portal Terra 05/11/2011
Executivos do Wal-Mart e do McDonald's afirmaram que as novas regras nos Estados Unidos limitando as taxas de processamento de cartões de débito não vão reduzir seus custos tanto quanto esperavam, e poderiam até elevar suas despesas.
Tesoureiros da maior varejista e da maior cadeia de restaurantes do muno disseram em evento do setor financeiro nesta sexta-feira que os custos de processamento de cartões de débito não estão suficientemente baixos, apesar dos novos limites, para ter um impacto real sobre as empresas.
As taxas que os bancos cobram das varejistas foram limitadas em outubro, como resultado da emenda Durbin, uma disposição da lei Dodd-Frank de reforma financeira de 2010. "Não acho que nós ganhamos nada com a Durbin," disse Robert Donovan, tesoureiro-assistente do McDonald's nos EUA.
Com a emenda, o Federal Reserve limitou as taxas de processamento de cartão de débito a uma faixa de US$ 0,21 a US$ 0,24 por transação, cerca de metade da média anterior. Os bancos afirmaram que a nova regra é positiva para as varejistas, pois tira até US$ 8 bilhões em receitas dos credores.
Mas Donovan disse que o McDonald's e outros varejistas dos EUA que contam com um alto volume de pequenas transações poderiam ver um aumento em seus custos de processamento de cartões de débito, porque antes os custos de débito para compras menores tinham taxas mais baixas.
Richard Peck, diretor sênior da 7-Eleven para finanças corporativas, disse que os postos de combustível e lojas de conveniência provavelmente veriam um impacto misto do limite nas taxas. Peck afirmou que os custos de processamento da empresa devem cair, mas que devem subir para compras de clientes dentro das lojas.
Michael Cook, tesoureiro do Wal-Mart, disse que a queda da taxa de débito foi um precursor para revisar as taxas de processamento de cartão de crédito. "É um bom começo em primeiro lugar," disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário