release CDN São Paulo 31/08/2010
O primeiro semestre foi de resultados expressivos para o MercadoPago – maior plataforma de pagamentos de origem latinoamericana na internet. No período, o volume e a quantidade de pagamentos dobraram em comparação a 2009, considerando os seis países que já dispõem do MercadoPago (Brasil, México, Argentina, Chile, Colômbia e Venezuela).
O volume total de transações atingiu a marca de US$ 272 milhões, contra US$ 133 milhões nos primeiros seis meses do ano passado – crescimento de 105%. “Para se ter uma ideia da relevância deste número, em seis meses já atingimos o equivalente a 70% do total do volume de pagamentos registrados no ano de 2009 inteiro”, explica Marcelo Coelho, Diretor do MercadoPago no Brasil.
Em relação à quantidade de pagamentos, foram fechados 2,4 milhões de negócios no primeiro semestre, o dobro dos 1,2 milhões registrados no mesmo período em 2009. Na comparação com o total de transações realizadas no ano passado, a plataforma já registrou em 2010 o equivalente a 77% dos pagamentos.
Segundo o Marcelo Coelho, os bons números registrados reforçam a capacidade de ampliação sustentada da plataforma. “O MercadoPago tem crescido de forma orgânica e contínua, direcionando seus esforços para a fidelização dos clientes.”
Diferenciais
A nova versão do MercadoPago, disponível desde julho, oferece uma série de vantagens para quem quer comprar ou vender na internet. A plataforma passou a ter processamento totalmente online e a tarifa MercadoPago passou a ser grátis para quem optar pelo pagamento à vista. Ao todo, são dez meios de pagamento: os principais cartões de crédito, boleto bancário e transferências online, além da possibilidade de parcelamento dos valores em até 18 vezes.
Para o vendedor profissional, o principal diferencial do MercadoPago é o recebimento de valores de forma ágil, podendo ocorrer em até dois dias corridos.
31 de ago. de 2010
CAIXA E L’ACQUA DE FIORI LANÇAM CARTÃO DE CRÉDITO COMPARTILHADO
portal iG 31/08/2010 – Guilherme Barros
A marca de perfumes mineira L’acqua de Fiori lançou um cartão de crédito compartilhado com a Caixa Econômica Federal. O banco será administrador da operação enquanto a perfumaria será responsável por comercializar o cartão, que será lançado inicialmente em 21 lojas próprias e franqueadas dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará.
A marca de perfumes espera que sejam vendidos nos primeiros cinco anos 60 mil unidades do cartão, que terá bandeira Mastercard e sairá nas versões profissional e internacional. Serão tomadores do cartão clientes e revendedores da marca de perfumes.
Com a estratégia, a Caixa visa explorar mais o mercado de varejo. O foco é no crédito para pessoas físicas e jurídicas. A parceria ainda significa o aproveitamento do nicho de franquias que, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), faturou R$ 63 bilhões em 2009, valor 14,7% maior do que o do ano anterior.
A marca de perfumes mineira L’acqua de Fiori lançou um cartão de crédito compartilhado com a Caixa Econômica Federal. O banco será administrador da operação enquanto a perfumaria será responsável por comercializar o cartão, que será lançado inicialmente em 21 lojas próprias e franqueadas dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará.
A marca de perfumes espera que sejam vendidos nos primeiros cinco anos 60 mil unidades do cartão, que terá bandeira Mastercard e sairá nas versões profissional e internacional. Serão tomadores do cartão clientes e revendedores da marca de perfumes.
Com a estratégia, a Caixa visa explorar mais o mercado de varejo. O foco é no crédito para pessoas físicas e jurídicas. A parceria ainda significa o aproveitamento do nicho de franquias que, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), faturou R$ 63 bilhões em 2009, valor 14,7% maior do que o do ano anterior.
E-COMMERCE FATURA US$ 13 BILHÕES
portal Meio & Mensagem 31/08/2010
O e-commerce faturou US$ 13,23 bilhões (R$ 23,4 bilhões), o que representa um crescimento de 170% nos dois últimos anos, conforme estudo encomendado pela Visa e produzido pela AmericaEconomia Intelligence. Na América Latina e Caribe, o faturamento foi de US$ 21,8 bilhões (R$ 38,6 bilhões).
Pelo estudo, os fatores que contribuíram para essa expansão foram mudanças na percepção, demanda e comportamento dos consumidores; aumento no número de computadores e crescimento da banda larga; expansão de indústrias-chaves como viagens e turismo; e aumento da aceitação de grandes varejistas, principalmente no Brasil. Para 2011, a estimativa é que a região toda, inclusive o Brasil, registre aumento de 58% nas vendas online e chegue a US$ 34,5 bilhões (R$ 61,1 bilhões).
O levantamento da AmericaEconomia Intelligence para a Visa destaca ainda que, entre 2007 e 2009, os gastos com e-commerce aumentaram 106% na região, tendo o Brasil como o maior condutor dessa expansão, seguido pelo México (91%), Argentina (56%) e Chile (49%). No market share, o Brasil é o país principal, com 61% do consumo online total da região, seguido pelo México (12%) e Chile (5%). O estudo avalia que o canal (e-commerce) não atingiu a maturidade na região: representa apenas 0,52% do PIB da América Latina e Caribe. Os mercados mais maduros são o Brasil, no qual o e-commerce representa 0,84% do PIB, e o Chile, com 0,64%.
Entre os fatores que contribuem para o crescimento do e-commerce, a análise da Visa aponta que o aumento do parque de computadores e da base de acessos de banda larga é um dos motivos: no final de 2009, eram 181 milhões de usuários de internet na América Latina e Caribe, dos quais 38 milhões tinham acessos de banda larga. A maior adesão de redes varejistas, que têm implantado portais, aumentado as ofertas e se adaptado às necessidades dos consumidores, também é um fator de elevação do e-commerce. No Brasil, por exemplo, o canal de e-commerce foi enriquecido com a chegada do Walmart e da Casas Bahia ao comércio eletrônico.
O e-commerce faturou US$ 13,23 bilhões (R$ 23,4 bilhões), o que representa um crescimento de 170% nos dois últimos anos, conforme estudo encomendado pela Visa e produzido pela AmericaEconomia Intelligence. Na América Latina e Caribe, o faturamento foi de US$ 21,8 bilhões (R$ 38,6 bilhões).
Pelo estudo, os fatores que contribuíram para essa expansão foram mudanças na percepção, demanda e comportamento dos consumidores; aumento no número de computadores e crescimento da banda larga; expansão de indústrias-chaves como viagens e turismo; e aumento da aceitação de grandes varejistas, principalmente no Brasil. Para 2011, a estimativa é que a região toda, inclusive o Brasil, registre aumento de 58% nas vendas online e chegue a US$ 34,5 bilhões (R$ 61,1 bilhões).
O levantamento da AmericaEconomia Intelligence para a Visa destaca ainda que, entre 2007 e 2009, os gastos com e-commerce aumentaram 106% na região, tendo o Brasil como o maior condutor dessa expansão, seguido pelo México (91%), Argentina (56%) e Chile (49%). No market share, o Brasil é o país principal, com 61% do consumo online total da região, seguido pelo México (12%) e Chile (5%). O estudo avalia que o canal (e-commerce) não atingiu a maturidade na região: representa apenas 0,52% do PIB da América Latina e Caribe. Os mercados mais maduros são o Brasil, no qual o e-commerce representa 0,84% do PIB, e o Chile, com 0,64%.
Entre os fatores que contribuem para o crescimento do e-commerce, a análise da Visa aponta que o aumento do parque de computadores e da base de acessos de banda larga é um dos motivos: no final de 2009, eram 181 milhões de usuários de internet na América Latina e Caribe, dos quais 38 milhões tinham acessos de banda larga. A maior adesão de redes varejistas, que têm implantado portais, aumentado as ofertas e se adaptado às necessidades dos consumidores, também é um fator de elevação do e-commerce. No Brasil, por exemplo, o canal de e-commerce foi enriquecido com a chegada do Walmart e da Casas Bahia ao comércio eletrônico.
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FRAUDES EM INTERNET BANKING DERAM PREJUÍZO DE R$ 900 MILHÕES EM 2009
portal IDG Now! 31/08/2010 - Renato Rodrigues
Uma pesquisa realizada pela Febraban revela que golpes online causaram prejuízos de 900 000 milhões de reais em 2009. No primeiro semestre deste ano, esse número foi de 450 milhões de reais. "É uma boa notícia, porque proporcionalmente não tem aumentado, já que o número de acessos cresce muito", disse Marcelo Câmara, do comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban - Federação Brasileira de Bancos.
Anualmente, há 9 bilhões de transações eletrônicas no Brasil. Apenas 0,001% dão algum problema, incluindo fraudes, disse o executivo da Febraban.
Lei sobre crimes na web
Reunidos em debate sobre a segurança online, especialistas defenderam a urgência de uma lei sobre o tema. "Já passamos do momento de votar uma lei de crimes na web. Nós temos de tipificar o que é crime. Não dá para resolver tudo, mas todo mundo quer uma coisa segura", disse o deputado Júlio Semeghini (PSDB-SP), relator de projeto a respeito do tema que tramita há 10 anos na Câmara.
"Há 10 anos, quando começamos o debate, a internet ainda não estava madura. Agora, talvez esteja madura demais", comentou o deputado.
Para o delegado federal Carlos Eduardo Miguel Sobral, também é importante a definição do Marco Civil da Internet, que garanta os direitos dos internautas na web.
Já Guilherme Almeida, da Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, é preciso cuidado antes da definição de uma lei específica. "Há uma urgencia por uma lei que tipifique crimes na web, mas não podemos criminalizar situações de uso do cidadão comum", argumenta. Ele diz que países que já tem uma legislação desse tipo possuem uma lei anterior que garante os direitos do cidadão na internet - no caso, o Marco Civil.
José Mariano Filho, delegado Civil de São Paulo, reclama da falta de uma lei específica. "A polícia está sem ferramentas", disse. "Estou cansado de ver vidas destruídas por conta de crimes cometidas na internet", afirma. Para ele, a coleta de provas está prejudicada por falta de instrumentos legais. "A recomendação de prática de logs (registros de acessos) não funciona na prática", reclama. Mariano diz que o projeto original da lei era um grande avanço para a tipificação de crimes na web, mas houve um desvio de foco. "Já era para ontem essa definição. Eu não tenho como dar resposta para a população hoje em dia", reclamou.
Uma pesquisa realizada pela Febraban revela que golpes online causaram prejuízos de 900 000 milhões de reais em 2009. No primeiro semestre deste ano, esse número foi de 450 milhões de reais. "É uma boa notícia, porque proporcionalmente não tem aumentado, já que o número de acessos cresce muito", disse Marcelo Câmara, do comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban - Federação Brasileira de Bancos.
Anualmente, há 9 bilhões de transações eletrônicas no Brasil. Apenas 0,001% dão algum problema, incluindo fraudes, disse o executivo da Febraban.
Lei sobre crimes na web
Reunidos em debate sobre a segurança online, especialistas defenderam a urgência de uma lei sobre o tema. "Já passamos do momento de votar uma lei de crimes na web. Nós temos de tipificar o que é crime. Não dá para resolver tudo, mas todo mundo quer uma coisa segura", disse o deputado Júlio Semeghini (PSDB-SP), relator de projeto a respeito do tema que tramita há 10 anos na Câmara.
"Há 10 anos, quando começamos o debate, a internet ainda não estava madura. Agora, talvez esteja madura demais", comentou o deputado.
Para o delegado federal Carlos Eduardo Miguel Sobral, também é importante a definição do Marco Civil da Internet, que garanta os direitos dos internautas na web.
Já Guilherme Almeida, da Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, é preciso cuidado antes da definição de uma lei específica. "Há uma urgencia por uma lei que tipifique crimes na web, mas não podemos criminalizar situações de uso do cidadão comum", argumenta. Ele diz que países que já tem uma legislação desse tipo possuem uma lei anterior que garante os direitos do cidadão na internet - no caso, o Marco Civil.
José Mariano Filho, delegado Civil de São Paulo, reclama da falta de uma lei específica. "A polícia está sem ferramentas", disse. "Estou cansado de ver vidas destruídas por conta de crimes cometidas na internet", afirma. Para ele, a coleta de provas está prejudicada por falta de instrumentos legais. "A recomendação de prática de logs (registros de acessos) não funciona na prática", reclama. Mariano diz que o projeto original da lei era um grande avanço para a tipificação de crimes na web, mas houve um desvio de foco. "Já era para ontem essa definição. Eu não tenho como dar resposta para a população hoje em dia", reclamou.
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TRANSAÇÕES ON-LINE DIFICULTAM O COMBATE À LAVAGEM DE DINHEIRO
jornal Valor Econômico 31/08/2010 - Janes Rocha
A cada vez mais simplificada transferência eletrônica de dinheiro pela internet é hoje um dos maiores desafios das forças-tarefa dedicadas ao combate à lavagem de dinheiro, terrorismo e crime organizado. A avaliação é do especialista John Solomon, diretor do Programa de Ameaças Transnacionais da World-Check, uma empresa internacional sediada em Londres, dedicada à análise de riscos de pessoas e empresas para o setor financeiro.
Solomon esteve no Rio sexta-feira para o VI Fórum Nacional de Prevenção a Crimes Econômicos promovido pela Associação e Sindicato dos Bancos do Estado do Rio de Janeiro (Aberj/Sberj).
Em entrevista ao Valor antes de sua palestra no evento, Solomon disse que, através de redes sociais como Facebook e MySpace, simpatizantes transferem recursos para organizações terroristas e criminosas, como a Al-Qaeda, usando cartões de crédito pré-pagos, em operações muito simples, pessoa a pessoa, que passam incólumes por regras, leis e reguladores oficiais.
"O problema mais recente surgido com a internet, especialmente no que se refere ao financiamento do terrorismo, é o ' website ' individual, que permite a doação de dinheiro diretamente usando cartões de crédito", afirmou Solomon, frisando que os governos não são rápidos o suficiente para captar estas operações e interrompê-las.
Solomon, que também é membro da Unidade Anticorrupção Internacional de Polícia do Departamento Econômico da Cidade de Londres e também do Centro de Pesquisa Internacional sobre Terrorismo e Violência Política na Escola de Estudos Internacionais Rajaratnam, de Cingapura, diz que a solução para o problema não é simples.
Em primeiro lugar, seria necessário mais controle do trânsito de informações via internet, o que encontra forte resistência no mundo ocidental. "Os chineses controlam, mas no Ocidente as sociedades abertas não querem esse controle, então é um grande problema para o qual ainda não existe um consenso internacional."
Na opinião deste especialista, é necessário haver maior segurança on-line, o que deveria ficar a cargo das próprias companhias de tecnologia, computadores e softwares.
"As empresas de computadores como a Microsoft, por exemplo, podem desenvolver um trabalho para melhor identificar quem está agindo na internet, quem está acessando os ' websites ' terroristas".
A World-Check é mantida por mais de 4,5 mil instituições em 160 países, incluindo os 50 maiores bancos do mundo. Seu banco de dados de "pessoas politicamente expostas e indivíduos e entidades de alto risco" é acessado não só por bancos, mas também por governos e órgãos públicos de defesa e ajuda a rastrear operações originárias do crime, além de desvio de recursos públicos por corrupção.
Indagado se, com a crise financeira iniciada em 2008, os bancos diminuíram os controles sobre a lavagem de dinheiro, John Solomon disse que foi justamente o contrário, já que os Estados tomaram o controle de vários bancos quebrados, injetando bilhões para salvá-los. "Ironicamente, depois da recessão econômica, os governos impuseram mais controle ao sistema bancário, mais regulamentação, mais leis, mais regras."
A cada vez mais simplificada transferência eletrônica de dinheiro pela internet é hoje um dos maiores desafios das forças-tarefa dedicadas ao combate à lavagem de dinheiro, terrorismo e crime organizado. A avaliação é do especialista John Solomon, diretor do Programa de Ameaças Transnacionais da World-Check, uma empresa internacional sediada em Londres, dedicada à análise de riscos de pessoas e empresas para o setor financeiro.
Solomon esteve no Rio sexta-feira para o VI Fórum Nacional de Prevenção a Crimes Econômicos promovido pela Associação e Sindicato dos Bancos do Estado do Rio de Janeiro (Aberj/Sberj).
Em entrevista ao Valor antes de sua palestra no evento, Solomon disse que, através de redes sociais como Facebook e MySpace, simpatizantes transferem recursos para organizações terroristas e criminosas, como a Al-Qaeda, usando cartões de crédito pré-pagos, em operações muito simples, pessoa a pessoa, que passam incólumes por regras, leis e reguladores oficiais.
"O problema mais recente surgido com a internet, especialmente no que se refere ao financiamento do terrorismo, é o ' website ' individual, que permite a doação de dinheiro diretamente usando cartões de crédito", afirmou Solomon, frisando que os governos não são rápidos o suficiente para captar estas operações e interrompê-las.
Solomon, que também é membro da Unidade Anticorrupção Internacional de Polícia do Departamento Econômico da Cidade de Londres e também do Centro de Pesquisa Internacional sobre Terrorismo e Violência Política na Escola de Estudos Internacionais Rajaratnam, de Cingapura, diz que a solução para o problema não é simples.
Em primeiro lugar, seria necessário mais controle do trânsito de informações via internet, o que encontra forte resistência no mundo ocidental. "Os chineses controlam, mas no Ocidente as sociedades abertas não querem esse controle, então é um grande problema para o qual ainda não existe um consenso internacional."
Na opinião deste especialista, é necessário haver maior segurança on-line, o que deveria ficar a cargo das próprias companhias de tecnologia, computadores e softwares.
"As empresas de computadores como a Microsoft, por exemplo, podem desenvolver um trabalho para melhor identificar quem está agindo na internet, quem está acessando os ' websites ' terroristas".
A World-Check é mantida por mais de 4,5 mil instituições em 160 países, incluindo os 50 maiores bancos do mundo. Seu banco de dados de "pessoas politicamente expostas e indivíduos e entidades de alto risco" é acessado não só por bancos, mas também por governos e órgãos públicos de defesa e ajuda a rastrear operações originárias do crime, além de desvio de recursos públicos por corrupção.
Indagado se, com a crise financeira iniciada em 2008, os bancos diminuíram os controles sobre a lavagem de dinheiro, John Solomon disse que foi justamente o contrário, já que os Estados tomaram o controle de vários bancos quebrados, injetando bilhões para salvá-los. "Ironicamente, depois da recessão econômica, os governos impuseram mais controle ao sistema bancário, mais regulamentação, mais leis, mais regras."
NEUS APRESENTA NO C4 PRODUTOS INOVADORES PARA O SETOR DE CARTÕES E TRANSAÇÕES FINANCEIRAS
portal PB Agora 31/08/2010
A NEUS Tecnologia, referência no desenvolvimento de tecnologias inovadoras para cartões de crédito e meios eletrônicos de pagamento, estará presente como patrocinadora no Congresso de cartões e créditos ao Consumidor, C4 que ocorre de 31 de agosto a 03 de setembro no centro de convenções Frei Caneca (São Paulo - SP). A C4 é um grande encontro de profissionais do setor e um dos eventos com melhor avaliação na indústria de serviços financeiros, que reúne anualmente executivos e representantes de empresas com o objetivo de analisar tendências inovações tecnológicas e outros grandes temas voltados para o mercado brasileiro de cartões.
De acordo Edrei Costa, diretor da empresa, a Neus atua no mercado de Cartões e meios eletrônicos de pagamento desde 2001, e vem colocando soluções inovadoras neste segmento. “O mercado aponta uma tendência de forte crescimento e consolidação. Esse é o momento, para os adquirentes e emissores, de buscar fornecedores que comportem seu crescimento e possam acompanhar a dinâmica do mercado oferecendo produtos e serviços flexíveis, inovadores e de alta disponibilidade.”
As soluções apresentados neste evento correspondem aos produtos e serviços com a mais alta tecnologia e segurança através de ambientes de alta disponibilidade e interface 100% web, com o objetivo de oferecer serviços como à implantação de soluções de captura, integração, autorização e gestão de cartões de credito, private label, cartões de benefícios, frota, acquirer/autorizador e convenio empresas.
São iniciativas como esta que marcam a NEUS como uma empresa de referencia no mercado de cartões e com a constante preocupação de gerar novas formas de networking em um ambiente perfeito para se obter sucesso no desenvolvimento e realização de novos negócios.
A NEUS Tecnologia, referência no desenvolvimento de tecnologias inovadoras para cartões de crédito e meios eletrônicos de pagamento, estará presente como patrocinadora no Congresso de cartões e créditos ao Consumidor, C4 que ocorre de 31 de agosto a 03 de setembro no centro de convenções Frei Caneca (São Paulo - SP). A C4 é um grande encontro de profissionais do setor e um dos eventos com melhor avaliação na indústria de serviços financeiros, que reúne anualmente executivos e representantes de empresas com o objetivo de analisar tendências inovações tecnológicas e outros grandes temas voltados para o mercado brasileiro de cartões.
De acordo Edrei Costa, diretor da empresa, a Neus atua no mercado de Cartões e meios eletrônicos de pagamento desde 2001, e vem colocando soluções inovadoras neste segmento. “O mercado aponta uma tendência de forte crescimento e consolidação. Esse é o momento, para os adquirentes e emissores, de buscar fornecedores que comportem seu crescimento e possam acompanhar a dinâmica do mercado oferecendo produtos e serviços flexíveis, inovadores e de alta disponibilidade.”
As soluções apresentados neste evento correspondem aos produtos e serviços com a mais alta tecnologia e segurança através de ambientes de alta disponibilidade e interface 100% web, com o objetivo de oferecer serviços como à implantação de soluções de captura, integração, autorização e gestão de cartões de credito, private label, cartões de benefícios, frota, acquirer/autorizador e convenio empresas.
São iniciativas como esta que marcam a NEUS como uma empresa de referencia no mercado de cartões e com a constante preocupação de gerar novas formas de networking em um ambiente perfeito para se obter sucesso no desenvolvimento e realização de novos negócios.
ABERTURA DO MERCADO DE CARTÕES É O NOVO DESAFIO PARA A CIELO
jornal Valor Econômico 31/08/2010 - Mauro Arbex
Em menos de dois anos, muita coisa mudou nas operações da Cielo, antiga Visanet, maior empresa do país no credenciamento de lojistas e captura de transações com cartões. A abertura do mercado a novos competidores, a partir de 1º de julho, lançou um novo desafio à Cielo, que até então dividia com a Redecard o domínio desse lucrativo negócio nos meios de pagamento eletrônico.
