portal Executivos Financeiros 29/06/2011
Um estudo realizado nas regiões metropolitanas de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Fortaleza e Manaus, além do interior de S. Paulo aponta o perfil de usuários de cartões de crédito.
A pesquisa realizada pelo Instituto Medida Certa Pesquisa & Gestão e a CardMonitor, abrange 7,8 mil usuários de cartões emitidos por bancos, mil usuários de cartões híbridos (aquele emitido com função crédito e em parceria com comerciante) e 3,7 mil donos de cartões private label (sem bandeira cartões, próprio das lojas).A amostra apresenta 41% com renda entre mil e três mil reais, 37% com renda de três a nove mil reais, 12% com pessoas com renda de mais de nove mil reais e 11% com pessoas com renda abaixo de mil reais.
O tempo de espera foi o quesito pior avaliado por 23% dos clientes de cartões bancários. No entanto, 72% consideram-se satisfeitos com o sistema de atendimento, enfatizando a cordialidade, simpatia e boa-vontade.
Em relação ao programa de incentivo ao uso do cartão como milhagem, mais da metade dos clientes (52%) encontram-se satisfeitos. Entre os clientes de alta renda, 84% dos entrevistados consideram atrativos os programas de milhagem para troca por passagem aérea, contra 56% de entrevistados de baixa renda que consideram atrativa a troca de pontos por minutos de celulares pré-pagos.
No quesito entrega das faturas com antecedência, apenas 7% destacaram estarem insatisfeitos. No entanto, a pesquisa observa que a satisfação é proporcional e ligada ao fator logístico, quanto mais longe mora o cliente, mais difícil e demorado será a entrega. A insatisfação com as taxas de juros cobradas pelos cartões são mencionadas tanto por clientes de baixa renda quanto na alta.
Enquanto 17% dos que ganham mais de R$ 9 mil não estão contentes com as taxas, 24% daqueles clientes que ganham entre R$ 1,1 mil e R$ 3,1 mil também não estão satisfeitos. Entre os entrevistados, 16% apresentam restrições de crédito na Serasa Experian.
Entre os cartões bancários, o fator que mais pesa para os clientes indicarem o cartão a pessoas de seu relacionamento é o sistema de atendimento, face visível e tangível do produto. Já na categoria private label as tarifas e taxas praticadas determinam maior ou menor propensão de recomendar o produto, sinalizando que os clientes não as aceitam em produtos desta natureza, restritos a uma rede de lojas.
A propensão de os clientes recomendarem seu cartão de crédito é maior entre os possuidores de cartões bancários e híbridos, e bem menor entre possuidores de private label, o que é influenciado principalmente pela aceitação restrita.
Ao serem questionados por que usam mais determinado cartão, 17% entre os usuários de cartões bancários afirmaram que é o fato de serem aceitos em qualquer lugar, enquanto entre os usuários de cartões híbridos a resposta está ligada ao limite de crédito (24%), e entre os de cartões private label as principais razões recaem em atributos da rede de lojas e não do cartão em si, com, por exemplo, a variedade e diversidade de produtos. Por outro lado, esses mesmos clientes consideram desfavorável ter que ir até a loja para pagar suas faturas.
“As lojas, equivocadamente acham que é uma vantagem atribuir o pagamento de seus cartões às idas nas lojas, consideram uma forma de retenção até perceberem que isso pode afastar o consumidor”, alerta Daibert, que já constatou mudanças em grandes redes de varejo com base em estudos que avaliaram essa questão.
30 de jun. de 2011
PARA ESPECIALISTA, BRASIL JÁ TEM 600 MILHÕES DE CARTÕES
portal O Dia 29/06/2011
A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) divulgou recentemente as estimativas do setor de meios eletrônicos de pagamento referentes aos três primeiros meses do ano. Os dados coletados apontam um crescimento de 20% ao ano em relação ao volume de operação.
De acordo com José Eduardo Manier, diretor de cartões da Lecca, o fenômeno se dá pelo bom momento da economia, que impulsiona o ritmo de vendas do comércio. Estima-se que haja atualmente no país 600 milhões de cartões, ou seja, três vezes mais cartões do que pessoas.
Atualmente, segundo Manier, os cartões são o meio de pagamento utilizado pela população que apresenta o maior índice de crescimento. O fator que impulsiona essa evolução é o aumento da participação das classes C e D, em que cada consumidor gasta, em média, entre R$ 2.500 e R$ 3 mil por ano. Focada nas perspectivas do mercado, a Lecca fechou uma parceria com a bandeira Good Card para emitir cerca de 120 mil cartões por ano.
Uma pesquisa do Instituto Datafolha mostra que em 2010, 71% das pessoas acima de 18 anos possuíam um meio eletrônico de pagamento, como cartão de crédito. O aumento de 4% em relação a 2009 é relacionado pela expansão das classes mais baixas, em que 41% das pessoas já têm acesso aos cartões, principalmente com alimentação, bebidas e equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos.
Dados da Abecs mostram que o mercado de cartões apresentou 22% de aumento em faturamento em relação a 2009. Já em relação às modalidades de pagamento, percebe-se um acréscimo de 20% no faturamento com débito, 18% no crédito e 16% em rede/loja nos três primeiros meses de 2011 em comparação com o mesmo período do ano passado.
A quantidade de transações com cartão cresceu uma média de 16% em relação a 2009. Em 2010, o segmento finalizou com faturamento de R$ 541,9 bilhões, sendo R$ 313,7 bilhões dos cartões de crédito, R$ 159,6 bilhões dos cartões de débito e R$ 68,5 bilhões dos cartões de rede/loja.
A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) divulgou recentemente as estimativas do setor de meios eletrônicos de pagamento referentes aos três primeiros meses do ano. Os dados coletados apontam um crescimento de 20% ao ano em relação ao volume de operação.
De acordo com José Eduardo Manier, diretor de cartões da Lecca, o fenômeno se dá pelo bom momento da economia, que impulsiona o ritmo de vendas do comércio. Estima-se que haja atualmente no país 600 milhões de cartões, ou seja, três vezes mais cartões do que pessoas.
Atualmente, segundo Manier, os cartões são o meio de pagamento utilizado pela população que apresenta o maior índice de crescimento. O fator que impulsiona essa evolução é o aumento da participação das classes C e D, em que cada consumidor gasta, em média, entre R$ 2.500 e R$ 3 mil por ano. Focada nas perspectivas do mercado, a Lecca fechou uma parceria com a bandeira Good Card para emitir cerca de 120 mil cartões por ano.
Uma pesquisa do Instituto Datafolha mostra que em 2010, 71% das pessoas acima de 18 anos possuíam um meio eletrônico de pagamento, como cartão de crédito. O aumento de 4% em relação a 2009 é relacionado pela expansão das classes mais baixas, em que 41% das pessoas já têm acesso aos cartões, principalmente com alimentação, bebidas e equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos.
Dados da Abecs mostram que o mercado de cartões apresentou 22% de aumento em faturamento em relação a 2009. Já em relação às modalidades de pagamento, percebe-se um acréscimo de 20% no faturamento com débito, 18% no crédito e 16% em rede/loja nos três primeiros meses de 2011 em comparação com o mesmo período do ano passado.
A quantidade de transações com cartão cresceu uma média de 16% em relação a 2009. Em 2010, o segmento finalizou com faturamento de R$ 541,9 bilhões, sendo R$ 313,7 bilhões dos cartões de crédito, R$ 159,6 bilhões dos cartões de débito e R$ 68,5 bilhões dos cartões de rede/loja.
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iPAGARE: CHECKOUT EXPRESSO PARA MAGENTO
portal Baguete 29/06/2011 - Maurício Renner
O gateway de pagamentos online iPagare lançou um novo checkout para lojas virtuais baseadas na plataforma open source Magento que permite reduzir os seis passos tradicionais do processo de compra para apenas um.
A novidade é produto de uma parceria com a OneStepCheckout fornecedora da tecnologia de compra em um passo para Magento. A novidade já elevou em até 60% a conversão de vendas de lojas virtuais usuárias.
A redução do número de passos é feita concentrando numa única tela o preenchimento de todos os dados de cadastro e pagamento necessários para finalizar a compra.
“Outros sistemas de pagamentos online normalmente acrescentam passos adicionais de pagamento ao final do checkout do Magento, o Checkout Expresso do iPagare reduz tudo para um único passo”, destaca Flávio Rodrigues Maciel, CEO da Idea.
Junto com o novo módulo, o iPagare também liberou um novo Assistente de Integração que permite a integração do iPagare ao Magento em poucos cliques, sem necessidade de conhecimento técnico, além de vídeos tutoriais e uma loja de testes dos novos recursos.
O sistema de pagamentos online iPagare é o gateway de pagamentos líder em lojas virtuais Magento no Brasil, com mais de 2 mil downloads através do Magento Connect, o marketplace de plugins e extensões para a plataforma de e-commerce recentemente adquirida pela eBay.
“O Magento é uma plataforma muito forte no ecommerce brasileiro, a exemplo do resto do mundo. Sua participação na nossa base de clientes tem crescido de forma significativa e por isso estamos investindo cada vez mais nesta plataforma”, conclui Maciel.
O gateway de pagamentos online iPagare lançou um novo checkout para lojas virtuais baseadas na plataforma open source Magento que permite reduzir os seis passos tradicionais do processo de compra para apenas um.
A novidade é produto de uma parceria com a OneStepCheckout fornecedora da tecnologia de compra em um passo para Magento. A novidade já elevou em até 60% a conversão de vendas de lojas virtuais usuárias.
A redução do número de passos é feita concentrando numa única tela o preenchimento de todos os dados de cadastro e pagamento necessários para finalizar a compra.
“Outros sistemas de pagamentos online normalmente acrescentam passos adicionais de pagamento ao final do checkout do Magento, o Checkout Expresso do iPagare reduz tudo para um único passo”, destaca Flávio Rodrigues Maciel, CEO da Idea.
Junto com o novo módulo, o iPagare também liberou um novo Assistente de Integração que permite a integração do iPagare ao Magento em poucos cliques, sem necessidade de conhecimento técnico, além de vídeos tutoriais e uma loja de testes dos novos recursos.
O sistema de pagamentos online iPagare é o gateway de pagamentos líder em lojas virtuais Magento no Brasil, com mais de 2 mil downloads através do Magento Connect, o marketplace de plugins e extensões para a plataforma de e-commerce recentemente adquirida pela eBay.
“O Magento é uma plataforma muito forte no ecommerce brasileiro, a exemplo do resto do mundo. Sua participação na nossa base de clientes tem crescido de forma significativa e por isso estamos investindo cada vez mais nesta plataforma”, conclui Maciel.
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BRADESCO EXPLORA MÚSICA CLÁSSICA EM AÇÃO
portal Meio&Mensagem 29/06/2011
Pelo sétimo ano consecutivo, o Bradesco Prime patrocina o Festival de Campos do Jordão.
Para divulgar a parceria, a Neogama/BBH decidiu explorar os ícones do universo da música clássica.
Além da campanha que é composta por três anúncios, spot de rádio e mídia exterior, a agência é responsável pela elaboração do material de comunicação que estampa a cidade paulistana durante o evento.
A criação é de Leandro Hermann e Rodrigo Bergel, com direção de Alexandre Gama e Márcio Ribas.
Pelo sétimo ano consecutivo, o Bradesco Prime patrocina o Festival de Campos do Jordão.
Para divulgar a parceria, a Neogama/BBH decidiu explorar os ícones do universo da música clássica.
Além da campanha que é composta por três anúncios, spot de rádio e mídia exterior, a agência é responsável pela elaboração do material de comunicação que estampa a cidade paulistana durante o evento.
A criação é de Leandro Hermann e Rodrigo Bergel, com direção de Alexandre Gama e Márcio Ribas.
