com melhora de 6,7 pontos percentuais em comparação com o trimestre do ano anterior. Thomaz Cabral de Menezes, quando questionado sobre o impacto dos sinistros com as chuvas que assolaram o estado no último mês, afirmou que, os desembolsos da empresa para o pagamento desses incidentes são irrelevantes e pouco afetam os resultados do balanço apresentado.
Outro segmento responsável pelo bom resultado é o de gestão de ativos da SulAmérica Investimentos. No acumulado de 2010, a empresa possuía R$ 17,5 bilhões sob sua gestão, o que representa crescimento de 21,3% no ano. O dado representa incremento de 16,8% frente ao mercado, segundo último balanço divulgado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Do montante informado, R$ 10,2 bilhões são recursos de terceiros e R$ 7,49 bilhões são recursos próprios. O crescimento é acentuado na comparação com 2009 em que a SulAmérica fechou o ano com R$ 14,4 bilhões sob gestão, sendo R$ 8,4 bilhões de terceiros e R$ 6,0 bilhões em recursos próprios. Na distribuição por segmento, 54,1% são de renda fixa, 43% de multimercados e 2,9% de renda variável.
O retorno sobre patrimônio líquido (ROAE) continuou em queda de 1,3 ponto percentual, já vista anteriormente. Fechou 2010 em 14,9% abaixo dos 16,2% alcançados em 2009. As despesas administrativas tiveram redução no comparativo entre anos. Em 2009 os gastos tiveram incremento de 9,6% nas contas da instituição com gastos de R$ 666 milhões. Em 2010, esse indicador apenas 8,9%, mas em reais os gastos foram maiores e atingiram R$ 730 milhões.
O incremento é explicado pelo maior número de centros de atendimento e investimentos em infraestrutura realizados pela SulAmérica ao longo do ano passado. O presidente da seguradora mostra-se otimista com o mercado em plena expansão e apontou que, perto de outros países, o Brasil tem muito que crescer. " Nosso setor tem condições plenas de expansão, pois ele ainda é inferior em comparação com outros países". Para este ano, o empresário acredita em crescimento forte, igual ao de 2010. "A SulAmérica vem forte este ano e aproveitará todas as oportunidades de negócios que o mercado venha a oferecer a instituição", enfatiza Menezes. Ainda como plano de expansão, para este ano a seguradora mostrará ao mercado norte-americano seus serviços para que até o final de 2011 possa conseguir capital estrangeiro para ampliar suas operações no Brasil.
Para manter o crescimento de 15% a 20% ao longo deste ano - em linha com a expansão do segmento no Brasil -, a SulAmérica aposta no seguro massificado. Além disso, a companhia dará continuidade às ações para a composição de sua carteira de planos de saúde voltadas às micro e pequenas empresas que, no ano passado, foi responsável por 63% das operações da seguradora no mercado nacional.
No acumulado de 2010, a empresa registrou lucro líquido de R$ 614 milhões, crescimento de 48,5% na comparação com 2009. No quarto trimestre, a seguradora contabilizou lucro líquido de R$ 286,3 milhões, incremento de 91,1% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo o presidente Thomaz Cabral de Menezes, os resultados, superaram as expectativas da empresa em 115 anos de existência no mercado. "Esse é o melhor resultado alcançado pela SulAmérica em seus 115 anos no mercado de seguros do País."
O executivo apontou, em teleconferência aos acionistas na última sexta-feira, que o desempenho foi impulsionado pelo bom momento da economia brasileira. "O sucesso da indústria de seguros deve-se a fatos como os crescentes índices de emprego, assim como a concessão de crédito à população", diz. Além desses fatores, o que ajudou a empresa obter esse resultado foi a venda da participação da SulAmérica na Brasilveículos e a venda do imóvel onde está localizada a sede da companhia em São Paulo.
Menezes ressaltou a importância da abertura de novos postos de atendimento ao assegurado veicular, reformulação da equipe comercial e a incorporação da Dental PLAN, operadora de planos odontológicos com atuação concentrada nas regiões norte e nordeste do Brasil.
"Esperamos apenas a aprovação da Agência Nacional de Saúde Suplementar [ANS] para começar as operações neste segmento", informou o presidente da seguradora. Após autorização dos órgãos competentes, a empresa terá mais 120 mil membros sob sua gestão.
Na separação entre os serviços prestados pela seguradora, percebeu-se um incremento de 25,4% na receita no segmento de automóveis em comparação com 2009. A empresa tem em cerca de 1,4 milhão de veículos assegurados, o que gerou movimentação financeira de R$ 2,1 bilhões em 2010. Esse crescimento, segundo o balanço da empresa foi, puxado pelas regiões sul e sudeste. A participação da empresa frente ao mercado é de 10,4% segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep).
De acordo com o grupo, a carteira de seguro saúde, que corresponde a mais de 60% de prêmios de seguros da companhia, cresceu 17,3% no ano e atingiu o patamar de 5,3 bilhões. Segundo o presidente da SulAmérica, o resultado é puxado pelos planos de grupos, segmento que será o foco da instituição neste ano.
Na área de seguro de pessoas, os prêmios representam 7% dos lucros da instituição. Na comparação com 2009, apontam crescimento de 19,6% e têm o montante de R$ 594,9 milhões. O resultado é puxado pelo bom desempenho da carteira da carteira de Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL), que no último trimestre cresceu 151,1%.
Ainda segundo dados divulgados pela empresa, o índice de sinistralidade ficou em 65,6% com melhora de 6,7 pontos percentuais em comparação com o trimestre do ano anterior. Thomaz Cabral de Menezes, quando questionado sobre o impacto dos sinistros com as chuvas que assolaram o estado no último mês, afirmou que, os desembolsos da empresa para o pagamento desses incidentes são irrelevantes e pouco afetam os resultados do balanço apresentado.
Outro segmento responsável pelo bom resultado é o de gestão de ativos da SulAmérica Investimentos. No acumulado de 2010, a empresa possuía R$ 17,5 bilhões sob sua gestão, o que representa crescimento de 21,3% no ano. O dado representa incremento de 16,8% frente ao mercado, segundo último balanço divulgado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Do montante informado, R$ 10,2 bilhões são recursos de terceiros e R$ 7,49 bilhões são recursos próprios. O crescimento é acentuado na comparação com 2009 em que a SulAmérica fechou o ano com R$ 14,4 bilhões sob gestão, sendo R$ 8,4 bilhões de terceiros e R$ 6,0 bilhões em recursos próprios. Na distribuição por segmento, 54,1% são de renda fixa, 43% de multimercados e 2,9% de renda variável.
O retorno sobre patrimônio líquido (ROAE) continuou em queda de 1,3 ponto percentual, já vista anteriormente. Fechou 2010 em 14,9% abaixo dos 16,2% alcançados em 2009. As despesas administrativas tiveram redução no comparativo entre anos. Em 2009 os gastos tiveram incremento de 9,6% nas contas da instituição com gastos de R$ 666 milhões. Em 2010, esse indicador apenas 8,9%, mas em reais os gastos foram maiores e atingiram R$ 730 milhões.
O incremento é explicado pelo maior número de centros de atendimento e investimentos em infraestrutura realizados pela SulAmérica ao longo do ano passado. O presidente da seguradora mostra-se otimista com o mercado em plena expansão e apontou que, perto de outros países, o Brasil tem muito que crescer. " Nosso setor tem condições plenas de expansão, pois ele ainda é inferior em comparação com outros países". Para este ano, o empresário acredita em crescimento forte, igual ao de 2010. "A SulAmérica vem forte este ano e aproveitará todas as oportunidades de negócios que o mercado venha a oferecer a instituição", enfatiza Menezes. Ainda como plano de expansão, para este ano a seguradora mostrará ao mercado norte-americano seus serviços para que até o final de 2011 possa conseguir capital estrangeiro para ampliar suas operações no Brasil.
CARTÕES DE CRÉDITO TERÃO NOVAS REGRAS A PARTIR DE AMANHÃ
jornal Correio da Bahia 28/02/2011
Começam a valer a partir de amanhã, em todo o país, uma série de novas regras para o setor de cartões de crédito, definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). As mudanças deverão ser cumpridas por todas as operadoras de cartões, como administradoras, bancos e lojas.
Uma das principais mudanças diz respeito ao número de tarifas que podem ser cobradas dos clientes, que cai de 40 para apenas cinco. São elas: anuidade, emissão de segunda via, uso de saque na função crédito, pagamentos de contas e avaliação emergencial do limite de crédito. Além disso, os tipos de cartões a serem oferecidos serão padronizados: básico ou diferenciado, nacional ou internacional.
O básico servirá para pagamentos à vista ou parcelados. Já o diferenciado pode oferecer benefícios, como acúmulo de milhas e bônus, entre outros. Serviços ligados a esses cartões poderão ser cobrados, mas apenas na anuidade, e não mais como tarifas separadas. As novas regras têm o objetivo de tornar a vida dos clientes mais simples.
Outras mudanças, que começarão a valer a partir de 1º de junho, visam reduzir o endividamento dos consumidores. A partir do segundo semestre, por exemplo, o pagamento mínimo a ser feito não poderá ser de menos de 15% do valor da fatura. Além disso, as faturas deverão ter informações claras sobre os juros e valores remanescentes, em caso de pagamento do valor mínimo.
O extrato também deverá separar os diferentes valores, como tarifas, juros e encargos. As operadoras também ficam proibidas de induzir os clientes a fazer o pagamento do valor mínimo e contrair outros empréstimos para pagar valores que se acumulam no crédito rotativo. Além disso, não poderão ser enviados cartões sem a solicitação dos clientes.
Começam a valer a partir de amanhã, em todo o país, uma série de novas regras para o setor de cartões de crédito, definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). As mudanças deverão ser cumpridas por todas as operadoras de cartões, como administradoras, bancos e lojas.
Uma das principais mudanças diz respeito ao número de tarifas que podem ser cobradas dos clientes, que cai de 40 para apenas cinco. São elas: anuidade, emissão de segunda via, uso de saque na função crédito, pagamentos de contas e avaliação emergencial do limite de crédito. Além disso, os tipos de cartões a serem oferecidos serão padronizados: básico ou diferenciado, nacional ou internacional.
O básico servirá para pagamentos à vista ou parcelados. Já o diferenciado pode oferecer benefícios, como acúmulo de milhas e bônus, entre outros. Serviços ligados a esses cartões poderão ser cobrados, mas apenas na anuidade, e não mais como tarifas separadas. As novas regras têm o objetivo de tornar a vida dos clientes mais simples.
Outras mudanças, que começarão a valer a partir de 1º de junho, visam reduzir o endividamento dos consumidores. A partir do segundo semestre, por exemplo, o pagamento mínimo a ser feito não poderá ser de menos de 15% do valor da fatura. Além disso, as faturas deverão ter informações claras sobre os juros e valores remanescentes, em caso de pagamento do valor mínimo.
O extrato também deverá separar os diferentes valores, como tarifas, juros e encargos. As operadoras também ficam proibidas de induzir os clientes a fazer o pagamento do valor mínimo e contrair outros empréstimos para pagar valores que se acumulam no crédito rotativo. Além disso, não poderão ser enviados cartões sem a solicitação dos clientes.
PORTAS EXCLUSIVAS
jornal Folha de S. Paulo 28/02/2011 – Mercado Aberto
O Bradesco Saúde Concièrge acaba de inaugurar uma sala de atendimento no Hospital do Coração, em SP.
Essa é a quarta sala da seguradora na cidade, apenas para clientes de planos executivos elegíveis da Bradesco Saúde Concièrge na capital.
As outras salas foram criadas nos hospitais Albert Einstein e Sírio Libanês, além da unidade no Itaim (zona oeste) do centro de medicina diagnóstica Fleury.
"A ideia é estar mais próximo dos clientes", diz o presidente da Bradesco Saúde e da Mediservice, Marcio Coriolano. Segundo o executivo, 93% dos clientes são do segmento corporativo.
O Bradesco Saúde Concièrge acaba de inaugurar uma sala de atendimento no Hospital do Coração, em SP.
Essa é a quarta sala da seguradora na cidade, apenas para clientes de planos executivos elegíveis da Bradesco Saúde Concièrge na capital.
As outras salas foram criadas nos hospitais Albert Einstein e Sírio Libanês, além da unidade no Itaim (zona oeste) do centro de medicina diagnóstica Fleury.
"A ideia é estar mais próximo dos clientes", diz o presidente da Bradesco Saúde e da Mediservice, Marcio Coriolano. Segundo o executivo, 93% dos clientes são do segmento corporativo.
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Bradesco Saúde,
Bradesco Saúde Concierge
26 de fev. de 2011
PAYPAL TEM APLICATIVO PARA CAMPANHAS DE ARRECADAÇÃO DE FUNDOS
redação Serfinco 26/02/2011
O PayPal atualizou seu aplicativo para iPhone, adicionando um recurso que permite aos usuários criarem e gerenciarem campanhas para levantar dinheiro.
A função “FundRazr” é integrada ao Facebook, possibilitando que as pessoas compartilhem as iniciativas automaticamente com amigos e familiares, que poderão fazer doações e postar comentários.
Os usuários também podem acrescentar fotos e descrições, acompanhar o progresso dos donativos e monitorar o alcance de metas diretamente de seus iPhones.
Ironicamente, dada a decisão do PayPal de bloquear os pagamentos ao site WikiLeaks, a primeira página do FundRazr ostenta um pedido dos advogados de Julian Assange de doações para um fundo que custeia sua defesa legal.
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O PayPal atualizou seu aplicativo para iPhone, adicionando um recurso que permite aos usuários criarem e gerenciarem campanhas para levantar dinheiro.
A função “FundRazr” é integrada ao Facebook, possibilitando que as pessoas compartilhem as iniciativas automaticamente com amigos e familiares, que poderão fazer doações e postar comentários.
Os usuários também podem acrescentar fotos e descrições, acompanhar o progresso dos donativos e monitorar o alcance de metas diretamente de seus iPhones.
Ironicamente, dada a decisão do PayPal de bloquear os pagamentos ao site WikiLeaks, a primeira página do FundRazr ostenta um pedido dos advogados de Julian Assange de doações para um fundo que custeia sua defesa legal.
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EMPRESA ISENTA TAXA DE NOVO CLIENTE
jornal Folha de S. Paulo 26/02/2011 - Gabriel Baldocchi
A guerra comercial deflagrada pelas mudanças regulatórias no setor de cartões -que pôs fim à exclusividade de bandeiras- acirrou a busca por novos mercados. A ofensiva acelera a expansão dos meios de pagamento digital no país.
A maior capilaridade da cobertura projeta o Brasil mais rapidamente para a maturidade do mercado norte-americano de cartões. Nos EUA, 44% do consumo passa pelos cartões de crédito e débito, ante os 24% brasileiros -eram 13,7% em 2004.
Para a cobertura, a referência é o número de máquinas. A projeção é que 2010 encerre com quase 4 milhões de terminais no país.
"No primeiro momento, elas [credenciadoras] foram estancar a hemorragia para manter o máximo de "share" possível. Uma vez que esse movimento de retenção para, aquela mesma equipe avança sobre o mercado aberto", afirma o presidente da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), Roque Pellizzaro Júnior.
Segmentos como taxistas, feirantes, vendedores de porta em porta e profissionais liberais ganharam relevância. Eles são o principal alvo do time de batalha formado para dar volume à operação das empresas.
"As credenciadoras estão contratando consultores e promotores para que possam ir de loja em loja e dizer "estamos aqui'", afirma o diretor da Abecs (Associação Brasileira de Cartões de Crédito e Serviço), José Renato Hopf.
Segundo ele, a abertura do setor tornou atrativos negócios que não se viam como rentáveis e permitiu levar o cartão onde seria inviável ir com apenas uma bandeira.
MAIS ATENÇÃO
"O marco regulatório fez com que a gente sublinhasse esse assunto [novos mercados] de marca-texto amarelo", diz o vice-presidente de Marketing e Comercial da Cielo, Dilson Ribeiro. Na mais recente ofensiva, a empresa cadastrou 500 barraqueiros da orla carioca.
"É fundamental que a gente aumente a cobertura", reforça o presidente da Redecard, Roberto Medeiros.
Para ampliar a ofensiva, as credenciadoras fecharam parcerias com bancos.
Vale tudo na batalha pelo novo cliente. Até isenção de taxas. A Redecard adotou a estratégia de não cobrar- por um período- pelo aluguel das maquininhas ao que considera novos mercados.
Uma dessas promoções fisgou o taxista Esdra Francisco Domingos Júnior, 39, que já ensaiava aderir ao equipamento. Ele cita a segurança e a falta de troco como fatores que o atraíram.
Para Júnior, a taxa cobrada por transação -2% no débito e 3% no crédito- é irrelevante. "É o troco que a gente não tinha", diz.
LOJISTAS
Não é como pensam os lojistas. Pelizzaro afirma que o custo das operações no Brasil é alto e um dos motivos que limitam a expansão da cobertura. "A conta é simples: se eu tenho um custo de cartão de crédito a 4% e o meu risco na concessão de crédito próprio é 2%, eu prefiro vender no meu crediário."