Mesmo antes do anúncio, pelo governo, do fim da exclusividade no mercado de cartões, a empresa teve pela frente o primeiro grande desafio, a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), realizada com sucesso apesar do momento difícil pelo qual passava a economia mundial, em meados do ano passado. A Cielo levantou na operação R$ 8,4 bilhões.
Agora, a tarefa da Cielo é ainda maior: disputar um mercado com novos e importantes concorrentes, além da tradicional Redecard - até a abertura do mercado, a máquina da Cielo só aceitava cartões Visa e da Redecard, MasterCard. A preparação para o fim da exclusividade não foi tarefa fácil. "O processo exigiu adaptações por parte companhia, tanto em relação ao nome quanto no que se refere às pessoas, aos funcionários, para que eles pudessem trabalhar num cenário de multibandeira", diz Rômulo de Mello Dias, diretor-presidente da Cielo, há pouco mais de um ano no cargo.
Dias deixou uma das diretorias do Bradesco, um dos sócios da Cielo, ao lado do Banco do Brasil, para assumir o comando da empresa. "Havia uma fidelidade muito grande entre a Cielo e a Visa." Segundo Dias, a empresa fez adaptações também na tecnologia, na parte comercial e desenvolveu novos produtos. No primeiro semestre deste ano, os investimentos visando ao mercado livre somaram R$ 70 milhões.
Uma das primeiras providências da Cielo foi contratar uma empresa de marcas, para avaliar e sugerir nomes para a antiga Visanet. Não havia mais sentido em manter a marca antiga, muito vinculada à Visa, já que várias novas bandeiras passariam agora pela rede da empresa. "Na recomendação dos consultores, os nomes que aparentemente fariam mais sentido, que contivessem expressões pay, card ou net, estavam desgastados", explica Dias. Era preciso, lembra o executivo, "criar uma identidade". Chegou-se a cogitar o nome "Twil", mas a decisão final foi Cielo. "Significa céu em italiano e espanhol e tem tudo a ver com os principais pilares da empresa, a abrangência nacional, o alto índice de disponibilidade da rede e a capilaridade."
A Cielo, de acordo com Dias, está presente hoje em 98% dos municípios brasileiros e tem 1,8 milhão de clientes. Os novos investimentos em tecnologia permitem à empresa processar 2,1 mil operações por segundo. "No Natal, atingimos o pico, de 700 operações a cada segundo." O valor total processado pela rede da Cielo, em 2009, chegou a R$ 214 bilhões, cerca de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Apenas no segundo trimestre deste ano, foram R$ 59 bilhões.
O presidente da Cielo admite que o cenário que se abriu a partir de 1º de julho levará a empresa a perder parte do "market share", hoje na faixa dos 48%. "Devemos perder um pouco do espaço com os novos concorrentes." Ele não arrisca a prever qual a participação de mercado a empresa terá até o final do ano. "Não sabemos quantas novas empresas vão entrar, como ficará a divisão do mercado." Até a abertura, operavam na modalidade da Cielo - os chamados "adquirentes", no jargão do setor - a Redecard e a Hipercard, esta com mais força no Nordeste e pertencente ao Itaú Unibanco. O Santander, em parceira com a GetNet, é a principal novidade após o fim da exclusividade.
As novas parcerias, com bandeiras regionais ou mais tradicionais, são o caminho mais rápido para ganhar corpo no mercado aberto. "Estamos hoje com as principais bandeiras do mercado. Ter quantidade de bandeira, no nosso ponto de vista, não é o mais importante." O essencial, afirma Dias, é "ter bandeira que tenha clientes, que tenha vendas". Com essa estratégia, a Cielo, além da Visa, que continua como carro-chefe da empresa, captura e processa também as marcas Amex, Ticket e Visa Vale, além de outras menores.
"Anunciamos recentemente uma parceria estratégia com o HSBC ", conta Dias. O HSBC, segundo ele, examinou desde a capilaridade da Cielo, o índice de disponibilidade da rede e uma proposta comercial interessante para eles. "A nossa estratégia é ter uma distribuição forte. Temos o Banco do Brasil, o Bradesco e agora o HSBC, este último trabalhando de forma preferencial com a gente."
Ao mesmo tempo, a abertura à competição tem um aspecto bastante positivo para os lojistas e, por tabela, para o consumidor final. "Nas novas negociações de credenciamento, estamos sempre procurando trazer volume, de forma a dar mais benefícios para o comércio." O volume, conforme o presidente da Cielo, pode significar taxas menores cobradas dos clientes. Com um dos grandes clientes da empresa, por exemplo, o grupo Pão de Açúcar, conta Dias, "agora posso passar, além da bandeira Visa, a bandeira MasterCard". Esse benefício adicional ao estabelecimento comercial, que pode usar uma só máquina (POS) para processar várias bandeiras, significa economia de custos, que pode ser repassada ao consumidor final.
A velha briga entre comércio e credenciadoras, que na época da exclusividade provocou até mesmo boicote aos cartões Visa ou MasterCard, por parte de grandes redes varejistas, devido às elevadas taxas cobradas nas operações, deve ficar no passado. O varejo tem a opção, após a abertura, de negociar com uma número bem maior de credenciadores.
Dias reconhece, no entanto, que entrar como "adquirente" no mercado de cartões não é para qualquer um e exige um pesado investimento. "Além do investimento em ativos fixos, em pessoas, em montar uma empresa, você precisa ter capacidade de distribuição, outro pilar muito importante." A Cielo, por exemplo, trabalha com diversos canais de captura, de credenciamento. Tem a sua própria força de vendas, mas utiliza também os bancos (a empresa paga comissão para as instituições financeiras fazerem a filiação de clientes) e até organizações independentes. "Contratamos empresas fortes em determinada região."
Os resultados da Cielo mostram que a estratégia tem, por enquanto, se mostrado correta. A empresa encerrou o segundo trimestre com um lucro líquido recorde de R$ 457,7 milhões, incremento de 25,5% em relação a igual período do ano passado e com margem de 43,3%. A receita líquida no trimestre atingiu R$ 1,048 bilhão, enquanto o lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 26,1%, para R$ 735,5 milhões. Em 2009, a receita líquida foi de R$ 3,6 bilhões.
A Cielo tem crescido acima do mercado. A Abecs, entidade que representa as empresas de cartão, prevê expansão de 20% no processamento da indústria como um todo este ano, em relação a 2009. Embora a Cielo não tenha uma estimativa fechada para o ano, no segundo trimestre de 2010 o processamento foi 24% maior ante igual período do ano passado.
A Cielo perde, porém, para a Redecard em outra importante fonte de receitas para as empresas - a antecipação de recebíveis. No segundo trimestre, do total do cartão de crédito e do chamado parcelado do lojista, a Cielo antecipou 6,3%. Na Redecard, supera os 20%.
Em menos de dois anos, muita coisa mudou nas operações da Cielo, antiga Visanet, maior empresa do país no credenciamento de lojistas e captura de transações com cartões. A abertura do mercado a novos competidores, a partir de 1º de julho, lançou um novo desafio à Cielo, que até então dividia com a Redecard o domínio desse lucrativo negócio nos meios de pagamento eletrônico.
Mesmo antes do anúncio, pelo governo, do fim da exclusividade no mercado de cartões, a empresa teve pela frente o primeiro grande desafio, a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), realizada com sucesso apesar do momento difícil pelo qual passava a economia mundial, em meados do ano passado. A Cielo levantou na operação R$ 8,4 bilhões.
Agora, a tarefa da Cielo é ainda maior: disputar um mercado com novos e importantes concorrentes, além da tradicional Redecard - até a abertura do mercado, a máquina da Cielo só aceitava cartões Visa e da Redecard, MasterCard. A preparação para o fim da exclusividade não foi tarefa fácil. "O processo exigiu adaptações por parte companhia, tanto em relação ao nome quanto no que se refere às pessoas, aos funcionários, para que eles pudessem trabalhar num cenário de multibandeira", diz Rômulo de Mello Dias, diretor-presidente da Cielo, há pouco mais de um ano no cargo.
Dias deixou uma das diretorias do Bradesco, um dos sócios da Cielo, ao lado do Banco do Brasil, para assumir o comando da empresa. "Havia uma fidelidade muito grande entre a Cielo e a Visa." Segundo Dias, a empresa fez adaptações também na tecnologia, na parte comercial e desenvolveu novos produtos. No primeiro semestre deste ano, os investimentos visando ao mercado livre somaram R$ 70 milhões.
Uma das primeiras providências da Cielo foi contratar uma empresa de marcas, para avaliar e sugerir nomes para a antiga Visanet. Não havia mais sentido em manter a marca antiga, muito vinculada à Visa, já que várias novas bandeiras passariam agora pela rede da empresa. "Na recomendação dos consultores, os nomes que aparentemente fariam mais sentido, que contivessem expressões pay, card ou net, estavam desgastados", explica Dias. Era preciso, lembra o executivo, "criar uma identidade". Chegou-se a cogitar o nome "Twil", mas a decisão final foi Cielo. "Significa céu em italiano e espanhol e tem tudo a ver com os principais pilares da empresa, a abrangência nacional, o alto índice de disponibilidade da rede e a capilaridade."
A Cielo, de acordo com Dias, está presente hoje em 98% dos municípios brasileiros e tem 1,8 milhão de clientes. Os novos investimentos em tecnologia permitem à empresa processar 2,1 mil operações por segundo. "No Natal, atingimos o pico, de 700 operações a cada segundo." O valor total processado pela rede da Cielo, em 2009, chegou a R$ 214 bilhões, cerca de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Apenas no segundo trimestre deste ano, foram R$ 59 bilhões.
O presidente da Cielo admite que o cenário que se abriu a partir de 1º de julho levará a empresa a perder parte do "market share", hoje na faixa dos 48%. "Devemos perder um pouco do espaço com os novos concorrentes." Ele não arrisca a prever qual a participação de mercado a empresa terá até o final do ano. "Não sabemos quantas novas empresas vão entrar, como ficará a divisão do mercado." Até a abertura, operavam na modalidade da Cielo - os chamados "adquirentes", no jargão do setor - a Redecard e a Hipercard, esta com mais força no Nordeste e pertencente ao Itaú Unibanco. O Santander, em parceira com a GetNet, é a principal novidade após o fim da exclusividade.
As novas parcerias, com bandeiras regionais ou mais tradicionais, são o caminho mais rápido para ganhar corpo no mercado aberto. "Estamos hoje com as principais bandeiras do mercado. Ter quantidade de bandeira, no nosso ponto de vista, não é o mais importante." O essencial, afirma Dias, é "ter bandeira que tenha clientes, que tenha vendas". Com essa estratégia, a Cielo, além da Visa, que continua como carro-chefe da empresa, captura e processa também as marcas Amex, Ticket e Visa Vale, além de outras menores.
"Anunciamos recentemente uma parceria estratégia com o HSBC ", conta Dias. O HSBC, segundo ele, examinou desde a capilaridade da Cielo, o índice de disponibilidade da rede e uma proposta comercial interessante para eles. "A nossa estratégia é ter uma distribuição forte. Temos o Banco do Brasil, o Bradesco e agora o HSBC, este último trabalhando de forma preferencial com a gente."
Ao mesmo tempo, a abertura à competição tem um aspecto bastante positivo para os lojistas e, por tabela, para o consumidor final. "Nas novas negociações de credenciamento, estamos sempre procurando trazer volume, de forma a dar mais benefícios para o comércio." O volume, conforme o presidente da Cielo, pode significar taxas menores cobradas dos clientes. Com um dos grandes clientes da empresa, por exemplo, o grupo Pão de Açúcar, conta Dias, "agora posso passar, além da bandeira Visa, a bandeira MasterCard". Esse benefício adicional ao estabelecimento comercial, que pode usar uma só máquina (POS) para processar várias bandeiras, significa economia de custos, que pode ser repassada ao consumidor final.
A velha briga entre comércio e credenciadoras, que na época da exclusividade provocou até mesmo boicote aos cartões Visa ou MasterCard, por parte de grandes redes varejistas, devido às elevadas taxas cobradas nas operações, deve ficar no passado. O varejo tem a opção, após a abertura, de negociar com uma número bem maior de credenciadores.
Dias reconhece, no entanto, que entrar como "adquirente" no mercado de cartões não é para qualquer um e exige um pesado investimento. "Além do investimento em ativos fixos, em pessoas, em montar uma empresa, você precisa ter capacidade de distribuição, outro pilar muito importante." A Cielo, por exemplo, trabalha com diversos canais de captura, de credenciamento. Tem a sua própria força de vendas, mas utiliza também os bancos (a empresa paga comissão para as instituições financeiras fazerem a filiação de clientes) e até organizações independentes. "Contratamos empresas fortes em determinada região."
Os resultados da Cielo mostram que a estratégia tem, por enquanto, se mostrado correta. A empresa encerrou o segundo trimestre com um lucro líquido recorde de R$ 457,7 milhões, incremento de 25,5% em relação a igual período do ano passado e com margem de 43,3%. A receita líquida no trimestre atingiu R$ 1,048 bilhão, enquanto o lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 26,1%, para R$ 735,5 milhões. Em 2009, a receita líquida foi de R$ 3,6 bilhões.
A Cielo tem crescido acima do mercado. A Abecs, entidade que representa as empresas de cartão, prevê expansão de 20% no processamento da indústria como um todo este ano, em relação a 2009. Embora a Cielo não tenha uma estimativa fechada para o ano, no segundo trimestre de 2010 o processamento foi 24% maior ante igual período do ano passado.
A Cielo perde, porém, para a Redecard em outra importante fonte de receitas para as empresas - a antecipação de recebíveis. No segundo trimestre, do total do cartão de crédito e do chamado parcelado do lojista, a Cielo antecipou 6,3%. Na Redecard, supera os 20%.
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BANCO BGN DIVERSIFICA PRODUTOS E ESPERA DOBRAR CARTEIRA DE CRÉDITO
jornal Brasil Econômico 30/08/2010 - Ana Paula Ribeiro
O Banco BGN começa a colher os primeiros resultados após a reestruturação da área de negócios, que incluiu a diversificação do número de produtos e uma atuação de forma mais integrada com a financeira Cetelem. A expectativa é dobrar neste ano o tamanho da carteira de crédito do banco. "Em agosto, a sinalização é de crescimento acima de 100%. A tendência é muito boa para este ano", afirma o diretor financeiro do banco e da financeira, Franck Vignard Rosez. Ambas as instituições pertencem ao Grupo BNP Paribas.
Ao final de junho, a carteira do banco somava R$ 1,9 bilhão, valor 77,6% superior ao de junho do ano passado. No crédito, o carro chefe são as operações de consignado, mas a instituição também trabalha com operações de crédito direto ao consumidor e financiamento de veículos novos e seminovos. Essa última área começou a operar ao final de 2008 e somava em junho urna carteira de R$ 200 milhões, crescimento em 12 meses de 120%. "Com um crescimento do PIB de 7% ao ano em 2010 e o surgimento de uma classe C emergente, o Brasil torna-se um dos principais motores do crescimento das operações de crédito ao consumo do BNP Paribas Personal Finance fora da Europa", diz o presidente do BGN e Cetelem no Brasil, Marcos Etchegoyen.
Além do crescimento do crédito, o banco conta ainda com novos produtos na área de seguros (acidentes pessoais, hospitalar e assistenciais) e capitalização. "Esses produtos financeiros também ajudaram no resultado, que é o maior que o banco já registrou em um semestre", explica Rosez. No primeiro semestre, o lucro foi de R$ 42 milhões, ante resultado próximo à estabilidade em igual período do ano passado. O BGN foi comprado pela Cetelem no final de 2008, mas as informações financeiras ainda não estão consolidadas.
Rosez destaca que, desde a compra pelo Cetelem, o BGN parou de depender da venda de carteira a outras instituições financeiras, garantindo o fluxo de receitas mesmo em períodos de menor produção de crédito. Antes de fazer parte do grupo BNP Paribas, o BGN trabalhava praticamente apenas com empréstimos consignados, sendo a cessão de parcela da carteira uma prática comum entre as instituições que concentram suas operações nesse nicho de mercado.
Enquanto o crédito no BGN cresceu fortemente, a carteira da Cetelem ficou praticamente estável, em R$ 3,7 bilhões, um avanço de apenas 0,5% em 12 meses. De acordo com o executivo, isso ocorreu porque a financeira optou por desativar parcerias que eram consideradas de menor rentabilidade, baixo volume financeiro e alto risco de crédito.
Embora o valor da carteira tenha ficado quase estável, o número de cartões de crédito emitidos passou de 3,030 milhões em junho do ano passado para 3,3 milhões no mesmo mês de 2010. Desse total, 400 mil são da bandeira MasterCard e o restante da Aura. O incremento, de acordo com Rosez, ocorreu porque neste ano a financeira passou a reforçar as grandes parcerias, como a com a loja virtual Submarino, e fechou novos contratos para a emissão de cartões co-branded, como com a rede de material esportivo Decathlon e a Caçula de Pneus.
O Banco BGN começa a colher os primeiros resultados após a reestruturação da área de negócios, que incluiu a diversificação do número de produtos e uma atuação de forma mais integrada com a financeira Cetelem. A expectativa é dobrar neste ano o tamanho da carteira de crédito do banco. "Em agosto, a sinalização é de crescimento acima de 100%. A tendência é muito boa para este ano", afirma o diretor financeiro do banco e da financeira, Franck Vignard Rosez. Ambas as instituições pertencem ao Grupo BNP Paribas.
Ao final de junho, a carteira do banco somava R$ 1,9 bilhão, valor 77,6% superior ao de junho do ano passado. No crédito, o carro chefe são as operações de consignado, mas a instituição também trabalha com operações de crédito direto ao consumidor e financiamento de veículos novos e seminovos. Essa última área começou a operar ao final de 2008 e somava em junho urna carteira de R$ 200 milhões, crescimento em 12 meses de 120%. "Com um crescimento do PIB de 7% ao ano em 2010 e o surgimento de uma classe C emergente, o Brasil torna-se um dos principais motores do crescimento das operações de crédito ao consumo do BNP Paribas Personal Finance fora da Europa", diz o presidente do BGN e Cetelem no Brasil, Marcos Etchegoyen.
Além do crescimento do crédito, o banco conta ainda com novos produtos na área de seguros (acidentes pessoais, hospitalar e assistenciais) e capitalização. "Esses produtos financeiros também ajudaram no resultado, que é o maior que o banco já registrou em um semestre", explica Rosez. No primeiro semestre, o lucro foi de R$ 42 milhões, ante resultado próximo à estabilidade em igual período do ano passado. O BGN foi comprado pela Cetelem no final de 2008, mas as informações financeiras ainda não estão consolidadas.
Rosez destaca que, desde a compra pelo Cetelem, o BGN parou de depender da venda de carteira a outras instituições financeiras, garantindo o fluxo de receitas mesmo em períodos de menor produção de crédito. Antes de fazer parte do grupo BNP Paribas, o BGN trabalhava praticamente apenas com empréstimos consignados, sendo a cessão de parcela da carteira uma prática comum entre as instituições que concentram suas operações nesse nicho de mercado.
Enquanto o crédito no BGN cresceu fortemente, a carteira da Cetelem ficou praticamente estável, em R$ 3,7 bilhões, um avanço de apenas 0,5% em 12 meses. De acordo com o executivo, isso ocorreu porque a financeira optou por desativar parcerias que eram consideradas de menor rentabilidade, baixo volume financeiro e alto risco de crédito.
Embora o valor da carteira tenha ficado quase estável, o número de cartões de crédito emitidos passou de 3,030 milhões em junho do ano passado para 3,3 milhões no mesmo mês de 2010. Desse total, 400 mil são da bandeira MasterCard e o restante da Aura. O incremento, de acordo com Rosez, ocorreu porque neste ano a financeira passou a reforçar as grandes parcerias, como a com a loja virtual Submarino, e fechou novos contratos para a emissão de cartões co-branded, como com a rede de material esportivo Decathlon e a Caçula de Pneus.
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ATOS ORIGIN COMPRA EMPRESA DE PROCESSAMENTO DE PAGAMENTOS
portal TI Inside 30/08/2010
A consultoria e fornecedora de serviços de TI Atos Origin adquiriu a Venture Infotek, empresa de processamento de pagamentos. O valor do negócio não foi revelado. Segundo a empresa, a compra é parte da estratégia para incrementar as atividades no segmento de serviços transacionais hi-tech (HTTS, na sigla em inglês) e meios de pagamento, visando alcançar a liderança em processamento de pagamentos na Europa e na Índia.
Em comunicado, a Atos Origin diz que o negócio também reforçará a oferta de soluções e a prestação de serviços de meios de pagamento na Ásia. A empresa diz que o novo portfólio permitirá melhorar as infraestruturas e a conectividade para os clientes da área bancária e aumentar o número de caixas eletrônicos e terminais de atendimento em toda aquela região.
A Venture Infotek detém cerca de 35% do mercado na Índia, ou seja, seis dos dez maiores bancos indianos são seus clientes. A receita da companhia projetada para 2011 é de 30 milhões de euros. Nos últimos três anos, a taxa média de crescimento anual da Infotek foi de 25%.
A consultoria e fornecedora de serviços de TI Atos Origin adquiriu a Venture Infotek, empresa de processamento de pagamentos. O valor do negócio não foi revelado. Segundo a empresa, a compra é parte da estratégia para incrementar as atividades no segmento de serviços transacionais hi-tech (HTTS, na sigla em inglês) e meios de pagamento, visando alcançar a liderança em processamento de pagamentos na Europa e na Índia.
Em comunicado, a Atos Origin diz que o negócio também reforçará a oferta de soluções e a prestação de serviços de meios de pagamento na Ásia. A empresa diz que o novo portfólio permitirá melhorar as infraestruturas e a conectividade para os clientes da área bancária e aumentar o número de caixas eletrônicos e terminais de atendimento em toda aquela região.
A Venture Infotek detém cerca de 35% do mercado na Índia, ou seja, seis dos dez maiores bancos indianos são seus clientes. A receita da companhia projetada para 2011 é de 30 milhões de euros. Nos últimos três anos, a taxa média de crescimento anual da Infotek foi de 25%.
TRANSAÇÕES ON-LINE DIFICULTAM O COMBATE À LAVAGEM DE DINHEIRO
jornal Valor Econômico 31/08/2010 - Janes Rocha
A cada vez mais simplificada transferência eletrônica de dinheiro pela internet é hoje um dos maiores desafios das forças-tarefa dedicadas ao combate à lavagem de dinheiro, terrorismo e crime organizado. A avaliação é do especialista John Solomon, diretor do Programa de Ameaças Transnacionais da World-Check, uma empresa internacional sediada em Londres, dedicada à análise de riscos de pessoas e empresas para o setor financeiro.