GALEAZZI COSTUROU ENTRADA DO BTG NO NEGÓCIO
jornal Valor Econômico 29/06/2011 - Daniele Madureira
No início da tarde de ontem, o engenheiro Pércio de Souza, sócio da butique de investimentos Estáter, explicava aos jornalistas a intrincada operação de associação entre Pão de Açúcar e Carrefour, estruturada por ele. Depois de uma rápida saída da sala para um café, Souza voltou confiante: "As ações do Pão de Açúcar estão subindo 11%", disse o engenheiro. "Sinal que o mercado está recebendo bem a notícia."
Ao mencionar o "mercado", Souza se referia aos investidores. O papel fechou o dia com alta de 12,64%. Mas a operação que torna o Pão de Açúcar sócio do Carrefour mundial, com a manutenção de Abilio Diniz à frente do negócio, provavelmente na presidência do conselho de administração do Novo Pão de Açúcar (NPA), segundo apurou o Valor , não interessa aos demais players do setor varejista - rivais e fornecedores.
A nova companhia concentrará quase um terço do varejo no Brasil. Em um setor que movimentou R$ 201,6 bilhões em 2010, o Pão de Açúcar respondeu por 17,9% das vendas (considerando Casas Bahia e Ponto Frio), enquanto a fatia do Carrefour ficou em 14,4%. O terceiro colocado no ranking, o Walmart, tem 11%.
Na justificativa da possível concentração, o sócio do BTG Claudio Galeazzi - um dos responsáveis pela área de "merchant banking" do banco, onde estão as operações de varejo - disse que, nos Estados Unidos, o Walmart é dono de 32% das vendas. Na França, o Carrefour teria 26%. Daí ser natural, diz, que o Brasil tenha uma operação forte nacional, com participação inclusive no exterior. "A concentração é muito menor do que pensávamos no começo", afirmou.
Em relação a sinergias entre as duas empresas, que ficarão reunidas no NPA, Galeazzi estima € 560 milhões, ou algo em torno de R$ 1,3 bilhão a R$ 1,8 bilhão. "Também teremos a chance de implantar as melhores práticas de gestão nas bandeiras do Carrefour Brasil, a fim de aumentar a eficiência da empresa." No ano passado, a filial brasileira da rede francesa foi responsável por um rombo contábil de € 550 milhões nas contas da matriz, devido a créditos de fornecedores contabilizados de maneira indevida. Segundo Galeazzi, essa conta ficou com o Carrefour na França.
Segundo apurou o Valor, Galeazzi, famoso pelas reestruturações de empresas como Lojas Americanas e o próprio Pão de Açúcar, do qual participou do conselho de administração até ir para o BTG, na metade de 2010, foi o responsável pela entrada do banco no negócio. No início deste mês, Galeazzi teria mandado um e-mail para Abilio Diniz e para Pércio de Souza demonstrando o interesse do banco em participar da operação.
Foi prontamente atendido por Souza, que colocou o BTG na estrutura do negócio, com uma participação de 3,2%, o equivalente a € 300 milhões. Além disso, o banco se comprometeu a captar € 500 milhões para o NPA. Mas a missão não foi tão simples. Galeazzi teve que vencer a resistência do banqueiro André Esteves, controlador do BTG, para participar do negócio. "Há um certo conflito de vaidades", diz um interlocutor que acompanhou a operação, referindo-se a Esteves e Diniz.
Se a proposta da associação entre Carrefour e Pão de Açúcar for aprovada, Galeazzi, que completou 71 anos na segunda-feira, terá capitaneado o seu primeiro grande negócio à frente do BTG.
A operação ainda terá que enfrentar as possíveis restrições impostas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e uma forte pressão dos grandes fornecedores. Galeazzi afirmou que, no NPA, as compras ficarão a cargo do Brasil - mesmo considerando que o Carrefour costuma costurar acordos mundiais com fornecedores multinacionais, a exemplo da Nestlé. "O Brasil manteria certa independência", afirmou.
Em relação às lojas, Galeazzi afirmou que deve haver sobreposição especialmente no Rio e em São Paulo. "Nada impede que possamos transferir bandeiras, mudar formatos de loja ou, eventualmente, fechar algum ponto."
Enquanto BTG, Estáter e Diniz pensam no futuro de uma companhia única, o Casino, sócio de Diniz na Wilkes, atual controladora do Pão de Açúcar, já pediu a Diniz uma reunião de acionistas. Diniz tem sete dias para responder.
Na nova estrutura, além de ter sua participação diluída, o Casino perderia a oportunidade de assumir o controle do Pão de Açúcar, que já era, sozinho, líder nacional do varejo. O Brasil é a mais importante operação do Casino no mundo. Na França, sede da companhia, a empresa tem apenas 12% do mercado, contra 60% do Carrefour.
As conversas entre Diniz e o Carrefour vieram a público no fim de maio. Quando soube, Jean-Charles Henri Naouri, o presidente do Casino, pediu explicações a Diniz. O brasileiro teria confirmado a aproximação, mas não deu detalhes. Em 31 de maio, o Casino recorreu à Câmara Internacional de Comércio, em São Paulo, pedindo arbitragem contra Diniz para manter os acordos fechados entre as partes em novembro de 2006 na Wilkes.
No início da tarde de ontem, o engenheiro Pércio de Souza, sócio da butique de investimentos Estáter, explicava aos jornalistas a intrincada operação de associação entre Pão de Açúcar e Carrefour, estruturada por ele. Depois de uma rápida saída da sala para um café, Souza voltou confiante: "As ações do Pão de Açúcar estão subindo 11%", disse o engenheiro. "Sinal que o mercado está recebendo bem a notícia."
Ao mencionar o "mercado", Souza se referia aos investidores. O papel fechou o dia com alta de 12,64%. Mas a operação que torna o Pão de Açúcar sócio do Carrefour mundial, com a manutenção de Abilio Diniz à frente do negócio, provavelmente na presidência do conselho de administração do Novo Pão de Açúcar (NPA), segundo apurou o Valor , não interessa aos demais players do setor varejista - rivais e fornecedores.
A nova companhia concentrará quase um terço do varejo no Brasil. Em um setor que movimentou R$ 201,6 bilhões em 2010, o Pão de Açúcar respondeu por 17,9% das vendas (considerando Casas Bahia e Ponto Frio), enquanto a fatia do Carrefour ficou em 14,4%. O terceiro colocado no ranking, o Walmart, tem 11%.
Na justificativa da possível concentração, o sócio do BTG Claudio Galeazzi - um dos responsáveis pela área de "merchant banking" do banco, onde estão as operações de varejo - disse que, nos Estados Unidos, o Walmart é dono de 32% das vendas. Na França, o Carrefour teria 26%. Daí ser natural, diz, que o Brasil tenha uma operação forte nacional, com participação inclusive no exterior. "A concentração é muito menor do que pensávamos no começo", afirmou.
Em relação a sinergias entre as duas empresas, que ficarão reunidas no NPA, Galeazzi estima € 560 milhões, ou algo em torno de R$ 1,3 bilhão a R$ 1,8 bilhão. "Também teremos a chance de implantar as melhores práticas de gestão nas bandeiras do Carrefour Brasil, a fim de aumentar a eficiência da empresa." No ano passado, a filial brasileira da rede francesa foi responsável por um rombo contábil de € 550 milhões nas contas da matriz, devido a créditos de fornecedores contabilizados de maneira indevida. Segundo Galeazzi, essa conta ficou com o Carrefour na França.
Segundo apurou o Valor, Galeazzi, famoso pelas reestruturações de empresas como Lojas Americanas e o próprio Pão de Açúcar, do qual participou do conselho de administração até ir para o BTG, na metade de 2010, foi o responsável pela entrada do banco no negócio. No início deste mês, Galeazzi teria mandado um e-mail para Abilio Diniz e para Pércio de Souza demonstrando o interesse do banco em participar da operação.
Foi prontamente atendido por Souza, que colocou o BTG na estrutura do negócio, com uma participação de 3,2%, o equivalente a € 300 milhões. Além disso, o banco se comprometeu a captar € 500 milhões para o NPA. Mas a missão não foi tão simples. Galeazzi teve que vencer a resistência do banqueiro André Esteves, controlador do BTG, para participar do negócio. "Há um certo conflito de vaidades", diz um interlocutor que acompanhou a operação, referindo-se a Esteves e Diniz.
Se a proposta da associação entre Carrefour e Pão de Açúcar for aprovada, Galeazzi, que completou 71 anos na segunda-feira, terá capitaneado o seu primeiro grande negócio à frente do BTG.
A operação ainda terá que enfrentar as possíveis restrições impostas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e uma forte pressão dos grandes fornecedores. Galeazzi afirmou que, no NPA, as compras ficarão a cargo do Brasil - mesmo considerando que o Carrefour costuma costurar acordos mundiais com fornecedores multinacionais, a exemplo da Nestlé. "O Brasil manteria certa independência", afirmou.
Em relação às lojas, Galeazzi afirmou que deve haver sobreposição especialmente no Rio e em São Paulo. "Nada impede que possamos transferir bandeiras, mudar formatos de loja ou, eventualmente, fechar algum ponto."
Enquanto BTG, Estáter e Diniz pensam no futuro de uma companhia única, o Casino, sócio de Diniz na Wilkes, atual controladora do Pão de Açúcar, já pediu a Diniz uma reunião de acionistas. Diniz tem sete dias para responder.
Na nova estrutura, além de ter sua participação diluída, o Casino perderia a oportunidade de assumir o controle do Pão de Açúcar, que já era, sozinho, líder nacional do varejo. O Brasil é a mais importante operação do Casino no mundo. Na França, sede da companhia, a empresa tem apenas 12% do mercado, contra 60% do Carrefour.
As conversas entre Diniz e o Carrefour vieram a público no fim de maio. Quando soube, Jean-Charles Henri Naouri, o presidente do Casino, pediu explicações a Diniz. O brasileiro teria confirmado a aproximação, mas não deu detalhes. Em 31 de maio, o Casino recorreu à Câmara Internacional de Comércio, em São Paulo, pedindo arbitragem contra Diniz para manter os acordos fechados entre as partes em novembro de 2006 na Wilkes.
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CIDADE DE DEUS VAI TER MOEDA PRÓPRIA
jornal O Dia 29/06/2011 - Aurélio Gimenez
A Cidade de Deus será o primeiro bairro do Rio a ter moeda e banco próprios para a comercialização de mercadorias e empréstimos para microempreendedores. A nova cédula, o CDD, começa a circular em agosto. O Banco Comunitário da Cidade de Deus é um projeto da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Solidário do Rio em parceria com os moradores e comerciantes da localidade. Haverá moedas no valor de 50 centavos, 1, 2, 5 e 10 CDDs.
As pessoas vão usar o dinheiro na compra de produtos, com desconto, em média, de 20% sobre o valor de face do Real. O banco poderá fornecer empréstimos a moradores e a microempreendedores, que investirem em seus negócios.
“O foco é gerar desenvolvimento, emprego e renda dentro da própria comunidade”, diz o subsecretário de Desenvolvimento Econômico Solidário, Vinicius Assumpção.
O Comitê Gestor, formado por moradores da Cidade de Deus, tem que definir agora os valores dos empréstimos, os prazos de pagamento e quem terá direito aos benefícios. A experiência baseia-se no primeiro banco comunitário, criado em 1998 no conjunto habitacional Palmas, em Fortaleza, no Ceará.
De lá para cá, já são 52 modelos no País, inclusive a moeda Saracura, que começa a circular em setembro no bairro de Saracuruna, em Duque de Caxias, como antecipou O DIA no último domingo.
A Cidade de Deus será o primeiro bairro do Rio a ter moeda e banco próprios para a comercialização de mercadorias e empréstimos para microempreendedores. A nova cédula, o CDD, começa a circular em agosto. O Banco Comunitário da Cidade de Deus é um projeto da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Solidário do Rio em parceria com os moradores e comerciantes da localidade. Haverá moedas no valor de 50 centavos, 1, 2, 5 e 10 CDDs.
