18 de set. de 2011

TRÊS PERGUNTAS A CLÁUDIO YAMAGUTI

jornal Brasil Econômico 13/09/2011 – Flávia Furlan


A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) lançou ontem uma campanha nacional de educação financeira ao portador de cartão de crédito, preocupada com a entrada das classes mais baixas neste mercado, que dobra de tamanho a cada cinco anos.

Por que a associação decidiu lançar essa campanha?
O foco da Abecs é no indivíduo, principalmente das classes C,D, E. Queremos evitar o endividamento excessivo, para que esses consumidores não entrem no sistema e fiquem somente seis meses. Eles devem entrar de forma sustentável.

Qual a mensagem que será transmitida?
O que nós focamos na campanha é que o consumidor manda no próprio bolso, ele sabe o que deve ou não gastar. Vamos dar dicas do tipo “Cartão de crédito é que nem namorado: não dá para emprestar”. Estrelada pela atriz e apresentadora Regina Casé, a campanha vai usar redes sociais e falar em linguagem popular.

Por que a necessidade de lançar agora a campanha?
Porque temos uma nova classe consumidora e o cartão passa a ser mais usado pelos portadores. Existe um índice que acompanhamos, que é a penetração do cartão de crédito no consumo das famílias. Ele é de 24% no Brasil, o que era nos EUA há dez anos. Hoje, os EUA têm 45% e em seis anos o Brasil deve chegar a isso.

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