16 de nov. de 2011

NOVIDADES NO MERCADO PARA REFORÇAR A PROTEÇÃO

jornal Valor Econômico 31/10/2011 - Inaldo Cristoni

De olho em um mercado que em 2011 deve movimentar R$ 20 bilhões, um volume 30% maior que o de 2010, segundo a e-bit, as grandes corporações da área de tecnologia de informação (TI) estão trazendo novidades em segurança para suprir, principalmente, a demanda das pequenas e médias lojas virtuais.

A Intel, por exemplo, lançou no início do ano o sistema denominado Indenty Protection Technology (IPT), que substitui o token físico no segundo nível de autenticação de aplicações - fase posterior à digitação do nome do usuário e da senha. O token em software é embarcado nos computadores que utilizam a segunda geração de processadores Core da companhia, protegendo os usuários de tentativas de fraudes online praticadas por meio do phishing, que consiste no envio de e-mails para ludibriar os usuários e obter informações para acesso ilegal à conta bancária.

O IPT está sendo aplicado também pelo lojista virtual, a fim de reduzir o risco inerente à operação, explica Wanda Linguevis, gerente de produtos. O sistema gera, automaticamente, senhas criptogradas a cada 30 segundos, para estabelecer a conexão com o site de comércio eletrônico. "Esse procedimento garante a autenticidade do comprador", afirma. Para comercializar o produto no Brasil, a empresas tem o apoio de provedores de serviços, que auxiliarão os pequenos e médios lojistas na implementação da solução de segurança. Um deles é a Infoserver, que recebeu aporte financeiro da Intel Capital.

A CA Technologies está trazendo para o mercado brasileiro duas soluções de autenticação e prevenção de fraude em tempo real. De acordo com Ricardo Fernandes, vice-presidente de segurança para a América Latina, uma das soluções, é a Web Fort, com dois níveis de segurança. Dependendo da transação e de quem a realiza, o lojista pode exigir, além da digitação do nome do usuário e senha, o uso de token software, para validar a operação. O outro produto é o Rik Fort, que permite a análise de risco das compras feitas pela internet, com base no histórico do comportamento do e-consumidor. Os lojistas virtuais têm a opção de comprar a licença de uso dos software ou fazer a aquisição no conceito de computação em nuvem.

A IBM tem no seu portfólio diversos grupos de soluções específicas para blindar todo o ambiente que suporta comércio eletrônico contra fraudes. Segundo Eduardo Abreu, líder de segurança, a estratégia inclui a oferta de ferramentas de análises de inteligência para prevenção de fraudes contra transações eletrônicas. O lojista pode se antecipar aos problemas fazendo o monitoramento do perfil de cada e-consumidor. "Com isso, é possível definir o padrão de comportamento e bloquear operações com indícios de fraude", explica.

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