As pessoas vão usar o dinheiro na compra de produtos, com desconto, em média, de 20% sobre o valor de face do Real. O banco poderá fornecer empréstimos a moradores e a microempreendedores, que investirem em seus negócios.
“O foco é gerar desenvolvimento, emprego e renda dentro da própria comunidade”, diz o subsecretário de Desenvolvimento Econômico Solidário, Vinicius Assumpção.
O Comitê Gestor, formado por moradores da Cidade de Deus, tem que definir agora os valores dos empréstimos, os prazos de pagamento e quem terá direito aos benefícios. A experiência baseia-se no primeiro banco comunitário, criado em 1998 no conjunto habitacional Palmas, em Fortaleza, no Ceará.
De lá para cá, já são 52 modelos no País, inclusive a moeda Saracura, que começa a circular em setembro no bairro de Saracuruna, em Duque de Caxias, como antecipou O DIA no último domingo.
BANDEIRAS DE CARTÃO INVESTEM PARA CONHECER E ALCANÇAR A CLASSE C
jornal Brasil Econômico 29/06/2011 – Flávia Furlan
Nos últimos anos, as bandeiras de cartões de crédito têm movido mais esforços para alcançar a classe C, aquela com renda domiciliar mensal entre R$ 1.200 e R$ 5.174. Isso porque ela não para de crescer — para se ter uma ideia, ela atingiu neste ano nada menos do que 105,4 milhões de pessoas, mais de duas vezes a população da Espanha. As companhias têm investido empesquisas para saber os hábitos de consumo da classe C e, assim, oferecer serviços e promoções por meio do cartão de crédito para aumentar a participação neste mercado.
De acordo com a vice-presidente de marketing da Mastercard no Brasil e Cone Sul, Beatriz Galloni, a empresa sempre teve a preocupação coma classe C,mas com esse “boom”, está olhando com mais cuidado para o segmento. "Começamos a oferecer mais benefícios para este público porque eles são tão exigentes quanto as classes A e B. Eles querem vivenciar algo diferente do que já vivenciaram", afirma a executiva, que exemplifica com a parceria de quase três anos coma CVC para dar viagens a quem nunca teve esta oportunidade.
Dentro da classe C, é a mulher que atrai a atenção da bandeira. "Porque é ela quem decide cerca de 80% das compras", diz a executiva.
A Visa também tem se preocupado em estudar esse público. "O primeiro grande passo é definir os perfis desses indivíduos, para conseguir gerar propostas de valor", diz o diretor executivo sênior de produtos, Percival Jatobá, que em pesquisa destaca três perfis nesta classe: o financeiro (considera crédito e usa cartões), institucional (desconfia das linhas de crédito e não costuma usar cartão) e o desconfiado (recorre mais ao varejo ou à microeconomia, sem usar os plásticos).
Uma pesquisa realizada pela bandeira com 1,1 mil pessoas, com amostra aleatória de residências, revelou que a penetração do cartão de crédito na classe C chegou a 51%. A prova de que esta classe tem hábitos similares às das mais altas está nos dados da pesquisa que mostram que 28% dos consumidores da classe C usam o cartão de crédito nos supermercados, ante 30% da classe A. Nas farmácias, o índice é de 20% para a classe C e de 22% para a A, percentuais próximos.
O levantamento aponta que, em 2010, 71% dos pagamentos feitos nas compras pela internet, 54% dos pagamentos de passagens aéreas e 40%dos pagamentos de móveis foram feitos pela classe C com cartões de crédito.
Concorrência
Em relação à concorrência nesse mercado, Beatriz considera que é mais acirrada do que nas classes de renda mais alta. "Existem muitos cartões de varejistas e muitas outras oportunidades de crédito para essa população. No público de alta renda é diferente, até porque há um número menor de marcas para atendê-los, pelo menor número de pessoas", justifica.
Para sair à frente, Jatobá, da Visa, indica que é preciso estar onde esta população compra. "Aceitação é fundamental ou então o consumidor vai comprar com dinheiro", diz o executivo. Ele aponta como desafios para chegar a essa população a educação e a segurança, com o investimento em mecanismos que façam com que estas pessoas se sintam à vontade usando o cartão.
Para a população de menor renda, Beatriz diz que existe uma preocupação maior como pagamento em dia das contas. "O consumidor da classe C se preocupa muito com o nome, para ter um bom relacionamento social", afirma.
A bandeira, explica, incentiva o uso do meio de pagamento cartão de crédito no lugar de outros, sem campanhas que façam com que o consumidor seja levado a comprar mais do que precisa.
JURO AO CONSUMIDOR MANTÉM O MAIOR PATAMAR DESDE MAIO DE 2009
No mês passado, a taxa de juro média cobrada nas operações de crédito aos consumidores ficou em 46,8% ao ano, mesmo patamar registrado em abril e o maior desde o quinto mês de 2009, quando ela estava em 47,3% ao ano. A constatação se baseia nos dados da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito, do Banco Central, divulgada nesta terça-feira (28).
Frente a maio do ano passado, houve alta de 5,3 pontos percentuais no juro ao consumidor, já que naquele mês a taxa estava em 41,5% ao ano. Ao mês, a taxa média praticada ficou em 3,25% em maio, frente aos 2,93% ao mês do mesmo mês de 2010.
Evolução do spread
O spread bancário, que mede a diferença entre os juros pagos pelas instituições financeiras ao captar recursos e os praticados ao emprestá-los, também ficou estável em maio. A tabela abaixo compara o spread bancário de maio de 2011 e seus componentes frente ao mês anterior e ao mesmo período de 2010:
Por modalidade de crédito
Uma análise da tabela abaixo permite constatar que, frente a maio de 2010, todas as modalidades apresentaram alta, e, frente ao mês imediatamente anterior, somente cheque especial e aquisição de outros bens tiveram avanço, conforme mostra a tabela abaixo:
Fonte: Banco Central
Frente a maio do ano passado, houve alta de 5,3 pontos percentuais no juro ao consumidor, já que naquele mês a taxa estava em 41,5% ao ano. Ao mês, a taxa média praticada ficou em 3,25% em maio, frente aos 2,93% ao mês do mesmo mês de 2010.
Evolução do spread
O spread bancário, que mede a diferença entre os juros pagos pelas instituições financeiras ao captar recursos e os praticados ao emprestá-los, também ficou estável em maio. A tabela abaixo compara o spread bancário de maio de 2011 e seus componentes frente ao mês anterior e ao mesmo período de 2010:
Por modalidade de crédito
Uma análise da tabela abaixo permite constatar que, frente a maio de 2010, todas as modalidades apresentaram alta, e, frente ao mês imediatamente anterior, somente cheque especial e aquisição de outros bens tiveram avanço, conforme mostra a tabela abaixo:
Fonte: Banco Central
MASTERCARD UNE EMOCIONAL E PROMOCIONAL
portal Meio & Mensagem 28/06/2011 - José Gabriel Navarro
Após desenvolver uma pesquisa qualitativa e quantitativa, a WMcCann chegou a duas conclusões e uma nova ideia. A primeira das duas conclusões nem requeria um estudo para ser verificada: o mote “não tem preço” (“priceless”, no original em inglês), criado pela McCann Erickson global há mais de uma década para a MasterCard, tem forte apelo popular no dia-a-dia dos consumidores, a ponto de ter se tornado um elemento quase folclórico na relação entre a empresa e a sociedade brasileira.
A segunda constatação se refere ao sistema de troca de pontos MasterCard Surpreenda, criado pela companhia de pagamentos. A WMcCann percebeu, nas palavras da diretora de atendimento, Paula Fernandes, “que já existiam usuários do Surpreenda que advogam em favor da marca, e aqueles que o desconhecem, ao serem informados sobre como funciona, sentem vontade de aderir ao programa”.
A partir dessas duas conclusões, a agência fechou com o cliente uma nova ideia, que guiará as campanhas de MasterCard em TV aberta, paga, revistas, diários, sites, Facebook, Twitter e vídeos interativos online pelo menos até o fim de 2011. “Surpreender alguém todos os dias: não tem preço” vai ser o novo slogan, que acompanhará peças mostrando gente sendo surpreendida ao receber diversos tipos de presentes — alusão à troca de pontos acumulados nos cartões MasterCard por produtos e serviços de empresas parceiras.
A assinatura provocativa “E você, já surpreendeu alguém hoje?” finaliza os filmes, convidando os clientes a conhecerem o programa Surpreenda. “O Brasil está liderando o processo de criação desse novo mote, que estamos exportando para outros países, buscando inovar”, afirmou Beatriz Galloni, vice-presidente de marketing da MasterCard Brasil e Cone Sul.
Após desenvolver uma pesquisa qualitativa e quantitativa, a WMcCann chegou a duas conclusões e uma nova ideia. A primeira das duas conclusões nem requeria um estudo para ser verificada: o mote “não tem preço” (“priceless”, no original em inglês), criado pela McCann Erickson global há mais de uma década para a MasterCard, tem forte apelo popular no dia-a-dia dos consumidores, a ponto de ter se tornado um elemento quase folclórico na relação entre a empresa e a sociedade brasileira.
A segunda constatação se refere ao sistema de troca de pontos MasterCard Surpreenda, criado pela companhia de pagamentos. A WMcCann percebeu, nas palavras da diretora de atendimento, Paula Fernandes, “que já existiam usuários do Surpreenda que advogam em favor da marca, e aqueles que o desconhecem, ao serem informados sobre como funciona, sentem vontade de aderir ao programa”.
A partir dessas duas conclusões, a agência fechou com o cliente uma nova ideia, que guiará as campanhas de MasterCard em TV aberta, paga, revistas, diários, sites, Facebook, Twitter e vídeos interativos online pelo menos até o fim de 2011. “Surpreender alguém todos os dias: não tem preço” vai ser o novo slogan, que acompanhará peças mostrando gente sendo surpreendida ao receber diversos tipos de presentes — alusão à troca de pontos acumulados nos cartões MasterCard por produtos e serviços de empresas parceiras.
A assinatura provocativa “E você, já surpreendeu alguém hoje?” finaliza os filmes, convidando os clientes a conhecerem o programa Surpreenda. “O Brasil está liderando o processo de criação desse novo mote, que estamos exportando para outros países, buscando inovar”, afirmou Beatriz Galloni, vice-presidente de marketing da MasterCard Brasil e Cone Sul.
BR DISTRIBUIDORA, CTF E FATOR TERÃO EMPRESA DE CARTÕES
portal Época Negócios 28/06/2011 - Agência Estado
A CTF Technologies, empresa especializada em gestão de frotas de veículos, a BR Distribuidora e o Banco Fator estão montando uma empresa de cartões que vai atuar no mercado de credenciamento de lojistas e concorrer com Cielo e Redecard. Para isso, as três companhias estão criando uma joint venture, segundo duas fontes próximas.
Inicialmente, a nova empresa vai atuar no segmento de postos de combustível e distribuição de gás, cadastrando esses estabelecimentos para aceitarem bandeiras como Visa e Mastercard. Na semana passada, em uma apresentação fechada no Ciab, evento promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para discutir tecnologia bancária, Ariel Holpern, presidente da CTF, mostrou a estratégia da nova empresa a um grupo pequeno de convidados no estande da HP.
O encontro reservado foi organizado para discutir o setor de credenciamento de cartões, que completa em julho um ano de abertura a novos competidores. Segundo uma fonte próxima, ainda faltam definir alguns detalhes da joint venture, como um acordo de acionistas.
A CTF é subsidiária de uma empresa canadense, a CTF Technologies Inc., mas desenvolve todas as suas estratégias e operações no Brasil: opera em 2 mil postos de abastecimento e tem 3,5 mil clientes e 350 funcionários. O sistema de gestão de frotas da empresa está em operação desde 1998 nas duas maiores bandeiras nacionais de distribuição de combustível, a BR Distribuidora e a Ipiranga. No mercado de cartões, a BR tem um plástico de crédito em parceria com a Visa.