Pesam contra esse pensamento a maior formalização no país, a queda no uso de cheques e um cenário previsto pela Abecs de 900 milhões de cartões para 2015.
Fatores que levam a uma procura espontânea que, somada à ofensiva, têm levado o uso dos cartões a lugares como igrejas, funerárias, estacionamentos e dentistas.
Tecnologia reforça esforço de expansão
A disputa comercial por novos mercados reforça a importância de desenvolvimento de tecnologia. Foram as maquininhas móveis que permitiram levar cartões a profissionais em trânsito, como os taxistas.
Agora é a vez do celular. Os aparelhos são os grandes aliados na batalha por novos segmentos. A Redecard já cadastrou 18 mil vendedoras de porta em porta. "Tecnologia nesse negócio é tudo", diz o presidente da Redecard, Roberto Medeiros.
A Cielo foi pelo mesmo caminho. Uma joint venture com a Oi deu mais força para atuar com os celulares e conquistar novos mercados. No anúncio de parceria, o diretor de Mercado da Oi, João Silveira, indicou um potencial de 11 milhões de clientes.
A credenciadora também desenvolveu um aplicativo para uso em iPads, iPhones e iPods. A solução busca alcançar profissionais autônomos, como médicos e advogados.
Uma pesquisa de consultoria sugeriu que o potencial para esse produto seja superior a 3 milhões de novos clientes. Projeções consideráveis para o universo atual de clientes da operadora, de 1,8 milhão de credenciados.
"Não adianta querer capturar [novos clientes] com soluções tradicionais um cliente que até hoje você não capturou porque a sua solução tradicional não serviu. Precisa oferecer soluções novas", diz o vice-presidente de Marketing e Comercial da Cielo, Dilson Ribeiro.
Ele cita o exemplo das tapioqueiras de Fortaleza, para as quais a empresa criou uma solução específica de tecnologia. Como atuam com comércio de baixa transação, elas dividem um mesmo terminal, no qual cada uma consegue passar o cartão do seu cliente e receber em contas separadas.
A guerra comercial deflagrada pelas mudanças regulatórias no setor de cartões -que pôs fim à exclusividade de bandeiras- acirrou a busca por novos mercados. A ofensiva acelera a expansão dos meios de pagamento digital no país.
A maior capilaridade da cobertura projeta o Brasil mais rapidamente para a maturidade do mercado norte-americano de cartões. Nos EUA, 44% do consumo passa pelos cartões de crédito e débito, ante os 24% brasileiros -eram 13,7% em 2004.
Para a cobertura, a referência é o número de máquinas. A projeção é que 2010 encerre com quase 4 milhões de terminais no país.
"No primeiro momento, elas [credenciadoras] foram estancar a hemorragia para manter o máximo de "share" possível. Uma vez que esse movimento de retenção para, aquela mesma equipe avança sobre o mercado aberto", afirma o presidente da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), Roque Pellizzaro Júnior.
Segmentos como taxistas, feirantes, vendedores de porta em porta e profissionais liberais ganharam relevância. Eles são o principal alvo do time de batalha formado para dar volume à operação das empresas.
"As credenciadoras estão contratando consultores e promotores para que possam ir de loja em loja e dizer "estamos aqui'", afirma o diretor da Abecs (Associação Brasileira de Cartões de Crédito e Serviço), José Renato Hopf.
Segundo ele, a abertura do setor tornou atrativos negócios que não se viam como rentáveis e permitiu levar o cartão onde seria inviável ir com apenas uma bandeira.
MAIS ATENÇÃO
"O marco regulatório fez com que a gente sublinhasse esse assunto [novos mercados] de marca-texto amarelo", diz o vice-presidente de Marketing e Comercial da Cielo, Dilson Ribeiro. Na mais recente ofensiva, a empresa cadastrou 500 barraqueiros da orla carioca.
"É fundamental que a gente aumente a cobertura", reforça o presidente da Redecard, Roberto Medeiros.
Para ampliar a ofensiva, as credenciadoras fecharam parcerias com bancos.
Vale tudo na batalha pelo novo cliente. Até isenção de taxas. A Redecard adotou a estratégia de não cobrar- por um período- pelo aluguel das maquininhas ao que considera novos mercados.
Uma dessas promoções fisgou o taxista Esdra Francisco Domingos Júnior, 39, que já ensaiava aderir ao equipamento. Ele cita a segurança e a falta de troco como fatores que o atraíram.
Para Júnior, a taxa cobrada por transação -2% no débito e 3% no crédito- é irrelevante. "É o troco que a gente não tinha", diz.
LOJISTAS
Não é como pensam os lojistas. Pelizzaro afirma que o custo das operações no Brasil é alto e um dos motivos que limitam a expansão da cobertura. "A conta é simples: se eu tenho um custo de cartão de crédito a 4% e o meu risco na concessão de crédito próprio é 2%, eu prefiro vender no meu crediário."
Pesam contra esse pensamento a maior formalização no país, a queda no uso de cheques e um cenário previsto pela Abecs de 900 milhões de cartões para 2015.
Fatores que levam a uma procura espontânea que, somada à ofensiva, têm levado o uso dos cartões a lugares como igrejas, funerárias, estacionamentos e dentistas.
Tecnologia reforça esforço de expansão
A disputa comercial por novos mercados reforça a importância de desenvolvimento de tecnologia. Foram as maquininhas móveis que permitiram levar cartões a profissionais em trânsito, como os taxistas.
Agora é a vez do celular. Os aparelhos são os grandes aliados na batalha por novos segmentos. A Redecard já cadastrou 18 mil vendedoras de porta em porta. "Tecnologia nesse negócio é tudo", diz o presidente da Redecard, Roberto Medeiros.
A Cielo foi pelo mesmo caminho. Uma joint venture com a Oi deu mais força para atuar com os celulares e conquistar novos mercados. No anúncio de parceria, o diretor de Mercado da Oi, João Silveira, indicou um potencial de 11 milhões de clientes.
A credenciadora também desenvolveu um aplicativo para uso em iPads, iPhones e iPods. A solução busca alcançar profissionais autônomos, como médicos e advogados.
Uma pesquisa de consultoria sugeriu que o potencial para esse produto seja superior a 3 milhões de novos clientes. Projeções consideráveis para o universo atual de clientes da operadora, de 1,8 milhão de credenciados.
"Não adianta querer capturar [novos clientes] com soluções tradicionais um cliente que até hoje você não capturou porque a sua solução tradicional não serviu. Precisa oferecer soluções novas", diz o vice-presidente de Marketing e Comercial da Cielo, Dilson Ribeiro.
Ele cita o exemplo das tapioqueiras de Fortaleza, para as quais a empresa criou uma solução específica de tecnologia. Como atuam com comércio de baixa transação, elas dividem um mesmo terminal, no qual cada uma consegue passar o cartão do seu cliente e receber em contas separadas.
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A GUERRA DOS CARTÕES
portal Isto É Dinheiro 25/02/2011 - Juliana Schincariol
O executivo Roberto Medeiros concedeu sua última entrevista como presidente da Redecard à DINHEIRO, na quarta-feira 16. Na ocasião, ele discorreu com fluência sobre a expansão das bandeiras transacionadas pela companhia, os planos de fidelização dos lojistas e a chegada de novos concorrentes ao mercado brasileiro.
Nada enfim, que antecipasse o que ocorreu no dia seguinte: sua substituição, pura e simples, por Cláudio Yamaguti, profissional egresso do Banco Itaú, controlador da Redecard.
A troca de comando, recebida com surpresa no mercado, foi provocada pelo descontentamento dos acionistas com a estratégia de Medeiros, que privilegiou a ofensiva no crescimento da empresa e não defendeu a rentabilidade. Yamaguti, deve reduzir a marcha forçada da Redecard em favor da melhoria das margens de lucro.
Essa mudança é o movimento mais recente de uma guerra nas companhias que instalam as máquinas de processar transações por cartão, as chamadas “adquirentes”. Em julho de 2010, uma medida do Banco Central (BC) extinguiu a chamada exclusividade de bandeira, o que modificou profundamente o equilíbrio do setor.
Até então, a Cielo, (ex-Visanet) controlada pelo Bradesco e pelo Banco do Brasil, aceitava apenas cartões da bandeira Visa. Por seu turno, a Redecard operava somente com a bandeira Mastercard.
Juntas, elas intermediavam transações de R$ 445 bilhões em 2010, mais de 90% de todo o mercado. Pelas novas regras, a dupla foi obrigada a aceitar os cartões da concorrência. Como consequência, lançaram-se à ofensiva em direção ao território das oponentes e passaram a ter de conviver com novos invasores.
A primeira carga foi feita junto ao varejo e a munição foram os preços. A Cielo e a Redecard reduziram o percentual que cobravam para processar as transações, o que causou baixas nas margens de lucro.
No último trimestre de 2010, a margem da Cielo caiu para 38,7%, abaixo dos 43,6% anteriores à exclusividade. A Redecard viu os números caírem 4,1 pontos percentuais, de 43,4% para 39,3%.
As ações das empresas também sofreram. Desde a abertura do mercado, em julho passado, até a terça-feira 22, os papéis da Redecard caíram 11,4% e os da Cielo baixaram 8,9%. Quem conhece o setor diz que há mais espaço para as margens recuarem. “Elas podem cair à metade e continuarão altas”, diz Décio Burd, ex-executivo da Credicard.
Cielo e Redecard também têm de enfrentar novos inimigos. Alguns são nacionais, como a empresa gaúcha GetNet, que ataca em parceria com o banco Santander. Já o banco gaúcho Banrisul também quer ganhar território.
Sua bandeira própria de cartões, a Banricompras, é aceita em 75 mil lojas no Rio Grande do Sul e aceitará pagamentos da Mastercard a partir de março, em parceria com a operadora CSU CardSystem.
Outros recém-chegados são estrangeiros. A americana Elavon deve começar suas atividades no segundo semestre, associada ao Citibank. Nomes como Global Payments, First Data e Global Force são esperados. “Estamos negociando com quatro ou cinco novos clientes”, diz Wanderval Alencar, diretor da CSU.
Rômulo Dias, presidente da Cielo, diz não se sentir ameaçado. “Nos próximos anos nosso principal concorrente não vai mudar”, diz ele. Em sua última entrevista, Medeiros, da Redecard, admitiu que os novatos podem incomodar em alguns nichos.
O mais visado são os 23 mil postos de combustível do País, usuários intensivos de cartões e alvo do Santander. “Isso não é algo trivial”, disse Medeiros. Ciente da dificuldade, o Santander preparou uma ofensiva cautelosa.
Até o final de 2010, a instituição tinha 104 mil clientes. “Nossos concorrentes são os bancos”, diz Cassius Schymura, diretor do Santander. “Vamos nos diferenciar oferecendo outros serviços.”
Ao anunciar o negócio com a GetNet, os espanhóis estabeleceram como meta 300 mil clientes e 10% de participação do mercado até 2012. Uma tarefa difícil, no cenário conflagrado que se tornou o mercado de cartões no Brasil.
O executivo Roberto Medeiros concedeu sua última entrevista como presidente da Redecard à DINHEIRO, na quarta-feira 16. Na ocasião, ele discorreu com fluência sobre a expansão das bandeiras transacionadas pela companhia, os planos de fidelização dos lojistas e a chegada de novos concorrentes ao mercado brasileiro.
Nada enfim, que antecipasse o que ocorreu no dia seguinte: sua substituição, pura e simples, por Cláudio Yamaguti, profissional egresso do Banco Itaú, controlador da Redecard.
A troca de comando, recebida com surpresa no mercado, foi provocada pelo descontentamento dos acionistas com a estratégia de Medeiros, que privilegiou a ofensiva no crescimento da empresa e não defendeu a rentabilidade. Yamaguti, deve reduzir a marcha forçada da Redecard em favor da melhoria das margens de lucro.
Essa mudança é o movimento mais recente de uma guerra nas companhias que instalam as máquinas de processar transações por cartão, as chamadas “adquirentes”. Em julho de 2010, uma medida do Banco Central (BC) extinguiu a chamada exclusividade de bandeira, o que modificou profundamente o equilíbrio do setor.
Até então, a Cielo, (ex-Visanet) controlada pelo Bradesco e pelo Banco do Brasil, aceitava apenas cartões da bandeira Visa. Por seu turno, a Redecard operava somente com a bandeira Mastercard.
Juntas, elas intermediavam transações de R$ 445 bilhões em 2010, mais de 90% de todo o mercado. Pelas novas regras, a dupla foi obrigada a aceitar os cartões da concorrência. Como consequência, lançaram-se à ofensiva em direção ao território das oponentes e passaram a ter de conviver com novos invasores.
A primeira carga foi feita junto ao varejo e a munição foram os preços. A Cielo e a Redecard reduziram o percentual que cobravam para processar as transações, o que causou baixas nas margens de lucro.
No último trimestre de 2010, a margem da Cielo caiu para 38,7%, abaixo dos 43,6% anteriores à exclusividade. A Redecard viu os números caírem 4,1 pontos percentuais, de 43,4% para 39,3%.
As ações das empresas também sofreram. Desde a abertura do mercado, em julho passado, até a terça-feira 22, os papéis da Redecard caíram 11,4% e os da Cielo baixaram 8,9%. Quem conhece o setor diz que há mais espaço para as margens recuarem. “Elas podem cair à metade e continuarão altas”, diz Décio Burd, ex-executivo da Credicard.
Cielo e Redecard também têm de enfrentar novos inimigos. Alguns são nacionais, como a empresa gaúcha GetNet, que ataca em parceria com o banco Santander. Já o banco gaúcho Banrisul também quer ganhar território.
Sua bandeira própria de cartões, a Banricompras, é aceita em 75 mil lojas no Rio Grande do Sul e aceitará pagamentos da Mastercard a partir de março, em parceria com a operadora CSU CardSystem.
Outros recém-chegados são estrangeiros. A americana Elavon deve começar suas atividades no segundo semestre, associada ao Citibank. Nomes como Global Payments, First Data e Global Force são esperados. “Estamos negociando com quatro ou cinco novos clientes”, diz Wanderval Alencar, diretor da CSU.
Rômulo Dias, presidente da Cielo, diz não se sentir ameaçado. “Nos próximos anos nosso principal concorrente não vai mudar”, diz ele. Em sua última entrevista, Medeiros, da Redecard, admitiu que os novatos podem incomodar em alguns nichos.
O mais visado são os 23 mil postos de combustível do País, usuários intensivos de cartões e alvo do Santander. “Isso não é algo trivial”, disse Medeiros. Ciente da dificuldade, o Santander preparou uma ofensiva cautelosa.
Até o final de 2010, a instituição tinha 104 mil clientes. “Nossos concorrentes são os bancos”, diz Cassius Schymura, diretor do Santander. “Vamos nos diferenciar oferecendo outros serviços.”
Ao anunciar o negócio com a GetNet, os espanhóis estabeleceram como meta 300 mil clientes e 10% de participação do mercado até 2012. Uma tarefa difícil, no cenário conflagrado que se tornou o mercado de cartões no Brasil.
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SICOOB E FIEMT LANÇAM CARTÃO DE CRÉDITO PARA COLABORADORES DA INDÚSTRIA
jornal O Documento (MS) 26/02/2011
Não é mais novidade que as vendas a prazo com cartão de crédito já superaram as transações realizadas com cheques há alguns anos. O uso do “dinheiro de plástico” tem aumentado a cada dia entre os brasileiros, que acabaram se rendendo às facilidades de pagamento oferecidas pelas operadoras de cartões aos seus clientes.
Como nos outros estados do Brasil, as empresas de Mato Grosso têm se adequado para oferecer as melhores condições possíveis para colaboradores e clientes. Seguindo esta linha, foi realizado nesta sexta-feira 25, assinatura do acordo de administração conjunta de cartões de crédito, consignado em folha de pagamento, entre FIEMT, Bancoob e Sicoob Central MT/MS, na sede do Sistema FIEMT, em Cuiabá.
O Sicoob Central MT/MS, através do Bancoob, criou este cartão de crédito disponibilizado aos funcionários das indústrias filiadas à Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso – FIEMT. De acordo com o diretor financeiro do Sicoob Central MT/MS, Luiz Garcez, o cartão tem a bandeira Mastercard e os usuários poderão utilizá-lo em todos os estabelecimentos comerciais onde o Mastercard é aceito. “As pessoas que tiverem este cartão poderão fazer suas compras com ele e as faturas serão descontadas diretamente nas folhas de pagamento”, conta Garcez.
O diretor do Bancoob, Enio Meinem, explica que o cartão é vantajoso tanto para o funcionário, quanto para a empresa. “Além de poder utilizar em uma grande rede de estabelecimentos comerciais, o usuário poderá participar de programas que acumulam pontos e que podem ser trocados por prêmios em empresas conveniadas e ele também pode acessar o saldo do cartão via internet. Para a empresa, a vantagem é a redução da rotina e dos custos operacionais, uma vez que o procedimento é realizado por meio eletrônico. Outro ponto positivo é a segurança, pois como o crédito é depositado automaticamente, não há a necessidade do manejo do dinheiro em espécie”, ressalta.