Solomon esteve no Rio sexta-feira para o VI Fórum Nacional de Prevenção a Crimes Econômicos promovido pela Associação e Sindicato dos Bancos do Estado do Rio de Janeiro (Aberj/Sberj).
Em entrevista ao Valor antes de sua palestra no evento, Solomon disse que, através de redes sociais como Facebook e MySpace, simpatizantes transferem recursos para organizações terroristas e criminosas, como a Al-Qaeda, usando cartões de crédito pré-pagos, em operações muito simples, pessoa a pessoa, que passam incólumes por regras, leis e reguladores oficiais.
"O problema mais recente surgido com a internet, especialmente no que se refere ao financiamento do terrorismo, é o ' website ' individual, que permite a doação de dinheiro diretamente usando cartões de crédito", afirmou Solomon, frisando que os governos não são rápidos o suficiente para captar estas operações e interrompê-las.
Solomon, que também é membro da Unidade Anticorrupção Internacional de Polícia do Departamento Econômico da Cidade de Londres e também do Centro de Pesquisa Internacional sobre Terrorismo e Violência Política na Escola de Estudos Internacionais Rajaratnam, de Cingapura, diz que a solução para o problema não é simples.
Em primeiro lugar, seria necessário mais controle do trânsito de informações via internet, o que encontra forte resistência no mundo ocidental. "Os chineses controlam, mas no Ocidente as sociedades abertas não querem esse controle, então é um grande problema para o qual ainda não existe um consenso internacional."
Na opinião deste especialista, é necessário haver maior segurança on-line, o que deveria ficar a cargo das próprias companhias de tecnologia, computadores e softwares.
"As empresas de computadores como a Microsoft, por exemplo, podem desenvolver um trabalho para melhor identificar quem está agindo na internet, quem está acessando os ' websites ' terroristas".
A World-Check é mantida por mais de 4,5 mil instituições em 160 países, incluindo os 50 maiores bancos do mundo. Seu banco de dados de "pessoas politicamente expostas e indivíduos e entidades de alto risco" é acessado não só por bancos, mas também por governos e órgãos públicos de defesa e ajuda a rastrear operações originárias do crime, além de desvio de recursos públicos por corrupção.
Indagado se, com a crise financeira iniciada em 2008, os bancos diminuíram os controles sobre a lavagem de dinheiro, John Solomon disse que foi justamente o contrário, já que os Estados tomaram o controle de vários bancos quebrados, injetando bilhões para salvá-los. "Ironicamente, depois da recessão econômica, os governos impuseram mais controle ao sistema bancário, mais regulamentação, mais leis, mais regras."
A cada vez mais simplificada transferência eletrônica de dinheiro pela internet é hoje um dos maiores desafios das forças-tarefa dedicadas ao combate à lavagem de dinheiro, terrorismo e crime organizado. A avaliação é do especialista John Solomon, diretor do Programa de Ameaças Transnacionais da World-Check, uma empresa internacional sediada em Londres, dedicada à análise de riscos de pessoas e empresas para o setor financeiro.
Solomon esteve no Rio sexta-feira para o VI Fórum Nacional de Prevenção a Crimes Econômicos promovido pela Associação e Sindicato dos Bancos do Estado do Rio de Janeiro (Aberj/Sberj).
Em entrevista ao Valor antes de sua palestra no evento, Solomon disse que, através de redes sociais como Facebook e MySpace, simpatizantes transferem recursos para organizações terroristas e criminosas, como a Al-Qaeda, usando cartões de crédito pré-pagos, em operações muito simples, pessoa a pessoa, que passam incólumes por regras, leis e reguladores oficiais.
"O problema mais recente surgido com a internet, especialmente no que se refere ao financiamento do terrorismo, é o ' website ' individual, que permite a doação de dinheiro diretamente usando cartões de crédito", afirmou Solomon, frisando que os governos não são rápidos o suficiente para captar estas operações e interrompê-las.
Solomon, que também é membro da Unidade Anticorrupção Internacional de Polícia do Departamento Econômico da Cidade de Londres e também do Centro de Pesquisa Internacional sobre Terrorismo e Violência Política na Escola de Estudos Internacionais Rajaratnam, de Cingapura, diz que a solução para o problema não é simples.
Em primeiro lugar, seria necessário mais controle do trânsito de informações via internet, o que encontra forte resistência no mundo ocidental. "Os chineses controlam, mas no Ocidente as sociedades abertas não querem esse controle, então é um grande problema para o qual ainda não existe um consenso internacional."
Na opinião deste especialista, é necessário haver maior segurança on-line, o que deveria ficar a cargo das próprias companhias de tecnologia, computadores e softwares.
"As empresas de computadores como a Microsoft, por exemplo, podem desenvolver um trabalho para melhor identificar quem está agindo na internet, quem está acessando os ' websites ' terroristas".
A World-Check é mantida por mais de 4,5 mil instituições em 160 países, incluindo os 50 maiores bancos do mundo. Seu banco de dados de "pessoas politicamente expostas e indivíduos e entidades de alto risco" é acessado não só por bancos, mas também por governos e órgãos públicos de defesa e ajuda a rastrear operações originárias do crime, além de desvio de recursos públicos por corrupção.
Indagado se, com a crise financeira iniciada em 2008, os bancos diminuíram os controles sobre a lavagem de dinheiro, John Solomon disse que foi justamente o contrário, já que os Estados tomaram o controle de vários bancos quebrados, injetando bilhões para salvá-los. "Ironicamente, depois da recessão econômica, os governos impuseram mais controle ao sistema bancário, mais regulamentação, mais leis, mais regras."
SÓCIO-TORCEDOR DO FLAMENGO TERÁ CARTÃO MULTIFUNCIONAL
portal Lancenet 31/08/2010
O cartão que será usado no programa de sócio-torcedor do Flamengo - ainda sem data prevista de lançamento - terá também as funções de crédito, débito ou pré-pago, se o torcedor desejar. A ideia é fazer uma espécie de programa de vantagens, em que o torcedor acumulará pontos conforme o uso para trocar por produtos oficiais do Rubro-Negro.
O cartão que será usado no programa de sócio-torcedor do Flamengo - ainda sem data prevista de lançamento - terá também as funções de crédito, débito ou pré-pago, se o torcedor desejar. A ideia é fazer uma espécie de programa de vantagens, em que o torcedor acumulará pontos conforme o uso para trocar por produtos oficiais do Rubro-Negro.
30 de ago. de 2010
NOVO CARTÃO BR AVIATION FACILITIES PARA PESSOA JURÍDICA
portal Fator Brasil 30/08/2010
O novo cartão para pessoa jurídica BR Aviation Facilities, parceria entre a Petrobras Distribuidora e o Bradesco, está disponível nas bandeiras American Express e Visa. Dentre as facilidades fornecidas estão o recebimento e pagamento de todos os serviços prestados para as aeronaves; compra de peças e itens voltados para o atendimento da aviação geral e ainda, facilidades na contratação de seguros e leasing, consolidando os cartões como as moedas do site aeroportuário.
A ampliação do portfólio de produtos e serviços para o segmento de aviação geral está em alinhamento com as metas da Companhia em oferecer um escopo ampliado de serviços ao cliente e a solução completa de suas necessidades, colocando a BR na vanguarda de lançamento no mercado de produto inovador.
“Estamos buscando estreitar o relacionamento com público formador de opinião e que contribui de forma significativa para a expansão da movimentação dos negócios e, consequentemente, da economia brasileira”, afirma o gerente executivo de Produtos de Aviação da Petrobras Distribuidora, Francelino da Silva Paes.
A BR Aviation, unidade da Petrobras Distribuidora para serviços de abastecimento de aeronaves e atividades correlatas, é líder no mercado brasileiro de combustíveis de aviação e referência de qualidade internacional. Presente em mais de 100 aeroportos em todo o território nacional, possui a maior rede de distribuição de produtos de aviação do País.
O Bradesco é um dos líderes do setor financeiro privado e um dos maiores empregadores na categoria, apresentando o melhor índice de eficiência entre os bancos de varejo e a maior presença física. Além disso, é líder nas emissões de cartões de crédito, com 79,6 milhões de plásticos ativos, e nos mercados de Seguros, Leasing e Capitalização.
O novo cartão para pessoa jurídica BR Aviation Facilities, parceria entre a Petrobras Distribuidora e o Bradesco, está disponível nas bandeiras American Express e Visa. Dentre as facilidades fornecidas estão o recebimento e pagamento de todos os serviços prestados para as aeronaves; compra de peças e itens voltados para o atendimento da aviação geral e ainda, facilidades na contratação de seguros e leasing, consolidando os cartões como as moedas do site aeroportuário.
A ampliação do portfólio de produtos e serviços para o segmento de aviação geral está em alinhamento com as metas da Companhia em oferecer um escopo ampliado de serviços ao cliente e a solução completa de suas necessidades, colocando a BR na vanguarda de lançamento no mercado de produto inovador.
“Estamos buscando estreitar o relacionamento com público formador de opinião e que contribui de forma significativa para a expansão da movimentação dos negócios e, consequentemente, da economia brasileira”, afirma o gerente executivo de Produtos de Aviação da Petrobras Distribuidora, Francelino da Silva Paes.
A BR Aviation, unidade da Petrobras Distribuidora para serviços de abastecimento de aeronaves e atividades correlatas, é líder no mercado brasileiro de combustíveis de aviação e referência de qualidade internacional. Presente em mais de 100 aeroportos em todo o território nacional, possui a maior rede de distribuição de produtos de aviação do País.
O Bradesco é um dos líderes do setor financeiro privado e um dos maiores empregadores na categoria, apresentando o melhor índice de eficiência entre os bancos de varejo e a maior presença física. Além disso, é líder nas emissões de cartões de crédito, com 79,6 milhões de plásticos ativos, e nos mercados de Seguros, Leasing e Capitalização.
SOROCRED ATINGE A MARCA DE QUATRO MILHÕES DE CARTÕES
Portal da Propaganda 27/08/2010
A Sorocred – maior administradora de cartões de crédito com capital 100% nacional – anunciou, em agosto desse ano, ter atingido a marca de quatro milhões de cartões.
Segundo o presidente da empresa, Nilton Ferreira da Silva, esse número é reflexo das oportunidades de negócios que estão sendo geradas com a abertura do mercado de cartões e das boas perspectivas da economia. “Outro fator que também merece destaque é que a Sorocred está operando desde julho desse ano como financeira, ampliando nosso leque de produtos e serviços”, ressalta.
A bandeira está ampliando sua rede em 2010, por meio de parcerias com a Redecard e Cielo, passando de 150 mil para mais de 2 milhões de estabelecimentos credenciados.
O crescimento também se deve às ações da empresa com lojistas e usuários dos cartões Sorocred. “O fato de todo nosso Contact Center pertencer ao grupo, traz uma proximidade maior com nossos objetivos e, com isso, conseguimos entregar um atendimento mais ágil e desburocratizado aos lojistas e especialmente aos clientes”, explica o diretor de marketing da Sorocred, Wilson Justo.
Fundada em 1990, a bandeira cresceu 93% entre 2005 e 2009. Sua meta é crescer cerca de 30% nesse segundo semestre. “Mantendo-se o atual cenário, nos próximos cinco anos também devemos crescer acima de 20% ao ano”, projeta Ferreira da Silva.
Sorocred também na Fórmula 1
Outra ação de marketing do Grupo Sorocred está sendo o patrocínio à equipe de Fórmula 1 Virgin Racing, que tem na equipe o piloto brasileiro Lucas Di Grassi e o alemão Timo Glock.
“Vários fatores levaram a Sorocred a patrocinar o Lucas e a Virgin na Fórmula 1, um esporte de vanguarda tecnológica, de alcance mundial e que desperta a paixão do brasileiro com intensidade que só perde para o futebol. Além disso, é uma excelente oportunidade de alinhar a nossa marca com esse esporte ”, explica Ferreira da Silva.
Mais informações no site www.sorocred.com.br.
A Sorocred – maior administradora de cartões de crédito com capital 100% nacional – anunciou, em agosto desse ano, ter atingido a marca de quatro milhões de cartões.
Segundo o presidente da empresa, Nilton Ferreira da Silva, esse número é reflexo das oportunidades de negócios que estão sendo geradas com a abertura do mercado de cartões e das boas perspectivas da economia. “Outro fator que também merece destaque é que a Sorocred está operando desde julho desse ano como financeira, ampliando nosso leque de produtos e serviços”, ressalta.
A bandeira está ampliando sua rede em 2010, por meio de parcerias com a Redecard e Cielo, passando de 150 mil para mais de 2 milhões de estabelecimentos credenciados.
O crescimento também se deve às ações da empresa com lojistas e usuários dos cartões Sorocred. “O fato de todo nosso Contact Center pertencer ao grupo, traz uma proximidade maior com nossos objetivos e, com isso, conseguimos entregar um atendimento mais ágil e desburocratizado aos lojistas e especialmente aos clientes”, explica o diretor de marketing da Sorocred, Wilson Justo.
Fundada em 1990, a bandeira cresceu 93% entre 2005 e 2009. Sua meta é crescer cerca de 30% nesse segundo semestre. “Mantendo-se o atual cenário, nos próximos cinco anos também devemos crescer acima de 20% ao ano”, projeta Ferreira da Silva.
Sorocred também na Fórmula 1
Outra ação de marketing do Grupo Sorocred está sendo o patrocínio à equipe de Fórmula 1 Virgin Racing, que tem na equipe o piloto brasileiro Lucas Di Grassi e o alemão Timo Glock.
“Vários fatores levaram a Sorocred a patrocinar o Lucas e a Virgin na Fórmula 1, um esporte de vanguarda tecnológica, de alcance mundial e que desperta a paixão do brasileiro com intensidade que só perde para o futebol. Além disso, é uma excelente oportunidade de alinhar a nossa marca com esse esporte ”, explica Ferreira da Silva.
Mais informações no site www.sorocred.com.br.
COBRANÇA DIFERENCIADA ELEVA PREÇO, PREVÊ CONSUMIDOR
jornal Folha de S. Paulo 30/08/2010 - Claudia Rolli
Seis em cada dez consumidores acreditam que a proposta de permitir a cobrança de preços diferentes no comércio para pagamento à vista em dinheiro, cheque ou cartão vai resultar em aumento de preços, caso o país aprove uma legislação que permita a diferenciação.
Para esses consumidores, os preços seriam ainda maiores especialmente se utilizarem o cartão de crédito.
O resultado é apontado em pesquisa realizada entre os dias 16 e 26 de março pela consultoria GfK, com mil consumidores acima de 18 anos em todo o país.
Órgãos de defesa do consumidor são contra a diferenciação de preços e reagem à movimentação no Congresso para aprovar projeto de lei que permite a cobrança de preços diferentes, segundo a forma de pagamento.
Alguns sindicatos de lojistas de Minas Gerais e do Distrito Federal conseguiram liminares na Justiça para fazer a cobrança diferenciada. "A diferenciação de preço é prejudicial ao consumidor.
Defendemos que o desconto seja feito pela forma de pagamento -à vista ou a prazo- e não pelo meio de pagamento, que é o cartão ou o cheque", diz Maria Inês Dolci, coordenadora da ProTeste.
A entidade inicia hoje a campanha "Cartão igual a dinheiro", para conscientizar o consumidor -serão distribuídos 100 mil panfletos em São Paulo e no Rio.
"Os comerciantes querem transferir de forma injusta ao consumidor o custo operacional que eles têm com as taxas pagas às empresas de cartão de crédito", diz Dolci.
Para a ProTeste, a diferenciação de preços é uma prática abusiva. "Não há lei que a permita, por isso os comerciantes têm cobrado preços diferenciados na boca do caixa de forma camuflada."
Seis em cada dez consumidores acreditam que a proposta de permitir a cobrança de preços diferentes no comércio para pagamento à vista em dinheiro, cheque ou cartão vai resultar em aumento de preços, caso o país aprove uma legislação que permita a diferenciação.
Para esses consumidores, os preços seriam ainda maiores especialmente se utilizarem o cartão de crédito.
O resultado é apontado em pesquisa realizada entre os dias 16 e 26 de março pela consultoria GfK, com mil consumidores acima de 18 anos em todo o país.
Órgãos de defesa do consumidor são contra a diferenciação de preços e reagem à movimentação no Congresso para aprovar projeto de lei que permite a cobrança de preços diferentes, segundo a forma de pagamento.
Alguns sindicatos de lojistas de Minas Gerais e do Distrito Federal conseguiram liminares na Justiça para fazer a cobrança diferenciada. "A diferenciação de preço é prejudicial ao consumidor.
Defendemos que o desconto seja feito pela forma de pagamento -à vista ou a prazo- e não pelo meio de pagamento, que é o cartão ou o cheque", diz Maria Inês Dolci, coordenadora da ProTeste.
A entidade inicia hoje a campanha "Cartão igual a dinheiro", para conscientizar o consumidor -serão distribuídos 100 mil panfletos em São Paulo e no Rio.
"Os comerciantes querem transferir de forma injusta ao consumidor o custo operacional que eles têm com as taxas pagas às empresas de cartão de crédito", diz Dolci.
Para a ProTeste, a diferenciação de preços é uma prática abusiva. "Não há lei que a permita, por isso os comerciantes têm cobrado preços diferenciados na boca do caixa de forma camuflada."
PAGAMENTO SEGURO ABRE FRENTES NA WEB
jornal Valor Econômico 30/08/2010 - Celia Demarchi
O comércio eletrônico pode estar no início de um processo de desconcentração, com o aumento da participação de empresas pequenas nas vendas, de acordo com Ricardo Dortas, diretor de projetos especiais do PagSeguro, empresa do grupo Uol. Dados do primeiro semestre deste ano confirmam essa essa percepção: enquanto as vendas das lojas virtuais como um todo aumentaram 40% nos primeiros seis meses do ano, as realizadas pelas micro e pequenas, isoladamente, cresceram acima de 100%, segundo o executivo.
Para Dortas, serviços como o PagSeguro, lançado em 2007 a partir da aquisição da BrPay, do Espírito Santo, têm contribuído para esse desempenho. Isso porque, quando os contratam, as micro e pequenas empresas, pouco conhecidas do grande público, passam a apresentar uma espécie de garantia perante o consumidor, além de melhorar a sua proteção contra fraudes.
O serviço é, ainda, muito prático: o PagSeguro cobra pelo serviço somente um percentual sobre cada venda efetuada. Ou seja, o comerciante só paga quando realiza uma venda.
O mecanismo do serviço é simples. O cliente do site se cadastra (caso se trate da primeira compra), digitando apenas informações básicas. Não há necessidade do uso de login, fator que desestimula o consumidor a concluir o cadastro e é considerado um dos grandes motivos de perda de vendas na internet.
A loja fica apenas com as informações fundamentais do cliente, como nome e endereço para entrega. Número de CPF e dados bancários são criptografados e utilizados apenas pelo PagSeguro, que recebe o pagamento e o repassa ao lojista em até 14 dias, após certificar-se de que não houve fraude na operação, para então poder liberar a entrega.
"Grande parte das lojas que nos contratam não conseguiria alcançar o consumidor e vender mais sem esse serviço", diz Dortas, informando que o PagSeguro tem clientes de todos os portes, de gigantes como Casas Bahia a lojas que realizam apenas uma venda por mês. O principal problema das pequenas e microempresas na internet, diz ele, é a ausência de uma loja física correspondente à virtual, de marca conhecida: "Essa dificuldade é menor para as grandes empresas, mas torna-se uma barreira séria para as pequenas, pois o cliente não as conhece e nem mesmo sabe onde se localizam".
Segundo Dortas, em 2007, quando o grupo Uol relançou a empresa BrPay, rebatizada como PagSeguro, não havia ainda esse tipo de serviço no mercado brasileiro. Exceto o oferecido pelo Mercado Livre, que era utilizado apenas para vendas do próprio site e se amparava em tecnologia mais antiga. Hoje, conta Dortas, esse nicho de mercado é disputado por 10 a 12 empresas, entre brasileiras, estrangeiras, grandes e pequenas.
Nos últimos três anos, por exemplo, o Mercado Livre estendeu seu serviço para outros sites, o eBay lançou o PayPal e o BuscaPé, o Pagamento Digital. De acordo com Dortas, porém, o PagSeguro lidera o mercado, embora ele afirme que não dispõe de números exatos de market share. Para ilustrar, ele conta que somente o Mercado Livre processou sozinho, no segundo trimestre deste ano, 1,3 milhão de pagamentos em toda a América Latina. "O Brasil deve representar algo em torno de 80% desse volume."
O comércio eletrônico pode estar no início de um processo de desconcentração, com o aumento da participação de empresas pequenas nas vendas, de acordo com Ricardo Dortas, diretor de projetos especiais do PagSeguro, empresa do grupo Uol. Dados do primeiro semestre deste ano confirmam essa essa percepção: enquanto as vendas das lojas virtuais como um todo aumentaram 40% nos primeiros seis meses do ano, as realizadas pelas micro e pequenas, isoladamente, cresceram acima de 100%, segundo o executivo.
Para Dortas, serviços como o PagSeguro, lançado em 2007 a partir da aquisição da BrPay, do Espírito Santo, têm contribuído para esse desempenho. Isso porque, quando os contratam, as micro e pequenas empresas, pouco conhecidas do grande público, passam a apresentar uma espécie de garantia perante o consumidor, além de melhorar a sua proteção contra fraudes.
O serviço é, ainda, muito prático: o PagSeguro cobra pelo serviço somente um percentual sobre cada venda efetuada. Ou seja, o comerciante só paga quando realiza uma venda.
O mecanismo do serviço é simples. O cliente do site se cadastra (caso se trate da primeira compra), digitando apenas informações básicas. Não há necessidade do uso de login, fator que desestimula o consumidor a concluir o cadastro e é considerado um dos grandes motivos de perda de vendas na internet.
A loja fica apenas com as informações fundamentais do cliente, como nome e endereço para entrega. Número de CPF e dados bancários são criptografados e utilizados apenas pelo PagSeguro, que recebe o pagamento e o repassa ao lojista em até 14 dias, após certificar-se de que não houve fraude na operação, para então poder liberar a entrega.
"Grande parte das lojas que nos contratam não conseguiria alcançar o consumidor e vender mais sem esse serviço", diz Dortas, informando que o PagSeguro tem clientes de todos os portes, de gigantes como Casas Bahia a lojas que realizam apenas uma venda por mês. O principal problema das pequenas e microempresas na internet, diz ele, é a ausência de uma loja física correspondente à virtual, de marca conhecida: "Essa dificuldade é menor para as grandes empresas, mas torna-se uma barreira séria para as pequenas, pois o cliente não as conhece e nem mesmo sabe onde se localizam".