Na nova empresa, a HP vai cuidar do processamento tecnológico das operações dos cartões em conjunto com a companhia americana First Data. Segundo as duas fontes, esse último mercado tem grande potencial de negócios na área de cartões. Números apresentados na reunião mostram que, na venda de gás de botijão, 40% das transações são pagas com cheque ou dinheiro. Procuradas, as empresas não se pronunciaram
Na mesma reunião, participaram duas empresas americanas que estão entrando no Brasil para operar no mercado de credenciamento, a Elavon e a Global Payments. As duas já anunciaram a vinda para o País no final de 2010. A primeira fechou parceria com o Citibank e está montando as operações em São Paulo. A GP contratou Antônio Castillo, ex-executivo da Cielo para comandar os negócios no Brasil.
Tamanho
O mercado brasileiro de cartões vem crescendo a taxas superiores a 20% ao ano há mais de dez anos. No primeiro trimestre de 2011, a expansão foi de 23% ante igual período de 2010.
A CTF Technologies, empresa especializada em gestão de frotas de veículos, a BR Distribuidora e o Banco Fator estão montando uma empresa de cartões que vai atuar no mercado de credenciamento de lojistas e concorrer com Cielo e Redecard. Para isso, as três companhias estão criando uma joint venture, segundo duas fontes próximas.
Inicialmente, a nova empresa vai atuar no segmento de postos de combustível e distribuição de gás, cadastrando esses estabelecimentos para aceitarem bandeiras como Visa e Mastercard. Na semana passada, em uma apresentação fechada no Ciab, evento promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para discutir tecnologia bancária, Ariel Holpern, presidente da CTF, mostrou a estratégia da nova empresa a um grupo pequeno de convidados no estande da HP.
O encontro reservado foi organizado para discutir o setor de credenciamento de cartões, que completa em julho um ano de abertura a novos competidores. Segundo uma fonte próxima, ainda faltam definir alguns detalhes da joint venture, como um acordo de acionistas.
A CTF é subsidiária de uma empresa canadense, a CTF Technologies Inc., mas desenvolve todas as suas estratégias e operações no Brasil: opera em 2 mil postos de abastecimento e tem 3,5 mil clientes e 350 funcionários. O sistema de gestão de frotas da empresa está em operação desde 1998 nas duas maiores bandeiras nacionais de distribuição de combustível, a BR Distribuidora e a Ipiranga. No mercado de cartões, a BR tem um plástico de crédito em parceria com a Visa.
Na nova empresa, a HP vai cuidar do processamento tecnológico das operações dos cartões em conjunto com a companhia americana First Data. Segundo as duas fontes, esse último mercado tem grande potencial de negócios na área de cartões. Números apresentados na reunião mostram que, na venda de gás de botijão, 40% das transações são pagas com cheque ou dinheiro. Procuradas, as empresas não se pronunciaram
Na mesma reunião, participaram duas empresas americanas que estão entrando no Brasil para operar no mercado de credenciamento, a Elavon e a Global Payments. As duas já anunciaram a vinda para o País no final de 2010. A primeira fechou parceria com o Citibank e está montando as operações em São Paulo. A GP contratou Antônio Castillo, ex-executivo da Cielo para comandar os negócios no Brasil.
Tamanho
O mercado brasileiro de cartões vem crescendo a taxas superiores a 20% ao ano há mais de dez anos. No primeiro trimestre de 2011, a expansão foi de 23% ante igual período de 2010.
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Redecard,
Visa
AUSTRÁLIA: TESTE DE PAGAMENTOS MÓVEIS DO ANZ DECEPCIONA
portal CardClipping
Após concluir um projeto piloto, o banco australiano ANZ decidiu não avançar na iniciativa de transformar o iPhone em um dispositivo de pagamento sem contato, mediante a instalação de um cartão microSD.
O banco se uniu à Visa, no início deste ano, para um teste de quatro semanas, com cinquenta colaboradores de seus escritórios de Sydney e Melbourne. Embora os participantes do estudo tenham apoiado os pagamentos sem contato, "a tecnologia MicroSD não atendeu todos os requisitos".
O banco está, desta forma, abandonando a tecnologia desenvolvida pela startup texana DeviceFidelity, e vai investigar outras opções móveis contactless.
Na Nova Zelândia, o ANZ está fazendo uma experiência semelhante, usando cartão micro-SD sem contato em aparelhos Blackberry e também etiquetas NFC.
Após concluir um projeto piloto, o banco australiano ANZ decidiu não avançar na iniciativa de transformar o iPhone em um dispositivo de pagamento sem contato, mediante a instalação de um cartão microSD.
O banco se uniu à Visa, no início deste ano, para um teste de quatro semanas, com cinquenta colaboradores de seus escritórios de Sydney e Melbourne. Embora os participantes do estudo tenham apoiado os pagamentos sem contato, "a tecnologia MicroSD não atendeu todos os requisitos".
O banco está, desta forma, abandonando a tecnologia desenvolvida pela startup texana DeviceFidelity, e vai investigar outras opções móveis contactless.
Na Nova Zelândia, o ANZ está fazendo uma experiência semelhante, usando cartão micro-SD sem contato em aparelhos Blackberry e também etiquetas NFC.
Marcadores:
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Visa
SERVIÇOS FINANCEIROS MÓVEIS PARA BANCARIZAÇÃO
portal CardClipping
Os serviços financeiros móveis têm o potencial de reduzir o número de pessoas sem serviços bancários em países em desenvolvimento em até um quinto e aumentar o PIB em 5% dentro de dez anos, de acordo com um estudo encomendado pelo Grupo Telenor, com sede na Noruega, e que possue operações de telefonia celular em 11 países na Europa e Ásia, somando mais de 120 milhões de assinantes.
Segundo a pesquisa, realizada pelo Boston Consulting Group, existem mais de 2,5 bilhão de adultos no mundo em desenvolvimento que não possuem conta bancária - 72% da população. No entanto, o mesmo número têm telefones celulares, proporcionando uma oportunidade de levar os serviços financeiros para cerca de dois bilhões.
O estudo se concentra em cinco países - Paquistão, Índia, Bangladesh, Sérvia e Malysia -, concluindo que os serviços de m-money impulsionarão a inclusão financeira, aumentarão o crescimento econômico, criarão empregos e ajudarão os mais pobres na sociedade.
O levantamento estima que os serviços financeiros móveis poderiam reduzir em 20%, até 2020, o número de desbancarizados no Paquistão; na Índia, o número de pessoas com contas formais de poupança poderia aumentar em 142 milhões e, em Bangladesh, as receitas fiscais poderiam crescer US$ 500 milhões. Na Sérvia, a tecnologia poderia criar 23 mil novos empregos, enquanto na Malásia a desigualdade econômica poderia ser reduzida em 5%, tornando-se equivalente a do Canadá hoje.
Para maiores informações sobre o estudo acesse http://www.finextra.com/finextra-downloads/newsdocs/telenor-bcgmobilereport.pdf
Os serviços financeiros móveis têm o potencial de reduzir o número de pessoas sem serviços bancários em países em desenvolvimento em até um quinto e aumentar o PIB em 5% dentro de dez anos, de acordo com um estudo encomendado pelo Grupo Telenor, com sede na Noruega, e que possue operações de telefonia celular em 11 países na Europa e Ásia, somando mais de 120 milhões de assinantes.
Segundo a pesquisa, realizada pelo Boston Consulting Group, existem mais de 2,5 bilhão de adultos no mundo em desenvolvimento que não possuem conta bancária - 72% da população. No entanto, o mesmo número têm telefones celulares, proporcionando uma oportunidade de levar os serviços financeiros para cerca de dois bilhões.
O estudo se concentra em cinco países - Paquistão, Índia, Bangladesh, Sérvia e Malysia -, concluindo que os serviços de m-money impulsionarão a inclusão financeira, aumentarão o crescimento econômico, criarão empregos e ajudarão os mais pobres na sociedade.
O levantamento estima que os serviços financeiros móveis poderiam reduzir em 20%, até 2020, o número de desbancarizados no Paquistão; na Índia, o número de pessoas com contas formais de poupança poderia aumentar em 142 milhões e, em Bangladesh, as receitas fiscais poderiam crescer US$ 500 milhões. Na Sérvia, a tecnologia poderia criar 23 mil novos empregos, enquanto na Malásia a desigualdade econômica poderia ser reduzida em 5%, tornando-se equivalente a do Canadá hoje.
Para maiores informações sobre o estudo acesse http://www.finextra.com/finextra-downloads/newsdocs/telenor-bcgmobilereport.pdf
CRESCIMENTO DO CRÉDITO NO PAÍS EM 12 MESES ATÉ MAIO É DE 20,4%, DIZ BC
portal Economia e Negócios 28/06/2011 - Renata Veríssimo e Fabio Graner (Agência Estado)
O estoque de crédito da economia brasileira cresceu 1,6% em maio ante abril, atingindo R$ 1,804 trilhão, equivalente a 46,9% do PIB. Em abril, o estoque equivalia a 46,6% do PIB. De acordo com os dados divulgados nesta terça-feira, 28, pelo Banco Central, em 12 meses até maio, a expansão do crédito é de 20,4%. No ano, a alta está em 5,8%. Nos últimos três meses - março, abril e maio - o crescimento foi de 4% em relação ao período imediatamente anterior.
Pelos dados do BC, o chamado crédito livre teve crescimento de 1,6% no estoque das operações em maio ante abril. O estoque do crédito com recursos direcionados apresentou a mesma alta de 1,6%.
A média diária de concessões de crédito livre caiu 5,3% em maio ante abril. No acumulado do ano, a média diária de concessões tem crescimento de 5,0%; nos últimos 12 meses, alta de 8,00%.
A média diária de concessões para pessoa física teve queda de 4,6% em maio ante abril. No ano, a média nesse segmento subiu 10,8% e em 12 meses, 11,1%. Para pessoa jurídica, houve queda de 5,8% na média diária de concessões em maio ante abril, mas no ano ainda há alta de 1,3% e em 12 meses, de 6,1%.
As concessões acumuladas no mês de maio tiveram expansão de 9,6% ante abril. No ano a expansão é de 0,4% e em 12 meses de 13,2%.
Nas operações para pessoa física, as concessões acumuladas no mês tiveram alta de 10,5% ante abril. No ano, a expansão é de 6% e em 12 meses, de 16,4%. Para pessoa jurídica, a elevação ante abril foi de 9,1%, mas no ano ocorre queda de 3,1% e em 12 meses expansão de 11,1%.
Juro
A taxa de juros no crédito livre subiu de 39,9% ao ano, em abril, para 40% em maio. Os juros dos financiamentos subiram 5 pontos porcentuais, no acumulado do ano, até maio, e 5,1 pontos porcentuais nos últimos 12 meses.
O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel, informou que a taxa de juro do crédito livre em maio foi a maior desde fevereiro de 2009. Já as taxas do cheque especial são as mais elevadas desde abril de 1999, quando eram de 193,7%.
Maciel disse que os juros do cheque especial são tradicionalmente mais altos que em outras modalidades. "O cheque especial tem como característica o auxílio de liquidez no curto prazo", afirmou.
Nas operações de pessoa física a taxa de juros permaneceu estável em 46,8% ao ano. Por outro lado, a taxa para pessoa jurídica subiu de 31%, em abril, para 31,1% em maio.
A taxa dos empréstimos para pessoa jurídica, no acumulado do ano até maio, foi de 3,2 pontos porcentuais, enquanto que o encargo para pessoa física, no ano, foi de 6,2 pontos porcentuais. Em 12 meses, encerrados em maio, a taxa dos empréstimos para pessoa jurídica foi de 4,2 pontos porcentuais e para pessoa física, 5,3 pontos porcentuais.
O spread médio das operações de crédito livre subiu de 27,8 pontos porcentuais, em abril, para 27,9 pontos porcentuais em maio. No acumulado do ano, o crescimento do spread foi de 4,4 pontos porcentuais. Nas operações de financiamento das pessoas jurídicas, o spread se manteve estável em maio anti abril, em 19,4 pontos porcentuais.