Jadir Girotto, presidente do Sicoob Central MT/MS, rassaltou a importância da assinatura do acordo com a Fiemt. “Para nós, do Sicoob Central MT/MS, criar uma parceria com uma representação de classe tão conceituada quanto à FIEMT é muito importante, pois vai consolidar ainda mais nosso trabalho na região, além de ampliar o quadro social das cooperativas filiadas à instituição”, completa.
Já o presidente da- FIEMT, Jandir José Milan, analisa que a criação do cartão de crédito Siccob/Fiemt, é de grande valia. “Com ele iremos inserir as empresas e funcionários do Sistema da Federação das Indústrias, às vantagens de crédito oferecido pela Rede Sicoob.” finaliza.
Não é mais novidade que as vendas a prazo com cartão de crédito já superaram as transações realizadas com cheques há alguns anos. O uso do “dinheiro de plástico” tem aumentado a cada dia entre os brasileiros, que acabaram se rendendo às facilidades de pagamento oferecidas pelas operadoras de cartões aos seus clientes.
Como nos outros estados do Brasil, as empresas de Mato Grosso têm se adequado para oferecer as melhores condições possíveis para colaboradores e clientes. Seguindo esta linha, foi realizado nesta sexta-feira 25, assinatura do acordo de administração conjunta de cartões de crédito, consignado em folha de pagamento, entre FIEMT, Bancoob e Sicoob Central MT/MS, na sede do Sistema FIEMT, em Cuiabá.
O Sicoob Central MT/MS, através do Bancoob, criou este cartão de crédito disponibilizado aos funcionários das indústrias filiadas à Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso – FIEMT. De acordo com o diretor financeiro do Sicoob Central MT/MS, Luiz Garcez, o cartão tem a bandeira Mastercard e os usuários poderão utilizá-lo em todos os estabelecimentos comerciais onde o Mastercard é aceito. “As pessoas que tiverem este cartão poderão fazer suas compras com ele e as faturas serão descontadas diretamente nas folhas de pagamento”, conta Garcez.
O diretor do Bancoob, Enio Meinem, explica que o cartão é vantajoso tanto para o funcionário, quanto para a empresa. “Além de poder utilizar em uma grande rede de estabelecimentos comerciais, o usuário poderá participar de programas que acumulam pontos e que podem ser trocados por prêmios em empresas conveniadas e ele também pode acessar o saldo do cartão via internet. Para a empresa, a vantagem é a redução da rotina e dos custos operacionais, uma vez que o procedimento é realizado por meio eletrônico. Outro ponto positivo é a segurança, pois como o crédito é depositado automaticamente, não há a necessidade do manejo do dinheiro em espécie”, ressalta.
Jadir Girotto, presidente do Sicoob Central MT/MS, rassaltou a importância da assinatura do acordo com a Fiemt. “Para nós, do Sicoob Central MT/MS, criar uma parceria com uma representação de classe tão conceituada quanto à FIEMT é muito importante, pois vai consolidar ainda mais nosso trabalho na região, além de ampliar o quadro social das cooperativas filiadas à instituição”, completa.
Já o presidente da- FIEMT, Jandir José Milan, analisa que a criação do cartão de crédito Siccob/Fiemt, é de grande valia. “Com ele iremos inserir as empresas e funcionários do Sistema da Federação das Indústrias, às vantagens de crédito oferecido pela Rede Sicoob.” finaliza.
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CARTÃO VALE SAÚDE INOVA NO ATENDIMENTO À CHAMADA “NOVA CLASSE MÉDIA”
portal ParanaShop 25/02/2011
A grande maioria dos brasileiros não tem Plano ou seguro de Saúde. De acordo com a Agência Nacional da Saúde, apenas 22,4% da população possui algum tipo de cobertura para eventuais doenças. Segundo o Ibope (pesquisa de maio de 2010), a saúde é apontada como a área mais problemática do país por 66% da população. O cartão Vale Saúde, que acaba de ser lançado em âmbito nacional, promete amenizar a situação, proporcionando maior acesso ao atendimento médico profissional, inclusive a camadas da população que estavam excluídas da rede particular de atendimento.
O cartão é vendido por meio de redes de varejo, como farmácias, supermercados, lojas de departamentos, operadoras de cartões de crédito e de benefícios, entre outras. A filosofia é “comprou, usufruiu”, ou seja, não há carências ou limites de idade. “O usuário que se vê em um momento em que precisa de atendimento mas não conta com cobertura de plano de saúde pode se beneficiar imediatamente, e tem uma alternativa econômica de acessar a rede privada de médicos de que o Vale Saúde dispõe”, afirma Adriano Valente Rocha, diretor da ValenteRocha Consultora e Corretora de Seguros.
Ao adquirir e habilitar o cartão, o usuário passa a ter acesso a uma rede de mais de 40 mil profissionais da saúde credenciados em todo o país, além de contar com serviços da “secretária da saúde”, uma central de atendimentos e agendamentos de consultas. ”Com o cliente já cadastrado no Vale Saúde, a secretária da saúde já sabe indicar o atendimento mais próximo de onde o usuário está, gerando comodidade”, diz Valente Rocha. Outro diferencial é o chamado “alô doutor”, que é um serviço de aconselhamento 24 horas por um médico de plantão, que pode opinar, dando interpretação de exames ou uma segunda opinião médica. ”Imagine seu filho chorando no meio da madrugada. O que fazer? Levar para onde? Com o serviço do “alô doutor”, tem-se prontamente uma ideia do que está acontecendo e quais os principais passos a serem tomados. Se for algo simples, uma solução simples. Se for algo complexo, o médico dá a sugestão de encaminhamento. Um serviço prático e útil a qualquer tempo”, analisa o consultor.
Além de acesso a consultas médicas e exames laboratoriais, o Vale Saúde proporciona também o atendimento odontológico emergencial, fonoaudiologia e até possibilidade de tratamento estético. Para os usuários, há ainda as vantagens econômicas: descontos nas compras junto à rede credenciada, por meio do Cartão Vale Desconto, e sorteios de prêmios instantâneos em dinheiro.
Facilidade
Todos os cartões são individuais e intransferíveis. Quando o usuário adquire o Vale Saúde, encontra no verso um número PIN, que, a partir desse momento, passa a ser somente seu. Com esse número, ele se cadastra por telefone e tem imediatamente acesso a todos os serviços e benefícios do cartão.
Para os planos individuais, o usuário pode pagar R$ 29,90, em taxa única, para uma cobertura de três meses, ou R$ 19,90 por mês para uma cobertura contínua. Já para os planos familiares, em que é possível agregar mais dois dependentes, o programa trimestral passa a ter o preço de R$ 39,90, em taxa única, e o anual custa R$ 29,90 por mês. “Se dividirmos isso, chegaremos a um preço médio de apenas R$ 0,30 por dia... menos que uma ligação telefônica, um custo extremamente baixo”, comenta Adriano Valente Rocha.
Empresas parceiras
O cartão Vale Saúde acaba de ser lançado e, neste momento, está associando empresas de varejo para a comercialização. A ValenteRocha está atuando no processo como ponte entre a administradora e as redes de varejo. Para a empresa que se associa, não há custo de investimento. A administradora oferece o suporte de marketing e material de divulgação, que pode, inclusive, levar a marca da empresa parceira, aumentando a fixação da marca junto á mente do consumidor. A empresa receberá comissões sobre as vendas enquanto o usuário se mantiver ligado ao Vale Saúde.
A grande maioria dos brasileiros não tem Plano ou seguro de Saúde. De acordo com a Agência Nacional da Saúde, apenas 22,4% da população possui algum tipo de cobertura para eventuais doenças. Segundo o Ibope (pesquisa de maio de 2010), a saúde é apontada como a área mais problemática do país por 66% da população. O cartão Vale Saúde, que acaba de ser lançado em âmbito nacional, promete amenizar a situação, proporcionando maior acesso ao atendimento médico profissional, inclusive a camadas da população que estavam excluídas da rede particular de atendimento.
O cartão é vendido por meio de redes de varejo, como farmácias, supermercados, lojas de departamentos, operadoras de cartões de crédito e de benefícios, entre outras. A filosofia é “comprou, usufruiu”, ou seja, não há carências ou limites de idade. “O usuário que se vê em um momento em que precisa de atendimento mas não conta com cobertura de plano de saúde pode se beneficiar imediatamente, e tem uma alternativa econômica de acessar a rede privada de médicos de que o Vale Saúde dispõe”, afirma Adriano Valente Rocha, diretor da ValenteRocha Consultora e Corretora de Seguros.
Ao adquirir e habilitar o cartão, o usuário passa a ter acesso a uma rede de mais de 40 mil profissionais da saúde credenciados em todo o país, além de contar com serviços da “secretária da saúde”, uma central de atendimentos e agendamentos de consultas. ”Com o cliente já cadastrado no Vale Saúde, a secretária da saúde já sabe indicar o atendimento mais próximo de onde o usuário está, gerando comodidade”, diz Valente Rocha. Outro diferencial é o chamado “alô doutor”, que é um serviço de aconselhamento 24 horas por um médico de plantão, que pode opinar, dando interpretação de exames ou uma segunda opinião médica. ”Imagine seu filho chorando no meio da madrugada. O que fazer? Levar para onde? Com o serviço do “alô doutor”, tem-se prontamente uma ideia do que está acontecendo e quais os principais passos a serem tomados. Se for algo simples, uma solução simples. Se for algo complexo, o médico dá a sugestão de encaminhamento. Um serviço prático e útil a qualquer tempo”, analisa o consultor.
Além de acesso a consultas médicas e exames laboratoriais, o Vale Saúde proporciona também o atendimento odontológico emergencial, fonoaudiologia e até possibilidade de tratamento estético. Para os usuários, há ainda as vantagens econômicas: descontos nas compras junto à rede credenciada, por meio do Cartão Vale Desconto, e sorteios de prêmios instantâneos em dinheiro.
Facilidade
Todos os cartões são individuais e intransferíveis. Quando o usuário adquire o Vale Saúde, encontra no verso um número PIN, que, a partir desse momento, passa a ser somente seu. Com esse número, ele se cadastra por telefone e tem imediatamente acesso a todos os serviços e benefícios do cartão.
Para os planos individuais, o usuário pode pagar R$ 29,90, em taxa única, para uma cobertura de três meses, ou R$ 19,90 por mês para uma cobertura contínua. Já para os planos familiares, em que é possível agregar mais dois dependentes, o programa trimestral passa a ter o preço de R$ 39,90, em taxa única, e o anual custa R$ 29,90 por mês. “Se dividirmos isso, chegaremos a um preço médio de apenas R$ 0,30 por dia... menos que uma ligação telefônica, um custo extremamente baixo”, comenta Adriano Valente Rocha.
Empresas parceiras
O cartão Vale Saúde acaba de ser lançado e, neste momento, está associando empresas de varejo para a comercialização. A ValenteRocha está atuando no processo como ponte entre a administradora e as redes de varejo. Para a empresa que se associa, não há custo de investimento. A administradora oferece o suporte de marketing e material de divulgação, que pode, inclusive, levar a marca da empresa parceira, aumentando a fixação da marca junto á mente do consumidor. A empresa receberá comissões sobre as vendas enquanto o usuário se mantiver ligado ao Vale Saúde.
25 de fev. de 2011
SANTANDER APOIA O TED ACTIVE
portal Maxpress 25/02/2011
Como estimular a identificação de práticas de construção de comunidades para fortalecer a cadeia de negócios sustentáveis? Este é o desafio que o Santander está apoiando no TED ACTIVE, evento simultâneo ao TED 2011, com a participação de 500 líderes emergentes, que ocorrerá na Califórnia (EUA), de 28 de fevereiro a 4 de março.
O time principal foi escolhido pelo TED em conjunto com o Banco. Outros 25 participantes escolheram participar pelo projeto através do site (http://conferences.ted.com/TEDActive2011/). Os participantes foram selecionados por suas contribuições, interesses e colaboração sobre o tema. A idéia é, a partir deste desafio, identificar as melhores práticas para estimular a cadeia de negócios sustentáveis no Brasil. O banco provocará questionamentos sobre a participação de instituições financeiras na criação e interconexão de produtos e serviços sustentáveis, sobre geração de valor por meio de compartilhamento de conhecimentos, meios e conexões, estímulo ao empreendedorismo e outros temas. O desafio foi desenvolvido com apoio da equipe do TED, Ideo e Arup, consultorias de design thinking.
“Patrocinamos e participamos do TED ACTIVE porque estes encontros estimulam a comunidade a pensar e a agir de forma diferente por meio destas experiências. Também contribuem para a construção coletiva de uma sociedade melhor e empreendedora, o que é fundamental para promover a inovação e ampliar o olhar dos cidadãos”, afirma Rodrigo Vieira da Cunha, gerente executivo de Comunicação do Santander.
“Além disso, acreditamos que os valores do projeto vão ao encontro dos nossos atributos de marca como sustentabilidade, sintonia com a sociedade, confiança e cultura colaborativa, gerando valor para todos os envolvidos”.
Participarão do evento o gerente executivo de Desenvolvimento Sustentável do Santander, Sandro Marques, o diretor de criação da agência de publicidade Talent, João Livi, o CEO da agência de marketing iThink, Marcelo Tripoli, além do próprio Rodrigo Vieira da Cunha. O TED ACTIVE também discutirá idéias sobre quatro pilares: sustentabilidade, educação, networking e mobilidade e energia.
Promoção da cultura colaborativa no Brasil
O Santander é um dos maiores estimuladores da cultura colaborativa no país, a qual é endossada pela sua plataforma de comunicação Vamos Fazer Juntos?
A parceria com o TED está fortemente ligada à estratégia de interatividade do banco. Em 2009, a instituição patrocinou o primeiro TEDx no Brasil - TEDxSP. No ano passado, apoiou três outros eventos no país (TEDx Amazonia, TEDx Sudeste e TED.com), além de organizar o primeiro TEDx Corporativo da América Latina em 2010, o TEDxSantander , apresentado como case no TED Global no Reino Unido.
O TED é uma organização sem fins lucrativos dedicada ao Ideas Worth Spreading. Começou em 1984 como uma conferência reunindo pessoas do mundo da Tecnologia, Entretenimento e Design. Desde então, seu âmbito tem se tornado cada vez mais amplo.
Como estimular a identificação de práticas de construção de comunidades para fortalecer a cadeia de negócios sustentáveis? Este é o desafio que o Santander está apoiando no TED ACTIVE, evento simultâneo ao TED 2011, com a participação de 500 líderes emergentes, que ocorrerá na Califórnia (EUA), de 28 de fevereiro a 4 de março.
O time principal foi escolhido pelo TED em conjunto com o Banco. Outros 25 participantes escolheram participar pelo projeto através do site (http://conferences.ted.com/TEDActive2011/). Os participantes foram selecionados por suas contribuições, interesses e colaboração sobre o tema. A idéia é, a partir deste desafio, identificar as melhores práticas para estimular a cadeia de negócios sustentáveis no Brasil. O banco provocará questionamentos sobre a participação de instituições financeiras na criação e interconexão de produtos e serviços sustentáveis, sobre geração de valor por meio de compartilhamento de conhecimentos, meios e conexões, estímulo ao empreendedorismo e outros temas. O desafio foi desenvolvido com apoio da equipe do TED, Ideo e Arup, consultorias de design thinking.
“Patrocinamos e participamos do TED ACTIVE porque estes encontros estimulam a comunidade a pensar e a agir de forma diferente por meio destas experiências. Também contribuem para a construção coletiva de uma sociedade melhor e empreendedora, o que é fundamental para promover a inovação e ampliar o olhar dos cidadãos”, afirma Rodrigo Vieira da Cunha, gerente executivo de Comunicação do Santander.
“Além disso, acreditamos que os valores do projeto vão ao encontro dos nossos atributos de marca como sustentabilidade, sintonia com a sociedade, confiança e cultura colaborativa, gerando valor para todos os envolvidos”.
Participarão do evento o gerente executivo de Desenvolvimento Sustentável do Santander, Sandro Marques, o diretor de criação da agência de publicidade Talent, João Livi, o CEO da agência de marketing iThink, Marcelo Tripoli, além do próprio Rodrigo Vieira da Cunha. O TED ACTIVE também discutirá idéias sobre quatro pilares: sustentabilidade, educação, networking e mobilidade e energia.
Promoção da cultura colaborativa no Brasil
O Santander é um dos maiores estimuladores da cultura colaborativa no país, a qual é endossada pela sua plataforma de comunicação Vamos Fazer Juntos?
A parceria com o TED está fortemente ligada à estratégia de interatividade do banco. Em 2009, a instituição patrocinou o primeiro TEDx no Brasil - TEDxSP. No ano passado, apoiou três outros eventos no país (TEDx Amazonia, TEDx Sudeste e TED.com), além de organizar o primeiro TEDx Corporativo da América Latina em 2010, o TEDxSantander , apresentado como case no TED Global no Reino Unido.