Segundo Dortas, em 2007, quando o grupo Uol relançou a empresa BrPay, rebatizada como PagSeguro, não havia ainda esse tipo de serviço no mercado brasileiro. Exceto o oferecido pelo Mercado Livre, que era utilizado apenas para vendas do próprio site e se amparava em tecnologia mais antiga. Hoje, conta Dortas, esse nicho de mercado é disputado por 10 a 12 empresas, entre brasileiras, estrangeiras, grandes e pequenas.
Nos últimos três anos, por exemplo, o Mercado Livre estendeu seu serviço para outros sites, o eBay lançou o PayPal e o BuscaPé, o Pagamento Digital. De acordo com Dortas, porém, o PagSeguro lidera o mercado, embora ele afirme que não dispõe de números exatos de market share. Para ilustrar, ele conta que somente o Mercado Livre processou sozinho, no segundo trimestre deste ano, 1,3 milhão de pagamentos em toda a América Latina. "O Brasil deve representar algo em torno de 80% desse volume."
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RECARGA NO CELULAR ESTIMULA NOVAS CONTAS
jornal Folha de S. Paulo 30/08/2010 – Mariana Barbosa
As empresas descobriram uma fórmula para mimar clientes de baixa renda: minutos no celular pré-pago.
Enquanto a fidelidade das classes A e B é recompensada com milhas aéreas, a baixa renda estava praticamente fora desse tipo de programa.
Raros são os cartões de crédito voltados para a baixa renda, como os de redes varejistas, que permitem acumular pontos.
E quando permitem, como o volume de transação é baixo, leva uma eternidade para trocar por prêmios.
Desde o início do ano, porém, bancos, varejistas e até companhias aéreas estão trabalhando intensamente em programas de recompensa para as classes C, D e E.
De olho em um contingente de 50 milhões de donos de celulares que ainda não possuem conta em banco, o Bradesco lançou uma conta-corrente cujo valor da tarifa é revertido integralmente para uma recarga de celular.
O programa começou em junho em parceria com Vivo, Oi e Claro e, em breve, vai incorporar também a TIM.
"Estamos abrindo quase 2.000 contas "Bônus Celular" por dia. Quando a TIM entrar, devemos passar a 3.000", diz o diretor de inteligência competitiva do Bradesco, Candido Leonelli.
Isso significa que uma em cada quatro contas abertas por dia no banco será nessa modalidade. A parceria prevê ainda a possibilidade de o cliente abrir contas nas lojas das próprias operadoras.
"A premiação com recarga de celular representa uma enorme inovação. É um jogo de ganha-ganha. Fideliza o cliente no banco e também na operadora, uma vez que o cliente pré-pago se transforma em quase um pós-pago."
O Banco do Brasil começou a oferecer recarga de celular como opção de resgate no programa de relacionamento Ponto pra Você, aberto a todos os correntistas.
Desde fevereiro, 41,8 mil clientes trocaram créditos por recarga. Desses, 56% são da classe C e 42,7% das classes D e E.
"Passagem é hoje o item mais demandado do programa, que oferece mais de 7.000 opções de resgate. Mas, no médio prazo, a recarga deve ultrapassar", diz Antônio Cássio Segura, gerente-executivo de varejo do BB.
Com o sucesso do programa, o BB lança nesta semana uma conta similar à do Bradesco. "Nosso objetivo é bancarizar clientes das classes C, D e E e criar com eles uma cultura financeira."
PROMOÇÃO
A recarga também caminha para se tornar um dos prêmios favoritos dos clientes do programa Bônus Clube dos cartões American Express, administrados pelo Bradesco.
"A classe C emergente demanda promoções com um caráter mais instantâneo e a recarga de celular é ideal nesse sentido", diz Márcio Parizotto, diretor de produtos do Bradesco Cartões.
Pelas estimativas da Minutrade e da Minucom, empresas que fazem a intermediação com as operadoras, a aquisição de bônus de recarga deverá movimentar algo como R$ 11 milhões neste ano. Em dois anos, deve subir para R$ 115 milhões.
"Os minutos vão se transformar na milha da classe C", diz o diretor de produtos e serviços financeiros da Vivo, Maurício Romão. "Todos os bancos estão nos procurando para firmar parcerias."
Mas a promoção com bônus de recarga não se limita aos bancos. Na internet, o Walmart e o site de viagens ViajaNet também aderiram, com promoções pontuais.
O bônus da recarga resulta da combinação de duas realidades: o aumento do poder de compra das classes mais baixas e o fato de que 82% dos 187 milhões de celulares ativos no país (153,7 milhões) são pré-pagos.
Os programas nasceram voltados para a baixa renda, mas não devem se limitar a ela. "Estamos estudando formas de viabilizar programas para celulares pós-pagos, oferecendo benefícios como crédito para "roaming" internacional ou para a compra de aplicativos", diz Eduardo Jacob, sócio da Minutrade.
As empresas descobriram uma fórmula para mimar clientes de baixa renda: minutos no celular pré-pago.
Enquanto a fidelidade das classes A e B é recompensada com milhas aéreas, a baixa renda estava praticamente fora desse tipo de programa.
Raros são os cartões de crédito voltados para a baixa renda, como os de redes varejistas, que permitem acumular pontos.
E quando permitem, como o volume de transação é baixo, leva uma eternidade para trocar por prêmios.
Desde o início do ano, porém, bancos, varejistas e até companhias aéreas estão trabalhando intensamente em programas de recompensa para as classes C, D e E.
De olho em um contingente de 50 milhões de donos de celulares que ainda não possuem conta em banco, o Bradesco lançou uma conta-corrente cujo valor da tarifa é revertido integralmente para uma recarga de celular.
O programa começou em junho em parceria com Vivo, Oi e Claro e, em breve, vai incorporar também a TIM.
"Estamos abrindo quase 2.000 contas "Bônus Celular" por dia. Quando a TIM entrar, devemos passar a 3.000", diz o diretor de inteligência competitiva do Bradesco, Candido Leonelli.
Isso significa que uma em cada quatro contas abertas por dia no banco será nessa modalidade. A parceria prevê ainda a possibilidade de o cliente abrir contas nas lojas das próprias operadoras.
"A premiação com recarga de celular representa uma enorme inovação. É um jogo de ganha-ganha. Fideliza o cliente no banco e também na operadora, uma vez que o cliente pré-pago se transforma em quase um pós-pago."
O Banco do Brasil começou a oferecer recarga de celular como opção de resgate no programa de relacionamento Ponto pra Você, aberto a todos os correntistas.
Desde fevereiro, 41,8 mil clientes trocaram créditos por recarga. Desses, 56% são da classe C e 42,7% das classes D e E.
"Passagem é hoje o item mais demandado do programa, que oferece mais de 7.000 opções de resgate. Mas, no médio prazo, a recarga deve ultrapassar", diz Antônio Cássio Segura, gerente-executivo de varejo do BB.
Com o sucesso do programa, o BB lança nesta semana uma conta similar à do Bradesco. "Nosso objetivo é bancarizar clientes das classes C, D e E e criar com eles uma cultura financeira."
PROMOÇÃO
A recarga também caminha para se tornar um dos prêmios favoritos dos clientes do programa Bônus Clube dos cartões American Express, administrados pelo Bradesco.
"A classe C emergente demanda promoções com um caráter mais instantâneo e a recarga de celular é ideal nesse sentido", diz Márcio Parizotto, diretor de produtos do Bradesco Cartões.
Pelas estimativas da Minutrade e da Minucom, empresas que fazem a intermediação com as operadoras, a aquisição de bônus de recarga deverá movimentar algo como R$ 11 milhões neste ano. Em dois anos, deve subir para R$ 115 milhões.
"Os minutos vão se transformar na milha da classe C", diz o diretor de produtos e serviços financeiros da Vivo, Maurício Romão. "Todos os bancos estão nos procurando para firmar parcerias."
Mas a promoção com bônus de recarga não se limita aos bancos. Na internet, o Walmart e o site de viagens ViajaNet também aderiram, com promoções pontuais.
O bônus da recarga resulta da combinação de duas realidades: o aumento do poder de compra das classes mais baixas e o fato de que 82% dos 187 milhões de celulares ativos no país (153,7 milhões) são pré-pagos.
Os programas nasceram voltados para a baixa renda, mas não devem se limitar a ela. "Estamos estudando formas de viabilizar programas para celulares pós-pagos, oferecendo benefícios como crédito para "roaming" internacional ou para a compra de aplicativos", diz Eduardo Jacob, sócio da Minutrade.
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CELULAR, SEU PRÓXIMO CARTÃO DE CRÉDITO
portal Veja 27/08/2010 - James Della Valle
O que você acha de trocar o seu cartão de crédito ou débito por um celular capaz de realizar transações financeiras? A tecnologia para isso já existe no Brasil e está a caminho da popularização. Trazido por operadoras de cartões como Visa e Mastercad, o padrão Near Field Communication (NFC) é capaz de habilitar a função de pagamento nos telefones móveis, criando mais uma opção para os consumidores.
O serviço da Visa já está disponível no país desde 2009 em parceria com a Nokia (exclusivamente por meio do celular Nokia 6212 NFC), Bradesco, Banco do Brasil, Claro e Cielo. A versão para aparelhos com cartão microSD, responsável por aumentar a capacidade de armazenamento dos telefones, deve chegar ao mercado entre 2011 e 2012. Já o produto da Mastercad ainda não tem data específica de lançamento no país, mas a companhia já anunciou parcerias com a rede Itaú Unibanco, Redecard e a operadora Vivo.
A utilização do recurso é simples: basta aproximar o aparelho de uma base receptora no local em que se efetua a despesa. Um chip no celular transmite os dados do usuário, que são enviados juntamente com o valor da compra à central de processamento da instituição bancária. Ali, a transação é concluída, e o resultado é enviado ao cliente, que recebe o comprovante. Por seguir os mesmos conceitos dos cartões de crédito e débito com chip, a tecnologia NFC praticamente dispensa a participação das operadoras de telefonia.
Para funcionar, a tecnologia NFC depende de um chip especial. Ele pode vir integrado aos celulares, em cartões SIM, utilizados pelas operadoras de telefonia, ou em cartões microSD. No caso do iPhone, da Apple, o consumidor pode utilizar um adesivo especial colado na parte de trás do aparelho. Uma vez instalado, o chip deve ser vinculado à conta bancária do usuário para que os descontos possam ser efetuados a cada pagamento.
No Japão, os consumidores já usam seus celulares para fazer compras em máquinas de auto-atendimento, que fornecem produtos como refrigerantes e alimentos. Se obtiver sucesso por aqui, o padrão poderá avançar para diversas áreas, como lojas e até pedágio.
Percival Jatobá, presidente-executivo de produtos da Visa do Brasil, lembra que o serviço de proximidade não oferece riscos de cobrança indevida caso o usuário apenas passe por um caixa com um receptor habilitado. “Essa é uma das maiores dúvidas dos usuários. Para que a cobrança seja feita, o telefone deve estar de fato muito próximo do aparelho. Se ele estiver dentro do bolso da calça ou da camisa, não há chances de detecção", explica.
Além do NFC, as empresas de crédito também apostam em outro modelo, conhecido como "remoto". Ele funciona como uma operação de compras em lojas na internet. Para gerar a despesa, é preciso usar um aplicativo ou acessar site específico, via celular. Nesse caso, as operadoras de telefonia entram como parceiras para habilitar o contato entre a central bancária e o cliente.
"Essa modalidade oferece também o serviço de recarga para celulares pré-pagos", explica Ricardo Pareja, diretor de pagamentos móveis da Mastercard. "O usuário não precisará mais passar no caixa de um mercado, por exemplo, para abastecer seu cartão com minutos: poderá fazê-lo de casa".
Basicamente, o usuário acessa uma espécie de portal de pagamento dentro do aparelho. Com a devida autenticação, pode efetuar as transações a partir de qualquer lugar. "Você poderia pedir uma pizza e pagar antes mesmo de o entregador chegar", afirma Pareja.
O que você acha de trocar o seu cartão de crédito ou débito por um celular capaz de realizar transações financeiras? A tecnologia para isso já existe no Brasil e está a caminho da popularização. Trazido por operadoras de cartões como Visa e Mastercad, o padrão Near Field Communication (NFC) é capaz de habilitar a função de pagamento nos telefones móveis, criando mais uma opção para os consumidores.
O serviço da Visa já está disponível no país desde 2009 em parceria com a Nokia (exclusivamente por meio do celular Nokia 6212 NFC), Bradesco, Banco do Brasil, Claro e Cielo. A versão para aparelhos com cartão microSD, responsável por aumentar a capacidade de armazenamento dos telefones, deve chegar ao mercado entre 2011 e 2012. Já o produto da Mastercad ainda não tem data específica de lançamento no país, mas a companhia já anunciou parcerias com a rede Itaú Unibanco, Redecard e a operadora Vivo.
A utilização do recurso é simples: basta aproximar o aparelho de uma base receptora no local em que se efetua a despesa. Um chip no celular transmite os dados do usuário, que são enviados juntamente com o valor da compra à central de processamento da instituição bancária. Ali, a transação é concluída, e o resultado é enviado ao cliente, que recebe o comprovante. Por seguir os mesmos conceitos dos cartões de crédito e débito com chip, a tecnologia NFC praticamente dispensa a participação das operadoras de telefonia.
Para funcionar, a tecnologia NFC depende de um chip especial. Ele pode vir integrado aos celulares, em cartões SIM, utilizados pelas operadoras de telefonia, ou em cartões microSD. No caso do iPhone, da Apple, o consumidor pode utilizar um adesivo especial colado na parte de trás do aparelho. Uma vez instalado, o chip deve ser vinculado à conta bancária do usuário para que os descontos possam ser efetuados a cada pagamento.
No Japão, os consumidores já usam seus celulares para fazer compras em máquinas de auto-atendimento, que fornecem produtos como refrigerantes e alimentos. Se obtiver sucesso por aqui, o padrão poderá avançar para diversas áreas, como lojas e até pedágio.
Percival Jatobá, presidente-executivo de produtos da Visa do Brasil, lembra que o serviço de proximidade não oferece riscos de cobrança indevida caso o usuário apenas passe por um caixa com um receptor habilitado. “Essa é uma das maiores dúvidas dos usuários. Para que a cobrança seja feita, o telefone deve estar de fato muito próximo do aparelho. Se ele estiver dentro do bolso da calça ou da camisa, não há chances de detecção", explica.
Além do NFC, as empresas de crédito também apostam em outro modelo, conhecido como "remoto". Ele funciona como uma operação de compras em lojas na internet. Para gerar a despesa, é preciso usar um aplicativo ou acessar site específico, via celular. Nesse caso, as operadoras de telefonia entram como parceiras para habilitar o contato entre a central bancária e o cliente.
"Essa modalidade oferece também o serviço de recarga para celulares pré-pagos", explica Ricardo Pareja, diretor de pagamentos móveis da Mastercard. "O usuário não precisará mais passar no caixa de um mercado, por exemplo, para abastecer seu cartão com minutos: poderá fazê-lo de casa".
Basicamente, o usuário acessa uma espécie de portal de pagamento dentro do aparelho. Com a devida autenticação, pode efetuar as transações a partir de qualquer lugar. "Você poderia pedir uma pizza e pagar antes mesmo de o entregador chegar", afirma Pareja.
CARTÃO DE CRÉDITO TERÁ AUTORREGULAMENTAÇÃO
portal Brasil Econômico 27/08/2010 - Thais Folego
O setor de cartões cresce a passos largos - em média 20% ao ano em faturamento - e, por isso mesmo, chamou a atenção do governo, que fez bastante pressão para regulá-lo.
Um cedeu daqui, outro dali, a Abecs incluiu alguns pontos no seu código de autorregulação e em algumas outras questões a supervisão caberá ao governo.
Com uma grande quantidade de reclamações em órgãos de defesa do consumidor, a entidade das empresas de cartão quer estabelecer melhores práticas.
Quais são os desafios após esse esforço de manter e melhorar a autorregulação com a pressão que o governo fez sobre o setor?
São três os movimentos que estamos fazendo. Primeiro é estabelecer na autorregulação da associação quais serão as penalidades para os associados que a descumprir.
Segundo é padronizar as tarifas de cartão de crédito cobrada pelos bancos, uma exigência do Banco Central. Isso facilita que o usuário estabeleça comparações entre as taxas cobradas pelas instituições financeiras.
Terceiro é estabelecer práticas para que o setor tenha cuidado com o consumidor, no atendimento e envio do contrato do cartão para o cliente.
Com a adesão da baixa renda aos cartões, discute-se a criação de novos produtos, principalmente no segmento de pré-pagos. Eles podem concorrer com os cartões de crédito ou débito?
Cada um tem seu espaço. Eles vão concorrer em poucos sentidos, mas nos demais cada um tem seu papel bem definido.
O cartão é a principal porta de inclusão bancária. Há pessoas das classes D e E que não têm conta corrente, mas têm cartão.
O setor de cartões cresce a passos largos - em média 20% ao ano em faturamento - e, por isso mesmo, chamou a atenção do governo, que fez bastante pressão para regulá-lo.
Um cedeu daqui, outro dali, a Abecs incluiu alguns pontos no seu código de autorregulação e em algumas outras questões a supervisão caberá ao governo.
Com uma grande quantidade de reclamações em órgãos de defesa do consumidor, a entidade das empresas de cartão quer estabelecer melhores práticas.
Quais são os desafios após esse esforço de manter e melhorar a autorregulação com a pressão que o governo fez sobre o setor?
São três os movimentos que estamos fazendo. Primeiro é estabelecer na autorregulação da associação quais serão as penalidades para os associados que a descumprir.
Segundo é padronizar as tarifas de cartão de crédito cobrada pelos bancos, uma exigência do Banco Central. Isso facilita que o usuário estabeleça comparações entre as taxas cobradas pelas instituições financeiras.
Terceiro é estabelecer práticas para que o setor tenha cuidado com o consumidor, no atendimento e envio do contrato do cartão para o cliente.
Com a adesão da baixa renda aos cartões, discute-se a criação de novos produtos, principalmente no segmento de pré-pagos. Eles podem concorrer com os cartões de crédito ou débito?
Cada um tem seu espaço. Eles vão concorrer em poucos sentidos, mas nos demais cada um tem seu papel bem definido.
O cartão é a principal porta de inclusão bancária. Há pessoas das classes D e E que não têm conta corrente, mas têm cartão.
29 de ago. de 2010
PAYPAL ESTIMULA CONCORRÊNCIA NA INTERNET
jornal Folha de S. Paulo 28/08/2010
A chegada ao país do gigante americano PayPal, líder mundial dos pagamentos on-line, está acelerando os planos dos principais concorrentes brasileiros.
Boa parte deles já está trabalhando na elaboração de novos serviços que estimulem ainda mais o crescimento das vendas on-line.
Hoje, 85% dos internautas temem abrir informações financeiras na internet. Por isso, empresas de pagamentos on-line passaram a vender soluções que protegem não somente os dados dos clientes como garantem a devolução do dinheiro caso ocorra algum problema.
As empresas que oferecem esses serviços atribuem boa parte do índice de 40% de crescimento anual do comércio eletrônico às novas formas de pagamento. Caso não existissem, dizem as empresas, essa taxa seria de 15%.
O diferencial do Mercado Pago, que pertence ao Mercado Livre (um dos maiores sites de vendas eletrônicas do país), será o parcelamento das compras em até 18 vezes. Também quer oferecer as transferências de valores focando prestadores de serviços do mundo real, um serviço que o PayPal já anunciou que fará no país. Uma babá, por exemplo, poderia receber o pagamento por transferência pelo site e sacar em uma agência bancária.
O PagSeguro, do portal UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha), já possui essa ferramenta, mas está priorizando soluções que atraiam mais internautas às compras.
"Nosso foco ainda está em dar garantias às compras on-line para aumentar a base de consumidores", afirma Ricardo Dortas, diretor do PagSeguro.
"Hoje só 26% dos internautas realizam compras pela internet. Poderia ser o dobro se conseguíssemos convencer os demais a entrar nesse universo [com a oferta de modalidades de pagamentos]."
Até o final deste ano, o PagSeguro pretende ultrapassar em volume de vendas o Mercado Pago. Para isso, uma das novidades serão as transações via celular.
A MoIP Pagamentos, que tem o portal iG como sócio, já fechou parceria com um banco para lançar em outubro deste ano um cartão múltiplo (débito e crédito) com a bandeira da companhia.
Segundo Igor Senra, presidente da empresa, a função débito será atrelada à conta MoIP. "Temos diversas pequenas empresas que fazem suas vendas na internet e que recebem o pagamento via MoIP", diz. "Esses créditos serão lançados como saldo na conta do cartão delas."
No mundo real, o cliente da MoIP poderá usar essa função como se fosse uma conta-corrente. A função crédito será gerenciada pela administradora do cartão.
Na Pagamento Digital, que pertence ao grupo Buscapé, a estratégia é dar desconto na taxa mensal cobrada das empresas que usam o site para vender seus produtos desde que elas decidam usar os créditos recebidos como pagamento para quitar sua mensalidade.
"O desconto é de 5%, em média", afirma Denis Smetana, gerente-geral do Pagamento Digital.
O PayPal, adquirido pelo eBay (um dos maiores varejistas eletrônicos do mundo), instala-se no país já com 2 milhões de clientes.
A chegada ao país do gigante americano PayPal, líder mundial dos pagamentos on-line, está acelerando os planos dos principais concorrentes brasileiros.
Boa parte deles já está trabalhando na elaboração de novos serviços que estimulem ainda mais o crescimento das vendas on-line.
Hoje, 85% dos internautas temem abrir informações financeiras na internet. Por isso, empresas de pagamentos on-line passaram a vender soluções que protegem não somente os dados dos clientes como garantem a devolução do dinheiro caso ocorra algum problema.
As empresas que oferecem esses serviços atribuem boa parte do índice de 40% de crescimento anual do comércio eletrônico às novas formas de pagamento. Caso não existissem, dizem as empresas, essa taxa seria de 15%.
O diferencial do Mercado Pago, que pertence ao Mercado Livre (um dos maiores sites de vendas eletrônicas do país), será o parcelamento das compras em até 18 vezes. Também quer oferecer as transferências de valores focando prestadores de serviços do mundo real, um serviço que o PayPal já anunciou que fará no país. Uma babá, por exemplo, poderia receber o pagamento por transferência pelo site e sacar em uma agência bancária.
O PagSeguro, do portal UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha), já possui essa ferramenta, mas está priorizando soluções que atraiam mais internautas às compras.