Para a pessoa física, o spread aumentou de 34,2 pontos porcentuais, em abril, para 34,3 p.p, em maio. No ano, o spread das operações para pessoa jurídica subiu 2,4 pontos porcentuais e para pessoa física, 5,8 p.p.
O spread das operações de pessoa jurídica, nos últimos 12 meses encerrados em maio, subiu 2,6 pontos porcentuais e para pessoa física, 4,7 p.p.
Crédito habitacional
As operações de crédito habitacional cresceram 3,6% em maio ante abril, totalizando um estoque de R$ 161,398 bilhões. Até abril, o estoque dessas operações estava em R$ 155,785 bilhões. Em 12 meses, o crescimento das operações de crédito habitacional é de 49,8% e, no acumulado do ano, atingiu 16,3%, ao final de maio.
As operações de crédito automotivo para pessoa física apresentaram, em maio, uma expansão de 1,0%, atingindo um saldo de R$ 193,306 bilhões. No ano, até maio, o crescimento dos financiamentos de automóveis foi de 4% e, em 12 meses, de 16,9%.
Base monetária
A base monetária teve queda de 1,3% em maio ante abril pelo critério de média do saldo dos dias úteis. O estoque de papel moeda emitido caiu 1,4% e as reservas bancárias 1%. Pelo critério de saldo no final de período, a base monetária teve expansão de 3,2% em maio ante abril. O papel moeda emitiu recuou 0,3% e as reservas bancárias aumentaram 15,3%. Não foram informados os dados relativos à variação em 12 meses.
O estoque de crédito da economia brasileira cresceu 1,6% em maio ante abril, atingindo R$ 1,804 trilhão, equivalente a 46,9% do PIB. Em abril, o estoque equivalia a 46,6% do PIB. De acordo com os dados divulgados nesta terça-feira, 28, pelo Banco Central, em 12 meses até maio, a expansão do crédito é de 20,4%. No ano, a alta está em 5,8%. Nos últimos três meses - março, abril e maio - o crescimento foi de 4% em relação ao período imediatamente anterior.
Pelos dados do BC, o chamado crédito livre teve crescimento de 1,6% no estoque das operações em maio ante abril. O estoque do crédito com recursos direcionados apresentou a mesma alta de 1,6%.
A média diária de concessões de crédito livre caiu 5,3% em maio ante abril. No acumulado do ano, a média diária de concessões tem crescimento de 5,0%; nos últimos 12 meses, alta de 8,00%.
A média diária de concessões para pessoa física teve queda de 4,6% em maio ante abril. No ano, a média nesse segmento subiu 10,8% e em 12 meses, 11,1%. Para pessoa jurídica, houve queda de 5,8% na média diária de concessões em maio ante abril, mas no ano ainda há alta de 1,3% e em 12 meses, de 6,1%.
As concessões acumuladas no mês de maio tiveram expansão de 9,6% ante abril. No ano a expansão é de 0,4% e em 12 meses de 13,2%.
Nas operações para pessoa física, as concessões acumuladas no mês tiveram alta de 10,5% ante abril. No ano, a expansão é de 6% e em 12 meses, de 16,4%. Para pessoa jurídica, a elevação ante abril foi de 9,1%, mas no ano ocorre queda de 3,1% e em 12 meses expansão de 11,1%.
Juro
A taxa de juros no crédito livre subiu de 39,9% ao ano, em abril, para 40% em maio. Os juros dos financiamentos subiram 5 pontos porcentuais, no acumulado do ano, até maio, e 5,1 pontos porcentuais nos últimos 12 meses.
O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel, informou que a taxa de juro do crédito livre em maio foi a maior desde fevereiro de 2009. Já as taxas do cheque especial são as mais elevadas desde abril de 1999, quando eram de 193,7%.
Maciel disse que os juros do cheque especial são tradicionalmente mais altos que em outras modalidades. "O cheque especial tem como característica o auxílio de liquidez no curto prazo", afirmou.
Nas operações de pessoa física a taxa de juros permaneceu estável em 46,8% ao ano. Por outro lado, a taxa para pessoa jurídica subiu de 31%, em abril, para 31,1% em maio.
A taxa dos empréstimos para pessoa jurídica, no acumulado do ano até maio, foi de 3,2 pontos porcentuais, enquanto que o encargo para pessoa física, no ano, foi de 6,2 pontos porcentuais. Em 12 meses, encerrados em maio, a taxa dos empréstimos para pessoa jurídica foi de 4,2 pontos porcentuais e para pessoa física, 5,3 pontos porcentuais.
O spread médio das operações de crédito livre subiu de 27,8 pontos porcentuais, em abril, para 27,9 pontos porcentuais em maio. No acumulado do ano, o crescimento do spread foi de 4,4 pontos porcentuais. Nas operações de financiamento das pessoas jurídicas, o spread se manteve estável em maio anti abril, em 19,4 pontos porcentuais.
Para a pessoa física, o spread aumentou de 34,2 pontos porcentuais, em abril, para 34,3 p.p, em maio. No ano, o spread das operações para pessoa jurídica subiu 2,4 pontos porcentuais e para pessoa física, 5,8 p.p.
O spread das operações de pessoa jurídica, nos últimos 12 meses encerrados em maio, subiu 2,6 pontos porcentuais e para pessoa física, 4,7 p.p.
Crédito habitacional
As operações de crédito habitacional cresceram 3,6% em maio ante abril, totalizando um estoque de R$ 161,398 bilhões. Até abril, o estoque dessas operações estava em R$ 155,785 bilhões. Em 12 meses, o crescimento das operações de crédito habitacional é de 49,8% e, no acumulado do ano, atingiu 16,3%, ao final de maio.
As operações de crédito automotivo para pessoa física apresentaram, em maio, uma expansão de 1,0%, atingindo um saldo de R$ 193,306 bilhões. No ano, até maio, o crescimento dos financiamentos de automóveis foi de 4% e, em 12 meses, de 16,9%.
Base monetária
A base monetária teve queda de 1,3% em maio ante abril pelo critério de média do saldo dos dias úteis. O estoque de papel moeda emitido caiu 1,4% e as reservas bancárias 1%. Pelo critério de saldo no final de período, a base monetária teve expansão de 3,2% em maio ante abril. O papel moeda emitiu recuou 0,3% e as reservas bancárias aumentaram 15,3%. Não foram informados os dados relativos à variação em 12 meses.
Marcadores:
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juros,
spread
BC: CONCESSÃO DIÁRIA DE CRÉDITO AO CONSUMIDOR ATINGE R$ 3,482 BI EM MAIO
portal InfoMoney 28/06/2011 - Diego Lazzaris Borges
As concessões de crédito ao consumidor por meio de recursos livres atingiram R$ 76,603 bilhões no quinto mês de 2011, o que equivale a uma média diária de R$ 3,482 bilhões. Na comparação com abril (R$ 3,648 bilhões), em termos de média diária concedida, foi registrada queda de 4,55%. Já em relação a maio de 2010 (R$ 3,134 bilhões), houve alta de 11,10%.
Os dados, divulgados nesta terça-feira (28), fazem parte da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito do Banco Central, que também analisa, entre outros números, o prazo médio dos financiamentos e empréstimos.
Evolução por modalidade de crédito
Mais uma vez, o volume de crédito liberado por meio do cheque especial respondeu pela maior parcela das concessões diárias. A modalidade foi responsável por 34,57% de todo o crédito concedido em maio.
Em seguida, em termos de participação, vieram o cartão de crédito (26,27%) e o crédito pessoal (20,34%).
Na tabela abaixo, é possível avaliar a média diária de concessão por modalidade para maio de 2010, além de abril e maio deste ano:
As concessões de crédito ao consumidor por meio de recursos livres atingiram R$ 76,603 bilhões no quinto mês de 2011, o que equivale a uma média diária de R$ 3,482 bilhões. Na comparação com abril (R$ 3,648 bilhões), em termos de média diária concedida, foi registrada queda de 4,55%. Já em relação a maio de 2010 (R$ 3,134 bilhões), houve alta de 11,10%.
Os dados, divulgados nesta terça-feira (28), fazem parte da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito do Banco Central, que também analisa, entre outros números, o prazo médio dos financiamentos e empréstimos.
Evolução por modalidade de crédito
Mais uma vez, o volume de crédito liberado por meio do cheque especial respondeu pela maior parcela das concessões diárias. A modalidade foi responsável por 34,57% de todo o crédito concedido em maio.
Em seguida, em termos de participação, vieram o cartão de crédito (26,27%) e o crédito pessoal (20,34%).
Na tabela abaixo, é possível avaliar a média diária de concessão por modalidade para maio de 2010, além de abril e maio deste ano:
INADIMPLÊNCIA SOBE PARA MAIOR NÍVEL DESDE FEVEREIRO DE 2010, DIZ BC
portal G1 28/06/2011 - Alexandro Martello
A taxa de inadimplência das pessoas físicas e das empresas, que mede atrasos de pagamento superiores a 90 dias, subiu de 4,9% em abril para 5,1% em maio deste ano, o maior patamar desde fevereiro de 2010, quando estava em 5,3%.
A inadimplência somente das pessoas físicas, por sua vez, avançou pelo quarto mês consecutivo em maio, quando atingiu 6,4%. Em abril, a taxa indimplência das pessoas físicas estava em 6,1%. O patamar de maio é o maior desde junho do ano passado (6,5%).
Já a taxa de inadimplência das operações dos bancos com as empresas também registrou crescimento em maio, quando atingiu 3,9%. Trata-se do maior patamar desde outubro de 2009, quando estava em 4%.
"Estávamos antecipando há alguns meses que poderia haver alguma reação da inadimplência em função dos juros mais altos, e pelo maior comprometimento de renda das famílias. A tendência desse movimento é de acomodação da inadimplência, provavelmente no segundo semestre. Porque estamos em um momento de crescimento da economia, com expansão da renda e do emprego. Estamos com taxa de inadimplencia em níveis bastante normais", declarou Túlio Maciel, chefe do Departamento Econômico do BC.
Alerta
O crescimento da inadimplência nos últimos meses tem gerado temores nos analistas do mercado. Segundo reportagem do Financial Times, a preocupação é com uma possível "bolha de crédito".
O jornal observa que a proporção de empréstimos com pagamentos atrasados por mais de 90 dias vem crescendo rapidamente nos últimos meses e, na avaliação da Serasa Experian, deve chegar a 8% até o final do ano.
De acordo com Maciel, do BC, a estrutura de crédito do Brasil, frente a outros países, tem um diferencial grande, que é a pariticpação do crédito habitacional muito menor do que os demais países. "Agora que voce tem um crédito habitacional crescendo de forma mais expressiva, superou 4% do PIB. É um percentual, para os padrões internacionais, baixo", declarou.
Para diminuir os riscos na concessão do crédito, o Banco Central anunciou, em dezembro do ano passado, medidas macroprudenciais para proporcionar mais segurança.
A autoridade monetária aumentou a alíquota dos compulsórios, retirando mais de R$ 61 bilhões da economia (recursos que poderiam ser emprestados) e aumentou a exigência de capital dos bancos para operações de crédito de prazo mais longo para pessoas físicas.
A taxa de inadimplência das pessoas físicas e das empresas, que mede atrasos de pagamento superiores a 90 dias, subiu de 4,9% em abril para 5,1% em maio deste ano, o maior patamar desde fevereiro de 2010, quando estava em 5,3%.
A inadimplência somente das pessoas físicas, por sua vez, avançou pelo quarto mês consecutivo em maio, quando atingiu 6,4%. Em abril, a taxa indimplência das pessoas físicas estava em 6,1%. O patamar de maio é o maior desde junho do ano passado (6,5%).
Já a taxa de inadimplência das operações dos bancos com as empresas também registrou crescimento em maio, quando atingiu 3,9%. Trata-se do maior patamar desde outubro de 2009, quando estava em 4%.