O TED é uma organização sem fins lucrativos dedicada ao Ideas Worth Spreading. Começou em 1984 como uma conferência reunindo pessoas do mundo da Tecnologia, Entretenimento e Design. Desde então, seu âmbito tem se tornado cada vez mais amplo.
Marcadores:
Santander,
sustentabilidade,
Ted Active,
Ted Global
SÃO PAULO PENHORA RECEBÍVEIS DE CARTÕES
jornal Valor Econômico 25/02/2011 - Arthur Rosa
A Fazenda do Estado de São Paulo adotou uma nova forma de cobrar contribuintes inadimplentes. Está requerendo em execuções fiscais a penhora de recebíveis de cartões de débito e crédito. O alvo é o varejo. Sessenta solicitações, envolvendo milhões de reais em débitos do ICMS, já foram apresentadas à Justiça e, em boa parte dos casos, primeira e segunda instâncias estão decidindo favoravelmente ao Fisco.
Em uma disputa envolvendo uma empresa do setor farmacêutico da Baixada Santista, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) aceitou a substituição da penhora de medicamentos por recebíveis. O relator do caso na 9ª Câmara de Direito Público, desembargador Décio Notarangeli, entendeu que os bens arrestados inicialmente são de difícil alienação "pelo reduzido interesse de terceiros" e que a apreensão de recursos oriundos de cartões é legal, já que os créditos podem ser classificados como dinheiro, primeiro item da lista de bens penhoráveis prevista no artigo 11 da Lei nº 6.830, de 1980, que trata da cobrança judicial de contribuintes inscritos em dívida ativa.
"É medida que tem pleno respaldo e se acha expressamente previsto em lei, nada havendo de ilegal ou irregular nessa forma de constrição", diz o desembargador, acrescentando que a penhora de recebíveis não pode ser comparada ao arresto de percentual sobre faturamento, já que "a maior parte das vendas no comércio varejista se faz mediante pagamento à vista, em dinheiro ou por meio de cheques". Ele considerou também que o baixo valor do crédito tributário em discussão - menos de R$ 5 mil - não traria riscos à saúde financeira da empresa.
A penhora de recebíveis de cartões foi adotada pela Fazenda paulista em novembro do ano passado. Em um primeiro lote, foram protocolados 33 requerimentos em execuções fiscais, que buscam recuperar R$ 238,6 milhões em débitos de ICMS. De acordo com o subprocurador geral do Estado do contencioso tributário-fiscal, Eduardo José Fagundes, a medida foi bem aceita pelo Judiciário. "Estamos ganhando em mais de 90% dos casos", diz. "Analisamos várias vias de recuperação de crédito e decidimos optar por esse caminho. É um procedimento eficaz para as empresas do setor varejista. Para a área industrial, continuaremos optando pela penhora on-line de conta corrente".
No entanto, para a advogada Nadime Meinberg Geraige, do escritório Maluf e Geraigire Advogados, que defende alguns contribuintes que sofreram penhoras de recebíveis, a medida é ilegal e coloca em risco a saúde financeira dos contribuintes, além de configurar uma quebra de sigilo bancário. "Mais de 90% dos pagamentos no varejo são feitos por meio de cartões de crédito e débito", afirma, acrescentando que a disputa judicial com a Fazenda paulista está acirrada. "Está bem dividida. Vencemos em metade dos casos."
Um restaurante de São Bernardo do Campo conseguiu no Tribunal de Justiça paulista derrubar a penhora de créditos de cartão. O caso foi analisado pela 7ª Câmara de Direito Público. O relator do agravo de instrumento apresentado pelo contribuinte, desembargador Moacir Peres, entendeu que a operação não está enquadrada no rol do artigo 11 da Lei nº 6.830. Ele citou, inclusive, precedente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), relatado pelo ministro Luiz Fux e publicado em 2003. A disputa envolve a Fazenda do Estado do Bahia. De acordo com o ministro, além de não estar prevista na lista de bens penhoráveis, a medida "implicaria carrear para as administradoras de cartão responsabilidade patrimonial não prevista em lei".
A Fazenda do Estado de São Paulo adotou uma nova forma de cobrar contribuintes inadimplentes. Está requerendo em execuções fiscais a penhora de recebíveis de cartões de débito e crédito. O alvo é o varejo. Sessenta solicitações, envolvendo milhões de reais em débitos do ICMS, já foram apresentadas à Justiça e, em boa parte dos casos, primeira e segunda instâncias estão decidindo favoravelmente ao Fisco.
Em uma disputa envolvendo uma empresa do setor farmacêutico da Baixada Santista, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) aceitou a substituição da penhora de medicamentos por recebíveis. O relator do caso na 9ª Câmara de Direito Público, desembargador Décio Notarangeli, entendeu que os bens arrestados inicialmente são de difícil alienação "pelo reduzido interesse de terceiros" e que a apreensão de recursos oriundos de cartões é legal, já que os créditos podem ser classificados como dinheiro, primeiro item da lista de bens penhoráveis prevista no artigo 11 da Lei nº 6.830, de 1980, que trata da cobrança judicial de contribuintes inscritos em dívida ativa.
"É medida que tem pleno respaldo e se acha expressamente previsto em lei, nada havendo de ilegal ou irregular nessa forma de constrição", diz o desembargador, acrescentando que a penhora de recebíveis não pode ser comparada ao arresto de percentual sobre faturamento, já que "a maior parte das vendas no comércio varejista se faz mediante pagamento à vista, em dinheiro ou por meio de cheques". Ele considerou também que o baixo valor do crédito tributário em discussão - menos de R$ 5 mil - não traria riscos à saúde financeira da empresa.
A penhora de recebíveis de cartões foi adotada pela Fazenda paulista em novembro do ano passado. Em um primeiro lote, foram protocolados 33 requerimentos em execuções fiscais, que buscam recuperar R$ 238,6 milhões em débitos de ICMS. De acordo com o subprocurador geral do Estado do contencioso tributário-fiscal, Eduardo José Fagundes, a medida foi bem aceita pelo Judiciário. "Estamos ganhando em mais de 90% dos casos", diz. "Analisamos várias vias de recuperação de crédito e decidimos optar por esse caminho. É um procedimento eficaz para as empresas do setor varejista. Para a área industrial, continuaremos optando pela penhora on-line de conta corrente".
No entanto, para a advogada Nadime Meinberg Geraige, do escritório Maluf e Geraigire Advogados, que defende alguns contribuintes que sofreram penhoras de recebíveis, a medida é ilegal e coloca em risco a saúde financeira dos contribuintes, além de configurar uma quebra de sigilo bancário. "Mais de 90% dos pagamentos no varejo são feitos por meio de cartões de crédito e débito", afirma, acrescentando que a disputa judicial com a Fazenda paulista está acirrada. "Está bem dividida. Vencemos em metade dos casos."
Um restaurante de São Bernardo do Campo conseguiu no Tribunal de Justiça paulista derrubar a penhora de créditos de cartão. O caso foi analisado pela 7ª Câmara de Direito Público. O relator do agravo de instrumento apresentado pelo contribuinte, desembargador Moacir Peres, entendeu que a operação não está enquadrada no rol do artigo 11 da Lei nº 6.830. Ele citou, inclusive, precedente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), relatado pelo ministro Luiz Fux e publicado em 2003. A disputa envolve a Fazenda do Estado do Bahia. De acordo com o ministro, além de não estar prevista na lista de bens penhoráveis, a medida "implicaria carrear para as administradoras de cartão responsabilidade patrimonial não prevista em lei".
NFC FORUM APROVA FERRAMENTA DA CLEAR2PAY
redação Serfinco 25/02/2011
A Clear2Pay, provedora internacional de tecnologia de soluções de pagamentos para instituições financeiras, anunciou ontem que a NFC Forum, uma associação sem fins lucrativos voltada aos avanços do uso da tecnologia NFC, aprovou a sua ferramenta de testes para soluções com NFC.
O teste é desenvolvido para permitir à indústria confirmar que as especificações dos produtos estão em conformidade com os padrões da NFC Forum. O selo Integri será utilizado em laboratórios de testes de certificação oficial para a validação da conformidade de protocolo digital de produtos NFC em todo o mundo. A solução também está disponível para depuração de dispositivos NFC em fabricantes e para necessidades pré-certificação.
A aprovação no Integri Test Solution abrange todos os processos para certificação de “First Wave of Certification “ nos padrões definidos pela NFC Forum, para protocolos digitais e adesivos A ferramenta foi construída sobre uma plataforma aberta, permitindo soluções flexíveis e escaláveis. Além disso, a Clear2Pay está trabalhando em uma solução voltada à enfrentar a próxima onda de exigências de testes para certificação de RF analógico.
A Clear2Pay acredita que a NFC é uma tecnologia com um enorme potencial, trazendo real valor agregado a consumidores e instituições. A direção da empresa se declarou extremamente satisfeita em contribuir para a criação de especificações para produtos NFC confiáveis, acelerando assim a aceitação global da tecnologia.
A Clear2Pay, provedora internacional de tecnologia de soluções de pagamentos para instituições financeiras, anunciou ontem que a NFC Forum, uma associação sem fins lucrativos voltada aos avanços do uso da tecnologia NFC, aprovou a sua ferramenta de testes para soluções com NFC.
O teste é desenvolvido para permitir à indústria confirmar que as especificações dos produtos estão em conformidade com os padrões da NFC Forum. O selo Integri será utilizado em laboratórios de testes de certificação oficial para a validação da conformidade de protocolo digital de produtos NFC em todo o mundo. A solução também está disponível para depuração de dispositivos NFC em fabricantes e para necessidades pré-certificação.
A aprovação no Integri Test Solution abrange todos os processos para certificação de “First Wave of Certification “ nos padrões definidos pela NFC Forum, para protocolos digitais e adesivos A ferramenta foi construída sobre uma plataforma aberta, permitindo soluções flexíveis e escaláveis. Além disso, a Clear2Pay está trabalhando em uma solução voltada à enfrentar a próxima onda de exigências de testes para certificação de RF analógico.
A Clear2Pay acredita que a NFC é uma tecnologia com um enorme potencial, trazendo real valor agregado a consumidores e instituições. A direção da empresa se declarou extremamente satisfeita em contribuir para a criação de especificações para produtos NFC confiáveis, acelerando assim a aceitação global da tecnologia.
CARTÕES CRESCEM, APESAR DA ALTA DO JURO
jornal Valor Econômico 25/02/2011 - Carmen Lígia Torres
As medidas macroprudenciais anunciadas pelo governo federal para segurar a inflação não devem afetar substancialmente o setor de meios de pagamento por cartões, cadeia composta por empresas de bandeiras, de emissores e de credenciadores que ligam o consumidor final aos lojistas. Taxas de juros mais altas e pequenas retrações no crédito podem ter um impacto indireto, mas não a ponto de comprometer o crescimento esperado para 2011, situado na faixa de 20%, para um faturamento de R$ 538,3 bilhões em 2010, considerando cartões de débitos, créditos e plásticos de redes e lojas.
A participação do crédito no total de transações é quase o dobro dos débitos: 57% em 2010, ante quase 30% de débitos. Os cartões de redes e lojas ficam com cerca de 12% no total.
"Mais importante do que os juros são fatores como a manutenção de emprego e renda, além da entrada de novos consumidores no mercado, o que vem ocorrendo com a mobilidade social nas classes intermediárias C e D", analisa Gilberto Caldar, presidente da Mastercard Brasil e Cone Sul.
Pode haver um impacto indireto, lembra Rômulo Dias, presidente da Cielo. "O bolso do consumidor é um só e o menor consumo sempre impacta o setor", diz. No entanto, colocando na balança os fatores favoráveis e desfavoráveis, a análise é de que o crescimento da população com acesso a cartões e as estratégias das empresas para conquistar usuários deverão compensar em muito os fatores macroeconômicos negativos.
O uso de cartões como meio de pagamento, no Brasil, ainda é considerado baixo pelos representantes do setor. Atualmente, 23% do consumo das famílias são pagos com cartões, mas o índice pode dobrar, se a referência forem as compras dos americanos: 45%.
"O segmento é o segundo mercado financeiro que mais cresce no Brasil, só atrás do crédito imobiliário", diz Paulo Caffarelli, vice-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Segundo ele, a indústria de cartões é nova no Brasil e é preciso superar resistências.
Cafarelli explica que 2010 foi um ano especial para o setor, rumo à consolidação. Algumas regras estabelecidas no ano passado são consideradas um marco definitivo. A mais importante delas, o fim da exclusividade no relacionamento entre bandeiras e credenciadoras, tende a dar uma outra cara ao mercado, conforme analisa. Até início do ano passado, Redecard e Cielo (antiga VisaNet) detinham quase 90% do mercado de credenciamento de lojistas para cartões de crédito e débito.
Com a abertura do mercado, o Santander lançou, no começo do ano, mais um concorrente forte: a GetNet, que passou a concorrer com as duas maiores. "Com o mercado de credenciamento aberto a agentes multibandeiras, o modelo de negócios das principais credenciadoras tende a se modificar", registra Cafarelli.
Entre as mudanças estão o surgimento de novas bandeiras, além das já conhecidas Mastercard, Visa, Diners e American Express. Em abril, uma nova bandeira passou a fazer parte do mercado, Elo, que já foi uma das primeiras do mercado brasileiro na década de 70. Renasce, agora, pelas mãos do Bradesco e Banco do Brasil, unidos em uma holding para integrar parte das suas operações de cartões.
As bandeiras não revelam sua participação de mercado. A recém-criada Elo, no entanto, pretende conquistar 15% do mercado, mais de 100 milhões de cartões, para uma base estimada em 800 milhões. Uma das estratégias do Bradesco e Banco do Brasil para a criação da Elo foi o aumento de participação na Cielo e na Visa Vale, por meio da compra de fatias que estavam nas mãos do Santander Espanha. Os bancos ficaram, juntos, com 57,3% da Cielo e 90% da Visa Vale. Na época do lançamento da Elo, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, comentou que "seria impossível se lançar no negócio se não houvesse o fortalecimento do núcleo de controle na maior rede de adquirência no país".
A abertura do mercado já levou, também, à queda da taxa líquida de desconto e do preço do aluguel dos terminais de captura de operações com cartões (POS - point of sale) instalados nos lojistas. Analistas desse mercado indicam que a queda foi de 1,21% para 1,1% para a Cielo e 1,08% para a Redecard.
O valor dos aluguéis dos POS chegou, em fevereiro, à média de R$ 50,34 para a Redecard, uma queda de 26% em relação ao quarto trimestre do ano passado. O balanço da Cielo de 2010 já mostra a queda da participação da receita de aluguel dos terminais no total da receita operacional. Em 2009, esse item representou 27,7% do total, e em 2010 participação caiu para 26,2%. Outra novidade foi a mudança no comando da Redecard. Roberto Medeiros deixa a empresa dando lugar a Cláudio Yamaguti, que comandava o Itaú Unibanco no Paraguai.
Competição se dá em várias frentes
Na disputa pelo mercado de cartões pós-abertura de 2010, a competição está se dando em diversas frentes, envolvendo desde a capacidade tecnológica para instalação de terminais em lojas, expansão de soluções de pagamento em equipamentos móveis, passando por estratégias de fidelização, tanto de lojistas como de consumidores, capilaridade e até qualidade nos serviços de atendimento.
Para que qualquer uma das estratégias surta efeito, no entanto, Gilberto Caldar, presidente da Mastercard lembra que "é preciso estar dentro da carteira do consumidor". A partir daí, as promoções e outros incentivos farão a diferença. "O trabalho deve ser feito junto a todos os quatro públicos ", diz Caldar. A Mastercard, presente em 31,7 milhões de estabelecimentos no mundo, e contando com 127 milhões de unidades na região da América Latina e Caribe, lançou o primeiro projeto de pagamentos por celular, o MasterCard Mobile, em parceria com Itaú, Vivo e Redecard, além de ter fechado acordo com a Telefônica para criação de uma joint-venture de meios de pagamentos móveis em 12 países da América Latina.
Em 2010, o volume de compras registrou um volume de compras (América Latina e Caribe) de US$ 125 bilhões, mais 22,4%. O número de transações de compra e saque atingiu 2,8 bilhões, mais 17,4%.
Pelo lado das credenciadoras, a Cielo, que fechou 2010 com crescimento de 22,3% em transações, agiu no ambiente de competição ampliando investimentos em marketing, adaptando sistemas tecnológicos, promovendo ajustes na área comercial e expandindo a área de call center. Foram renegociados contratos com 70% dos grandes clientes, com redução nas taxas de desconto, que é a tarifa por transação cobrada dos estabelecimentos comerciais, excluindo-se a fatia que vai para os bancos. Segundo Rômulo Dias, presidente da empresa, a renegociação tem um limite. "A companhia vai privilegiar a rentabilidade, sem buscar a reconquista das posições perdidas a qualquer custo."