"Nosso foco ainda está em dar garantias às compras on-line para aumentar a base de consumidores", afirma Ricardo Dortas, diretor do PagSeguro.
"Hoje só 26% dos internautas realizam compras pela internet. Poderia ser o dobro se conseguíssemos convencer os demais a entrar nesse universo [com a oferta de modalidades de pagamentos]."
Até o final deste ano, o PagSeguro pretende ultrapassar em volume de vendas o Mercado Pago. Para isso, uma das novidades serão as transações via celular.
A MoIP Pagamentos, que tem o portal iG como sócio, já fechou parceria com um banco para lançar em outubro deste ano um cartão múltiplo (débito e crédito) com a bandeira da companhia.
Segundo Igor Senra, presidente da empresa, a função débito será atrelada à conta MoIP. "Temos diversas pequenas empresas que fazem suas vendas na internet e que recebem o pagamento via MoIP", diz. "Esses créditos serão lançados como saldo na conta do cartão delas."
No mundo real, o cliente da MoIP poderá usar essa função como se fosse uma conta-corrente. A função crédito será gerenciada pela administradora do cartão.
Na Pagamento Digital, que pertence ao grupo Buscapé, a estratégia é dar desconto na taxa mensal cobrada das empresas que usam o site para vender seus produtos desde que elas decidam usar os créditos recebidos como pagamento para quitar sua mensalidade.
"O desconto é de 5%, em média", afirma Denis Smetana, gerente-geral do Pagamento Digital.
O PayPal, adquirido pelo eBay (um dos maiores varejistas eletrônicos do mundo), instala-se no país já com 2 milhões de clientes.
Marcadores:
Mercado Pago,
MoiP,
Pagamento Digital,
PagSeguro,
PayPal
27 de ago. de 2010
EMPRESAS DE RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO USAM TECNOLOGIA COM JOVENS ENDIVIDADOS
portal Economia & Negócios 27/08/2010 - Yolanda Fordelone
O aquecimento do mercado e a facilidade de crédito fizeram um novo personagem ganhar destaque no mercado de empréstimos e financiamentos: os jovens endividados. Os cartões de crédito, dizem especialistas, são os maiores vilões dos marinheiros de primeira viagem, que sem terem tido nenhuma experiência com pagamentos a prazo, acabam se descontrolando com as dívidas.
Empresas especializadas em recuperação de crédito, no entanto, já conseguiram encontrar um meio de cobrança que tem gerado bons retornos. Além das tradicionais cartas de cobrança e telefonemas, estas empresas têm adotado estratégias mais tecnológicas, como uso de SMS e chatas para negociar as dívidas. "Todo mundo hoje em dia tem um celular e o que percebemos é que entre os jovens esse meio de comunicação é mais dinâmico, gera maior retorno do que no público em geral", comenta o sócio do Grupo Cercred, Leonardo Coimbra.
Coimbra conta que 90% da recuperação de crédito ainda se dá pelo meio tradicional. Mas nos 10% restantes, as empresas têm de usar estratégias mais criativas. No caso do SMS entre os jovens, ao ver a mensagem de texto no celular, boa parte retorna a ligação. "Enquanto no público em geral temos retorno de 4%, nos jovens esse número é de 8%", diz. Veja a olado um exemplo de mensagem que é mandada para este público.
A intenção de todo consumidor é pagar as suas dívidas, mas especialistas acreditam que até por serem iniciantes no mercado de crédito, os jovens muitas vezes não têm o hábito de se programar para pagar todo mês as contas. Às vezes, por uma questão de esquecimento, acabam não acertando o compromisso. Por isso, a mensagem SMS gera bom retorno, já que muitas vezes funciona como um lembrete. "A partir de mais ou menos 20 dias que o devedor não paga a conta mandamos um SMS, para lembrá-lo", diz Coimbra.
A TeleCheque, empresa especializada em verificação de crédito em compras com cheques, um meio de cobrança que também é utilizado é o chat. "Isso tem muito a ver com a inclusão digital. O jovem que está interessado em negociar sua dívida não precisa nos ligar ou marcar uma reunião. Entra na internet e conversa com um funcionário pelo chat", explica o vice-presidente da TeleCheque, José Antônio Praxedes Neto.
Outra maneira adotada para tentar negociar a dívida é organizando eventos em hotéis periodicamente. Na Cercred, quando o evento é sobre dívidas com veículos, 18% do público que comparece é jovem. Em outros créditos - financiamento de roupas, bicicletas, etc - a participação é de 42%.
Cerca de 1% a 2% do público não é encontrado em nenhum destes meios. Então, as empresas vão a casa da pessoa com negociadores profissionais. "Em geral dá certo porque mandamos outro jovem. Então o consumidor se sente próximo", afirma Coimbra.
O jovem endividado
Segundo uma pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), consumidores endividados com idades de até 20 anos correspondiam a 4% do público total endividado em março de 2009, valor que subiu para 8% em março deste ano. "A recessão técnica que o mundo viveu absorveu muitos jovens no mercado de trabalho. Não é pela idade e sim por ser a primeira experiência com um meio de pagamento a prazo que muitos jovens acabam se endividando", diz o economista da ACSP, Emílio Alfieri, ao lembrar que a classe de renda baixa, que nos últimos anos também teve o primeiro acesso ao crédito, também sofreu aumento do número de endividados.
Se o jovem possui somente um cartão de crédito não há problema. O banco lhe dá exatamente o limite de crédito que ele conseguirá quitar. "A questão é que ele tem acesso a vários meios de pagamento. Ele não possui somente o cartão do banco X, mas também do Y e do Z. Ele alavanca a sua capacidade de crédito", diz Praxedes Neto.
O jovem endividado, contam os especialistas, é justamente o consumidor que possui diversos cartões, cheques e financiamentos. A dívida, no entanto, geralmente envolve valores menores. Já que é a partir de 25 anos que normalmente o consumidor passa a fazer financiamentos de imóveis e automóveis.
Entre as causas de inadimplência, conta Alfieri, a mais comum é o desemprego, 38% dos pesquisados. "O descontrole do gasto (14%), que mostra justamente a falta de experiência em lidar com o crédito, é a segunda causa", diz o economista da ACSP.
O aquecimento do mercado e a facilidade de crédito fizeram um novo personagem ganhar destaque no mercado de empréstimos e financiamentos: os jovens endividados. Os cartões de crédito, dizem especialistas, são os maiores vilões dos marinheiros de primeira viagem, que sem terem tido nenhuma experiência com pagamentos a prazo, acabam se descontrolando com as dívidas.
Empresas especializadas em recuperação de crédito, no entanto, já conseguiram encontrar um meio de cobrança que tem gerado bons retornos. Além das tradicionais cartas de cobrança e telefonemas, estas empresas têm adotado estratégias mais tecnológicas, como uso de SMS e chatas para negociar as dívidas. "Todo mundo hoje em dia tem um celular e o que percebemos é que entre os jovens esse meio de comunicação é mais dinâmico, gera maior retorno do que no público em geral", comenta o sócio do Grupo Cercred, Leonardo Coimbra.
Coimbra conta que 90% da recuperação de crédito ainda se dá pelo meio tradicional. Mas nos 10% restantes, as empresas têm de usar estratégias mais criativas. No caso do SMS entre os jovens, ao ver a mensagem de texto no celular, boa parte retorna a ligação. "Enquanto no público em geral temos retorno de 4%, nos jovens esse número é de 8%", diz. Veja a olado um exemplo de mensagem que é mandada para este público.
A intenção de todo consumidor é pagar as suas dívidas, mas especialistas acreditam que até por serem iniciantes no mercado de crédito, os jovens muitas vezes não têm o hábito de se programar para pagar todo mês as contas. Às vezes, por uma questão de esquecimento, acabam não acertando o compromisso. Por isso, a mensagem SMS gera bom retorno, já que muitas vezes funciona como um lembrete. "A partir de mais ou menos 20 dias que o devedor não paga a conta mandamos um SMS, para lembrá-lo", diz Coimbra.
A TeleCheque, empresa especializada em verificação de crédito em compras com cheques, um meio de cobrança que também é utilizado é o chat. "Isso tem muito a ver com a inclusão digital. O jovem que está interessado em negociar sua dívida não precisa nos ligar ou marcar uma reunião. Entra na internet e conversa com um funcionário pelo chat", explica o vice-presidente da TeleCheque, José Antônio Praxedes Neto.
Outra maneira adotada para tentar negociar a dívida é organizando eventos em hotéis periodicamente. Na Cercred, quando o evento é sobre dívidas com veículos, 18% do público que comparece é jovem. Em outros créditos - financiamento de roupas, bicicletas, etc - a participação é de 42%.
Cerca de 1% a 2% do público não é encontrado em nenhum destes meios. Então, as empresas vão a casa da pessoa com negociadores profissionais. "Em geral dá certo porque mandamos outro jovem. Então o consumidor se sente próximo", afirma Coimbra.
O jovem endividado
Segundo uma pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), consumidores endividados com idades de até 20 anos correspondiam a 4% do público total endividado em março de 2009, valor que subiu para 8% em março deste ano. "A recessão técnica que o mundo viveu absorveu muitos jovens no mercado de trabalho. Não é pela idade e sim por ser a primeira experiência com um meio de pagamento a prazo que muitos jovens acabam se endividando", diz o economista da ACSP, Emílio Alfieri, ao lembrar que a classe de renda baixa, que nos últimos anos também teve o primeiro acesso ao crédito, também sofreu aumento do número de endividados.
Se o jovem possui somente um cartão de crédito não há problema. O banco lhe dá exatamente o limite de crédito que ele conseguirá quitar. "A questão é que ele tem acesso a vários meios de pagamento. Ele não possui somente o cartão do banco X, mas também do Y e do Z. Ele alavanca a sua capacidade de crédito", diz Praxedes Neto.
O jovem endividado, contam os especialistas, é justamente o consumidor que possui diversos cartões, cheques e financiamentos. A dívida, no entanto, geralmente envolve valores menores. Já que é a partir de 25 anos que normalmente o consumidor passa a fazer financiamentos de imóveis e automóveis.
Entre as causas de inadimplência, conta Alfieri, a mais comum é o desemprego, 38% dos pesquisados. "O descontrole do gasto (14%), que mostra justamente a falta de experiência em lidar com o crédito, é a segunda causa", diz o economista da ACSP.
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CHIP GAÚCHO ESTÁ CHEGANDO
jornal Zero Hora 27/08/2010 - Maria Isabel Hammes
Duas tarefas movimentam a agenda de Ricardo Felizzola. A primeira é o lançamento do núcleo de inovação do Estado, segunda-feira, na Fiergs, em ato que contará com a presença de Luciano Coutinho, presidente do BNDES. O projeto, apoiado pelo presidente da Fiergs, Paulo Tigre, que montou o conselho de inovação há cinco anos, faz parte da política da CNI de formar 36 núcleos no país. O primeiro será o gaúcho.
Mas Felizzola anda envolvido também com a HT Micron, joint venture que firmou com um grupo coreano. Em outubro, começam as obras da fábrica, no Tecnosinos em São Leopoldo. Mas os primeiros produtos, como memórias, já chegam ao mercado em outubro porque a empresa está usando as instalações da Teikon, indústria de propriedade do empresário. Em janeiro, diz Felizzola, os primeiros chips para smart card de banco ou telefone estarão no mercado.
Duas tarefas movimentam a agenda de Ricardo Felizzola. A primeira é o lançamento do núcleo de inovação do Estado, segunda-feira, na Fiergs, em ato que contará com a presença de Luciano Coutinho, presidente do BNDES. O projeto, apoiado pelo presidente da Fiergs, Paulo Tigre, que montou o conselho de inovação há cinco anos, faz parte da política da CNI de formar 36 núcleos no país. O primeiro será o gaúcho.
Mas Felizzola anda envolvido também com a HT Micron, joint venture que firmou com um grupo coreano. Em outubro, começam as obras da fábrica, no Tecnosinos em São Leopoldo. Mas os primeiros produtos, como memórias, já chegam ao mercado em outubro porque a empresa está usando as instalações da Teikon, indústria de propriedade do empresário. Em janeiro, diz Felizzola, os primeiros chips para smart card de banco ou telefone estarão no mercado.
TELEFONE CELULAR É ARMA PARA A EXPANSÃO DO BOLSA FAMÍLIA
jornal DCI 27/08/2010 - Wilian Miron
Um projeto experimental de levar o Bolsa Família pelo telefone celular deve ser testado até o próximo ano em oito cidades brasileiras. Se der certo, o projeto funcionará como um programa suplementar de inclusão bancária da Classe E (famílias com renda média de R$ 571 por mês). Desde 2009 há um movimento dentro do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) para usar a capilaridade da telefonia móvel como plataforma de pagamento do programa de transferência de renda em regiões do País onde a penetração bancária ainda é considerada baixa.
Hoje o serviço de telefonia celular tem 187 milhões de linhas instaladas e chega a 99,6% dos municípios brasileiros. Dentre o público-alvo do programa social, a penetração do serviço é próxima a 65%, ou seja, 12 milhões de famílias (25% da população brasileira). Na visão do Ministério, a utilização do celular no projeto pode gerar a diminuição de custos dos serviços bancários, previstos pelo MDS, e que possivelmente serão oferecidos em pequenas cidades do nordeste.
Para o diretor de Benefícios do Ministério do Desenvolvimento Social, Anderson Brandão, a vantagem da utilização da telefonia móvel na propagação do serviço bancário é a habilidade desenvolvida pelos beneficiários do Bolsa Família de utilizar um celular. "Quanto mais a gente se envolve nesse tema [celular], a gente descobre que ele é um veículo capaz de diminuir os custos de se manter uma 'conta' virtual, se compararmos esse modelo com o de um banco tradicional."
De acordo com ele, o tema está em discussão no ministério há um ano, mas a iniciativa ainda não tem prazo definido para ser posta em prática, pois esbarra na falta de regulamentação específica da modalidade de pagamentos pelo celular. "É uma fase de estudos sobre como transformar o programa de transferência de renda em um veículo de expansão da inclusão financeira no Brasil", disse o diretor.
Regulamentação
Tudo indica que um projeto experimental do "Bolsa Família Móvel" pode sair no próximo ano, com a implantação do serviço em oito cidades brasileiras (ainda não definidas pelo MDS). O uso do serviço em larga escala, porém, ainda depende de uma regulamentação do serviço de meios de pagamento mobile, que deve ocorrer nos próximos anos, mas ainda sem data definida, segundo o Banco Central (BC).
"A configuração desse mercado ainda não está bem definida. Antes de implantar algo definitivo a gente precisa saber se está falando de colocar o dinheiro em uma operadora ou numa instituição financeira normal", explicou Brandão. E emendou: "E isso faz toda a diferença, pois se o governo vai dar um certo rumo para o mercado ele tem de ter certeza de que a população não vai sofrer com as consequências".
Para José Antonio Marciano, chefe do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos (Deban), do Banco Central, é impossível regulamentar o setor antes que ele tome fôlego, o que, na visão das instituições financeiras, demoraria em média três anos. "Não temos uma previsão de quando vai sair uma regulamentação, porque o mercado de pagamentos mobile está surgindo e nós não podemos regulamentar o mercado antes mesmo que ele surja", afirmou.
PNBL
Ao mesmo tempo em que a discussão sobre o uso celular como integrador do Bolsa Família ganha corpo no Governo, o projeto de expansão da banda larga demonstra vigor com o anúncio da lista das 100 primeiras cidades que serão cobertas pelo Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), além das 16 capitais já divulgadas anteriormente. Porém, de acordo com o governo, mais de 50% das cidades eleitas para iniciar o projeto têm índice de penetração da banda larga inferior a 0,19%. Em linha com o pleito das operadoras privadas, nesse primeiro momento, a Telebrás não vai operar diretamente o fornecimento do serviço ao consumidor final; ela dará esse papel aos pequenos provedores, que serão os principais agentes do plano. Segundo o presidente da Telebrás, Rogério Santana, para participar do PNBL, esses provedores terão de ofertar internet de velocidade mínima de 512 kbps e preço máximo de R$ 35. Até o próximo ano, mais 1.063 cidades serão cobertas pelo projeto e, segundo Santana, até 2014 todo o País terá conexão pelo plano.
Móvel
Para não perder mercado com a chegada dos pequenos provedores ao mercado de banda larga, a operadora móvel TIM resolveu lançar seu serviço de acesso à internet móvel com modelo pré-pago. A intenção, segundo a empresa, é conquistar os usuários dos planos Infinity Pré e Controle da TIM, que a chegam a aproximadamente 31 milhões de linhas da base da operadora. O serviço de internet, conforme a empresa, dará ao usuário a possibilidade de navegar pela internet do aparelho ao pagar R$ 0,50. (Está prevista a cobrança apenas do primeiro acesso do dia).
Um projeto experimental de levar o Bolsa Família pelo telefone celular deve ser testado até o próximo ano em oito cidades brasileiras. Se der certo, o projeto funcionará como um programa suplementar de inclusão bancária da Classe E (famílias com renda média de R$ 571 por mês). Desde 2009 há um movimento dentro do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) para usar a capilaridade da telefonia móvel como plataforma de pagamento do programa de transferência de renda em regiões do País onde a penetração bancária ainda é considerada baixa.
Hoje o serviço de telefonia celular tem 187 milhões de linhas instaladas e chega a 99,6% dos municípios brasileiros. Dentre o público-alvo do programa social, a penetração do serviço é próxima a 65%, ou seja, 12 milhões de famílias (25% da população brasileira). Na visão do Ministério, a utilização do celular no projeto pode gerar a diminuição de custos dos serviços bancários, previstos pelo MDS, e que possivelmente serão oferecidos em pequenas cidades do nordeste.
Para o diretor de Benefícios do Ministério do Desenvolvimento Social, Anderson Brandão, a vantagem da utilização da telefonia móvel na propagação do serviço bancário é a habilidade desenvolvida pelos beneficiários do Bolsa Família de utilizar um celular. "Quanto mais a gente se envolve nesse tema [celular], a gente descobre que ele é um veículo capaz de diminuir os custos de se manter uma 'conta' virtual, se compararmos esse modelo com o de um banco tradicional."
De acordo com ele, o tema está em discussão no ministério há um ano, mas a iniciativa ainda não tem prazo definido para ser posta em prática, pois esbarra na falta de regulamentação específica da modalidade de pagamentos pelo celular. "É uma fase de estudos sobre como transformar o programa de transferência de renda em um veículo de expansão da inclusão financeira no Brasil", disse o diretor.
Regulamentação
Tudo indica que um projeto experimental do "Bolsa Família Móvel" pode sair no próximo ano, com a implantação do serviço em oito cidades brasileiras (ainda não definidas pelo MDS). O uso do serviço em larga escala, porém, ainda depende de uma regulamentação do serviço de meios de pagamento mobile, que deve ocorrer nos próximos anos, mas ainda sem data definida, segundo o Banco Central (BC).
"A configuração desse mercado ainda não está bem definida. Antes de implantar algo definitivo a gente precisa saber se está falando de colocar o dinheiro em uma operadora ou numa instituição financeira normal", explicou Brandão. E emendou: "E isso faz toda a diferença, pois se o governo vai dar um certo rumo para o mercado ele tem de ter certeza de que a população não vai sofrer com as consequências".
Para José Antonio Marciano, chefe do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos (Deban), do Banco Central, é impossível regulamentar o setor antes que ele tome fôlego, o que, na visão das instituições financeiras, demoraria em média três anos. "Não temos uma previsão de quando vai sair uma regulamentação, porque o mercado de pagamentos mobile está surgindo e nós não podemos regulamentar o mercado antes mesmo que ele surja", afirmou.
PNBL
Ao mesmo tempo em que a discussão sobre o uso celular como integrador do Bolsa Família ganha corpo no Governo, o projeto de expansão da banda larga demonstra vigor com o anúncio da lista das 100 primeiras cidades que serão cobertas pelo Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), além das 16 capitais já divulgadas anteriormente. Porém, de acordo com o governo, mais de 50% das cidades eleitas para iniciar o projeto têm índice de penetração da banda larga inferior a 0,19%. Em linha com o pleito das operadoras privadas, nesse primeiro momento, a Telebrás não vai operar diretamente o fornecimento do serviço ao consumidor final; ela dará esse papel aos pequenos provedores, que serão os principais agentes do plano. Segundo o presidente da Telebrás, Rogério Santana, para participar do PNBL, esses provedores terão de ofertar internet de velocidade mínima de 512 kbps e preço máximo de R$ 35. Até o próximo ano, mais 1.063 cidades serão cobertas pelo projeto e, segundo Santana, até 2014 todo o País terá conexão pelo plano.
Móvel
Para não perder mercado com a chegada dos pequenos provedores ao mercado de banda larga, a operadora móvel TIM resolveu lançar seu serviço de acesso à internet móvel com modelo pré-pago. A intenção, segundo a empresa, é conquistar os usuários dos planos Infinity Pré e Controle da TIM, que a chegam a aproximadamente 31 milhões de linhas da base da operadora. O serviço de internet, conforme a empresa, dará ao usuário a possibilidade de navegar pela internet do aparelho ao pagar R$ 0,50. (Está prevista a cobrança apenas do primeiro acesso do dia).
26 de ago. de 2010
NXP DEVE INVESTIR DE US$ 4 A US$ 5 MILHÕES EM CHIPS PARA MERCADO BANCÁRIO
portal Executivos Financeiros 26/08/2010 - Francine Brandão
A NXP, fábrica de semicondutores com 11 indústrias, mais de 14 mil patentes e 3200 engenheiros no mundo, estima investir de US$ 4 a US$ 5 milhões de 2010 a 2011, ampliando a participação de mercado de 20 a 30% somente na área bancária brasileira, com os mesmos clientes, porém ampliando contratos e parcerias.
De acordo com o gerente de vendas e produtos da divisão de bancos da empresa, Júlio de Melo, o mercado bancário latino americano gira em torno de US$ 70 milhões, somente em produtos, os chips, sem contar os cartões prontos, que geram outros serviços agregados.
A companhia trabalha com chips com e sem contato, dual ou interface, completamente wireless, que não precise nem do celular, que pode ou não ter que ser inserido no POS e ATM, para uso no transporte, com crédito e débito juntos. “Estamos com pilotos unindo crédito e débito para transporte em Recife, Fortaleza, algumas cidades do sul e em negociação para ampliar no Brasil até o fim do ano”, revela o executivo.
Outros produtos de destaque são chips baseado somente em contato com criptografia de alta segurança, para transações de valor alto, chamado PKI e “private label”, para varejo, com baixo custo e focado nas classes C e D, para que as mesmas tenham acesso ao crédito.
