12 de mai. de 2011

ACELERAR TELEMARKETING É APOSTA DA CSU PARA O ANO

jornal Valor Econômico 12/05/2011 – Adriana Cotias

Acelerar os negócios na área de "contact center" e aumentar a base de novos emissores no segmento de cartões é a combinação pregada pela CSU CardSystem para voltar a incrementar seus resultados ao longo do ano. No primeiro trimestre, a empresa viu seus indicadores de lucratividade encolherem, sob o impacto da saída da Nossa Caixa do portfólio e sem que a chegada de novos contratos tivesse tempo de surtir reflexo nos números.

De janeiro a março, a CSU teve lucro líquido de R$ 4,4 milhões, 44,6% inferior ao apurado no mesmo período do ano passado. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu a R$ 14,4 milhões (-16,8%), enquanto a margem passou de 21,3% para 15,4%.

No trimestre, a base de cartões cadastrados teve um acréscimo de 16,8%, a 24,1 milhões, pela incorporação dos plásticos do Tribanco. "O banco entrou na última semana de março, então teve contribuição zero nas receitas do trimestre", diz a diretora de relações com investidores, Mônica Molina. A executiva fala em "resiliência" da CSU em recompor quase que integralmente a carteira da Nossa Caixa, após a aquisição pelo Banco do Brasil. Na área de "adquirência", iniciada com o Banrisul, não há novidades previstas para este semestre.

Já o segmento de contact center precisa ganhar escala para compensar os investimentos feitos desde 2010. O quadro de pessoal foi ampliado de 6.900 para 8.158, com reforço nas posições de televendas e cobrança, com melhor rentabilidade. "No primeiro momento isso é custo na veia, a receita vem depois."

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