As medidas macroprudenciais anunciadas pelo governo federal para segurar a inflação não devem afetar substancialmente o setor de meios de pagamento por cartões, cadeia composta por empresas de bandeiras, de emissores e de credenciadores que ligam o consumidor final aos lojistas. Taxas de juros mais altas e pequenas retrações no crédito podem ter um impacto indireto, mas não a ponto de comprometer o crescimento esperado para 2011, situado na faixa de 20%, para um faturamento de R$ 538,3 bilhões em 2010, considerando cartões de débitos, créditos e plásticos de redes e lojas.
A participação do crédito no total de transações é quase o dobro dos débitos: 57% em 2010, ante quase 30% de débitos. Os cartões de redes e lojas ficam com cerca de 12% no total.
"Mais importante do que os juros são fatores como a manutenção de emprego e renda, além da entrada de novos consumidores no mercado, o que vem ocorrendo com a mobilidade social nas classes intermediárias C e D", analisa Gilberto Caldar, presidente da Mastercard Brasil e Cone Sul.
Pode haver um impacto indireto, lembra Rômulo Dias, presidente da Cielo. "O bolso do consumidor é um só e o menor consumo sempre impacta o setor", diz. No entanto, colocando na balança os fatores favoráveis e desfavoráveis, a análise é de que o crescimento da população com acesso a cartões e as estratégias das empresas para conquistar usuários deverão compensar em muito os fatores macroeconômicos negativos.
O uso de cartões como meio de pagamento, no Brasil, ainda é considerado baixo pelos representantes do setor. Atualmente, 23% do consumo das famílias são pagos com cartões, mas o índice pode dobrar, se a referência forem as compras dos americanos: 45%.
"O segmento é o segundo mercado financeiro que mais cresce no Brasil, só atrás do crédito imobiliário", diz Paulo Caffarelli, vice-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Segundo ele, a indústria de cartões é nova no Brasil e é preciso superar resistências.
Cafarelli explica que 2010 foi um ano especial para o setor, rumo à consolidação. Algumas regras estabelecidas no ano passado são consideradas um marco definitivo. A mais importante delas, o fim da exclusividade no relacionamento entre bandeiras e credenciadoras, tende a dar uma outra cara ao mercado, conforme analisa. Até início do ano passado, Redecard e Cielo (antiga VisaNet) detinham quase 90% do mercado de credenciamento de lojistas para cartões de crédito e débito.
Com a abertura do mercado, o Santander lançou, no começo do ano, mais um concorrente forte: a GetNet, que passou a concorrer com as duas maiores. "Com o mercado de credenciamento aberto a agentes multibandeiras, o modelo de negócios das principais credenciadoras tende a se modificar", registra Cafarelli.
Entre as mudanças estão o surgimento de novas bandeiras, além das já conhecidas Mastercard, Visa, Diners e American Express. Em abril, uma nova bandeira passou a fazer parte do mercado, Elo, que já foi uma das primeiras do mercado brasileiro na década de 70. Renasce, agora, pelas mãos do Bradesco e Banco do Brasil, unidos em uma holding para integrar parte das suas operações de cartões.
As bandeiras não revelam sua participação de mercado. A recém-criada Elo, no entanto, pretende conquistar 15% do mercado, mais de 100 milhões de cartões, para uma base estimada em 800 milhões. Uma das estratégias do Bradesco e Banco do Brasil para a criação da Elo foi o aumento de participação na Cielo e na Visa Vale, por meio da compra de fatias que estavam nas mãos do Santander Espanha. Os bancos ficaram, juntos, com 57,3% da Cielo e 90% da Visa Vale. Na época do lançamento da Elo, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, comentou que "seria impossível se lançar no negócio se não houvesse o fortalecimento do núcleo de controle na maior rede de adquirência no país".
A abertura do mercado já levou, também, à queda da taxa líquida de desconto e do preço do aluguel dos terminais de captura de operações com cartões (POS - point of sale) instalados nos lojistas. Analistas desse mercado indicam que a queda foi de 1,21% para 1,1% para a Cielo e 1,08% para a Redecard.
O valor dos aluguéis dos POS chegou, em fevereiro, à média de R$ 50,34 para a Redecard, uma queda de 26% em relação ao quarto trimestre do ano passado. O balanço da Cielo de 2010 já mostra a queda da participação da receita de aluguel dos terminais no total da receita operacional. Em 2009, esse item representou 27,7% do total, e em 2010 participação caiu para 26,2%. Outra novidade foi a mudança no comando da Redecard. Roberto Medeiros deixa a empresa dando lugar a Cláudio Yamaguti, que comandava o Itaú Unibanco no Paraguai.
Competição se dá em várias frentes
Na disputa pelo mercado de cartões pós-abertura de 2010, a competição está se dando em diversas frentes, envolvendo desde a capacidade tecnológica para instalação de terminais em lojas, expansão de soluções de pagamento em equipamentos móveis, passando por estratégias de fidelização, tanto de lojistas como de consumidores, capilaridade e até qualidade nos serviços de atendimento.
Para que qualquer uma das estratégias surta efeito, no entanto, Gilberto Caldar, presidente da Mastercard lembra que "é preciso estar dentro da carteira do consumidor". A partir daí, as promoções e outros incentivos farão a diferença. "O trabalho deve ser feito junto a todos os quatro públicos ", diz Caldar. A Mastercard, presente em 31,7 milhões de estabelecimentos no mundo, e contando com 127 milhões de unidades na região da América Latina e Caribe, lançou o primeiro projeto de pagamentos por celular, o MasterCard Mobile, em parceria com Itaú, Vivo e Redecard, além de ter fechado acordo com a Telefônica para criação de uma joint-venture de meios de pagamentos móveis em 12 países da América Latina.
Em 2010, o volume de compras registrou um volume de compras (América Latina e Caribe) de US$ 125 bilhões, mais 22,4%. O número de transações de compra e saque atingiu 2,8 bilhões, mais 17,4%.
Pelo lado das credenciadoras, a Cielo, que fechou 2010 com crescimento de 22,3% em transações, agiu no ambiente de competição ampliando investimentos em marketing, adaptando sistemas tecnológicos, promovendo ajustes na área comercial e expandindo a área de call center. Foram renegociados contratos com 70% dos grandes clientes, com redução nas taxas de desconto, que é a tarifa por transação cobrada dos estabelecimentos comerciais, excluindo-se a fatia que vai para os bancos. Segundo Rômulo Dias, presidente da empresa, a renegociação tem um limite. "A companhia vai privilegiar a rentabilidade, sem buscar a reconquista das posições perdidas a qualquer custo."
CUSTO DOS BANCOS COM REDE E PESSOAL DISPARA EM 2010
jornal Valor Econômico 25/02/2011 - Aline Lima
As ampliações de rede de agências e de equipe de funcionários promovidas pelos bancos ao longo de 2010 não passaram impunemente. As despesas administrativas e de pessoal das instituições financeiras (esta última agravada pelo impacto do dissídio coletivo, em setembro) dispararam no ano passado e a tendência se mantém firme para 2011. Os balanços apresentados pelos cinco maiores bancos de varejo do país mostram que as despesas administrativas cresceram, em média, 14,3% em 2010 na comparação com 2009, e as despesas de pessoal, 9,2%.
No caso das despesas administrativas, normalmente mais pesadas, foi o Itaú Unibanco quem apresentou maior crescimento nesse período: aumento de 21,1%, para R$ 14,038 bilhões. O Bradesco segue de perto, com uma elevação de 20,6%, para R$ 11,194 bilhões. Santander foi o único ponto fora da curva. Apesar de ter aberto 110 agências em 2010, suas despesas administrativas recuaram 0,2% em relação a 2009, desempenho que foi beneficiado pelos ganhos de sinergia provenientes da fusão com o ABN Amro Real.
"Na parte de custo ficamos devendo", reconheceu Roberto Setubal, presidente do Itaú Unibanco, em teleconferência com analistas. Diferentemente de Bradesco e Banco do Brasil (BB), que investiram em ampliação da rede de atendimento, pesaram nas despesas administrativas do Itaú os gastos com a migração de sistemas e de agências do Unibanco. As despesas de integração, segundo Setubal, vieram 1,2 ponto percentual acima do inicialmente previsto. "Não é uma evolução que me deixa feliz."
Os gastos crescentes pressionaram o índice de eficiência do Itaú Unibanco, que subiu de 47,2% em 2009 para 48,8% em 2010 (quanto menor, melhor). A expectativa de Setubal é reduzir esse indicador para 41% até o fim de 2013. Não há ainda um plano formal para trabalhar a meta, mas um compromisso. O banqueiro ressaltou que os ganhos de escala com a fusão deverão aparecer em 2012. "Tenho a nítida sensação de que dá para melhorar o banco."
Em 2011, a perspectiva é que as despesas administrativas e de pessoal continuem em ascensão - as projeções do banco apontam para uma alta de 10% a 13%. O Itaú Unibanco vai abrir 150 agências no ano - 40 já neste primeiro trimestre -, além de repaginar outras 600 da rede original do Itaú, após ter feito o mesmo nos mil pontos de atendimento que eram do Unibanco, em 2010. A instituição contratou 6,4 mil funcionários em 2010, mas não revelou a expectativa de admissões para este ano.
Se o Itaú lidera a alta de gastos administrativos entre os bancos de varejo, nas despesas com pessoal coube ao Bradesco ocupar a dianteira. Em 2010, elas cresceram 16,8% e alcançaram R$ 9,3 bilhões. Além do forte incremento do quadro de colaboradores e do impacto da incorporação do banco ibi, contribuiu ainda a elevação da participação de administradores nos resultados, em R$ 435 milhões.
O Bradesco inaugurou 174 agências em 2010 e contratou 7,5 mil funcionários. Tanto o aumento das despesas de pessoal como das administrativas também se refletiu na piora do índice de eficiência do banco, que encerrou 2010 em 42,7%, ante os 40,5% de 2009. A expectativa é abrir mais 183 agências neste ano, boa parte no primeiro semestre, e contratar, no mínimo, 1,7 mil funcionários.
As estimativas do Bradesco indicam um aumento das despesas operacionais (administrativas e de pessoal) entre 11% e 15%, em 2011. "O Brasil é nossa prioridade, passa por um momento histórico e não perderemos foco em nosso modelo de negócio", explicou Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Bradesco, durante a divulgação de resultados de 2010. "Reafirmamos nossa vocação de ser banco de dispersão geográfica."
No Banco do Brasil, apesar de o crescimento das despesas em 2010 ter vindo acima das estimativas de mercado, analistas como Roberto Attuch e Fabio Zagatti, do Barclays, acreditam que o banco "mostrou um melhor controle de gastos em relação a seus pares privados". O crescimento das despesas administrativas no ano passado em relação a 2009 foi de 16,3%, e o das despesas de pessoal, 10%. O BB planeja investir neste ano R$ 1 bilhão na modernização e expansão de sua rede de agências. Está prevista a abertura de 600 agências - sendo 250 num modelo compacto -, além de contratar 6 mil funcionários.
Nem mesmo bancos médios especializados na oferta de crédito a empresas escaparam à tendência generalizada de aumentos de gastos. No BicBanco, por exemplo, as despesas administrativas e de pessoal cresceram 22,5% de 2009 para 2010, atingindo R$ 299,9 milhões. O banco abriu nove agências e contratou 161 funcionários. Neste ano, serão inauguradas outras cinco agências.
O analista Nataniel Cezimbra, do BB, torceu o nariz para o resultado apresentado pelo BicBanco em 2010. "Os indicadores de rentabilidade caíram e a remuneração para o acionista ficou praticamente estável", reclama. "O investidor não gosta disso." Milto Bardini, vice-presidente do BicBanco, explica que os gastos fazem parte de um projeto de crescimento da instituição. "Só se pode desenvolver se os meios são ampliados", justifica. "O ônus vem antes do bônus."
As ampliações de rede de agências e de equipe de funcionários promovidas pelos bancos ao longo de 2010 não passaram impunemente. As despesas administrativas e de pessoal das instituições financeiras (esta última agravada pelo impacto do dissídio coletivo, em setembro) dispararam no ano passado e a tendência se mantém firme para 2011. Os balanços apresentados pelos cinco maiores bancos de varejo do país mostram que as despesas administrativas cresceram, em média, 14,3% em 2010 na comparação com 2009, e as despesas de pessoal, 9,2%.
No caso das despesas administrativas, normalmente mais pesadas, foi o Itaú Unibanco quem apresentou maior crescimento nesse período: aumento de 21,1%, para R$ 14,038 bilhões. O Bradesco segue de perto, com uma elevação de 20,6%, para R$ 11,194 bilhões. Santander foi o único ponto fora da curva. Apesar de ter aberto 110 agências em 2010, suas despesas administrativas recuaram 0,2% em relação a 2009, desempenho que foi beneficiado pelos ganhos de sinergia provenientes da fusão com o ABN Amro Real.
"Na parte de custo ficamos devendo", reconheceu Roberto Setubal, presidente do Itaú Unibanco, em teleconferência com analistas. Diferentemente de Bradesco e Banco do Brasil (BB), que investiram em ampliação da rede de atendimento, pesaram nas despesas administrativas do Itaú os gastos com a migração de sistemas e de agências do Unibanco. As despesas de integração, segundo Setubal, vieram 1,2 ponto percentual acima do inicialmente previsto. "Não é uma evolução que me deixa feliz."
Os gastos crescentes pressionaram o índice de eficiência do Itaú Unibanco, que subiu de 47,2% em 2009 para 48,8% em 2010 (quanto menor, melhor). A expectativa de Setubal é reduzir esse indicador para 41% até o fim de 2013. Não há ainda um plano formal para trabalhar a meta, mas um compromisso. O banqueiro ressaltou que os ganhos de escala com a fusão deverão aparecer em 2012. "Tenho a nítida sensação de que dá para melhorar o banco."
Em 2011, a perspectiva é que as despesas administrativas e de pessoal continuem em ascensão - as projeções do banco apontam para uma alta de 10% a 13%. O Itaú Unibanco vai abrir 150 agências no ano - 40 já neste primeiro trimestre -, além de repaginar outras 600 da rede original do Itaú, após ter feito o mesmo nos mil pontos de atendimento que eram do Unibanco, em 2010. A instituição contratou 6,4 mil funcionários em 2010, mas não revelou a expectativa de admissões para este ano.
Se o Itaú lidera a alta de gastos administrativos entre os bancos de varejo, nas despesas com pessoal coube ao Bradesco ocupar a dianteira. Em 2010, elas cresceram 16,8% e alcançaram R$ 9,3 bilhões. Além do forte incremento do quadro de colaboradores e do impacto da incorporação do banco ibi, contribuiu ainda a elevação da participação de administradores nos resultados, em R$ 435 milhões.
O Bradesco inaugurou 174 agências em 2010 e contratou 7,5 mil funcionários. Tanto o aumento das despesas de pessoal como das administrativas também se refletiu na piora do índice de eficiência do banco, que encerrou 2010 em 42,7%, ante os 40,5% de 2009. A expectativa é abrir mais 183 agências neste ano, boa parte no primeiro semestre, e contratar, no mínimo, 1,7 mil funcionários.
As estimativas do Bradesco indicam um aumento das despesas operacionais (administrativas e de pessoal) entre 11% e 15%, em 2011. "O Brasil é nossa prioridade, passa por um momento histórico e não perderemos foco em nosso modelo de negócio", explicou Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Bradesco, durante a divulgação de resultados de 2010. "Reafirmamos nossa vocação de ser banco de dispersão geográfica."
No Banco do Brasil, apesar de o crescimento das despesas em 2010 ter vindo acima das estimativas de mercado, analistas como Roberto Attuch e Fabio Zagatti, do Barclays, acreditam que o banco "mostrou um melhor controle de gastos em relação a seus pares privados". O crescimento das despesas administrativas no ano passado em relação a 2009 foi de 16,3%, e o das despesas de pessoal, 10%. O BB planeja investir neste ano R$ 1 bilhão na modernização e expansão de sua rede de agências. Está prevista a abertura de 600 agências - sendo 250 num modelo compacto -, além de contratar 6 mil funcionários.
Nem mesmo bancos médios especializados na oferta de crédito a empresas escaparam à tendência generalizada de aumentos de gastos. No BicBanco, por exemplo, as despesas administrativas e de pessoal cresceram 22,5% de 2009 para 2010, atingindo R$ 299,9 milhões. O banco abriu nove agências e contratou 161 funcionários. Neste ano, serão inauguradas outras cinco agências.
O analista Nataniel Cezimbra, do BB, torceu o nariz para o resultado apresentado pelo BicBanco em 2010. "Os indicadores de rentabilidade caíram e a remuneração para o acionista ficou praticamente estável", reclama. "O investidor não gosta disso." Milto Bardini, vice-presidente do BicBanco, explica que os gastos fazem parte de um projeto de crescimento da instituição. "Só se pode desenvolver se os meios são ampliados", justifica. "O ônus vem antes do bônus."
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APÓS LUCRO RECORDE, PÃO DE AÇÚCAR MIRA DROGARIAS E POSTOS DE GASOLINA
jornal DCI 25/02/3011 - Paula Cristina
Depois de atingir um lucro líquido de R$ 819,2 milhões em 2010, o que representa um crescimento de 25,2% sobre o ganho acumulado em 2009 (R$ 654 milhões), o Grupo Pão de Açúcar (GPA) não descarta a possibilidade de ir às compras em 2011, em busca de explorar nichos. O foco, no entanto, não será eletrônicos e eletrodomésticos, como aconteceu em 2008 e 2009, com a aquisição do Ponto Frio e a Casas Bahia. Em 2011, a área de postos de gasolina e drogarias estará no radar da varejista. As lojas, que atualmente estão ligadas aos supermercados da rede, poderão ser abertas de forma independente.
De acordo com Hugo Bethlem, vice-presidente executivo do grupo o GPA não descarta a aquisição de grupos de drogarias para aumentar sua atuação nesses setores. "Esse é um braço importante em que queremos crescer e profissionalizar o serviço prestado", disse.
Conforme Enéas Pestana, presidente do Pão de Açúcar, a rede identificou nas operações já existentes que ambos os negócios são lucrativos e se somam à estratégia de expansão do grupo. Atualmente, o grupo opera 81 postos de gasolina e 153 drogarias, a maioria ligados diretamente a hipermercados.
Segundo o executivo, as drogarias e postos de gasolina têm um volume de venda menor, mas com compras individuais médias de maior valor. "É uma operação que se assemelha mais ao [perfil do] Pão de Açúcar e do Extra Fácil", explica. Conforme afirmou Bethlem, o GPA pode ir às compras para drogarias, mas com relação aos postos o crescimento será orgânico. "Tivemos experiências não muito boas com relação aos postos de rua, então, não é nosso foco", disse. O executivo diz ainda que a compra de redes de eletrodomésticos mostrou que o GPA não é uma companhia "só de alimentos". "A gente pode usar nossa plataforma de varejo para ampliar nossa atuação", diz.
Marca Extra
Em termos de estratégia de marca, tanto as drogarias quanto os postos de gasolina deverão ganhar prioritariamente a marca Extra. Atualmente, os postos de gasolina, por exemplo, recebem a identificação das lojas às quais estão ligadas. Existem, atualmente, postos com a marca Compre Bem, por exemplo.Dentro da inclusão das drogarias e postos de gasolina na estratégia do grupo como um tudo, Pestana diz que é possível o desenvolvimento de lojas da rede que possam servir como operação de conveniência em postos de gasolina. "Atualmente, temos o Extra Fácil, que é vista como de conveniência, mas as unidades têm de 200 a 300 metros quadrados. Podemos desenvolver uma loja menor, para um posto de gasolina", explica.
Investimentos
Para manter o ritmo acelerado de crescimento, o GPA também anunciou investimentos na ordem de R$ 1,4 bilhão este ano. O número representa 18,4% a mais do que foi investido em 2010, quando a o grupo expandiu investimentos em 64,7% ante 2009.
A maior varejista do País planeja destinar os recursos à "conversão ou abertura de lojas e aquisição de terreno, reforma de lojas, logística e outros", diz Bethlem.
Apenas no último trimestre de 2010, os aportes feitos envolveram a abertura de 21 lojas e a conversão de outras 117.
A companhia não divulgou número total de lojas abertas em 2010, ano em que a meta seria de 100 inaugurações. Na área de alimentos foram abertas 53 novas lojas no ano.
A companhia também anunciou nesta quinta-feira a aquisição das ações remanescentes da Sendas Distribuidora, cuja bandeira de "atacarejo" já era detida pelo grupo, por R$ 377 milhões.
O presidente do conselho de administração do Pão de Açúcar, Abílio Diniz, também demonstrou confiança no segmento nesta quinta feira, durante a divulgação dos dados do grupo.
"O País vai continuar distribuindo renda e melhorando as perspectivas das empresas. Mantemos nossa confiança, sem receios, sem a mesma opinião de quem espera queda do consumo interno pela alta da inflação e dos juros", afirmou.
Busca de financeira
Para 2011 o grande desafio do Pão de Açúcar com relação a Globex ficará por conta da decisão de qual banco será responsável pela emissão dos cartões de crédito nas lojas da Globex, a holding que congrega o Ponto Frio e a nova Casas Bahia.
De acordo com Bethlem, a disputa vai além de bancos como Itaú e Bradesco e deverá ser finalizada ainda em 2011 "Sairá este ano, sem dúvida, mas ainda é cedo para dizer qual banco leva". O banco que levar a financeira vai lidar com mais de 5 milhões de clientes ativos na Casas Bahia - sem contar os do Ponto Frio, que pode vir a ser integrado na nova financeira.
Com o foco em crescimento nos negócios, a Globex (Ponto Frio e Novas Casas Bahia) anunciou ter registrado um faturamento bruto de R$ 10.013,0 milhões e os planos para 2011, de acordo com o comunicado do grupo, a expectativa é continuar a expansão no nordeste, além da fortificação do comércio eletrônico, e-commerce. "Continuamos nosso caminho na Região Nordeste do Brasil, com a entrada no mercado de Sergipe, onde inauguramos a primeira loja marca Casas Bahia em Aracajú", disse Hugo Bethlem.
"Ainda somos virgens de Casas Bahia no nordeste e esse é nosso foco" diz o executivo. Para atender o crescimento previsto nessa região, o grupo anunciou um novo centro de distribuição. "Para isso inauguramos nosso Centro de Distribuição na Bahia. Hoje o grupo tem 28 lojas na região".
O plano de expansão completo da Globex, de acordo com o Bethlem será divulgado em março deste ano. "Não posso dar números de expansão ainda, mas o foco é organizar as bandeiras para cada público, organizando Casas Bahia e Ponto Frio", disse.
Depois de atingir um lucro líquido de R$ 819,2 milhões em 2010, o que representa um crescimento de 25,2% sobre o ganho acumulado em 2009 (R$ 654 milhões), o Grupo Pão de Açúcar (GPA) não descarta a possibilidade de ir às compras em 2011, em busca de explorar nichos. O foco, no entanto, não será eletrônicos e eletrodomésticos, como aconteceu em 2008 e 2009, com a aquisição do Ponto Frio e a Casas Bahia. Em 2011, a área de postos de gasolina e drogarias estará no radar da varejista. As lojas, que atualmente estão ligadas aos supermercados da rede, poderão ser abertas de forma independente.
De acordo com Hugo Bethlem, vice-presidente executivo do grupo o GPA não descarta a aquisição de grupos de drogarias para aumentar sua atuação nesses setores. "Esse é um braço importante em que queremos crescer e profissionalizar o serviço prestado", disse.
Conforme Enéas Pestana, presidente do Pão de Açúcar, a rede identificou nas operações já existentes que ambos os negócios são lucrativos e se somam à estratégia de expansão do grupo. Atualmente, o grupo opera 81 postos de gasolina e 153 drogarias, a maioria ligados diretamente a hipermercados.
Segundo o executivo, as drogarias e postos de gasolina têm um volume de venda menor, mas com compras individuais médias de maior valor. "É uma operação que se assemelha mais ao [perfil do] Pão de Açúcar e do Extra Fácil", explica. Conforme afirmou Bethlem, o GPA pode ir às compras para drogarias, mas com relação aos postos o crescimento será orgânico. "Tivemos experiências não muito boas com relação aos postos de rua, então, não é nosso foco", disse. O executivo diz ainda que a compra de redes de eletrodomésticos mostrou que o GPA não é uma companhia "só de alimentos". "A gente pode usar nossa plataforma de varejo para ampliar nossa atuação", diz.
Marca Extra
Em termos de estratégia de marca, tanto as drogarias quanto os postos de gasolina deverão ganhar prioritariamente a marca Extra. Atualmente, os postos de gasolina, por exemplo, recebem a identificação das lojas às quais estão ligadas. Existem, atualmente, postos com a marca Compre Bem, por exemplo.Dentro da inclusão das drogarias e postos de gasolina na estratégia do grupo como um tudo, Pestana diz que é possível o desenvolvimento de lojas da rede que possam servir como operação de conveniência em postos de gasolina. "Atualmente, temos o Extra Fácil, que é vista como de conveniência, mas as unidades têm de 200 a 300 metros quadrados. Podemos desenvolver uma loja menor, para um posto de gasolina", explica.
Investimentos
Para manter o ritmo acelerado de crescimento, o GPA também anunciou investimentos na ordem de R$ 1,4 bilhão este ano. O número representa 18,4% a mais do que foi investido em 2010, quando a o grupo expandiu investimentos em 64,7% ante 2009.
A maior varejista do País planeja destinar os recursos à "conversão ou abertura de lojas e aquisição de terreno, reforma de lojas, logística e outros", diz Bethlem.
Apenas no último trimestre de 2010, os aportes feitos envolveram a abertura de 21 lojas e a conversão de outras 117.
A companhia não divulgou número total de lojas abertas em 2010, ano em que a meta seria de 100 inaugurações. Na área de alimentos foram abertas 53 novas lojas no ano.
A companhia também anunciou nesta quinta-feira a aquisição das ações remanescentes da Sendas Distribuidora, cuja bandeira de "atacarejo" já era detida pelo grupo, por R$ 377 milhões.
O presidente do conselho de administração do Pão de Açúcar, Abílio Diniz, também demonstrou confiança no segmento nesta quinta feira, durante a divulgação dos dados do grupo.
"O País vai continuar distribuindo renda e melhorando as perspectivas das empresas. Mantemos nossa confiança, sem receios, sem a mesma opinião de quem espera queda do consumo interno pela alta da inflação e dos juros", afirmou.
Busca de financeira
Para 2011 o grande desafio do Pão de Açúcar com relação a Globex ficará por conta da decisão de qual banco será responsável pela emissão dos cartões de crédito nas lojas da Globex, a holding que congrega o Ponto Frio e a nova Casas Bahia.
De acordo com Bethlem, a disputa vai além de bancos como Itaú e Bradesco e deverá ser finalizada ainda em 2011 "Sairá este ano, sem dúvida, mas ainda é cedo para dizer qual banco leva". O banco que levar a financeira vai lidar com mais de 5 milhões de clientes ativos na Casas Bahia - sem contar os do Ponto Frio, que pode vir a ser integrado na nova financeira.
Com o foco em crescimento nos negócios, a Globex (Ponto Frio e Novas Casas Bahia) anunciou ter registrado um faturamento bruto de R$ 10.013,0 milhões e os planos para 2011, de acordo com o comunicado do grupo, a expectativa é continuar a expansão no nordeste, além da fortificação do comércio eletrônico, e-commerce. "Continuamos nosso caminho na Região Nordeste do Brasil, com a entrada no mercado de Sergipe, onde inauguramos a primeira loja marca Casas Bahia em Aracajú", disse Hugo Bethlem.
"Ainda somos virgens de Casas Bahia no nordeste e esse é nosso foco" diz o executivo. Para atender o crescimento previsto nessa região, o grupo anunciou um novo centro de distribuição. "Para isso inauguramos nosso Centro de Distribuição na Bahia. Hoje o grupo tem 28 lojas na região".
O plano de expansão completo da Globex, de acordo com o Bethlem será divulgado em março deste ano. "Não posso dar números de expansão ainda, mas o foco é organizar as bandeiras para cada público, organizando Casas Bahia e Ponto Frio", disse.
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CRÉDITO CRESCE NAS LINHAS MAIS CARAS, CHEQUE ESPECIAL E CARTÕES
jornal Valor Econômico 25/02/2011 - Fernando Travaglini
O Banco Central (BC) conseguiu seu objetivo de reduzir a velocidade do crescimento do crédito para as pessoas físicas, por meio das medidas macroprudenciais adotadas no fim do ano passado, que elevaram o recolhimento compulsório e o requerimento de capital para linhas de prazos mais longos.
As mudanças, no entanto, provocaram um efeito colateral. Parte da demanda das famílias migrou para linhas mais caras em janeiro. A média diária de concessão de cheque especial avançou 4,7% em janeiro sobre o volume de dezembro, enquanto a média do rotativo de cartão de crédito teve expansão de 13,8%, no mesmo período.
Esse comportamento não foi visto nos primeiros meses dos anos anteriores. Mesmo com o aumento dos gastos de início de ano, com despesas escolares e pagamento de impostos, que exigem muitas vezes uma ajuda de linhas de créditos para completar o orçamento familiar, a procura por empréstimos sempre se diluía entre as linhas emergenciais e as mais baratas, como o consignado.
Neste ano, no entanto, com a restrição para crédito pessoal, fruto da elevação do requerimento de capital para linhas acima de 24 meses, as famílias tiveram que recorrer às modalidades cujos juros superam os 172% ao ano.
A média diária de concessão dos empréstimos para o crédito pessoal e para a compra de veículos recuou 1,7% e 27,2%, respectivamente, em janeiro sobre dezembro. O consignado recuou 19,2% no período.
A elevação do cheque especial e do cartão de crédito, inclusive, compensou em parte a redução das concessões nas outras modalidades. O resultado líquido é que a queda da média diária de concessão para pessoas físicas foi de 0,7% em janeiro (para empréstimos com recursos livres).
Na avaliação do Banco Central, os efeitos das medidas macroprudenciais foram "significativos" em janeiro, de acordo com Túlio Maciel, chefe-adjunto do Departamento Econômico do BC. Os impactos mais evidentes, no entanto, já devem ter ficado para trás. Os primeiros dados de fevereiro indicam que a retração de janeiro pode não ser repetida.
A média diária de concessão voltou a crescer até o dia 11 deste mês, com avanço de 11,9% sobre o patamar de janeiro, levando-se em conta os créditos com recursos livres (referenciais para as taxas de juros). As linhas para pessoas físicas voltaram a crescer, 3,6% sobre o patamar de janeiro. Para as empresas, a expansão foi maior, de 18,5% no mesmo período.
As taxas de juros também voltaram a cair para os empréstimos as consumo na prévia de fevereiro. Os juros para as pessoas físicas caíram 0,3 ponto percentual. Para as empresas, as taxas bancárias subiram 0,8 ponto percentual. Os spreads, em média, avançaram 0,4 ponto percentual.
Para Maciel, houve uma mudança de patamar "significativa" em janeiro e agora a autoridade monetária espera que as variações sejam menos acentuadas.
"Naturalmente o impacto das medidas macroprudenciais tem um efeito mais efetivo, significativo nos primeiros meses. Houve uma mudança de patamar em janeiro e não se espera uma continuação desse processo."
As variações a partir de agora, segundo Maciel, serão apenas marginais, tanto para os juros, que seguem em elevação, quanto para as concessões, que podem voltar a subir levemente na comparação com o patamar atingido em janeiro. Ele lembrou ainda que a partir de agora entram em ação outros instrumentos de política monetária, mais especificamente o ciclo de alta da Selic, para conter a demanda e tentar trazer a inflação para a meta de 4,5%. "Há outros fatores. Estamos num ciclo de aumento das taxas de juros", disse.
O volume global de crédito do sistema financeiro teve alta de 0,5% em janeiro, para R$ 1,715 trilhão, equivalente a 46,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
O Banco Central (BC) conseguiu seu objetivo de reduzir a velocidade do crescimento do crédito para as pessoas físicas, por meio das medidas macroprudenciais adotadas no fim do ano passado, que elevaram o recolhimento compulsório e o requerimento de capital para linhas de prazos mais longos.
As mudanças, no entanto, provocaram um efeito colateral. Parte da demanda das famílias migrou para linhas mais caras em janeiro. A média diária de concessão de cheque especial avançou 4,7% em janeiro sobre o volume de dezembro, enquanto a média do rotativo de cartão de crédito teve expansão de 13,8%, no mesmo período.
Esse comportamento não foi visto nos primeiros meses dos anos anteriores. Mesmo com o aumento dos gastos de início de ano, com despesas escolares e pagamento de impostos, que exigem muitas vezes uma ajuda de linhas de créditos para completar o orçamento familiar, a procura por empréstimos sempre se diluía entre as linhas emergenciais e as mais baratas, como o consignado.
Neste ano, no entanto, com a restrição para crédito pessoal, fruto da elevação do requerimento de capital para linhas acima de 24 meses, as famílias tiveram que recorrer às modalidades cujos juros superam os 172% ao ano.
A média diária de concessão dos empréstimos para o crédito pessoal e para a compra de veículos recuou 1,7% e 27,2%, respectivamente, em janeiro sobre dezembro. O consignado recuou 19,2% no período.
A elevação do cheque especial e do cartão de crédito, inclusive, compensou em parte a redução das concessões nas outras modalidades. O resultado líquido é que a queda da média diária de concessão para pessoas físicas foi de 0,7% em janeiro (para empréstimos com recursos livres).
Na avaliação do Banco Central, os efeitos das medidas macroprudenciais foram "significativos" em janeiro, de acordo com Túlio Maciel, chefe-adjunto do Departamento Econômico do BC. Os impactos mais evidentes, no entanto, já devem ter ficado para trás. Os primeiros dados de fevereiro indicam que a retração de janeiro pode não ser repetida.
