jornal DCI 24/03/2011
O segmento de capitalização fechou janeiro de 2011 com receita total de R$ 984,6 milhões, o que representa um aumento de 18,9% se comparado com o mesmo mês de 2010. Já as Provisões Técnicas cresceram 15,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, passando dos R$ 15,1 bilhões para R$ 17,4 bilhões.
De acordo com a Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), um dos motivos desse incremento é a modalidade do produto denominado "incentivo", que tem estimulado novas oportunidades de negócios com o segmento empresarial e contribuído para o bom desempenho do setor.
Para José Ismar Tôrres, diretor executivo da FenaCap, este ano deve ser positivo para o setor. "Começamos bem este ano, tendo já no primeiro mês um acentuado crescimento, cuja expectativa é de esses bons resultados sejam uma constante em 2011 ", avalia o executivo.
O título de capitalização, que funciona como a porta de entrada para acessar outras modalidades de produtos, em decorrência do processo de bancarização ocorrido nos últimos tempos, tem um custo médio de R$ 26, e isto facilita a pulverização do produto nas classes de menor renda. Para 2011, a FenaCap prevê que a taxa de crescimento se mantenha na casa dos dois dígitos para o setor, algo em torno de 15%.
O estado de São Paulo se mantém na primeira colocação, com R$ 359,3 milhões de faturamento e 36,5% de participação no segmento. O Rio Grande do Sul ocupa a segunda posição na classificação com R$ 110,1 milhões e 11,2% de representatividade e Minas Gerais a terceira colocação, com R$ 94,3 milhões de faturamento e fatia de 9,5% do setor. O Rio de Janeiro ocupa a quarta posição com R$ 91,7 milhões e 9,3% de participação nacional.
No entanto, quando comparado com o seu faturamento em janeiro do ano passado, o Rio Grande do Sul registrou o maior aumento nas vendas de títulos de capitalização do país, de 47,98%. Na segunda posição está o Ceará com 36,91%, seguido de Minas Gerais com 23,16% e de Rondônia com 25,11.
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