30 de mar. de 2011

PARA DEPOIS DOS R$ 3 MILHÕES

jornal Folha de S. Paulo 30/03/2011 – Mercado Aberto

A concorrência na gestão de fortunas dos bancos anda acirrada. O Santander, com 7.000 clientes e cerca de R$ 30 bilhões em ativos, uma presença ainda pequena na área, incrementou sua equipe e ainda prepara novas contratações.

"Os bancos viram que o segmento "private" é um bom negócio em época de crise", diz a diretora do Private Banking Santander, Maria Eugênia Lopez, sobre o segmento que reúne clientes com aplicações a partir de R$ 3 milhões.

"Fazemos a gestão do patrimônio do investidor como um todo. É um cliente que quer manter a liquidez, para aproveitar oportunidades, como adquirir empresas. Ele compra até crédito imobiliário para ter liquidez."

A área econômica também mudou. O investidor quer saber, por exemplo, o que fazer quando sobem os juros, diz ela. "Deixamos de ser um "private" teórico para ser um "private" prático."

No "private" do Credit Suisse Hedging Griffo (R$ 33 bilhões de patrimônio), o cliente também tem de ter R$ 3 milhões em aplicações para entrar no segmento.
Além de serviços comuns, como fundos exclusivos, não tributados, o banco afirma se destacar por produtos lançados antes da concorrência, como fundos com derivativos ligados à variação do ouro ou do euro, com parte do capital protegido.

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