A média diária de concessão voltou a crescer até o dia 11 deste mês, com avanço de 11,9% sobre o patamar de janeiro, levando-se em conta os créditos com recursos livres (referenciais para as taxas de juros). As linhas para pessoas físicas voltaram a crescer, 3,6% sobre o patamar de janeiro. Para as empresas, a expansão foi maior, de 18,5% no mesmo período.
As taxas de juros também voltaram a cair para os empréstimos as consumo na prévia de fevereiro. Os juros para as pessoas físicas caíram 0,3 ponto percentual. Para as empresas, as taxas bancárias subiram 0,8 ponto percentual. Os spreads, em média, avançaram 0,4 ponto percentual.
Para Maciel, houve uma mudança de patamar "significativa" em janeiro e agora a autoridade monetária espera que as variações sejam menos acentuadas.
"Naturalmente o impacto das medidas macroprudenciais tem um efeito mais efetivo, significativo nos primeiros meses. Houve uma mudança de patamar em janeiro e não se espera uma continuação desse processo."
As variações a partir de agora, segundo Maciel, serão apenas marginais, tanto para os juros, que seguem em elevação, quanto para as concessões, que podem voltar a subir levemente na comparação com o patamar atingido em janeiro. Ele lembrou ainda que a partir de agora entram em ação outros instrumentos de política monetária, mais especificamente o ciclo de alta da Selic, para conter a demanda e tentar trazer a inflação para a meta de 4,5%. "Há outros fatores. Estamos num ciclo de aumento das taxas de juros", disse.
O volume global de crédito do sistema financeiro teve alta de 0,5% em janeiro, para R$ 1,715 trilhão, equivalente a 46,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
BRASIL PERDE R$ 46 BI COM INADIMPLÊNCIA, DIZ ESTUDO
jornal Folha de S. Paulo 25/02/2011 – Maria Cristina Frias
O Brasil perde R$ 46 bilhões com a inadimplência, segundo estudo realizado pela Serasa Experian.
O valor é quase todo o corte orçamentário anunciado pelo governo para 2011 e cerca de 11 vezes a perda de arrecadação do governo com a redução do IPI sobre os automóveis, medida adotada na crise de 2008.
Segundo o levantamento, R$ 17,9 bilhões são recursos perdidos pelo não pagamento de créditos vencidos que não voltam para o mercado bancário e deixam de financiar novas operações.
Os R$ 28,1 bilhões restantes, de acordo com a pesquisa, referem-se a operações de crédito ao consumidor que poderiam ser realizadas se o sistema bancário oferecesse crédito a juros menores pelo menor risco de inadimplência, mantidos os outros componentes do "spread" bancário constantes, como carga tributária, margem bruta dos bancos e compulsórios.
Segundo a Serasa Experian, apesar dos juros muito altos, os atuais índices de inadimplência no país estão sob controle, mas são maiores que os de países que estão em crise.
"O impacto total do cadastro positivo no crédito ao consumidor, apenas pela redução do "spread" bancário, será de R$ 46 bilhões, entre 10 e 18 meses", afirma Ricardo Loureiro, presidente da Serasa Experian e da Experian América Latina.
O Brasil perde R$ 46 bilhões com a inadimplência, segundo estudo realizado pela Serasa Experian.
O valor é quase todo o corte orçamentário anunciado pelo governo para 2011 e cerca de 11 vezes a perda de arrecadação do governo com a redução do IPI sobre os automóveis, medida adotada na crise de 2008.
Segundo o levantamento, R$ 17,9 bilhões são recursos perdidos pelo não pagamento de créditos vencidos que não voltam para o mercado bancário e deixam de financiar novas operações.
Os R$ 28,1 bilhões restantes, de acordo com a pesquisa, referem-se a operações de crédito ao consumidor que poderiam ser realizadas se o sistema bancário oferecesse crédito a juros menores pelo menor risco de inadimplência, mantidos os outros componentes do "spread" bancário constantes, como carga tributária, margem bruta dos bancos e compulsórios.
Segundo a Serasa Experian, apesar dos juros muito altos, os atuais índices de inadimplência no país estão sob controle, mas são maiores que os de países que estão em crise.
"O impacto total do cadastro positivo no crédito ao consumidor, apenas pela redução do "spread" bancário, será de R$ 46 bilhões, entre 10 e 18 meses", afirma Ricardo Loureiro, presidente da Serasa Experian e da Experian América Latina.
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EXCESSO DE OPERAÇÕES TIRA ATM DO AR
jornal Valor Econômico 25/02/2011 - Moacir Drska
Criados como uma alternativa para que os clientes pudessem realizar suas transações financeiras sem ter de enfrentar as costumeiras e longas filas nas agências, os caixas de autoatendimento bancário (ATM) nem sempre atendem a esse propósito. Não há estatísticas consolidadas, mas não é raro encontrar ATMs fora de operação - às vezes por períodos que superam 30 dias - o que mostra que esses incidentes estão longe de ser um problema pontual, expresso em casos isolados.
Os grandes bancos de varejo, donos da maior parte da rede de 173 mil ATMs do país, silenciam sobre a questão. Os fabricantes desses equipamentos dizem que o problema é provocado por uma lista de fatores, que inclui desde falhas relacionadas estritamente à parte física até dificuldades que envolvem toda a estrutura de operação do caixa.
A causa principal de grande parte dos incidentes, dizem os fornecedores, é o excesso de transações realizadas nos caixas eletrônicos. Segundo o presidente da Diebold Brasil, João Abud Junior, o número ideal de operações é de seis mil transações por mês por ATM. "Temos muitas máquinas que chegam a fazer quinze mil transações nesse período, o que traz um desgaste significativo nos equipamentos."
Dados recentes de um levantamento feito pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostram que os ATMs concentram um terço de todas as transações bancárias realizadas no Brasil. O estudo também indica que o país conta hoje com cerca de 173 mil caixas eletrônicos e que a expansão do número de equipamentos em 2009 foi de apenas 2%. Os dados referentes a 2010 ainda não foram divulgados.
Sob esse cenário, Abud diz que cerca de 20% das ocorrências estão diretamente ligadas ao desgaste em componentes dos ATMs, como dispensador de cédulas e impressora. O executivo afirma que cerca de 80% de sua base instalada de 108 mil ATMs no país inclui um contrato de manutenção preventiva dos equipamentos, mas que o alto número de operações acaba muitas vezes por dificultar o controle do nível de pressão desses caixas.
Os contratos de suporte firmados com os bancos também parecem ser parte do problema. Em geral, os acordos envolvem apenas o equipamento em si, com um preço estabelecido por máquina e o tempo médio para correção das falhas em torno de três horas, informa Abud. Para o executivo, o ideal seria ter como base o número de transações, já que a manutenção de um caixa instalado em regiões mais afastadas é diferente do suporte técnico a um ATM que opera em um grande centro urbano.
"Muitos bancos têm dificuldade para seguir esse modelo, porque ele exige investimentos em um sistema de monitoração avançado e em auditorias para determinar a média de transações em cada ATM", diz Abud.
Procurados, Itaú Unibanco, Santander e Banco do Brasil preferiram não comentar. O Bradesco informou que "a rede de autoatendimento está dimensionada para atender à demanda dos clientes e usuários do banco. O banco realiza monitoramento constante - em tempo real - de suas máquinas de autoatendimento".
Silvio Passos, vice-presidente da área de serviços da Itautec, afirma que, além do desgaste, o fato de os ATMs trabalharem com uma mecânica mais fina e componentes delicados agrava os riscos de indisponibilidade. "Uma série de variáveis, que incluem desde falhas na produção até uma instalação truculenta pode afetar o bom funcionamento da máquina", diz o executivo.
Passos observa que o modelo do ATM interfere diretamente nesses incidentes. Em contraponto às máquinas que permitem a realização de poucas funções, como saques e consultas, ele cita o crescimento no número de equipamentos que abrangem diversas transações, o que aumenta a complexidade dos componentes.
O executivo reforça que, a despeito da frequência das falhas nos equipamentos, os serviços de suporte são um aspecto essencial, já que a alta disponibilidade implica uma manutenção eficiente, capaz de reduzir o tempo médio de correção dos problemas, além de compreender aspectos que vão além do equipamento em si. "Reduzir as falhas é um trabalho que envolve toda a cadeia, desde fabricantes e bancos até quem transporta e instala as máquinas", diz.
Abud Junior, da Diebold, afirma que as causas de indisponibilidade diretamente ligadas ao excesso de transações incluem fatores como problemas com o abastecimento de cédulas e de papel nas impressoras ou mesmo quedas nas linhas de comunicação das máquinas. Segundo o executivo, esses serviços geralmente não são cobertos pelos contratos de suporte e ficam sob a responsabilidade dos bancos ou de empresas terceirizadas.
"A logística para antever esses problemas é o grande 'xis' da questão", diz Abud. "O país é muito grande, a rede de ATMs é dispersa e normalmente os departamentos internos dos bancos que cuidam desse monitoramento não têm as ferramentas adequadas para fazer esse serviço". (Colaborou Aline Lima)
Criados como uma alternativa para que os clientes pudessem realizar suas transações financeiras sem ter de enfrentar as costumeiras e longas filas nas agências, os caixas de autoatendimento bancário (ATM) nem sempre atendem a esse propósito. Não há estatísticas consolidadas, mas não é raro encontrar ATMs fora de operação - às vezes por períodos que superam 30 dias - o que mostra que esses incidentes estão longe de ser um problema pontual, expresso em casos isolados.
Os grandes bancos de varejo, donos da maior parte da rede de 173 mil ATMs do país, silenciam sobre a questão. Os fabricantes desses equipamentos dizem que o problema é provocado por uma lista de fatores, que inclui desde falhas relacionadas estritamente à parte física até dificuldades que envolvem toda a estrutura de operação do caixa.
A causa principal de grande parte dos incidentes, dizem os fornecedores, é o excesso de transações realizadas nos caixas eletrônicos. Segundo o presidente da Diebold Brasil, João Abud Junior, o número ideal de operações é de seis mil transações por mês por ATM. "Temos muitas máquinas que chegam a fazer quinze mil transações nesse período, o que traz um desgaste significativo nos equipamentos."
Dados recentes de um levantamento feito pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostram que os ATMs concentram um terço de todas as transações bancárias realizadas no Brasil. O estudo também indica que o país conta hoje com cerca de 173 mil caixas eletrônicos e que a expansão do número de equipamentos em 2009 foi de apenas 2%. Os dados referentes a 2010 ainda não foram divulgados.
Sob esse cenário, Abud diz que cerca de 20% das ocorrências estão diretamente ligadas ao desgaste em componentes dos ATMs, como dispensador de cédulas e impressora. O executivo afirma que cerca de 80% de sua base instalada de 108 mil ATMs no país inclui um contrato de manutenção preventiva dos equipamentos, mas que o alto número de operações acaba muitas vezes por dificultar o controle do nível de pressão desses caixas.
Os contratos de suporte firmados com os bancos também parecem ser parte do problema. Em geral, os acordos envolvem apenas o equipamento em si, com um preço estabelecido por máquina e o tempo médio para correção das falhas em torno de três horas, informa Abud. Para o executivo, o ideal seria ter como base o número de transações, já que a manutenção de um caixa instalado em regiões mais afastadas é diferente do suporte técnico a um ATM que opera em um grande centro urbano.
"Muitos bancos têm dificuldade para seguir esse modelo, porque ele exige investimentos em um sistema de monitoração avançado e em auditorias para determinar a média de transações em cada ATM", diz Abud.
Procurados, Itaú Unibanco, Santander e Banco do Brasil preferiram não comentar. O Bradesco informou que "a rede de autoatendimento está dimensionada para atender à demanda dos clientes e usuários do banco. O banco realiza monitoramento constante - em tempo real - de suas máquinas de autoatendimento".
Silvio Passos, vice-presidente da área de serviços da Itautec, afirma que, além do desgaste, o fato de os ATMs trabalharem com uma mecânica mais fina e componentes delicados agrava os riscos de indisponibilidade. "Uma série de variáveis, que incluem desde falhas na produção até uma instalação truculenta pode afetar o bom funcionamento da máquina", diz o executivo.
Passos observa que o modelo do ATM interfere diretamente nesses incidentes. Em contraponto às máquinas que permitem a realização de poucas funções, como saques e consultas, ele cita o crescimento no número de equipamentos que abrangem diversas transações, o que aumenta a complexidade dos componentes.
O executivo reforça que, a despeito da frequência das falhas nos equipamentos, os serviços de suporte são um aspecto essencial, já que a alta disponibilidade implica uma manutenção eficiente, capaz de reduzir o tempo médio de correção dos problemas, além de compreender aspectos que vão além do equipamento em si. "Reduzir as falhas é um trabalho que envolve toda a cadeia, desde fabricantes e bancos até quem transporta e instala as máquinas", diz.
Abud Junior, da Diebold, afirma que as causas de indisponibilidade diretamente ligadas ao excesso de transações incluem fatores como problemas com o abastecimento de cédulas e de papel nas impressoras ou mesmo quedas nas linhas de comunicação das máquinas. Segundo o executivo, esses serviços geralmente não são cobertos pelos contratos de suporte e ficam sob a responsabilidade dos bancos ou de empresas terceirizadas.
"A logística para antever esses problemas é o grande 'xis' da questão", diz Abud. "O país é muito grande, a rede de ATMs é dispersa e normalmente os departamentos internos dos bancos que cuidam desse monitoramento não têm as ferramentas adequadas para fazer esse serviço". (Colaborou Aline Lima)
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BUSCAPÉ COMPRA PLATAFORMA DE PAGAMENTO PELA INTERNET
portal TI Inside 24/02/2011
O Buscapé concluiu a segunda aquisição de empresa em menos de um mês. Depois de comprar 70% do capital da Navegg, empresa brasileira dedicada à melhoria de resultados na internet a partir da análise e segmentação de conteúdo digital, o site de comparação de preços arrematou a DineroMail, plataforma de pagamentos pela internet que tem presença na América Latina. O valor do negócio não foi revelado.
Em comunicado, o Buscapé diz que a "operação busca potencializar e fortalecer a área de negócios de serviços financeiros e meios de pagamento da empresa". A DineroMail conta atualmente com uma carteira de mais de 3,5 milhões de clientes e um crescimento médio anual de 600%. Com a aquisição, a DineroMail será integrada à unidade de negócios BuscaPé Financial Services.
"Depois de adquirir a Pagos Online, na Colômbia, e a Pagamento Digital e FControl, no Brasil, esta última especializada no controle de fraudes, o BuscaPé se consolida como líder em transações on-line no Brasil e na América Latina, e avança em sua estratégia para chegar a mais de 300 milhões de clientes no comércio eletrônico da região", explicou Marcos Cavagnoli, vice-presidente do BuscaPé Financial Services para América Latina.
O Buscapé informou que não haverá mudanças significativas na estrutura da DineroMail e que os sócios-diretores e fundadores manterão a participação na companhia e a continuarão dirigindo. Atualmente, Alejandro Estrada e Juan Pablo Bruzzo compartilham a direção como Co-CEOs da empresa.
Um dos acionistas da DineroMail é o Banco Mundial que, por meio do Internacional Financial Corporation (IFC), investiu cerca de US$ 5 milhões na companhia em 2009. O Buscapé foi adquirido pelo grupo de mídia sul-africano Naspers em setembro de 2009, por US$ 342 milhões.
O Buscapé concluiu a segunda aquisição de empresa em menos de um mês. Depois de comprar 70% do capital da Navegg, empresa brasileira dedicada à melhoria de resultados na internet a partir da análise e segmentação de conteúdo digital, o site de comparação de preços arrematou a DineroMail, plataforma de pagamentos pela internet que tem presença na América Latina. O valor do negócio não foi revelado.
Em comunicado, o Buscapé diz que a "operação busca potencializar e fortalecer a área de negócios de serviços financeiros e meios de pagamento da empresa". A DineroMail conta atualmente com uma carteira de mais de 3,5 milhões de clientes e um crescimento médio anual de 600%. Com a aquisição, a DineroMail será integrada à unidade de negócios BuscaPé Financial Services.
"Depois de adquirir a Pagos Online, na Colômbia, e a Pagamento Digital e FControl, no Brasil, esta última especializada no controle de fraudes, o BuscaPé se consolida como líder em transações on-line no Brasil e na América Latina, e avança em sua estratégia para chegar a mais de 300 milhões de clientes no comércio eletrônico da região", explicou Marcos Cavagnoli, vice-presidente do BuscaPé Financial Services para América Latina.
O Buscapé informou que não haverá mudanças significativas na estrutura da DineroMail e que os sócios-diretores e fundadores manterão a participação na companhia e a continuarão dirigindo. Atualmente, Alejandro Estrada e Juan Pablo Bruzzo compartilham a direção como Co-CEOs da empresa.
Um dos acionistas da DineroMail é o Banco Mundial que, por meio do Internacional Financial Corporation (IFC), investiu cerca de US$ 5 milhões na companhia em 2009. O Buscapé foi adquirido pelo grupo de mídia sul-africano Naspers em setembro de 2009, por US$ 342 milhões.