"Estávamos antecipando há alguns meses que poderia haver alguma reação da inadimplência em função dos juros mais altos, e pelo maior comprometimento de renda das famílias. A tendência desse movimento é de acomodação da inadimplência, provavelmente no segundo semestre. Porque estamos em um momento de crescimento da economia, com expansão da renda e do emprego. Estamos com taxa de inadimplencia em níveis bastante normais", declarou Túlio Maciel, chefe do Departamento Econômico do BC.
Alerta
O crescimento da inadimplência nos últimos meses tem gerado temores nos analistas do mercado. Segundo reportagem do Financial Times, a preocupação é com uma possível "bolha de crédito".
O jornal observa que a proporção de empréstimos com pagamentos atrasados por mais de 90 dias vem crescendo rapidamente nos últimos meses e, na avaliação da Serasa Experian, deve chegar a 8% até o final do ano.
De acordo com Maciel, do BC, a estrutura de crédito do Brasil, frente a outros países, tem um diferencial grande, que é a pariticpação do crédito habitacional muito menor do que os demais países. "Agora que voce tem um crédito habitacional crescendo de forma mais expressiva, superou 4% do PIB. É um percentual, para os padrões internacionais, baixo", declarou.
Para diminuir os riscos na concessão do crédito, o Banco Central anunciou, em dezembro do ano passado, medidas macroprudenciais para proporcionar mais segurança.
A autoridade monetária aumentou a alíquota dos compulsórios, retirando mais de R$ 61 bilhões da economia (recursos que poderiam ser emprestados) e aumentou a exigência de capital dos bancos para operações de crédito de prazo mais longo para pessoas físicas.
VOLUME DE CHEQUES DEVOLVIDOS SOBE 11,4% EM MAIO
portal InfoMoney 28/06/2011
A quantidade de cheques devolvidos por falta de fundos em maio apresentou aumento, tanto na comparação mensal quanto na comparação anual, mostra levantamento da Boa Vista Serviços divulgado nesta terça-feira (28).
No mês passado, frente a abril, o número de folhas que retornaram cresceu 11,40%, somando um total de 1.793.928. Já na comparação anual, o crescimento foi de 1,84%.
De acordo com a pesquisa, o aumento do volume de cheques sem fundo em maio em relação ao mês de abril já era esperado, devido aos efeitos sazonais que influenciam a redução da inadimplência no mês de abril e devido ao menor número de dias do respectivo mês.
Para os próximos meses, a tendência é que a inadimplência continue em alta, sendo influenciada pela expectativa de diminuição da atividade econômica no País. Além disso, a continuidade do aperto monetário do Banco Central, com novos aumentos na taxa básica de juro, a Selic, e com a inflação chegando ao teto da meta podem ser fatores que também contribuam para o aumento.
Títulos protestados
O levantamento mostra ainda que, no mês passado, foram protestados 803.060 títulos, um aumento de 24,15%, frente a abril, quando foram registrados 646.854 protestos. Na comparação com maio do ano passado, o aumento foi de 13,4%, já que naquele mês houve o protesto de 710.394 títulos.
As pessoas físicas apresentaram aumento de 19,8% nos protestos em relação ao mês de abril. Se comparado ao mês de maio de 2010, o crescimento foi de 1% no volume de títulos protestados. Além disso, o valor médio dos títulos protestados das pessoas físicas gira em torno de R$ 1.708 no mês de maio.
Quanto às pessoas jurídicas, o número de títulos protestados em maio avançou 26,9% ante abril e 22% na comparação com igual mês do ano passado. O valor médio dos títulos atingiu R$ 2.249.
Sobre a pesquisa
A análise de inadimplência da Equifax é baseada em informações públicas fornecidas pelo Banco Central, por meio de cartórios, juntas comerciais, fóruns e a partir das transações comerciais realizadas por 28 mil clientes em todo o País.
A quantidade de cheques devolvidos por falta de fundos em maio apresentou aumento, tanto na comparação mensal quanto na comparação anual, mostra levantamento da Boa Vista Serviços divulgado nesta terça-feira (28).
No mês passado, frente a abril, o número de folhas que retornaram cresceu 11,40%, somando um total de 1.793.928. Já na comparação anual, o crescimento foi de 1,84%.
De acordo com a pesquisa, o aumento do volume de cheques sem fundo em maio em relação ao mês de abril já era esperado, devido aos efeitos sazonais que influenciam a redução da inadimplência no mês de abril e devido ao menor número de dias do respectivo mês.
Para os próximos meses, a tendência é que a inadimplência continue em alta, sendo influenciada pela expectativa de diminuição da atividade econômica no País. Além disso, a continuidade do aperto monetário do Banco Central, com novos aumentos na taxa básica de juro, a Selic, e com a inflação chegando ao teto da meta podem ser fatores que também contribuam para o aumento.
Títulos protestados
O levantamento mostra ainda que, no mês passado, foram protestados 803.060 títulos, um aumento de 24,15%, frente a abril, quando foram registrados 646.854 protestos. Na comparação com maio do ano passado, o aumento foi de 13,4%, já que naquele mês houve o protesto de 710.394 títulos.
As pessoas físicas apresentaram aumento de 19,8% nos protestos em relação ao mês de abril. Se comparado ao mês de maio de 2010, o crescimento foi de 1% no volume de títulos protestados. Além disso, o valor médio dos títulos protestados das pessoas físicas gira em torno de R$ 1.708 no mês de maio.
Quanto às pessoas jurídicas, o número de títulos protestados em maio avançou 26,9% ante abril e 22% na comparação com igual mês do ano passado. O valor médio dos títulos atingiu R$ 2.249.
Sobre a pesquisa
A análise de inadimplência da Equifax é baseada em informações públicas fornecidas pelo Banco Central, por meio de cartórios, juntas comerciais, fóruns e a partir das transações comerciais realizadas por 28 mil clientes em todo o País.
ESTACIONAMENTO ENTRA NO ROL DE DIFERENCIAIS PARA ATRAIR CLIENTES
jornal Valor Econômico 28/06/2011 - Rosangela Capozoli
Enquanto de um lado persiste um movimento contrário ao pagamento dos estacionamentos em shoppings, de outro cresce a demanda por serviços mais sofisticados e caros. Como resposta, há shoppings oferecendo serviços que vão muito além dos chamados VIPs, onde o cliente simplesmente deixa o carro nas mãos dos manobristas, ganhando em tempo e conforto. Entre esses serviços extras estão desde lavagem a seco, retoques de pequenos amassados com o popular "martelinho de ouro", até uma sala de espera com cafezinho, jornais do dia e TV a cabo. Não quer dizer que vai se perder muito tempo na espera: os estacionamentos VIPs prometem a entrega do carro em alguns minutos. O preço? Geralmente o dobro do que pagariam se utilizassem o estacionamento comum do shopping.
"Hoje o tempo é uma moeda fortíssima e quanto mais facilidades o shopping oferecer ao consumidor, mais interessantes se tornam. As pessoas pagam para não ter trabalho de estacionar", afirma Luiz Fernando Pinto Veiga, presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). "Todas as áreas VIPs do Brasil estão lotadas. É a somatória do conforto com a economia de tempo. Pagar estacionamento já é um hábito incorporado na vida do cidadão".
Os consumidores do Maringá Park Shopping Center, em Maringá (PR), são exemplo da avidez por conforto. A demanda por um estacionamento VIP partiu da própria clientela, representada por uma associação dos frequentadores do shopping. "Temos aqui o Conselho do Consumidor formado por um grupo de clientes com os quais nos reunimos a cada 60 dias", diz Claudia Nichiura, diretora de relacionamento do Maringá Park.
"O serviço VIP que já existe há um ano e meio foi uma exigência feita pelos próprios clientes", conta. Ela diz que o shopping já fez várias mudanças estruturais acatando opiniões dos frequentadores. "Mudamos o som ambiente, por conta do conselho. Quando estávamos fazendo uma revitalização do shopping, mostramos as plantas para esse conselho que sugeriu mudanças nas escadas rolantes", exemplifica.
"Os clientes estão usando muito mais o VIP do que o tradicional", diz a diretora. O shopping disponibiliza uma sala de 40 m2 aos visitantes onde são servidos chá, café, sucos, jornais e revistas. Uma TV a cabo e DVDs com diversos filmes também estão disponíveis. "É comum o manobrista trazer o carro e ter de esperar pelo dono que está batendo papo com um amigo. Nossa sala VIP também se transforma em ponto de encontro", relata.
Pelas suas contas, cerca de 200 pessoas passam diariamente pela sala VIP com aumento expressivo nos finais de semana. No Maringá, estacionar por três horas sai quase o dobro do valor de um estacionamento comum. "O consumidor paga R$ 5,00 pela vaga tradicional. Para ter acesso à VIP há um acréscimo de mais R$ 4,00. Após três horas, o cliente passa a desembolsar R$ 1,00 por hora".
Trabalhar com vagas mensais não é um bom negócio, na opinião de Claudia. "Preferimos o rotativo ao mensalista, porque a vaga gira rapidamente. O valor para o mensalista é baixo e os demais clientes que pagam por hora acabam ficando sem vagas", diz. Outra facilidade que o Maringá oferece é o serviço "Sem Parar".
"Fornecemos mais essa comodidade por intermédio da empresa Auto Expresso que atua muito forte no Sul do Brasil e é o mesmo serviço do 'sem parar' das rodovias locais e regionais do Paraná", diz Claudia. O "Sem Parar" conquista cada vez mais os estacionamentos dos shoppings brasileiros.
"Dos 90 estacionamentos administrados pela Serviços e Tecnologia de Pagamentos (STP) no Brasil, 76 estão dentro dos shoppings", informa Pedro Donda, presidente da empresa, que é líder na adoção dessa tecnologia.
Segundo ele, o Sem Parar/Via Fácil se consolidou como o sistema de pagamento automático de pedágios e estacionamentos no país, ao atingir o número de 2,9 milhões de motoristas. A meta de Donda., que opera nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro e está presente em 38% dos estacionamentos dos shoppings dessas regiões, é atingir 60% deles nos próximos dois anos.
"O Sem Parar/Via Fácil tem se mostrado excelente alternativa para frequentadores de shopping centers que ganham tempo e facilidade", resume. O Shopping Center Iguatemi, o primeiro empreendimento do Brasil, erguido em 1966, está entre aqueles que oferecem esse tipo de serviço através da STP. Segundo Donda, a atualização das tarifas fica ao cargo dos shoppings.
"O Iguatemi São Paulo procura sempre se renovar, repensando seu mix, trazendo novidades, comodidade e conforto para seus clientes. As novas vagas visam atender a uma demanda de estacionamento já existente", diz Ivan Murias, gerente geral do Shopping Iguatemi SP. São mais 628 novas vagas no estacionamento, que serão operadas no sistema de valet parking, recém inauguradas.
"Dessas novas vagas, 525 serão para carros e 103 para motos. Somam-se às 1.824 já existentes. Isto significa um aumento de 35%", acrescenta. Por conta dessa expansão, explica o gerente, haverá um remanejamento interno das vagas. O estacionamento descoberto, que até então era exclusivo para valet, passa a dispor de 200 vagas comuns, ficando com 47 lugares para o sistema de valet parking. Estacionar o carro no Iguatemi na área VIP custa R$ 14,00 a primeira hora, sendo que as adicionais são acrescidas de R$ 10,00.
Situado no bairro mais nobre do Rio de Janeiro, o Shopping Leblon registra crescente procura pelas vagas na área VIP. O espaço possui localização estratégica, posicionado em frente a elevadores de acesso ao mall. "Este é um serviço muito valorizado pelo nosso público, que busca conforto e praticidade. Nos finais de semana, de 20% a 25% dos carros que entram no shopping procuram o valet", conta Marta De Vitto, superintendente do Shopping Leblon.