Seus chips já foram implementados no passaporte eletrônico de diplomatas, devem chegar aos turistas comuns até o fim do ano e também estão no documento único RIC, que reúne RG, CPF e título de eleitor, pode ser solicitado na renovação dos documentos ou iniciativa do cidadão.
A tendência que o mercado caminha é a de ter num mesmo chip crédito, débito, transporte e alimentação, mas não há problema de “desmagnetizar” ou vulnerabilidade de segurança: “não tem problema molhar ou ser esquecido no fundo da bolsa, temos firewall em hardware que separa os valores, é raro dar problema e há mais desgaste dos plásticos dos cartões do que prejuízos no chip”, esclarece o profissional.
A corporação trabalha com tecnologia de alcance internacional, compatível com o sistema de pagamento EMV, Europay, MasterCard e Visa, um padrão mundial, que no Brasil só disponibiliza as duas últimas bandeiras. “Outra opção interessante para clientes globalizados é o ´moedeiro´, para viagens em que não se deseja levar dinheiro em espécie, carrega-se um valor da moeda local no chip”, conta Melo.
Uma funcionalidade que não deve demorar a iniciar no mercado nacional é o oferecimento de programa de milhagem ao cliente do cartão, que aceitando, terá os pontos carregados na próxima transação no ATM.
Julio esclarece ainda que busca estreitar relacionamentos não só com bancos, mas empresas de transporte, alimentação, saúde e benefícios, para que o chip único com vários créditos ganhe cada vez mais espaço, evitando a emissão de vários plásticos. “Já temos no País o cartão ecológico, possibilitado pelo reaproveitamento da PET, é uma tendência em crescimento”, analisa Júlio.
No Brasil, a NXP está presente em mais de 100 cidades com o chip para transporte, nas quais circulam de 200 a 300 milhões de chips pelo transporte público.
A NXP, fábrica de semicondutores com 11 indústrias, mais de 14 mil patentes e 3200 engenheiros no mundo, estima investir de US$ 4 a US$ 5 milhões de 2010 a 2011, ampliando a participação de mercado de 20 a 30% somente na área bancária brasileira, com os mesmos clientes, porém ampliando contratos e parcerias.
De acordo com o gerente de vendas e produtos da divisão de bancos da empresa, Júlio de Melo, o mercado bancário latino americano gira em torno de US$ 70 milhões, somente em produtos, os chips, sem contar os cartões prontos, que geram outros serviços agregados.
A companhia trabalha com chips com e sem contato, dual ou interface, completamente wireless, que não precise nem do celular, que pode ou não ter que ser inserido no POS e ATM, para uso no transporte, com crédito e débito juntos. “Estamos com pilotos unindo crédito e débito para transporte em Recife, Fortaleza, algumas cidades do sul e em negociação para ampliar no Brasil até o fim do ano”, revela o executivo.
Outros produtos de destaque são chips baseado somente em contato com criptografia de alta segurança, para transações de valor alto, chamado PKI e “private label”, para varejo, com baixo custo e focado nas classes C e D, para que as mesmas tenham acesso ao crédito.
Seus chips já foram implementados no passaporte eletrônico de diplomatas, devem chegar aos turistas comuns até o fim do ano e também estão no documento único RIC, que reúne RG, CPF e título de eleitor, pode ser solicitado na renovação dos documentos ou iniciativa do cidadão.
A tendência que o mercado caminha é a de ter num mesmo chip crédito, débito, transporte e alimentação, mas não há problema de “desmagnetizar” ou vulnerabilidade de segurança: “não tem problema molhar ou ser esquecido no fundo da bolsa, temos firewall em hardware que separa os valores, é raro dar problema e há mais desgaste dos plásticos dos cartões do que prejuízos no chip”, esclarece o profissional.
A corporação trabalha com tecnologia de alcance internacional, compatível com o sistema de pagamento EMV, Europay, MasterCard e Visa, um padrão mundial, que no Brasil só disponibiliza as duas últimas bandeiras. “Outra opção interessante para clientes globalizados é o ´moedeiro´, para viagens em que não se deseja levar dinheiro em espécie, carrega-se um valor da moeda local no chip”, conta Melo.
Uma funcionalidade que não deve demorar a iniciar no mercado nacional é o oferecimento de programa de milhagem ao cliente do cartão, que aceitando, terá os pontos carregados na próxima transação no ATM.
Julio esclarece ainda que busca estreitar relacionamentos não só com bancos, mas empresas de transporte, alimentação, saúde e benefícios, para que o chip único com vários créditos ganhe cada vez mais espaço, evitando a emissão de vários plásticos. “Já temos no País o cartão ecológico, possibilitado pelo reaproveitamento da PET, é uma tendência em crescimento”, analisa Júlio.
No Brasil, a NXP está presente em mais de 100 cidades com o chip para transporte, nas quais circulam de 200 a 300 milhões de chips pelo transporte público.
ÁREA FINANCEIRA VIRA PLANO DA VIVO E DA OI PARA CRESCER ATÉ 20%
jornal DCI 26/08/2010 - Wilian Miron
Ao perceber a disparada no aumento de oferta de crédito no País, operadoras de telefonia móvel como Oi e Vivo viram um filão nessa área, explorada com ênfase por empresas como MasterCard e Visa (Cielo), por exemplo, e começam a testar parcerias e programas para brigar pela nova classe emergente, além de aumentar a gama de serviços oferecidos a sua base de clientes.
No caso da Vivo, braço da Telefônica e líder em telefonia móvel no Brasil, a oferta de serviços financeiros por celular deve acontecer por meio de parcerias como a firmada recentemente com o Banco Itaú, para vender cartão de crédito híbrido do banco aos clientes da base da operadora.
De acordo com Maurício Romão, diretor de Produtos e Serviços Financeiros da Vivo, a intenção da companhia é firmar parceria com instituições financeiras e ganhar participação na margem de lucro delas com a venda dos serviços. Ele também afirmou que a expectativa da empresa "é de que no futuro a área represente até 20% do faturamento da companhia", disse Romão, ontem, durante o fórum Mobile Money Brasil, que acontece em São Paulo.
Já o diretor-geral de Negócios e Empresas da Vivo, Silvio Antunes, atribuiu a entrada da operadora neste mercado ao amadurecimento do setor de telecomunicações nos últimos anos e também ao crescimento exponencial, no mundo, dos pagamentos por celular. "Queremos participar desse negócio porque, veja, no Japão 50% da população pagam pelo celular."
A concorrente Oi começa a preparar uma ofensiva sobre o mercado de cartões de crédito e pagamentos, com a Oi Paggo, braço criado para este segmento. Hoje o serviço está em fase de testes e funciona em apenas 21 cidades, como: Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Natal (RN), Belo Horizonte (MG), São Gonçalo (RJ), Salvador (BA). "A solução permite que a gente dê um produto muito barato ao lojista, para ele poder aceitar cartão de crédito onde ele só precisa ter um chip nós entregamos quando cadastramos o lojista. E tem de ter um celular, mesmo dos modelos mais simples", disse o superintendente de Operações e Tecnologia da Oi Paggo, Agnaldo Netto. Segundo ele, em alguns casos a empresa vai subsidiar o custo do aparelho celular para o lojista.
"A outra vantagem que eles terão ao se tornarem parceiros nossos é que não há custo mensal para ter o serviço, ou seja: será cobrada apenas uma participação do valor da venda, como ocorre hoje com as grandes do mercado", disse.
Ao perceber a disparada no aumento de oferta de crédito no País, operadoras de telefonia móvel como Oi e Vivo viram um filão nessa área, explorada com ênfase por empresas como MasterCard e Visa (Cielo), por exemplo, e começam a testar parcerias e programas para brigar pela nova classe emergente, além de aumentar a gama de serviços oferecidos a sua base de clientes.
No caso da Vivo, braço da Telefônica e líder em telefonia móvel no Brasil, a oferta de serviços financeiros por celular deve acontecer por meio de parcerias como a firmada recentemente com o Banco Itaú, para vender cartão de crédito híbrido do banco aos clientes da base da operadora.
De acordo com Maurício Romão, diretor de Produtos e Serviços Financeiros da Vivo, a intenção da companhia é firmar parceria com instituições financeiras e ganhar participação na margem de lucro delas com a venda dos serviços. Ele também afirmou que a expectativa da empresa "é de que no futuro a área represente até 20% do faturamento da companhia", disse Romão, ontem, durante o fórum Mobile Money Brasil, que acontece em São Paulo.
Já o diretor-geral de Negócios e Empresas da Vivo, Silvio Antunes, atribuiu a entrada da operadora neste mercado ao amadurecimento do setor de telecomunicações nos últimos anos e também ao crescimento exponencial, no mundo, dos pagamentos por celular. "Queremos participar desse negócio porque, veja, no Japão 50% da população pagam pelo celular."
A concorrente Oi começa a preparar uma ofensiva sobre o mercado de cartões de crédito e pagamentos, com a Oi Paggo, braço criado para este segmento. Hoje o serviço está em fase de testes e funciona em apenas 21 cidades, como: Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Natal (RN), Belo Horizonte (MG), São Gonçalo (RJ), Salvador (BA). "A solução permite que a gente dê um produto muito barato ao lojista, para ele poder aceitar cartão de crédito onde ele só precisa ter um chip nós entregamos quando cadastramos o lojista. E tem de ter um celular, mesmo dos modelos mais simples", disse o superintendente de Operações e Tecnologia da Oi Paggo, Agnaldo Netto. Segundo ele, em alguns casos a empresa vai subsidiar o custo do aparelho celular para o lojista.
"A outra vantagem que eles terão ao se tornarem parceiros nossos é que não há custo mensal para ter o serviço, ou seja: será cobrada apenas uma participação do valor da venda, como ocorre hoje com as grandes do mercado", disse.
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CRESCE CONCORRÊNCIA NO SETOR DE PAGAMENTOS ONLINE
boletim M&M Online News 26/08/2010
O Pagamento Digital, plataforma de gerenciamento de pagamentos online do Buscapé, lançou o Shopping do Pagamento Digital, que entrou em operação nesta quarta-feira, 25. Trata-se de uma estratégia para oferecer mais vantagens a quem aderir ao serviço de pagamentos disponibilizado pelo Buscapé. A novidade chega ao varejo online reunindo lojistas que já contrataram os serviços da plataforma. Desse modo, o Shopping surge desde já com a capacidade de oferecer mais de um milhão de produtos oriundos de 927 lojas, inclusive as pequenas.
Adquirido pelo Buscapé em 2008, o Pagamento Digital ganha, com o novo serviço, um diferencial para disputar o concorrido mercado de pagamentos online. O setor está especialmente aquecido devido à chegada do PayPal, gigante do segmento que já conta com site próprio no Brasil. O PayPal deverá fazer um anúncio oficial nos próximos dias, explicando seus planos não apenas para o País como também para a América Latina. De qualquer forma, seu site já está ativo.
No caso da novidade do Buscapé, a ideia foi reagrupar os lojistas que integram a sua plataforma de pagamentos online, dando-lhes mais visibilidade e facilitando a identificação dos comércios com pagamentos seguros dentre os usuários de seu serviço. "Lançamos o Shopping do Pagamento Digital para proporcionar maior agilidade, conforto e segurança nas compras e vendas online aos nossos clientes”, declarou Denis Smetana Lopes, gerente-geral do BuscaPé Financial Services, em comunicado à imprensa.
Além disso, o Buscapé pretende auxiliar na divulgação das lojas virtuais que estão no Pagamento Digital. Quem adotar a plataforma como ferramenta exclusiva dos pagamentos online entra automaticamente no sistema do Shopping e ainda ganha anúncios grátis no BuscaPé. O Shopping do Pagamento Digital é certificado pela e-bit e tem diversas categorias de produtos.
O Pagamento Digital, plataforma de gerenciamento de pagamentos online do Buscapé, lançou o Shopping do Pagamento Digital, que entrou em operação nesta quarta-feira, 25. Trata-se de uma estratégia para oferecer mais vantagens a quem aderir ao serviço de pagamentos disponibilizado pelo Buscapé. A novidade chega ao varejo online reunindo lojistas que já contrataram os serviços da plataforma. Desse modo, o Shopping surge desde já com a capacidade de oferecer mais de um milhão de produtos oriundos de 927 lojas, inclusive as pequenas.
Adquirido pelo Buscapé em 2008, o Pagamento Digital ganha, com o novo serviço, um diferencial para disputar o concorrido mercado de pagamentos online. O setor está especialmente aquecido devido à chegada do PayPal, gigante do segmento que já conta com site próprio no Brasil. O PayPal deverá fazer um anúncio oficial nos próximos dias, explicando seus planos não apenas para o País como também para a América Latina. De qualquer forma, seu site já está ativo.
No caso da novidade do Buscapé, a ideia foi reagrupar os lojistas que integram a sua plataforma de pagamentos online, dando-lhes mais visibilidade e facilitando a identificação dos comércios com pagamentos seguros dentre os usuários de seu serviço. "Lançamos o Shopping do Pagamento Digital para proporcionar maior agilidade, conforto e segurança nas compras e vendas online aos nossos clientes”, declarou Denis Smetana Lopes, gerente-geral do BuscaPé Financial Services, em comunicado à imprensa.
Além disso, o Buscapé pretende auxiliar na divulgação das lojas virtuais que estão no Pagamento Digital. Quem adotar a plataforma como ferramenta exclusiva dos pagamentos online entra automaticamente no sistema do Shopping e ainda ganha anúncios grátis no BuscaPé. O Shopping do Pagamento Digital é certificado pela e-bit e tem diversas categorias de produtos.
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PayPal
GREEN CARD AMPLIA ATUAÇÃO NO NORDESTE ATRAVÉS DA REDE BOMPREÇO
release Prática em Comunicação 26/08/2010
A gaúcha Green Card, empresa brasileira do setor de refeição e alimentação convênio, acaba de fechar contrato com a rede Bompreço do Nordeste, do grupo Walmart. A partir de agora, o cartão eletrônico Green Card Alimentação poderá ser utilizado pelos usuários nas 118 lojas que a rede Bompreço possui nos 9 estados da Região.
Com atuação nacional, a Green Card opera com matriz em Porto Alegre e filiais nas cidades de Florianópolis, Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. No Nordeste, a empresa possui filial em Recife e representantes comerciais em Maceió, Fortaleza e Salvador.
A rede Bompreço é uma das maiores cadeias do varejo no Brasil e líder consolidada na Região Nordeste, onde atua com três formatos principais de lojas: Hiper Bompreço, Supermercados Bompreço e Todo Dia.
A gaúcha Green Card, empresa brasileira do setor de refeição e alimentação convênio, acaba de fechar contrato com a rede Bompreço do Nordeste, do grupo Walmart. A partir de agora, o cartão eletrônico Green Card Alimentação poderá ser utilizado pelos usuários nas 118 lojas que a rede Bompreço possui nos 9 estados da Região.
Com atuação nacional, a Green Card opera com matriz em Porto Alegre e filiais nas cidades de Florianópolis, Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. No Nordeste, a empresa possui filial em Recife e representantes comerciais em Maceió, Fortaleza e Salvador.
A rede Bompreço é uma das maiores cadeias do varejo no Brasil e líder consolidada na Região Nordeste, onde atua com três formatos principais de lojas: Hiper Bompreço, Supermercados Bompreço e Todo Dia.
Marcadores:
Bompreço,
cartão eletrônico,
Green Card,
Walmart
CIELO PREVÊ ALTA DE 20% NAS VENDAS NO NATAL
jornal Diário do Comércio 26/08/2010 - Vanessa Rosal
A Cielo ( ex-Visanet), empresa de processamento de transações com cartões de crédito e débito, espera realizar 840 transações por segundo nas vendas de Natal do comércio varejista neste ano. Trata-se de um número 20% superior ao registrado em igual período de 2009. Atualmente, a empresa realiza cerca de 700 transações por segundo, mas a capacidade é de 2,1 mil. "Vamos trabalhar muito para atingir essa meta", afirmou o vice-presidente de tecnologia e operações, Paulo Guzzo.
De acordo com ele, a expectativa para o Natal é baseada na recente parceria com a MasterCard, que se tornou possível a partir do fim da exclusividade de bandeiras, em vigor desde 1º de julho. "Outro motivo é o forte investimento em marketing com o objetivo de mostrar todos os benefícios da máquina de cartões para os nossos clientes", disse Guzzo.
O otimismo é fruto ainda do resultado do último final de semana antes do Dia dos Pais, quando a empresa capturou cerca de 26,4 milhões de operações em sua rede. Somente no sábado (7 de agosto), passaram pelas máquinas da Cielo 17,6 milhões de transações, totalizando R$ 1,2 bilhão de vendas no comércio varejista.
Com o aumento da concessão de crédito para o brasileiro e a ascensão da classe C, a confiança do consumidor é estimulada, impulsionando o desempenho do mercado de cartões. "Hoje em dia, temos 1,7 milhão de estabelecimentos credenciados e estamos presentes em 98% do território nacional", afirmou Guzzo.
Planos – Os grandes eventos esportivos que acontecerão no Brasil também entram nos planos de crescimento da Cielo. De olho nas realizações da Copa do Mundo em 2014 e das Olimpíadas em 2016, uma das apostas está na bandeira de cartões JCB, usada principalmente em países da Europa e da Ásia. Para atender aos turistas estrangeiros, as máquinas já aceitam o cartão em restaurantes, hotéis e joalherias brasileiras, devendo expandir as opções para todo o comércio nos próximos anos.
Outro exemplo será a participação da Cielo na Equipotel, maior feira dos segmentos de hotelaria e gastronomia da América Latina, que acontece entre 13 e 16 de setembro, na Capital. A expectativa é de que os negócios fechados no evento sejam 40% maiores em relação a 2009.
Negócios – A Cielo registrou lucro líquido de R$ 457,7 milhões no segundo trimestre de 2010, uma elevação de 25,5% em relação a igual período do ano passado.
No balanço divulgado ao mercado, a Cielo justifica que o aumento nos ganhos é fruto de variáveis positivas, como a taxa de desemprego, que tem se mantido em níveis baixos, e da renda real, crescente, que estimula a demanda por crédito e impulsiona o consumo.
A companhia foi detentora do menor índice de fraudes do mercado brasileiro (0,15% em 2009), por causa da implantação do sistema Lynx Online – que monitora o perfil de comportamento do consumidor – em seus produtos. "Se a pessoa nunca teve o hábito de comprar joias, por exemplo, e uma compra desse tipo é detectada, ela será analisada pelo banco ou pela operadora do cartão de crédito", disse Guzzo.
Toda a tecnologia é hospedada e monitorada pela TIVIT, empresa especializada em terceirização de processos de negócios e tecnologia da informação (TI).
A Cielo ( ex-Visanet), empresa de processamento de transações com cartões de crédito e débito, espera realizar 840 transações por segundo nas vendas de Natal do comércio varejista neste ano. Trata-se de um número 20% superior ao registrado em igual período de 2009. Atualmente, a empresa realiza cerca de 700 transações por segundo, mas a capacidade é de 2,1 mil. "Vamos trabalhar muito para atingir essa meta", afirmou o vice-presidente de tecnologia e operações, Paulo Guzzo.
Capacidade atual de processamento da empresa é de até 2,1 mil operações por segundo |
De acordo com ele, a expectativa para o Natal é baseada na recente parceria com a MasterCard, que se tornou possível a partir do fim da exclusividade de bandeiras, em vigor desde 1º de julho. "Outro motivo é o forte investimento em marketing com o objetivo de mostrar todos os benefícios da máquina de cartões para os nossos clientes", disse Guzzo.
O otimismo é fruto ainda do resultado do último final de semana antes do Dia dos Pais, quando a empresa capturou cerca de 26,4 milhões de operações em sua rede. Somente no sábado (7 de agosto), passaram pelas máquinas da Cielo 17,6 milhões de transações, totalizando R$ 1,2 bilhão de vendas no comércio varejista.
"Hoje em dia, temos 1,7 milhão de estabelecimentos credenciados e estamos presentes em 98% do território nacional", disse Paulo Guzzo, da Cielo. |
Com o aumento da concessão de crédito para o brasileiro e a ascensão da classe C, a confiança do consumidor é estimulada, impulsionando o desempenho do mercado de cartões. "Hoje em dia, temos 1,7 milhão de estabelecimentos credenciados e estamos presentes em 98% do território nacional", afirmou Guzzo.
Planos – Os grandes eventos esportivos que acontecerão no Brasil também entram nos planos de crescimento da Cielo. De olho nas realizações da Copa do Mundo em 2014 e das Olimpíadas em 2016, uma das apostas está na bandeira de cartões JCB, usada principalmente em países da Europa e da Ásia. Para atender aos turistas estrangeiros, as máquinas já aceitam o cartão em restaurantes, hotéis e joalherias brasileiras, devendo expandir as opções para todo o comércio nos próximos anos.
Outro exemplo será a participação da Cielo na Equipotel, maior feira dos segmentos de hotelaria e gastronomia da América Latina, que acontece entre 13 e 16 de setembro, na Capital. A expectativa é de que os negócios fechados no evento sejam 40% maiores em relação a 2009.
Negócios – A Cielo registrou lucro líquido de R$ 457,7 milhões no segundo trimestre de 2010, uma elevação de 25,5% em relação a igual período do ano passado.
No balanço divulgado ao mercado, a Cielo justifica que o aumento nos ganhos é fruto de variáveis positivas, como a taxa de desemprego, que tem se mantido em níveis baixos, e da renda real, crescente, que estimula a demanda por crédito e impulsiona o consumo.
A companhia foi detentora do menor índice de fraudes do mercado brasileiro (0,15% em 2009), por causa da implantação do sistema Lynx Online – que monitora o perfil de comportamento do consumidor – em seus produtos. "Se a pessoa nunca teve o hábito de comprar joias, por exemplo, e uma compra desse tipo é detectada, ela será analisada pelo banco ou pela operadora do cartão de crédito", disse Guzzo.
Toda a tecnologia é hospedada e monitorada pela TIVIT, empresa especializada em terceirização de processos de negócios e tecnologia da informação (TI).
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CARTÃO LEGAL COMEÇA A FUNCIONAR EM SETEMBRO
jornal Diário do Grande ABC 26/08/2010 - Bruna Gonçalves
O Cartão Legal de São Bernardo, sistema semelhante ao Bilhete Único da Capital, começa funcionar na segunda quinzena de setembro.
O serviço permite ao usuário fazer mais de uma viagem em linhas do município pagando tarifa única, de R$2,50.
Dos 380 ônibus municipais, 304 já receberam o equipamento para leitura dos cartões e da impressão digital, além dos moedeiros. A implantação deve ser finalizada até o fim do mês.
