O trabalho, iniciado em janeiro desse ano, teve como objetivo a criação da plataforma da marca da empresa, a Buscapé Company, e a revitalização e o posicionamento do comparador de preços Buscapé. Assim, a Buscapé Company passa a ter um papel atuante frente a todos os clientes varejistas e um papel institucional diante os consumidores.
Segundo Ana Couto, foram seis reuniões com o comitê executivo da empresa desde o início de 2011. Em sua primeira fase, foram analisados o diagnóstico da marca, como ela era percebida no mercado e o posicionamento dos concorrentes, entre outras avaliações. “Identificamos que a companhia, como imagem institucional, não era muito clara. Tanto o serviço de buscas como a Buscapé Company tinham a mesma cara e só o primeiro sobressaia”, disse, explicando que para isso foi criada uma marca mais institucional para o grupo, que tem público alvo específico, entre eles os varejistas. “A Buscapé Company passa a existir como uma marca muito forte, representando as suas várias estratégias. Fazendo uma analogia, é como se fosse a The Coca-Cola Company, que por debaixo de seu guarda-chuva possui uma série diversificada de produtos e serviços”, comparou a designer.
Já a revitalização do buscador se deu porque sua marca estava bem aquém do crescimento que teve nos últimos anos. “O site cresceu e se firmou como líder, mas não se repensou como marca. O próprio mercado digital evoluiu bastante e era preciso modernizar o antigo logo. As cores amarela, preta e vermelha foram mantidas, já que eram seus grandes atributos. Aproveitamos o forte nome e criamos uma marca que tivesse uma propriedade única, ligada diretamente a ele, que é a pegada de um pé”, aformou Ana Couto.
No mercado desde 1999, a empresa teve 91% das suas ações adquiridas pelo grupo sul-africano Naspers em 2009. Hoje possui um amplo portfólio de serviços, como os sites Bondfaro, especializado em pesquisa e informações de produtos; QueBarato!, de classificados gratuitos; e-bit, que atua no desenvolvimento do comércio eletrônico no Brasil; e Confiômetro, espaço onde o consumidor pode expressar sua opinião em relação ao atendimento, compra e venda de produtos ou serviços, entre outros.
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