O estacionamento VIP do shopping oferece sala de espera climatizada, além dos serviços de manobrista e capitão porteiro, que auxilia os clientes, por exemplo, a colocar as compras no carro e na retirada de carrinhos de bebês. Para estacionar no VIP, o motorista desembolsa R$ 9,00 nos primeiros 30 minutos com aumento de R$ 1,00 a cada meia hora. Após duas horas, o acréscimo passa a ser de R$ 2,00 a cada 30 minutos.
Enquanto de um lado persiste um movimento contrário ao pagamento dos estacionamentos em shoppings, de outro cresce a demanda por serviços mais sofisticados e caros. Como resposta, há shoppings oferecendo serviços que vão muito além dos chamados VIPs, onde o cliente simplesmente deixa o carro nas mãos dos manobristas, ganhando em tempo e conforto. Entre esses serviços extras estão desde lavagem a seco, retoques de pequenos amassados com o popular "martelinho de ouro", até uma sala de espera com cafezinho, jornais do dia e TV a cabo. Não quer dizer que vai se perder muito tempo na espera: os estacionamentos VIPs prometem a entrega do carro em alguns minutos. O preço? Geralmente o dobro do que pagariam se utilizassem o estacionamento comum do shopping.
"Hoje o tempo é uma moeda fortíssima e quanto mais facilidades o shopping oferecer ao consumidor, mais interessantes se tornam. As pessoas pagam para não ter trabalho de estacionar", afirma Luiz Fernando Pinto Veiga, presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). "Todas as áreas VIPs do Brasil estão lotadas. É a somatória do conforto com a economia de tempo. Pagar estacionamento já é um hábito incorporado na vida do cidadão".
Os consumidores do Maringá Park Shopping Center, em Maringá (PR), são exemplo da avidez por conforto. A demanda por um estacionamento VIP partiu da própria clientela, representada por uma associação dos frequentadores do shopping. "Temos aqui o Conselho do Consumidor formado por um grupo de clientes com os quais nos reunimos a cada 60 dias", diz Claudia Nichiura, diretora de relacionamento do Maringá Park.
"O serviço VIP que já existe há um ano e meio foi uma exigência feita pelos próprios clientes", conta. Ela diz que o shopping já fez várias mudanças estruturais acatando opiniões dos frequentadores. "Mudamos o som ambiente, por conta do conselho. Quando estávamos fazendo uma revitalização do shopping, mostramos as plantas para esse conselho que sugeriu mudanças nas escadas rolantes", exemplifica.
"Os clientes estão usando muito mais o VIP do que o tradicional", diz a diretora. O shopping disponibiliza uma sala de 40 m2 aos visitantes onde são servidos chá, café, sucos, jornais e revistas. Uma TV a cabo e DVDs com diversos filmes também estão disponíveis. "É comum o manobrista trazer o carro e ter de esperar pelo dono que está batendo papo com um amigo. Nossa sala VIP também se transforma em ponto de encontro", relata.
Pelas suas contas, cerca de 200 pessoas passam diariamente pela sala VIP com aumento expressivo nos finais de semana. No Maringá, estacionar por três horas sai quase o dobro do valor de um estacionamento comum. "O consumidor paga R$ 5,00 pela vaga tradicional. Para ter acesso à VIP há um acréscimo de mais R$ 4,00. Após três horas, o cliente passa a desembolsar R$ 1,00 por hora".
Trabalhar com vagas mensais não é um bom negócio, na opinião de Claudia. "Preferimos o rotativo ao mensalista, porque a vaga gira rapidamente. O valor para o mensalista é baixo e os demais clientes que pagam por hora acabam ficando sem vagas", diz. Outra facilidade que o Maringá oferece é o serviço "Sem Parar".
"Fornecemos mais essa comodidade por intermédio da empresa Auto Expresso que atua muito forte no Sul do Brasil e é o mesmo serviço do 'sem parar' das rodovias locais e regionais do Paraná", diz Claudia. O "Sem Parar" conquista cada vez mais os estacionamentos dos shoppings brasileiros.
"Dos 90 estacionamentos administrados pela Serviços e Tecnologia de Pagamentos (STP) no Brasil, 76 estão dentro dos shoppings", informa Pedro Donda, presidente da empresa, que é líder na adoção dessa tecnologia.
Segundo ele, o Sem Parar/Via Fácil se consolidou como o sistema de pagamento automático de pedágios e estacionamentos no país, ao atingir o número de 2,9 milhões de motoristas. A meta de Donda., que opera nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro e está presente em 38% dos estacionamentos dos shoppings dessas regiões, é atingir 60% deles nos próximos dois anos.
"O Sem Parar/Via Fácil tem se mostrado excelente alternativa para frequentadores de shopping centers que ganham tempo e facilidade", resume. O Shopping Center Iguatemi, o primeiro empreendimento do Brasil, erguido em 1966, está entre aqueles que oferecem esse tipo de serviço através da STP. Segundo Donda, a atualização das tarifas fica ao cargo dos shoppings.
"O Iguatemi São Paulo procura sempre se renovar, repensando seu mix, trazendo novidades, comodidade e conforto para seus clientes. As novas vagas visam atender a uma demanda de estacionamento já existente", diz Ivan Murias, gerente geral do Shopping Iguatemi SP. São mais 628 novas vagas no estacionamento, que serão operadas no sistema de valet parking, recém inauguradas.
"Dessas novas vagas, 525 serão para carros e 103 para motos. Somam-se às 1.824 já existentes. Isto significa um aumento de 35%", acrescenta. Por conta dessa expansão, explica o gerente, haverá um remanejamento interno das vagas. O estacionamento descoberto, que até então era exclusivo para valet, passa a dispor de 200 vagas comuns, ficando com 47 lugares para o sistema de valet parking. Estacionar o carro no Iguatemi na área VIP custa R$ 14,00 a primeira hora, sendo que as adicionais são acrescidas de R$ 10,00.
Situado no bairro mais nobre do Rio de Janeiro, o Shopping Leblon registra crescente procura pelas vagas na área VIP. O espaço possui localização estratégica, posicionado em frente a elevadores de acesso ao mall. "Este é um serviço muito valorizado pelo nosso público, que busca conforto e praticidade. Nos finais de semana, de 20% a 25% dos carros que entram no shopping procuram o valet", conta Marta De Vitto, superintendente do Shopping Leblon.
O estacionamento VIP do shopping oferece sala de espera climatizada, além dos serviços de manobrista e capitão porteiro, que auxilia os clientes, por exemplo, a colocar as compras no carro e na retirada de carrinhos de bebês. Para estacionar no VIP, o motorista desembolsa R$ 9,00 nos primeiros 30 minutos com aumento de R$ 1,00 a cada meia hora. Após duas horas, o acréscimo passa a ser de R$ 2,00 a cada 30 minutos.
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REINO UNIDO: UTILIZAÇÃO DO CARTÃO DE CRÉDITO CAI COM VAREJISTAS RECLAMANDO DOS CUSTOS DE PROCESSAMENTO COBRADOS PELOS BANCOS
portal CardClipping
Em 2010, houve uma queda acentuada nos gastos com cartões de crédito, com os britânicos optando pelo uso de cartões de débito e de dinheiro, de acordo com dados do British Retail Consortium (BRC).
Com a preocupação de gastar um dinheiro que não tem, o consumidor vem mudando seus hábitos de pagamento. Enquanto a proporção de transações com cartões de crédito caiu 12,9% em um ano, o uso de cartões de débito subiu 15,8%. O BRC baseou suas conclusões em quase oito bilhões de transações, tanto em lojas físicas quanto em virtuais.
O dinheiro permanece soberano, respondendo por mais da metade de todos os pagamentos no varejo.
A associação comercial está questionando as "tarifas injustificadamente alta" que os bancos cobram dos varejistas para o processamento de pagamentos. Em 2010, os varejistas que participam da pesquisa pagaram um total de £ 659 milhões em taxas para processamento de pagamentos e tarifas para coleta de numerário.
Apesar da eficiência dos sistemas eletrônicos, a tarifa média para o processamento de um pagamento de cartão de crédito foi de 37,1 pence em comparação com uma média de cartão de débito de 9,2 pence, diz a entidade.
O dinheiro é usado em 55% das transações, mas responde por apenas 11,5% dos custos com pagamentos. Em contraste, os cartões de crédito são usados em 10% das transações, mas contabilizam 44,5% dos custos. Nos cartões de débito, com 34% das operações, os custos respondem por 37,5% do total.
Em 2010, houve uma queda acentuada nos gastos com cartões de crédito, com os britânicos optando pelo uso de cartões de débito e de dinheiro, de acordo com dados do British Retail Consortium (BRC).
Com a preocupação de gastar um dinheiro que não tem, o consumidor vem mudando seus hábitos de pagamento. Enquanto a proporção de transações com cartões de crédito caiu 12,9% em um ano, o uso de cartões de débito subiu 15,8%. O BRC baseou suas conclusões em quase oito bilhões de transações, tanto em lojas físicas quanto em virtuais.
O dinheiro permanece soberano, respondendo por mais da metade de todos os pagamentos no varejo.
A associação comercial está questionando as "tarifas injustificadamente alta" que os bancos cobram dos varejistas para o processamento de pagamentos. Em 2010, os varejistas que participam da pesquisa pagaram um total de £ 659 milhões em taxas para processamento de pagamentos e tarifas para coleta de numerário.
Apesar da eficiência dos sistemas eletrônicos, a tarifa média para o processamento de um pagamento de cartão de crédito foi de 37,1 pence em comparação com uma média de cartão de débito de 9,2 pence, diz a entidade.
O dinheiro é usado em 55% das transações, mas responde por apenas 11,5% dos custos com pagamentos. Em contraste, os cartões de crédito são usados em 10% das transações, mas contabilizam 44,5% dos custos. Nos cartões de débito, com 34% das operações, os custos respondem por 37,5% do total.
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ÁFRICA: FNB REPORTA EXPLOSÃO DE USUÁRIOS DE M-BANKING
portal CardClipping
O First National Bank (FNB) relatou ter visto uma explosão no número de clientes, em toda a África, usando seus serviços móveis durante o ano passado.
A instituição sul-africana disse que suas subsidiárias têm experimentado um grande crescimento de m-banking entre 2010 e 2009, com taxa de 376% na Zâmbia, 277% em Botswana, 204% na Namíbia 204% e 473% na Suazilândia.
Quase dois terços dos seus clientes em Botsuana agora usam o mobile banking; na Namíbia e Zâmbia, o índice está perto de 50% e, na Suazilândia, de 11%.
Juntos, os quatro países realizam 1,2 milhão de transações mensais via celular, no valor aproximado de 122 milhões de rands (cerca de US$ 18 milhões). Até maio de 2012, o banco pretende levar o serviço para um novo mercado, acrescentando Lesotho aos países atendidos.
O serviço de eWallet oferece um método barato e conveniente para fazer a ponte entre o banco e a população que não tem conta bancária. O continente africano, em virtude de ser um dos que mais cresce em mercado de telefonia móvel no mundo, é o ambiente ideal para a inovação, e é com isso que conta o FNB quando investe em serviços de Cellphone Banking e eWallet.
O dinheiro móvel tem obtido sucesso expressivo em muitos países africanos, onde há um grande número de pessoas sem acesso a agências e serviços bancários e onde o acesso à Internet é limitado. No início deste mês, a Visa fez um movimento para aproveitar esse enorme potencial, através da aquisição da Fundamo, empresa sul-africana de tecnologia, especializada em soluções por dispositivos móveis para bancos e operadoras de telefonia celular em economias em desenvolvimento.
O First National Bank (FNB) relatou ter visto uma explosão no número de clientes, em toda a África, usando seus serviços móveis durante o ano passado.
A instituição sul-africana disse que suas subsidiárias têm experimentado um grande crescimento de m-banking entre 2010 e 2009, com taxa de 376% na Zâmbia, 277% em Botswana, 204% na Namíbia 204% e 473% na Suazilândia.