O cadastro começou no dia 19 de julho para os idosos no dia 16 para deficientes físicos.
A expectativa é de que o registro dos aposentados comece na primeira quinzena de setembro e das crianças, menores de 5 anos, em outubro, seguida pelas demais categorias. Ao todo, há foram 18.717 cadastros.
Segundo a consultora em Planejamento de Transporte Urbano da Prefeitura de São Bernardo Andreia Azevedo Brisida, para iniciar a operação é preciso que a maioria das gratuidades esteja cadastrada.
"Quem possui o benefício de isenção precisa do cartão para usar o sistema. Por isso demos prazo de 60 dias para o cadastro", disse.
Além de apresentar o cartão, idosos e estudantes deverão validar o serviço com a identificação digital.
"Ao sair da loja do Cartão Legal, o usuário passa pela catraca para conhecer o sistema. Se nos ônibus houver algum problema com a digital, o cobrador e motorista irão liberar a passagem, para não causar tumulto e demora", explica.
O modelo de bilhetagem eletrônica e integração tarifária de São Bernardo é formado por nove cartões, um para cada tipo de público.
O passageiro que utilizar o Cartão Legal poderá, nos dias úteis, embarcar em mais de uma linha no período de 90 minutos. Aos sábados, domingos e feriados, a transferência poderá ser em 120 minutos - mas só valem para as viagens de ida, a volta será cobrada.
Os períodos foram calculados de acordo com o tempo médio das linhas e a espera nos pontos. "Se a pessoa pegar o transporte no primeiro ponto e descer na última linha e ainda pegar outro ônibus, os 90 minutos serão suficiente", garante.
SEGURANÇA
A consultora diz que o objetivo é proporcionar a integração das linhas. "Também dar segurança ao passageiro e cobrador que não precisarão lidar com dinheiro". Em casos de roubo ou furto, a pessoa deve registrar boletim de ocorrência e comparecer a loja do Cartão Legal (Rua Marechal Deodoro, 760, Centro). "Serão recuperados os créditos e emitida segunda via do cartão, mediante cobrança de R$ 25."
O Cartão Legal de São Bernardo, sistema semelhante ao Bilhete Único da Capital, começa funcionar na segunda quinzena de setembro.
O serviço permite ao usuário fazer mais de uma viagem em linhas do município pagando tarifa única, de R$2,50.
Dos 380 ônibus municipais, 304 já receberam o equipamento para leitura dos cartões e da impressão digital, além dos moedeiros. A implantação deve ser finalizada até o fim do mês.
O cadastro começou no dia 19 de julho para os idosos no dia 16 para deficientes físicos.
A expectativa é de que o registro dos aposentados comece na primeira quinzena de setembro e das crianças, menores de 5 anos, em outubro, seguida pelas demais categorias. Ao todo, há foram 18.717 cadastros.
Segundo a consultora em Planejamento de Transporte Urbano da Prefeitura de São Bernardo Andreia Azevedo Brisida, para iniciar a operação é preciso que a maioria das gratuidades esteja cadastrada.
"Quem possui o benefício de isenção precisa do cartão para usar o sistema. Por isso demos prazo de 60 dias para o cadastro", disse.
Além de apresentar o cartão, idosos e estudantes deverão validar o serviço com a identificação digital.
"Ao sair da loja do Cartão Legal, o usuário passa pela catraca para conhecer o sistema. Se nos ônibus houver algum problema com a digital, o cobrador e motorista irão liberar a passagem, para não causar tumulto e demora", explica.
O modelo de bilhetagem eletrônica e integração tarifária de São Bernardo é formado por nove cartões, um para cada tipo de público.
O passageiro que utilizar o Cartão Legal poderá, nos dias úteis, embarcar em mais de uma linha no período de 90 minutos. Aos sábados, domingos e feriados, a transferência poderá ser em 120 minutos - mas só valem para as viagens de ida, a volta será cobrada.
Os períodos foram calculados de acordo com o tempo médio das linhas e a espera nos pontos. "Se a pessoa pegar o transporte no primeiro ponto e descer na última linha e ainda pegar outro ônibus, os 90 minutos serão suficiente", garante.
SEGURANÇA
A consultora diz que o objetivo é proporcionar a integração das linhas. "Também dar segurança ao passageiro e cobrador que não precisarão lidar com dinheiro". Em casos de roubo ou furto, a pessoa deve registrar boletim de ocorrência e comparecer a loja do Cartão Legal (Rua Marechal Deodoro, 760, Centro). "Serão recuperados os créditos e emitida segunda via do cartão, mediante cobrança de R$ 25."
25 de ago. de 2010
MOIP LANÇA PORTAL COM OBJETIVO DE ATRAIR EMPREENDEDORES DE E-COMMERCE
portal Executivos Financeiros 25/08/2010 - Francine Brandão
A empresa especializada em pagamentos e gerenciamento de transações online, Moip Pagamentos, acaba de por no ar o portal Labs, com bibliotecas, newsletter, fórum, dicas e casos de sucesso, com o objetivo de atrair 1000 empreendedores e desenvolvedores de comércio virtual ou meios de pagamento móvel.
O gerente de produtos da companhia, Eduardo Bielman, explica que as APIs, interfaces de aplicações de programações, possibilitam a criação de soluções customizadas. “É possível integrar qualquer sistema ou aplicação ao meio de pagamento. Abrimos um espaço de troca de experiências e conhecimento”.
Um diferencial do Labs é o ambiente de testes, no qual o desenvolvedor transaciona qualquer valor para checar se sua criação permite transações seguras. “É possível usar a plataforma para integrar o sistema em lojas diferenciando não só os preços dos produtos, mas as formas de pagamentos”, detalha o executivo.
O pagamento das funcionalidades do Labs é por transação, que pode ser feito pelo desenvolvedor ou pela loja online, portal de cotação de produtos ou empresas que precisem de pagamento móvel, que se beneficiam das soluções que os empreendedores viabilizaram com o Moip.
A companhia trabalha com desenvolvedores criando aplicações para web 2.0, portais de leilão, compras coletivas, venda de ingressos online ou criação de programa de pagamento para celular. “Esperávamos mais novidades B2C, mas também temos casos de B2B”, analisa o profissional.
O pagamento dos clientes destes desenvolvedores também pode ser variado: é possível fazer um programa de afiliados com comissões que são calculadas e disparadas de forma automática. “Com o Labs pode-se criar uma carteira eletrônica ou e-wallet, além de softwares para iPad”, esclarece Bielman.
Eduardo revelou que estão desenvolvendo o Pagamento Recorrente, útil por exemplo para publicações online, que cobram assinaturas. “Nosso Pagamento Direto também tem grande demanda, por não ser necessário sair do site a fim de realizar a aquisição e o ‘split payment’, que atende clientes geradores de conteúdo para celular e é preciso dividir o pagamento entre quem faz, a operadora e quem dispara a notícia”.
Em apenas 24 horas do lançamento do http://labs.moip.com.br/construa/, o resultado é positivo: estão em divulgação seis casos de sucesso com a Moip Pagamentos e dez potenciais futuros projetos. “Entre eles um empreendedor que vende ingresso para os que produzem os eventos e estes os revendem aos frequentadores dos espetáculos”.
A empresa especializada em pagamentos e gerenciamento de transações online, Moip Pagamentos, acaba de por no ar o portal Labs, com bibliotecas, newsletter, fórum, dicas e casos de sucesso, com o objetivo de atrair 1000 empreendedores e desenvolvedores de comércio virtual ou meios de pagamento móvel.
O gerente de produtos da companhia, Eduardo Bielman, explica que as APIs, interfaces de aplicações de programações, possibilitam a criação de soluções customizadas. “É possível integrar qualquer sistema ou aplicação ao meio de pagamento. Abrimos um espaço de troca de experiências e conhecimento”.
Um diferencial do Labs é o ambiente de testes, no qual o desenvolvedor transaciona qualquer valor para checar se sua criação permite transações seguras. “É possível usar a plataforma para integrar o sistema em lojas diferenciando não só os preços dos produtos, mas as formas de pagamentos”, detalha o executivo.
O pagamento das funcionalidades do Labs é por transação, que pode ser feito pelo desenvolvedor ou pela loja online, portal de cotação de produtos ou empresas que precisem de pagamento móvel, que se beneficiam das soluções que os empreendedores viabilizaram com o Moip.
A companhia trabalha com desenvolvedores criando aplicações para web 2.0, portais de leilão, compras coletivas, venda de ingressos online ou criação de programa de pagamento para celular. “Esperávamos mais novidades B2C, mas também temos casos de B2B”, analisa o profissional.
O pagamento dos clientes destes desenvolvedores também pode ser variado: é possível fazer um programa de afiliados com comissões que são calculadas e disparadas de forma automática. “Com o Labs pode-se criar uma carteira eletrônica ou e-wallet, além de softwares para iPad”, esclarece Bielman.
Eduardo revelou que estão desenvolvendo o Pagamento Recorrente, útil por exemplo para publicações online, que cobram assinaturas. “Nosso Pagamento Direto também tem grande demanda, por não ser necessário sair do site a fim de realizar a aquisição e o ‘split payment’, que atende clientes geradores de conteúdo para celular e é preciso dividir o pagamento entre quem faz, a operadora e quem dispara a notícia”.
Em apenas 24 horas do lançamento do http://labs.moip.com.br/construa/, o resultado é positivo: estão em divulgação seis casos de sucesso com a Moip Pagamentos e dez potenciais futuros projetos. “Entre eles um empreendedor que vende ingresso para os que produzem os eventos e estes os revendem aos frequentadores dos espetáculos”.
PAGAMENTOS COM CARTÕES DE DÉBITO DA VISA SOBEM 32% NO BRASIL NO 2º TRI
release Ketchum Estratégia 25/08/2010
A Visa Inc. registrou um crescimento de 21,6% no volume total de pagamentos na região da América Latina e Caribe (LAC) alcançando US$ 62 bilhões durante os três meses finalizados em 30 de junho de 2010. O crescimento foi impulsionado pelo processo de migração do dinheiro para os meios de pagamento eletrônicos, com o débito registrando o maior percentual de crescimento. O volume total de pagamentos com débito aumentou 32% no Brasil, 19% no México e 24,1% em todos os outros países da América Latina e Caribe, no mesmo período, mostrando uma preferência crescente dos consumidores pelo uso do débito Visa para compras do dia a dia. Da mesma forma, o volume de pagamentos com crédito apresentou expansão de dois dígitos, com 17,6% no Brasil, 15,8% no México e 20,5% em todos os outros países da América Latina e Caribe.
“Estes resultados são reflexo de um sistema de pagamento forte e crescente, com o débito mostrando continuamente sua forte penetração e o crédito mostrando crescimento consistente em toda a região”, afirma Eduardo Eraña, presidente da Visa América Latina e Caribe. “O débito representa um pilar de crescimento prioritário, pois os portadores de cartão Visa são beneficiados com mais segurança, controle e conveniência utilizando esse produto. O débito também ajuda a trazer mais transparência e eficiência econômica aos mercados em desenvolvimento e disponibiliza acesso aos serviços financeiros para um grande número de consumidores, incluindo aqueles não-bancarizados ou recém-bancarizados”.
A Visa oferece um amplo portfólio de produtos de débito e pré-pagos, como cartões de débito Visa Electron e as soluções de pré-pagos Visa para a distribuição de subsídios governamentais, o Visa TravelMoney - um cartão pré-pago internacional para viajantes - e o Visa Vale, um cartão pré-pago para distribuição de vale-alimentação. Estas soluções ajudam os emissores a atingir novos segmentos de portadores e a impulsionar ainda mais as transações de débito nos estabelecimentos comerciais.
Um estudo feito recentemente pela Ipsos MORI e patrocinado pela Visa, revelou alguns dos motivos que levam os consumidores a usar o cartão de débito no lugar do dinheiro no Brasil:
- 72% preferem usar o cartão de débito em vez de dinheiro, sempre que possível.
- 67% concordam que os cartões de débito oferecem uma maneira fácil de controlar as despesas.
- 49% afirmam que usam o cartão de débito para manter seus gastos desconhecidos em um patamar mínimo.
- 79% acreditam que o pagamento de suas despesas com cartão de débito ajuda a mantê-los dentro do orçamento.
A Visa Inc. registrou um crescimento de 21,6% no volume total de pagamentos na região da América Latina e Caribe (LAC) alcançando US$ 62 bilhões durante os três meses finalizados em 30 de junho de 2010. O crescimento foi impulsionado pelo processo de migração do dinheiro para os meios de pagamento eletrônicos, com o débito registrando o maior percentual de crescimento. O volume total de pagamentos com débito aumentou 32% no Brasil, 19% no México e 24,1% em todos os outros países da América Latina e Caribe, no mesmo período, mostrando uma preferência crescente dos consumidores pelo uso do débito Visa para compras do dia a dia. Da mesma forma, o volume de pagamentos com crédito apresentou expansão de dois dígitos, com 17,6% no Brasil, 15,8% no México e 20,5% em todos os outros países da América Latina e Caribe.
“Estes resultados são reflexo de um sistema de pagamento forte e crescente, com o débito mostrando continuamente sua forte penetração e o crédito mostrando crescimento consistente em toda a região”, afirma Eduardo Eraña, presidente da Visa América Latina e Caribe. “O débito representa um pilar de crescimento prioritário, pois os portadores de cartão Visa são beneficiados com mais segurança, controle e conveniência utilizando esse produto. O débito também ajuda a trazer mais transparência e eficiência econômica aos mercados em desenvolvimento e disponibiliza acesso aos serviços financeiros para um grande número de consumidores, incluindo aqueles não-bancarizados ou recém-bancarizados”.
A Visa oferece um amplo portfólio de produtos de débito e pré-pagos, como cartões de débito Visa Electron e as soluções de pré-pagos Visa para a distribuição de subsídios governamentais, o Visa TravelMoney - um cartão pré-pago internacional para viajantes - e o Visa Vale, um cartão pré-pago para distribuição de vale-alimentação. Estas soluções ajudam os emissores a atingir novos segmentos de portadores e a impulsionar ainda mais as transações de débito nos estabelecimentos comerciais.
Um estudo feito recentemente pela Ipsos MORI e patrocinado pela Visa, revelou alguns dos motivos que levam os consumidores a usar o cartão de débito no lugar do dinheiro no Brasil:
- 72% preferem usar o cartão de débito em vez de dinheiro, sempre que possível.
- 67% concordam que os cartões de débito oferecem uma maneira fácil de controlar as despesas.
- 49% afirmam que usam o cartão de débito para manter seus gastos desconhecidos em um patamar mínimo.
- 79% acreditam que o pagamento de suas despesas com cartão de débito ajuda a mantê-los dentro do orçamento.
BRASIL TEM CONDIÇÕES DE USAR CELULAR COMO FORMA DE PAGAMENTO, DIZEM VIVO E MASTERCARD
portal InfoMoney 25/08/2010 - Tabata Pitol Peres
O pagamento de compras de bens e serviços deve movimentar US$ 200 bilhões até 2012. A afirmação foi feita pelo CEO da Mastercard Brasil, Gilberto Caldart, durante apresentação no Mobile Money, evento que acontece em São Paulo nesta quarta (25) e quinta-feira (26) e que discute os serviços financeiros associados à mobilidade.
"Há algum tempo discutia-se se seria possível usar o celular como forma de pagamento. Isso já é realidade no mundo, de várias formas. Já temos pessoas que pagam suas compras, suas contas e até transferem dinheiro para outras pessoas por meio do celular. O celular como forma de pagamento já é uma realidade", afirma.
Porém, segundo Caldart, o desafio agora é fazer com que essa se torne uma realidade também no Brasil. "Obviamento já temos o uso do celular como forma de pagamento no Brasil, mas ainda não é algo muito popular. Porém, o Brasil tem condições de utilizar esse serviço em grande escala, em pouco tempo", afirma.
Potencial
Ainda segundo o executivo, o Brasil é um país bastante tecnológico, com pessoas ávidas por novas tecnologias. "Temos aqui o maior número de usuários de Twitter e Orkut e isso é significativo", afirmou. E completou: "além disso, temos um grande número de celulares por habitante e também temos um número muito grande de pessoas sem acesso a formas rápidas e eficientes de pagamento. Esses são ingredientes fundamentais para que o celular conquiste o lugar que hoje é do cheque, do cartão e do dinheiro"'.
O diretor de negócios da Vivo, Silvio Antunes, concorda. Segundo ele, durante muito tempo, o uso do celular como forma de pagamento foi adiado no Brasil por uma série de necessidades que não estavam prontas, mas que agora estão. "Houve momentos em que não tínhamos rede de cobertura eficaz, infraestrutura adequada e segurança suficiente. E hoje já temos tudo isso. Além do mais, hoje temos o principal, um público que possui celular e está disposto a utilizado para outras funções além de falar e mandar SMS"'.
Sobre o público, Caldart fez ainda uma importante observação. "Temos que falar que o pagamento via celular pode ser utilizado mesmo por quem ainda não tem conta em banco. E, no Brasil, muitos trabalhadores informais ainda não a tem, mas já possuem um celular pré-pago. Por isso não canso de repetir, o Brasil tem todos os itens necessários para que essa forma de pagamento se torne muito popular, como é hoje o cartão de crédito", finaliza.
O pagamento de compras de bens e serviços deve movimentar US$ 200 bilhões até 2012. A afirmação foi feita pelo CEO da Mastercard Brasil, Gilberto Caldart, durante apresentação no Mobile Money, evento que acontece em São Paulo nesta quarta (25) e quinta-feira (26) e que discute os serviços financeiros associados à mobilidade.
"Há algum tempo discutia-se se seria possível usar o celular como forma de pagamento. Isso já é realidade no mundo, de várias formas. Já temos pessoas que pagam suas compras, suas contas e até transferem dinheiro para outras pessoas por meio do celular. O celular como forma de pagamento já é uma realidade", afirma.
Porém, segundo Caldart, o desafio agora é fazer com que essa se torne uma realidade também no Brasil. "Obviamento já temos o uso do celular como forma de pagamento no Brasil, mas ainda não é algo muito popular. Porém, o Brasil tem condições de utilizar esse serviço em grande escala, em pouco tempo", afirma.
Potencial
Ainda segundo o executivo, o Brasil é um país bastante tecnológico, com pessoas ávidas por novas tecnologias. "Temos aqui o maior número de usuários de Twitter e Orkut e isso é significativo", afirmou. E completou: "além disso, temos um grande número de celulares por habitante e também temos um número muito grande de pessoas sem acesso a formas rápidas e eficientes de pagamento. Esses são ingredientes fundamentais para que o celular conquiste o lugar que hoje é do cheque, do cartão e do dinheiro"'.
O diretor de negócios da Vivo, Silvio Antunes, concorda. Segundo ele, durante muito tempo, o uso do celular como forma de pagamento foi adiado no Brasil por uma série de necessidades que não estavam prontas, mas que agora estão. "Houve momentos em que não tínhamos rede de cobertura eficaz, infraestrutura adequada e segurança suficiente. E hoje já temos tudo isso. Além do mais, hoje temos o principal, um público que possui celular e está disposto a utilizado para outras funções além de falar e mandar SMS"'.
Sobre o público, Caldart fez ainda uma importante observação. "Temos que falar que o pagamento via celular pode ser utilizado mesmo por quem ainda não tem conta em banco. E, no Brasil, muitos trabalhadores informais ainda não a tem, mas já possuem um celular pré-pago. Por isso não canso de repetir, o Brasil tem todos os itens necessários para que essa forma de pagamento se torne muito popular, como é hoje o cartão de crédito", finaliza.
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CARTÕES DA INTELCAV SUPORTAM CRESCIMENTO DA LIBERCARD,
portal Fator Brasil 25/08/2010
Cerca de mil estabelecimentos comerciais de Fortaleza e de outras cidades do Estado do Ceará já recebem pagamento com cartões sem contato, ou seja, somente com a aproximação do cartão a uma máquina captadora de transações (padrão NFC Near Field Comunication). Este é o resultado dos primeiros seis meses de atuação comercial da Libercard, primeira rede de pagamentos com cartões sem contato da América Latina, que conta com a parceria da IntelCav, uma das maiores fabricantes de cartões do Brasil e fornecedora de tecnologia para os segmentos bancário, de transporte, telecom, autenticação, identificação, certificação digital e serviços.
O presidente da IntelCav, Fernando Castejon, comenta que o projeto da Libercard é uma demonstração prática do tipo de operação que será uma tendência no mercado de meios eletrônicos de pagamento num futuro próximo. “A IntelCav valoriza esta parceria porque ela confirma a tradição da empresa de sempre estar ao lado do pioneirismo e da inovação”, diz
A Libercard chegou ao final de julho com 161 mil cartões em circulação. Eles realizam 120 mil transações por mês e movimentam cerca de R$ 5,3 milhões somente em compras, ou seja, sem considerar o uso destes plásticos na operação do transporte coletivo.
Segundo a Sócia diretora da Libercad, Junia Moreira da Fonseca, esta base de 161 mil cartões ativos representa a migração de apenas 9,4% de toda a base de bilhetagem eletrônica das cidades onde a empresa mantém parcerias para o cartão múltiplo Libercard. Ela está presente em Fortaleza e em 22 outras cidades da região metropolitana da capital cearense e na região do Cariri, que englobam Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha, dentre outras.
“Nossa meta é concluir a migração de 25% da base de transporte até o final do ano para o cartão Múltiplo Libercard, triplicando nossa carteira atual. Além disso, há uma expectativa de crescimento ainda maior devido a novos produtos e da expansão das parcerias para outras regiões e Estados”, afirma Junia.
Ela ressalta que no mês de junho a Libercard lançou um produto pré-pago, o LiberCASH, voltado para os estudantes. Com ele os alunos podem pagar o transporte e também fazer compras em estabelecimentos comerciais e até nas cantinas das escolas. “Por estar nas mãos da garotada, é um ótimo instrumento de educação financeira para meios de pagamento eletrônico, cashless, e os pais podem fazer recargas além de limitar eletronicamente o valor máximo diário de consumo de seus filhos, trazendo segurança e tranqüilidade, pois afasta a utilização da mesada para fins indevidos. Outro ponto importante é a transferência eletrônica de recursos a distância entre os amigos e parentes dos estudantes”, explica Junia.
Ela comenta que a parceria com a IntelCav tem sido fundamental para o êxito do projeto. “Temos recebido todo o suporte técnico da IntelCav sobre a confecção dos plásticos e o atendimento imediato das nossas necessidades que é fundamental num programa tão pioneiro quanto este”, afirma.
