20 de nov. de 2011

GEMALTO PRODUZIRÁ CHIP NO BRASIL EM 2012

portal Convergência Digital 04/11/2011 - Ana Paula Lobo e Rodrigo dos Santos

A Gemalto, empresa especializada em segurança da informação, produzirá chip no Brasil a partir de 2012. Para isso, a companhia está em processo de ampliação da sua unidade fabril em Pinhais, no Paraná, para alocar o maquinário necessário para efetuar o ciclo completo de manufatura de chips GSM, voltada para a telefonia móvel. Projeto também prevê atendimento para a demanda do RIC(Registro de Identidade Civil). Em novos negócios, o pagamento 'sem contato'para transações de menor valor é a grande aposta em meios de pagamentos.

"Podemos produzir chips GSM, ainda a grande base da telefonia móvel para atender a demanda nacional e latino-americana. A ideia é ter todo o processo no país para facilitar a logística de entrega", destaca o diretor de comunicação e marketing da Gemalto, Ernesto Haikewitsch, em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital.

De acordo com o executivo, a grande aposta de novos negócios em meio de pagamento para 2012 é o pagamento sem contato, baseado na tecnologia NFC - em cartões ou no celular. No país, há testes em andamento e a negociação entre teles e operadoras de cartões e bancos se mostra mais avançada.

"É uma tecnologia nova, mas com uma vantagem em relação ao cartão de chip que determinou uma migração completa da base de aparelhos de leitura(POS). É uma adaptação simples incorporar o leitor do NFC. Agora é sentar e acertar as bases, mas esse é um meio que veio para ficar e será crucial para quem não é bancarizado", destaca Haikewitsch.

Isso porque, observa o diretor da Gemalto, a tecnologia NFC, em cartões tradicionais permitirá aos bancos a adoção mais massiva dos cartões pré-pagos, ainda pouco usuais no país. Já o uso da tecnologia nos celulares - hoje o principal meio de comunicação dos brasileiros - permitirá que as classes C, D e E possam evitar o dinheiro vivo.

"Esse é o hoje o maior desafio dos bancos. Controlar o dinheiro vivo. E é interesse de todos que a moeda eletrônica venha a ser mais utilizada. Então, aposto numa adoção rápida dessa tecnologia", sustenta Haikewitsch. A empresa também tem uma forte expectativa com o RIC (Registro de Identidade Civil), mas admite que o ritmo de adoção é mais lento do que o esperado, principalmente, nos Estados. Acompanhe a entrevista do diretor da Gemalto à CDTV, do Convergência Digital.

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