24 de fev. de 2011
MAPFRE TEM LUCRO 90% MAIOR E ESTÁ PRÓXIMA DE OPERAR COM BB
portal Economia & Negócios 24/02/2011 - Altamiro Silva Junior (Agencia Estado)
A Mapfre Seguros está fazendo ajustes finais para começar a operar a parceria com o Banco do Brasil, que está criando uma das maiores seguradoras do País. A Mapfre divulgou hoje o balanço de 2010, último ano que os dados mostram apenas as operações da seguradora espanhola. A expectativa é de que já neste semestre, a holding criada com o BB seja consolidada no balanço, segundo seu presidente, Antonio Cássio dos Santos. A holding recebeu o nome Grupo BB & Mapfre.
Em 2010, a Mapfre registrou lucro líquido de R$ 360,2 milhões, aumento 90% na comparação com o ano anterior. "Foi o melhor resultado do grupo no Brasil", destaca Santos. O faturamento em prêmios somou R$ 4,7 bilhões, expansão de 7,1%. Esses dados não incluem a carteira da empresa Mapfre Nossa Caixa, que já foi consolidada no balanço da Aliança do Brasil, seguradora do BB que cuida do ramo vida.
O presidente da seguradora destaca que houve crescimento em todos os ramos, como automóveis e grandes riscos. Nos automóveis, Cassio conta que a estratégia de lançar produtos segmentados já mostra resultados. A seguradora lançou produtos voltados para motocicletas, caminhoneiros, taxistas e para o público feminino. A carteira total cresceu 16,5%.
Nos grandes riscos, a seguradora ficou com a apólice da ferrovia Transnordestina e participou do seguro bilionário da Petrobras. A área de seguros gerais cresceu 23% em 2010.
O patrimônio líquido da Mapfre cresceu 20,2%, atingindo R$ 1,85 bilhão. Os ativos totais fecharam em R$ 8,3 bilhões, alta de 17,1%. As provisões técnicas se expandiram 17,8%, alcançando R$ 5 bilhões.
O BB e a Mapfre vão criar duas holdings para o setor de seguros. Uma vai cuidar da área de vida, seguro rural e habitacional. A outra vai operar com seguro de automóveis, ramos elementares e affinity (massificados). Falta ainda a aprovação final da Superintendência de Seguros Privados (Susep).
A Mapfre Seguros está fazendo ajustes finais para começar a operar a parceria com o Banco do Brasil, que está criando uma das maiores seguradoras do País. A Mapfre divulgou hoje o balanço de 2010, último ano que os dados mostram apenas as operações da seguradora espanhola. A expectativa é de que já neste semestre, a holding criada com o BB seja consolidada no balanço, segundo seu presidente, Antonio Cássio dos Santos. A holding recebeu o nome Grupo BB & Mapfre.
Em 2010, a Mapfre registrou lucro líquido de R$ 360,2 milhões, aumento 90% na comparação com o ano anterior. "Foi o melhor resultado do grupo no Brasil", destaca Santos. O faturamento em prêmios somou R$ 4,7 bilhões, expansão de 7,1%. Esses dados não incluem a carteira da empresa Mapfre Nossa Caixa, que já foi consolidada no balanço da Aliança do Brasil, seguradora do BB que cuida do ramo vida.
O presidente da seguradora destaca que houve crescimento em todos os ramos, como automóveis e grandes riscos. Nos automóveis, Cassio conta que a estratégia de lançar produtos segmentados já mostra resultados. A seguradora lançou produtos voltados para motocicletas, caminhoneiros, taxistas e para o público feminino. A carteira total cresceu 16,5%.
Nos grandes riscos, a seguradora ficou com a apólice da ferrovia Transnordestina e participou do seguro bilionário da Petrobras. A área de seguros gerais cresceu 23% em 2010.
O patrimônio líquido da Mapfre cresceu 20,2%, atingindo R$ 1,85 bilhão. Os ativos totais fecharam em R$ 8,3 bilhões, alta de 17,1%. As provisões técnicas se expandiram 17,8%, alcançando R$ 5 bilhões.
O BB e a Mapfre vão criar duas holdings para o setor de seguros. Uma vai cuidar da área de vida, seguro rural e habitacional. A outra vai operar com seguro de automóveis, ramos elementares e affinity (massificados). Falta ainda a aprovação final da Superintendência de Seguros Privados (Susep).
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VISA APRESENTA SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA ENTRE CARTÕES
redação Serfinco 24/02/2011
A Visa lançou um novo serviço de pagamento de pessoa a pessoa, que permite aos consumidores transferirem fundos quase em tempo real para outros cartões através da rede VisaNet.
O serviço foi ativado pela primeira vez pela maior operadora de quiosques de pagamento da Rússia, o 1st Processing Bank (QIWI Group) e pelo maior banco da Ucrânia, o PrivatBank, no início desta semana.
A Visa está lançando o serviço a nível internacional, com vistas a conquistar uma quota de mercado do PayPal e de novas plataformas de remessas por celulares.
O remetente só precisa fornecer ao seu banco o número do cartão Visa do destinatário para iniciar o pagamento. A Visa alega que o processo acaba com a necessidade de preenchimento de formulários complicados e com o fornecimento de informações de roteamento, tais como códigos bancários e endereços de filiais.
Quando processado pela VisaNet, os fundos são creditados diretamente na conta do cartão de crédito, de débito ou pré-pago do beneficiário, uma transação realizada em poucos minutos, liberando os destinatários de se deslocarem para sacar o dinheiro.
A Visa lançou um novo serviço de pagamento de pessoa a pessoa, que permite aos consumidores transferirem fundos quase em tempo real para outros cartões através da rede VisaNet.
O serviço foi ativado pela primeira vez pela maior operadora de quiosques de pagamento da Rússia, o 1st Processing Bank (QIWI Group) e pelo maior banco da Ucrânia, o PrivatBank, no início desta semana.
A Visa está lançando o serviço a nível internacional, com vistas a conquistar uma quota de mercado do PayPal e de novas plataformas de remessas por celulares.
O remetente só precisa fornecer ao seu banco o número do cartão Visa do destinatário para iniciar o pagamento. A Visa alega que o processo acaba com a necessidade de preenchimento de formulários complicados e com o fornecimento de informações de roteamento, tais como códigos bancários e endereços de filiais.
Quando processado pela VisaNet, os fundos são creditados diretamente na conta do cartão de crédito, de débito ou pré-pago do beneficiário, uma transação realizada em poucos minutos, liberando os destinatários de se deslocarem para sacar o dinheiro.
BRASILPREV TEM LUCRO LÍQUIDO RECORDE DE R$ 300 MILHÕES EM 2010
portal G1 24/02/2011
A Brasilprev Seguros e Previdência S.A. registrou lucro líquido recorde de R$ 300,1 milhões, um crescimento de 16,4% sobre o exercício de 2009, que foi de R$ 257,9 milhões, divulgou nesta quinta-feira (24) a instituição.
Em arrecadação, a receita dos planos da empresa atingiu R$ 10,2 bilhões, crescimento de 57,6% em relação ao período anterior. A carteira de ativos sob gestão alcançou R$ 37,2 bilhões, incremento de 38%.
A performance da Brasilprev no ano foi impulsionada, principalmente, pela arrecadação dos planos Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL), que totalizou R$ 7,5 bilhões, valor 79,5% maior que em 2009. Já a arrecadação da modalidade Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) teve um crescimento de 17,7%, com R$ 1,7 bilhão, divulgou a instituição.
A Brasilprev Seguros e Previdência S.A. registrou lucro líquido recorde de R$ 300,1 milhões, um crescimento de 16,4% sobre o exercício de 2009, que foi de R$ 257,9 milhões, divulgou nesta quinta-feira (24) a instituição.
Em arrecadação, a receita dos planos da empresa atingiu R$ 10,2 bilhões, crescimento de 57,6% em relação ao período anterior. A carteira de ativos sob gestão alcançou R$ 37,2 bilhões, incremento de 38%.
A performance da Brasilprev no ano foi impulsionada, principalmente, pela arrecadação dos planos Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL), que totalizou R$ 7,5 bilhões, valor 79,5% maior que em 2009. Já a arrecadação da modalidade Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) teve um crescimento de 17,7%, com R$ 1,7 bilhão, divulgou a instituição.
VISA REGISTRA RECORDE DE TRANSAÇÕES DURANTE AS COMPRAS DE FINAL DE ANO
portal Executivos Financeiros 24/02/2011
A Rede Visa, rede global de processamento de transações, registrou número inédito de transações por segundo durante o período de pico do ano passado. No dia 23 de dezembro de 2010 foram processadas quase 11 mil transações por segundo através da Rede Visa em todo o mundo. Neste dia, durante o minuto mais movimentado do ano, foram 268,4 milhões de transações, 17% a mais do que em 2009.
Com o objetivo de acompanhar a crescente demanda pela moeda digital Visa, o sistema da Rede Visa é atualizado duas vezes por ano. A rede também é otimizada para trabalhar com novos tipos de comércios e métodos de pagamento, incluindo os canais online e móveis. Além disso, os centros de dados sincronizados à Rede Visa, que funcionam com plataformas de autorização idênticas, permitem a Visa alterar o volume de transações de um centro para o outro, evitando o colapso do sistema em momentos de pico ou de condições ambientais extremas que podem afetar as operações.
“Durante 18 anos consecutivos a Rede Visa manteve 100% de disponibilidade durante a temporada de pico, garantindo o máximo desempenho e eficiência aos portadores de cartão, comércios e todos os envolvidos na cadeia de pagamentos eletrônicos”, afirma Alfredo Perez, diretor-executivo de Processamento da Visa Inc. para América Latina e Caribe.
A equipe de processamento da Visa também realiza anualmente o chamado "Natal em agosto", conduzindo testes de stress especializados para garantir que a maior rede de pagamentos do mundo possa lidar com volumes de transações muito além das atuais taxas antecipando a temporada de pico.
Durante o Teste de Stress de 2010, realizando na Virginia, EUA no meio do ano passado, a Rede Visa processou mais de 24 mil mensagens de transações por segundo, sem queda de qualidade ou segurança. Isto representa mais que o dobro do volume de transações Visa em temporadas de pico. Ao testar o volume de transações superiores aos reais, a equipe de processamento da Visa procura desafiar os limites da tecnologia existente hoje, garantindo que a rede esteja pronta para gerenciar esta quantidade de transações no futuro, sem risco.
A Rede Visa, rede global de processamento de transações, registrou número inédito de transações por segundo durante o período de pico do ano passado. No dia 23 de dezembro de 2010 foram processadas quase 11 mil transações por segundo através da Rede Visa em todo o mundo. Neste dia, durante o minuto mais movimentado do ano, foram 268,4 milhões de transações, 17% a mais do que em 2009.
Com o objetivo de acompanhar a crescente demanda pela moeda digital Visa, o sistema da Rede Visa é atualizado duas vezes por ano. A rede também é otimizada para trabalhar com novos tipos de comércios e métodos de pagamento, incluindo os canais online e móveis. Além disso, os centros de dados sincronizados à Rede Visa, que funcionam com plataformas de autorização idênticas, permitem a Visa alterar o volume de transações de um centro para o outro, evitando o colapso do sistema em momentos de pico ou de condições ambientais extremas que podem afetar as operações.
“Durante 18 anos consecutivos a Rede Visa manteve 100% de disponibilidade durante a temporada de pico, garantindo o máximo desempenho e eficiência aos portadores de cartão, comércios e todos os envolvidos na cadeia de pagamentos eletrônicos”, afirma Alfredo Perez, diretor-executivo de Processamento da Visa Inc. para América Latina e Caribe.
A equipe de processamento da Visa também realiza anualmente o chamado "Natal em agosto", conduzindo testes de stress especializados para garantir que a maior rede de pagamentos do mundo possa lidar com volumes de transações muito além das atuais taxas antecipando a temporada de pico.
Durante o Teste de Stress de 2010, realizando na Virginia, EUA no meio do ano passado, a Rede Visa processou mais de 24 mil mensagens de transações por segundo, sem queda de qualidade ou segurança. Isto representa mais que o dobro do volume de transações Visa em temporadas de pico. Ao testar o volume de transações superiores aos reais, a equipe de processamento da Visa procura desafiar os limites da tecnologia existente hoje, garantindo que a rede esteja pronta para gerenciar esta quantidade de transações no futuro, sem risco.
CORREIOS E LOTÉRICAS PODERÃO FAZER CÂMBIO ATÉ US$ 3 MIL
portal Economia & Negócios 24/02/2011 - Renata Veríssimo ( Agencia Estado)
O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou hoje as casas lotéricas e os Correios, que já atuam como correspondentes bancários, a realizar operações de compra e venda de moeda estrangeira no valor de até US$ 3 mil. O gerente executivo de Câmbio e Normatização do Banco Central, Geraldo Magela, explicou que hoje esses correspondentes já podem fazer transferências de pequenos valores para o exterior e agora recebem a permissão para realizar o chamado "câmbio manual". Para isso, no entanto, os correspondentes precisam ser contratados por uma corretora ou instituição financeira. Magela afirmou que o Banco Central quer, com a medida, aumentar a capilaridade das operações cambiais.
O BC autorizou também que as prestadoras de serviços turísticos, cadastradas pelo Ministério do Turismo, possam realizar transferências de remessas internacionais até o valor de US$ 3 mil. Magela disse que essas prestadoras já podem fazer o "câmbio manual" também até esse valor. Dessa forma, a nova regulamentação aprovada pelo CNM permite que tanto lotéricas e Correios quanto prestadoras de serviços turísticos realizem os dois tipos de operação (transferência e câmbio manual).
A mesma resolução estabeleceu que as instituições financeiras que contratarem um correspondente (Correios, lotéricas, padarias, supermercados , farmácias) terão de criar uma diretoria específica responsável por supervisionar esses estabelecimentos credenciados. O CMN também estabeleceu que os correspondentes devem ter CNPJ e esclareceu que toda operação realizada por eles é de responsabilidade da instituição financeira. "O correspondente é um preposto do banco", justificou o chefe do Departamento de Normas do BC, Sérgio Odilon dos Anjos.
O CMN também estabeleceu que, quando o correspondente atuar na área de concessão de crédito, deverá ter funcionários capacitados e certificados nesse segmento. O correspondente, nesse caso, faz um encaminhamento de uma proposta de crédito para o banco ou os bancos com os quais tiverem contrato. Os funcionários deverão ser identificados com crachá, informando para qual banco estão atuando como correspondente.
Outra determinação do CMN foi a proibição de transferência para o cliente atendido por correspondente dos custos gerados para que o atendimento seja realizado.
Pela nova regulamentação, os bancos terão de ampliar a publicidade e a divulgação de informações sobre sua rede de correspondentes para permitir que os clientes também exerçam o controle sobre esses correspondentes.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou hoje as casas lotéricas e os Correios, que já atuam como correspondentes bancários, a realizar operações de compra e venda de moeda estrangeira no valor de até US$ 3 mil. O gerente executivo de Câmbio e Normatização do Banco Central, Geraldo Magela, explicou que hoje esses correspondentes já podem fazer transferências de pequenos valores para o exterior e agora recebem a permissão para realizar o chamado "câmbio manual". Para isso, no entanto, os correspondentes precisam ser contratados por uma corretora ou instituição financeira. Magela afirmou que o Banco Central quer, com a medida, aumentar a capilaridade das operações cambiais.
O BC autorizou também que as prestadoras de serviços turísticos, cadastradas pelo Ministério do Turismo, possam realizar transferências de remessas internacionais até o valor de US$ 3 mil. Magela disse que essas prestadoras já podem fazer o "câmbio manual" também até esse valor. Dessa forma, a nova regulamentação aprovada pelo CNM permite que tanto lotéricas e Correios quanto prestadoras de serviços turísticos realizem os dois tipos de operação (transferência e câmbio manual).
A mesma resolução estabeleceu que as instituições financeiras que contratarem um correspondente (Correios, lotéricas, padarias, supermercados , farmácias) terão de criar uma diretoria específica responsável por supervisionar esses estabelecimentos credenciados. O CMN também estabeleceu que os correspondentes devem ter CNPJ e esclareceu que toda operação realizada por eles é de responsabilidade da instituição financeira. "O correspondente é um preposto do banco", justificou o chefe do Departamento de Normas do BC, Sérgio Odilon dos Anjos.
O CMN também estabeleceu que, quando o correspondente atuar na área de concessão de crédito, deverá ter funcionários capacitados e certificados nesse segmento. O correspondente, nesse caso, faz um encaminhamento de uma proposta de crédito para o banco ou os bancos com os quais tiverem contrato. Os funcionários deverão ser identificados com crachá, informando para qual banco estão atuando como correspondente.
Outra determinação do CMN foi a proibição de transferência para o cliente atendido por correspondente dos custos gerados para que o atendimento seja realizado.
Pela nova regulamentação, os bancos terão de ampliar a publicidade e a divulgação de informações sobre sua rede de correspondentes para permitir que os clientes também exerçam o controle sobre esses correspondentes.
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