portal Economia & Negócios 11/01/2011 - Agência Estado
Os planos de previdência privada aberta tiveram arrecadação de R$ 39,3 bilhões de janeiro a novembro do ano passado, crescimento de 18,4% na comparação com o mesmo período de 2009, informa a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). Somente em novembro, as aplicações somaram R$ 4,6 bilhões, aumento de 27,7%.
O aumento da arrecadação na previdência aberta tem sido puxado pela venda dos planos VGBL, indicado para o investidor que não declara imposto de renda pelo modelo completo. No acumulado do ano até novembro, a captação desse produto cresceu 21,3% e somou R$ 31,5 bilhões, o equivalente a 80% do total arrecadado. Somente em novembro, esses planos tiveram ingressos de R$ 3 bilhões em recursos, aumento de 30%.
Segundo a Fenaprevi, essa expansão é explicada pela popularização do VGBL, que tem chegado às classes de menor renda. Já o PGBL, produto voltado para quem faz a declaração completa do IR e que permite deduzir até 12% do montante a ser pago à Receita Federal, cresceu 25,9% no período, com arrecadação de R$ 495,6 milhões no mês de novembro.
Os dados da Fenaprevi mostram que os planos individuais cresceram 24,7% e atingiram arrecadação de R$ 33,3 bilhões de janeiro a novembro. Atualmente, o sistema de previdência privada aberta brasileiro contabiliza 12,2 milhões de contratos de planos.
A carteira de investimentos do setor de previdência aberta cresceu 21,7% nos 12 meses encerrados em novembro, chegando a R$ 216,9 bilhões.
A Bradesco Vida e Previdência manteve o posto de maior empresa do setor, responsável por 30,7% do total arrecadado com a venda de planos de previdência. Em seguida aparece a BrasilPrev, do Banco do Brasil, com 21,3%, e a Itaú Vida e Previdência (19,4%).
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