Perfil- A InteCav foi criada em 2000 e se consolidou como uma das maiores fornecedoras dos grandes bancos brasileiros, varejos e demais instituições que precisam de um parceiro de confiança para o trabalho de fabricação e personalização de seus cartões. Com uma equipe de engenheiros especializada, a companhia possuí uma fábrica de cartões no sul do país com capacidade de produzir 15 milhões de cartões/mês, um Centro de Personalização em São Paulo (gravação de dados em trilha magnética e chip) capaz de gravar cerca de 5 milhões de cartões/mês e um Centro de Personalização de Cartões em Belém (PA) com capacidade para personalizar 1 milhão de cartões/mês, além de uma estrutura de atendimento com escritórios comerciais nas principais capitais do Brasil e América Latina. A IntelCav é pioneira na produção de cartões diferenciados como o Display Card e, território nacional, os cartões translúcidos para utilização bancária em ATM´s, os cartões ecológicos como o PET reciclado pós consumo, os mini cards, os cartões full face holográficos, entre outros. A IntelCav é certificada pela ISO 9001 versão 2008 e homologada pela VISA, Mastercard e AMEX.
Perfil- Libercard é a bandeira com conceito inovador que integra , soluções em cartão de crédito, gestão de benefícios corporativos e micro-pagamentos, introduzindo no Brasil a primeira rede Contactless da América Latina, fazendo uso de avançados recursos tecnológicos que agregam praticidade, segurança e agilidade aos seus usuários.
A Libercard é a mais nova empresa do Grupo Guanabara, um dos mais consolidados grupos empresariais brasileiros, com mais de 50 anos de atuação em vários segmentos econômicos, principalmente transporte de passageiros.
Cerca de mil estabelecimentos comerciais de Fortaleza e de outras cidades do Estado do Ceará já recebem pagamento com cartões sem contato, ou seja, somente com a aproximação do cartão a uma máquina captadora de transações (padrão NFC Near Field Comunication). Este é o resultado dos primeiros seis meses de atuação comercial da Libercard, primeira rede de pagamentos com cartões sem contato da América Latina, que conta com a parceria da IntelCav, uma das maiores fabricantes de cartões do Brasil e fornecedora de tecnologia para os segmentos bancário, de transporte, telecom, autenticação, identificação, certificação digital e serviços.
O presidente da IntelCav, Fernando Castejon, comenta que o projeto da Libercard é uma demonstração prática do tipo de operação que será uma tendência no mercado de meios eletrônicos de pagamento num futuro próximo. “A IntelCav valoriza esta parceria porque ela confirma a tradição da empresa de sempre estar ao lado do pioneirismo e da inovação”, diz
A Libercard chegou ao final de julho com 161 mil cartões em circulação. Eles realizam 120 mil transações por mês e movimentam cerca de R$ 5,3 milhões somente em compras, ou seja, sem considerar o uso destes plásticos na operação do transporte coletivo.
Segundo a Sócia diretora da Libercad, Junia Moreira da Fonseca, esta base de 161 mil cartões ativos representa a migração de apenas 9,4% de toda a base de bilhetagem eletrônica das cidades onde a empresa mantém parcerias para o cartão múltiplo Libercard. Ela está presente em Fortaleza e em 22 outras cidades da região metropolitana da capital cearense e na região do Cariri, que englobam Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha, dentre outras.
“Nossa meta é concluir a migração de 25% da base de transporte até o final do ano para o cartão Múltiplo Libercard, triplicando nossa carteira atual. Além disso, há uma expectativa de crescimento ainda maior devido a novos produtos e da expansão das parcerias para outras regiões e Estados”, afirma Junia.
Ela ressalta que no mês de junho a Libercard lançou um produto pré-pago, o LiberCASH, voltado para os estudantes. Com ele os alunos podem pagar o transporte e também fazer compras em estabelecimentos comerciais e até nas cantinas das escolas. “Por estar nas mãos da garotada, é um ótimo instrumento de educação financeira para meios de pagamento eletrônico, cashless, e os pais podem fazer recargas além de limitar eletronicamente o valor máximo diário de consumo de seus filhos, trazendo segurança e tranqüilidade, pois afasta a utilização da mesada para fins indevidos. Outro ponto importante é a transferência eletrônica de recursos a distância entre os amigos e parentes dos estudantes”, explica Junia.
Ela comenta que a parceria com a IntelCav tem sido fundamental para o êxito do projeto. “Temos recebido todo o suporte técnico da IntelCav sobre a confecção dos plásticos e o atendimento imediato das nossas necessidades que é fundamental num programa tão pioneiro quanto este”, afirma.
Perfil- A InteCav foi criada em 2000 e se consolidou como uma das maiores fornecedoras dos grandes bancos brasileiros, varejos e demais instituições que precisam de um parceiro de confiança para o trabalho de fabricação e personalização de seus cartões. Com uma equipe de engenheiros especializada, a companhia possuí uma fábrica de cartões no sul do país com capacidade de produzir 15 milhões de cartões/mês, um Centro de Personalização em São Paulo (gravação de dados em trilha magnética e chip) capaz de gravar cerca de 5 milhões de cartões/mês e um Centro de Personalização de Cartões em Belém (PA) com capacidade para personalizar 1 milhão de cartões/mês, além de uma estrutura de atendimento com escritórios comerciais nas principais capitais do Brasil e América Latina. A IntelCav é pioneira na produção de cartões diferenciados como o Display Card e, território nacional, os cartões translúcidos para utilização bancária em ATM´s, os cartões ecológicos como o PET reciclado pós consumo, os mini cards, os cartões full face holográficos, entre outros. A IntelCav é certificada pela ISO 9001 versão 2008 e homologada pela VISA, Mastercard e AMEX.
Perfil- Libercard é a bandeira com conceito inovador que integra , soluções em cartão de crédito, gestão de benefícios corporativos e micro-pagamentos, introduzindo no Brasil a primeira rede Contactless da América Latina, fazendo uso de avançados recursos tecnológicos que agregam praticidade, segurança e agilidade aos seus usuários.
A Libercard é a mais nova empresa do Grupo Guanabara, um dos mais consolidados grupos empresariais brasileiros, com mais de 50 anos de atuação em vários segmentos econômicos, principalmente transporte de passageiros.
CSU INVESTE E NEGOCIA COM NOVOS PARCEIROS
jornal Valor Econômico 25/08/2010 - Adriana Mattos
A CSU CardSystem negocia, neste momento, parceria com dez companhias - entre bancos e redes de varejo - interessadas em se tornar empresas adquirentes no mercado de cartões de crédito, aquelas que fazem o credenciamento dos lojistas e capturam as transações.
"Dentro de dois meses deveremos anunciar novas parcerias. A ideia é acelerar esse processo porque acreditamos que, num prazo máximo de cinco anos, esse segmento com os novos entrantes já estará consolidado", afirma Marcos Leite, presidente da CSU, a maior processadora independente do setor de cartões no Brasil.
Com a abertura de mercado ocorrida na área a partir de 1º de julho, instituições financeiras nacionais e estrangeiras e cadeias varejistas passaram a avaliar a possibilidade de se tornar adquirentes, como fazem hoje a Cielo e a Redecard. Elas são responsáveis pelo credenciamento das lojas, fazem o gerenciamento de autorizações, capturas e pagamentos.
A questão é que essas novas adquirentes precisam de suporte tecnológico para colocar essa operação de pé. "Passamos dois anos estudando melhorias em nosso software, o Super Vision Plus, antes mesmo da abertura do mercado. Investimentos R$ 30 milhões em aperfeiçoamentos para estarmos prontos para atender essa nova demanda", afirma Marcos Leite.
O primeiro contrato da companhia foi fechado neste mês, com o acordo de prestação de serviços para o "acquirer" do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul). A CSU será responsável pelo processamento das transações do cartão Banricompras e pelo início da captura de operações da bandeira Mastercard. A Banricompras tem uma rede de credenciados de 100 mil pontos na Região Sul e dois milhões de cartões emitidos.
Com as novas negociações na mesa, a CSU acredita que é possível liderar o processo de fechamento de parcerias com os novos adquirentes, apesar do aumento na concorrência de prestação de serviços aos novos entrantes.
"Conversamos com dez companhias hoje e acreditamos que esse mercado no Brasil pode chegar a ter entre 15 e 20 'acquirer'. Pelas nossas contas, temos condições de nos tormarmos líderes entre os parceiros dos novos adquirentes", diz o executivo do grupo, com mais de 20 clientes entre grandes, médios e pequenos bancos e cadeias de varejo, emissores de cartões.
Com 54,3% do mercado de processamento no país, a CSU registrou no segundo trimestre um lucro líquido de R$ 6,2 milhões, uma alta de 29,6% em comparação ao mesmo período no ano anterior. No semestre, a expansão atingiu 30%. O grupo fechou o período com 25,1 milhões de cartões em sua base, volume que representa um crescimento de 16,4% em 12 meses e de 2% frente ao trimestre anterior.
Especialistas do setor acreditam que haverá no curto prazo um considerável aumento da concorrência no negócio de processamento de adquirentes de cartões de crédito - que movimenta R$ 6 bilhões em faturamento e acaba de ser aberto com o fim da exclusividade da Cielo e Redecard.
Na mira das processadoras estão bancos de médio porte e setores que nunca trabalharam com cartão no passado - como redes de atacado e de serviços de saúde (como laboratórios e clínicas). Além da CSU, atuam na área grupos já ligados aos bancos como a Orbitall, controlada pelo Itaú; a Fidelity, parceiro do Bradesco; a americana EDS e a First Data.
Com base em dados de 2009, o mercado americano alcançou 58,1 bilhões de transações em cartões de crédito distribuídas entre 103 acquires. No Reino Unido, foram 7,7 bilhões, entre dez acquires, e no Brasil, 5,6 bilhões de transações centralizadas nas mãos da Cielo e Redecard no ano passado.
A CSU CardSystem negocia, neste momento, parceria com dez companhias - entre bancos e redes de varejo - interessadas em se tornar empresas adquirentes no mercado de cartões de crédito, aquelas que fazem o credenciamento dos lojistas e capturam as transações.
"Dentro de dois meses deveremos anunciar novas parcerias. A ideia é acelerar esse processo porque acreditamos que, num prazo máximo de cinco anos, esse segmento com os novos entrantes já estará consolidado", afirma Marcos Leite, presidente da CSU, a maior processadora independente do setor de cartões no Brasil.
Com a abertura de mercado ocorrida na área a partir de 1º de julho, instituições financeiras nacionais e estrangeiras e cadeias varejistas passaram a avaliar a possibilidade de se tornar adquirentes, como fazem hoje a Cielo e a Redecard. Elas são responsáveis pelo credenciamento das lojas, fazem o gerenciamento de autorizações, capturas e pagamentos.
A questão é que essas novas adquirentes precisam de suporte tecnológico para colocar essa operação de pé. "Passamos dois anos estudando melhorias em nosso software, o Super Vision Plus, antes mesmo da abertura do mercado. Investimentos R$ 30 milhões em aperfeiçoamentos para estarmos prontos para atender essa nova demanda", afirma Marcos Leite.
O primeiro contrato da companhia foi fechado neste mês, com o acordo de prestação de serviços para o "acquirer" do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul). A CSU será responsável pelo processamento das transações do cartão Banricompras e pelo início da captura de operações da bandeira Mastercard. A Banricompras tem uma rede de credenciados de 100 mil pontos na Região Sul e dois milhões de cartões emitidos.
Com as novas negociações na mesa, a CSU acredita que é possível liderar o processo de fechamento de parcerias com os novos adquirentes, apesar do aumento na concorrência de prestação de serviços aos novos entrantes.
"Conversamos com dez companhias hoje e acreditamos que esse mercado no Brasil pode chegar a ter entre 15 e 20 'acquirer'. Pelas nossas contas, temos condições de nos tormarmos líderes entre os parceiros dos novos adquirentes", diz o executivo do grupo, com mais de 20 clientes entre grandes, médios e pequenos bancos e cadeias de varejo, emissores de cartões.
Com 54,3% do mercado de processamento no país, a CSU registrou no segundo trimestre um lucro líquido de R$ 6,2 milhões, uma alta de 29,6% em comparação ao mesmo período no ano anterior. No semestre, a expansão atingiu 30%. O grupo fechou o período com 25,1 milhões de cartões em sua base, volume que representa um crescimento de 16,4% em 12 meses e de 2% frente ao trimestre anterior.
Especialistas do setor acreditam que haverá no curto prazo um considerável aumento da concorrência no negócio de processamento de adquirentes de cartões de crédito - que movimenta R$ 6 bilhões em faturamento e acaba de ser aberto com o fim da exclusividade da Cielo e Redecard.
Na mira das processadoras estão bancos de médio porte e setores que nunca trabalharam com cartão no passado - como redes de atacado e de serviços de saúde (como laboratórios e clínicas). Além da CSU, atuam na área grupos já ligados aos bancos como a Orbitall, controlada pelo Itaú; a Fidelity, parceiro do Bradesco; a americana EDS e a First Data.
Com base em dados de 2009, o mercado americano alcançou 58,1 bilhões de transações em cartões de crédito distribuídas entre 103 acquires. No Reino Unido, foram 7,7 bilhões, entre dez acquires, e no Brasil, 5,6 bilhões de transações centralizadas nas mãos da Cielo e Redecard no ano passado.
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PANAMERICANO CRIA CARTÃO DE CRÉDITO PARA AS REVENDEDORAS DA JEQUITI
jornal Brasil Econômico 25/08/2010 - Thais Folego
A era das barras de ouro dos programas do Silvio Santos pode estar próxima do fim. A cultura do uso do cartão está entrando com força em várias empresas do grupo e promete substituir a tradicional forma de pagamento dos prêmios dados na brincadeiras na TV. "Pode escrever", diz Elinton Bobrik, diretor executivo de cartões do Banco Panamericano, em tom de brincadeira séria.
A instituição financeira do grupo acaba de criar um cartão de crédito internacional, emitido nas bandeiras Visa ou Mastercard, para as 150 mil revendedoras da linha de cosméticos Jequiti. Em pouco mais de 15 dias, foram emitidos 53 mil cartões e 26% desses plásticos já foram desbloqueados.
A meta é criar um capital de giro para as revendedoras, ampliando o prazo que têm para pagar os produtos. `Além de terem mais 30 dias de fluxo de caixa, elas podem comprar mais, pois o cartão tem um limite de crédito de 2,5 vezes o valor das últimas compras na Jequiti", explica Bobrik. Ele lembra, porém, que o cartão pode ser usado em outros lugares e tipos de compras.
Com o uso do plástico, as consultoras conseguem oferecer uma condição diferenciada para os seus clientes finais, que é um prazo maior para o pagamento, comenta Emerson Teixeira, diretor de Business Suport da Jequiti.
O programa de fidelidade do cartão utiliza bônus em que os pontos se convertem em produtos da própria linha. Cada R$ 100,00 em compras, a revendedora ganha R$ 2 em bônus. "Esse é o primeiro produto de uma série de outros, mas o cartão de crédito é o carro- chefe", diz o diretor do Panamericano. Segundo ele, está sendo criado um seguro de perda e roubo do cartão e de acidentes pessoais.
Teixeira avalia que há um mundo de possibilidades a serem exploradas, já que para muitas revendedoras esse é o primeiro contato com um produto financeiro, mas que há a preocupação em não "estressar" o canal com oferta de muitos produtos e serviços.
Segundo ele, a maior parte das consultoras se concentra nas classes C, D e E. Muitas não tinham cartão por não conseguir comprovar renda. "No nosso caso, o histórico de venda na Jequiti foi usado como histórico de renda para a análise de crédito do Panamericano", diz Teixeira.
Para as novas revendedoras, que ainda não têm um histórico de compra, Bobrik planeja criar um cartão pré-pago, que as consultoras carregam e depois usam para pagar os produtos, para as que quiserem participar do programa de bônus. "Com três ciclos de venda, porém, elas já podem ter seu histórico avaliado para ter o cartão", diz Teixeira.
Receber com cartão
Na outra ponta, a Jequiti também vai iniciar um projeto piloto nesse segundo semestre para que as revendedoras recebam o pagamento dos produtos com cartão. "Estamos fechando uma parceria com uma empresa que vai prover uma solução tecnológica, que pode ser uma máquina ou uma solução pelo celular, para dar também ao cliente final a possibilidade de pagar a compra com cartão, em até três vezes", conta Teixeira. Hoje, as revendedoras Avon usam o Foneshop, da Redecard, para receberem com cartão.
Plástico substitui tradicional carnê e financiamento direto nas lojas do Baú
A criação do cartão de crédito Jequiti faz parte de um movimento de venda cruzada entre as empresas do Grupo Silvio Santos que favorece o uso do cartão de crédito. Atualmente, nas Lojas do Baú, o cartão da loja responde por 80% das compras financiadas. Há seis meses, porém, ele só representava 20%, segundo Elinton Bobrik, diretor executivo de Cartões do Panamericano. "Hoje o cartão é o principal meio de pagamento e forma de parcelamento", diz.
Bobrik conta que a principal forma de financiamento era o Crédito Direto ao Consumidor (CDC) e inclusive os tradicionais Carnês do Baú estão com os dias contados. "O foco é este, fazer com que todas as operações sejam feitas com o cartão", diz o diretor do Panamericano.
A estratégia é tão definida, que nos últimos seis meses foram emitidos 100 mil cartões do Baú. Criado há dois anos, ele era pouco utilizado, tanto que no período foram emitidos apenas 40 mil plásticos. A expectativa, segundo Bobrik, é manter o ritmo. "Este mês, vamos emitir mais cerca de 17 mil cartões", estima.
Pelo telefone
Além das lojas do próprio banco, o Panamericano distribui cartões nas empresas do grupo e por meio de parceiros do varejo. Agora também começou a fazer oferta de cartões de crédito por telefone aos compradores dos títulos de capitalização Tele Sena. "Seis milhões de títulos da Tele Sena são vendidos todos os meses", contabiliza Bobrik, falando do potencial de clientes. "Como somos um banco que não tem conta corrente, temos que nos especializar", finaliza.
A era das barras de ouro dos programas do Silvio Santos pode estar próxima do fim. A cultura do uso do cartão está entrando com força em várias empresas do grupo e promete substituir a tradicional forma de pagamento dos prêmios dados na brincadeiras na TV. "Pode escrever", diz Elinton Bobrik, diretor executivo de cartões do Banco Panamericano, em tom de brincadeira séria.
A instituição financeira do grupo acaba de criar um cartão de crédito internacional, emitido nas bandeiras Visa ou Mastercard, para as 150 mil revendedoras da linha de cosméticos Jequiti. Em pouco mais de 15 dias, foram emitidos 53 mil cartões e 26% desses plásticos já foram desbloqueados.
A meta é criar um capital de giro para as revendedoras, ampliando o prazo que têm para pagar os produtos. `Além de terem mais 30 dias de fluxo de caixa, elas podem comprar mais, pois o cartão tem um limite de crédito de 2,5 vezes o valor das últimas compras na Jequiti", explica Bobrik. Ele lembra, porém, que o cartão pode ser usado em outros lugares e tipos de compras.
Com o uso do plástico, as consultoras conseguem oferecer uma condição diferenciada para os seus clientes finais, que é um prazo maior para o pagamento, comenta Emerson Teixeira, diretor de Business Suport da Jequiti.
O programa de fidelidade do cartão utiliza bônus em que os pontos se convertem em produtos da própria linha. Cada R$ 100,00 em compras, a revendedora ganha R$ 2 em bônus. "Esse é o primeiro produto de uma série de outros, mas o cartão de crédito é o carro- chefe", diz o diretor do Panamericano. Segundo ele, está sendo criado um seguro de perda e roubo do cartão e de acidentes pessoais.
Teixeira avalia que há um mundo de possibilidades a serem exploradas, já que para muitas revendedoras esse é o primeiro contato com um produto financeiro, mas que há a preocupação em não "estressar" o canal com oferta de muitos produtos e serviços.
Segundo ele, a maior parte das consultoras se concentra nas classes C, D e E. Muitas não tinham cartão por não conseguir comprovar renda. "No nosso caso, o histórico de venda na Jequiti foi usado como histórico de renda para a análise de crédito do Panamericano", diz Teixeira.
Para as novas revendedoras, que ainda não têm um histórico de compra, Bobrik planeja criar um cartão pré-pago, que as consultoras carregam e depois usam para pagar os produtos, para as que quiserem participar do programa de bônus. "Com três ciclos de venda, porém, elas já podem ter seu histórico avaliado para ter o cartão", diz Teixeira.
Receber com cartão
Na outra ponta, a Jequiti também vai iniciar um projeto piloto nesse segundo semestre para que as revendedoras recebam o pagamento dos produtos com cartão. "Estamos fechando uma parceria com uma empresa que vai prover uma solução tecnológica, que pode ser uma máquina ou uma solução pelo celular, para dar também ao cliente final a possibilidade de pagar a compra com cartão, em até três vezes", conta Teixeira. Hoje, as revendedoras Avon usam o Foneshop, da Redecard, para receberem com cartão.
Plástico substitui tradicional carnê e financiamento direto nas lojas do Baú
A criação do cartão de crédito Jequiti faz parte de um movimento de venda cruzada entre as empresas do Grupo Silvio Santos que favorece o uso do cartão de crédito. Atualmente, nas Lojas do Baú, o cartão da loja responde por 80% das compras financiadas. Há seis meses, porém, ele só representava 20%, segundo Elinton Bobrik, diretor executivo de Cartões do Panamericano. "Hoje o cartão é o principal meio de pagamento e forma de parcelamento", diz.
Bobrik conta que a principal forma de financiamento era o Crédito Direto ao Consumidor (CDC) e inclusive os tradicionais Carnês do Baú estão com os dias contados. "O foco é este, fazer com que todas as operações sejam feitas com o cartão", diz o diretor do Panamericano.
A estratégia é tão definida, que nos últimos seis meses foram emitidos 100 mil cartões do Baú. Criado há dois anos, ele era pouco utilizado, tanto que no período foram emitidos apenas 40 mil plásticos. A expectativa, segundo Bobrik, é manter o ritmo. "Este mês, vamos emitir mais cerca de 17 mil cartões", estima.
Pelo telefone
Além das lojas do próprio banco, o Panamericano distribui cartões nas empresas do grupo e por meio de parceiros do varejo. Agora também começou a fazer oferta de cartões de crédito por telefone aos compradores dos títulos de capitalização Tele Sena. "Seis milhões de títulos da Tele Sena são vendidos todos os meses", contabiliza Bobrik, falando do potencial de clientes. "Como somos um banco que não tem conta corrente, temos que nos especializar", finaliza.
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