15 de mar. de 2011

TÍQUETES E "VALES" OCUPAM 35% DO MERCADO DE ALIMENTAÇÃO CORPORATIVA

jornal DCI 15/03/2011 - Bruno Cirillo

Nem toda empresa opta por contratar os serviços de alimentação que se instalam dentro do estabelecimento. Outra solução para o benefício dos funcionários é a entrega de tíquetes e cupons que podem ser trocados em restaurantes comerciais. As refeições e alimentação conveniadas, intermediadas pelos populares "vales", foram responsáveis pela movimentação de R$ 14,4 bilhões em 2010 - 35% do mercado da alimentação corporativa. -

Para este ano, a Associação Brasileira de Refeições Coletivas (Aberc) estima que a modalidade irá mover R$ 15,3 bilhões. Os tíquetes e cupons representaram o consumo de 5,3 milhões de refeições por dia no ano passado. A previsão de crescimento para o modelo é de 13,2%, que elevariam o número de refeições fornecidas dessa forma para seis milhões. .

Ainda assim, o montante é menor do que o previsto para o modelo em que empresas especializadas em soluções para alimentação se instalam dentro dos estabelecimentos, cuja média diária calculada para 2011 é a de servir 10,5 milhões de refeições, conforme se lê na reportagem ao lado.

Mas a emissão de tíquetes é preferível à criação de restaurantes próprios, administrados pela própria companhia que oferece o benefício aos funcionários. Nos dados da Aberc, a modalidade "auto-gestão" serviu diariamente 190 mil refeições em 2010 - e deverá diminuir para 150 mil neste ano.

O mercado

Ainda de acordo com a associação do setor, a demanda potencial (teórico) por alimentação corporativas está estimado em 24 milhões de pratos por dia para empregados de empresas e 17 milhões em escolas, hospitais e Forças Armadas. Esse mercado emprega aproximadamente 180 mil colaboradores no Brasil.

"Acredito que o ano passado tenha sido favorável para as refeições coletivas, e que 2011 deverá ser ainda melhor. Dependemos muito da evolução das empresas. Quanto mais funcionários são contratados, mais as companhias precisam dos nossos serviços", declarou o diretor-superintendente da Aberc, Antônio Guimarães.

Para Guimarães, os principais setores que atualmente oferecem demanda para a alimentação corporativa são os de agricultura, mineração, petróleo e gás e a indústria naval, cujo crescimento acompanha o desenvolvimento econômico nacional.

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