Quase dois terços dos seus clientes em Botsuana agora usam o mobile banking; na Namíbia e Zâmbia, o índice está perto de 50% e, na Suazilândia, de 11%.
Juntos, os quatro países realizam 1,2 milhão de transações mensais via celular, no valor aproximado de 122 milhões de rands (cerca de US$ 18 milhões). Até maio de 2012, o banco pretende levar o serviço para um novo mercado, acrescentando Lesotho aos países atendidos.
O serviço de eWallet oferece um método barato e conveniente para fazer a ponte entre o banco e a população que não tem conta bancária. O continente africano, em virtude de ser um dos que mais cresce em mercado de telefonia móvel no mundo, é o ambiente ideal para a inovação, e é com isso que conta o FNB quando investe em serviços de Cellphone Banking e eWallet.
O dinheiro móvel tem obtido sucesso expressivo em muitos países africanos, onde há um grande número de pessoas sem acesso a agências e serviços bancários e onde o acesso à Internet é limitado. No início deste mês, a Visa fez um movimento para aproveitar esse enorme potencial, através da aquisição da Fundamo, empresa sul-africana de tecnologia, especializada em soluções por dispositivos móveis para bancos e operadoras de telefonia celular em economias em desenvolvimento.
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PAYPAL DOBRA A PROJEÇÃO DE PROCESSAMENTO DE PAGAMENTOS MÓVEIS EM 2011
portal CardClipping
A PayPal espera processar US$ 3 bilhões em pagamentos móveis este ano, dobrando o valor que havia previsto no ano passado. É a terceira vez que a empresa atualiza suas previsões para 2011. No quarto trimestre de 2010, a expectativa era de processar US$ 1,5 bilhão este ano. Em fevereiro, a projeção foi elevada para US$ 2 bilhões.
Ao apresentar os novos números, Laura Chambers, diretora sênior da PayPal Mobile, disse que os pagamentos móveis estão crescendo a taxas muito acima das imaginadas em 2006, quando a empresa começou a processá-los. Atualmente, a empresa vê até US$ 10 milhões no volume diário de processamento de transações móveis, um crescimento acentuado a partir dos US$ 6 milhões registrados em março.
"Temos atualmente oito milhões de clientes que estão fazendo compras regularmente em seus telefones móveis, uma movimentação acima dos seis milhões de usuários relatados anteriormente", diz Chambers.
As recentes projeções corroboram um momento de investimento comercial em franca expansão no comércio e no pagamentos através de celuares.
Falando em Cannes, quarta-feira (22/6), Eric Schmidt, presidente executivo do Google, disse que espera que até um terço dos terminais EFTPOS nos EUA sejam capazes de processar pagamentos móveis dentro de um ano, gerando uma "indústria de trilhões de dólares".
A PayPal espera processar US$ 3 bilhões em pagamentos móveis este ano, dobrando o valor que havia previsto no ano passado. É a terceira vez que a empresa atualiza suas previsões para 2011. No quarto trimestre de 2010, a expectativa era de processar US$ 1,5 bilhão este ano. Em fevereiro, a projeção foi elevada para US$ 2 bilhões.
Ao apresentar os novos números, Laura Chambers, diretora sênior da PayPal Mobile, disse que os pagamentos móveis estão crescendo a taxas muito acima das imaginadas em 2006, quando a empresa começou a processá-los. Atualmente, a empresa vê até US$ 10 milhões no volume diário de processamento de transações móveis, um crescimento acentuado a partir dos US$ 6 milhões registrados em março.
"Temos atualmente oito milhões de clientes que estão fazendo compras regularmente em seus telefones móveis, uma movimentação acima dos seis milhões de usuários relatados anteriormente", diz Chambers.
As recentes projeções corroboram um momento de investimento comercial em franca expansão no comércio e no pagamentos através de celuares.
Falando em Cannes, quarta-feira (22/6), Eric Schmidt, presidente executivo do Google, disse que espera que até um terço dos terminais EFTPOS nos EUA sejam capazes de processar pagamentos móveis dentro de um ano, gerando uma "indústria de trilhões de dólares".
GRUPO FITTA REGISTRA 51% DE AUMENTO NO CARTÃO PRÉ-PAGO
portal Panrotas 27/06/2011
O Grupo Fitta conquistou aumento de 51% em maio na venda do seu cartão pré-pago, o Fitta Cash Passport, em relação ao mês de abril.
O principal motivo do incremento apontado foi a alta do IOF para compras internacionais realizadas com cartão de crédito, de 2,38% para 6,38%, que fez com que muitos turistas procurassem por soluções mais econômicas na hora de viajar.
“Além da economia de 6%, o cartão pré-pago não traz surpresas na hora do cliente pagar a fatura, uma vez que, para cartões de crédito internacionais, vale a cotação do dia do fechamento da fatura. Ele também pode ser recarregado durante a viagem. Todas estas vantagens têm influenciado a procura por nosso produto e contribuído para o aumento expressivo das vendas”, afirma o diretor comercial do Grupo Fitta, Luiz Ramos.
O Grupo Fitta conquistou aumento de 51% em maio na venda do seu cartão pré-pago, o Fitta Cash Passport, em relação ao mês de abril.
O principal motivo do incremento apontado foi a alta do IOF para compras internacionais realizadas com cartão de crédito, de 2,38% para 6,38%, que fez com que muitos turistas procurassem por soluções mais econômicas na hora de viajar.
“Além da economia de 6%, o cartão pré-pago não traz surpresas na hora do cliente pagar a fatura, uma vez que, para cartões de crédito internacionais, vale a cotação do dia do fechamento da fatura. Ele também pode ser recarregado durante a viagem. Todas estas vantagens têm influenciado a procura por nosso produto e contribuído para o aumento expressivo das vendas”, afirma o diretor comercial do Grupo Fitta, Luiz Ramos.
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Grupo Fitta
USO DE CARTÕES DE CRÉDITO E DÉBITO CRESCE NAS CLASSES MAIS BAIXAS
portal Economia SC 27/06/2011
O uso de cartões para pagamento pelas classes mais baixas tem crescido como consequência do aumento do consumo, estimulado pela economia brasileira. De acordo com pesquisa realizada pela Visa, 80% das pessoas da Classe C que foram entrevistadas contam com algum serviço bancário e a penetração do cartão de crédito chegou a 51%.
"Os meios eletrônicos de pagamento estão se convertendo no meio de pagamento preferido dos brasileiros, devido aos benefícios de segurança, controle e conveniência que oferecem" afirma Luis Cássio de Oliveira, diretor executivo de Marketing da Visa do Brasil.
No último ano, a utilização de cartões de crédito como forma de pagamento foi alto por este segmento da população em alguns setores da economia. O levantamento aponta que, em 2010, 71% dos pagamentos feitos nas compras pela Internet, 54% dos pagamentos de passagens aéreas e 40% dos pagamentos de móveis foram feitos pela Classe C com cartões de crédito.
De acordo com a pesquisa, alguns hábitos de utilização dos cartões de crédito pelas classes mais baixas, foram bastante similares aos das classes mais altas. Nos supermercados, 28% dos pagamentos realizados foram feitos com esse método de pagamento pela Classe C, contra 30% dos pagamentos feitos pela Classe A, já nas farmácias, o índice foi de 20% dos pagamentos da Classe C e 22% da Classe A. Em alguns outros setores, como a compra de roupas, os índices são diferentes entre os dois grupos, mais, ainda assim, considerado alto: 28% dos pagamentos feitos pela Classe C foram com cartão de crédito contra 37% na Classe A.
Oportunidades
Apesar do aumento do uso e da alta penetração, ainda existe uma oportunidade de crescimento dos meios eletrônicos de pagamento no País. Em alguns outros setores, como em restaurantes e lojas de conveniência, os pagamentos feitos em dinheiro ainda são maioria com 69% e 76%, respectivamente.
O estudo da Visa revela, ainda, o comportamento dos consumidores brasileiros sobre os diferentes meios de pagamento. Nesse sentido, 57% dos entrevistados consideram o cartão de crédito mais seguro que o dinheiro e 63% afirmam que a grande vantagem é o fato de poderem adiar o pagamento das suas compras. Quando questionados sobre as vantagens dos cartões de débito, 73% afirmaram que são mais seguros que dinheiro, 38% que não é preciso carregar dinheiro e 21% que não gasta mais do que precisa.
O uso de cartões para pagamento pelas classes mais baixas tem crescido como consequência do aumento do consumo, estimulado pela economia brasileira. De acordo com pesquisa realizada pela Visa, 80% das pessoas da Classe C que foram entrevistadas contam com algum serviço bancário e a penetração do cartão de crédito chegou a 51%.
"Os meios eletrônicos de pagamento estão se convertendo no meio de pagamento preferido dos brasileiros, devido aos benefícios de segurança, controle e conveniência que oferecem" afirma Luis Cássio de Oliveira, diretor executivo de Marketing da Visa do Brasil.
No último ano, a utilização de cartões de crédito como forma de pagamento foi alto por este segmento da população em alguns setores da economia. O levantamento aponta que, em 2010, 71% dos pagamentos feitos nas compras pela Internet, 54% dos pagamentos de passagens aéreas e 40% dos pagamentos de móveis foram feitos pela Classe C com cartões de crédito.
De acordo com a pesquisa, alguns hábitos de utilização dos cartões de crédito pelas classes mais baixas, foram bastante similares aos das classes mais altas. Nos supermercados, 28% dos pagamentos realizados foram feitos com esse método de pagamento pela Classe C, contra 30% dos pagamentos feitos pela Classe A, já nas farmácias, o índice foi de 20% dos pagamentos da Classe C e 22% da Classe A. Em alguns outros setores, como a compra de roupas, os índices são diferentes entre os dois grupos, mais, ainda assim, considerado alto: 28% dos pagamentos feitos pela Classe C foram com cartão de crédito contra 37% na Classe A.
Oportunidades
Apesar do aumento do uso e da alta penetração, ainda existe uma oportunidade de crescimento dos meios eletrônicos de pagamento no País. Em alguns outros setores, como em restaurantes e lojas de conveniência, os pagamentos feitos em dinheiro ainda são maioria com 69% e 76%, respectivamente.
O estudo da Visa revela, ainda, o comportamento dos consumidores brasileiros sobre os diferentes meios de pagamento. Nesse sentido, 57% dos entrevistados consideram o cartão de crédito mais seguro que o dinheiro e 63% afirmam que a grande vantagem é o fato de poderem adiar o pagamento das suas compras. Quando questionados sobre as vantagens dos cartões de débito, 73% afirmaram que são mais seguros que dinheiro, 38% que não é preciso carregar dinheiro e 21% que não gasta mais do que precisa.
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Visa
DINAMARCA: TELCOS APOSTAM EM PAGAMENTOS VIA NFC E BANCOS COLOCAM FÉ EM SMS
portal CardClipping
Um grupo de quatro operadoras dinamarquesas de redes de telefonia móvel se uniram para desenvolver uma plataforma comum para pagamentos via celular, com tecnologia NFC.
Telia Denmark, TDC, Telenor Denmark e 3 Denmark formaram uma empresa para desenvolver em conjunto uma plataforma de carteira móvel, na tentativa de substituir o uso de cartões e do dinheiro.
O sistema tornará mais fácil e seguro a realização de pagamentos sem contato, independentemente da operadora que o cliente utiliza, e vai assegurar uma transição suave se as pessoas mudam de empresa de telefonia, dizem os parceiros.
Os aparelhos habilitados com cartões NFC SIM devem chegar ao mercado no final de setembro e a aposta é que a carteira digital estará plenamente adotada em poucos anos.
O projeto dinamarquês segue um modelo semelhante ao adotado por empresas de telecomunicações nos EUA (consórcio Isis) e no Reino Unido (parceria entre Everything Everywhere, Telefónica e Vodafone).
Enquanto isso, os bancos da Dinamarca também trabalham juntos mas em um tipo diferente de sistema de pagamentos móveis, usando mensagens de texto. O serviço BankSMS deve ser lançado ainda este ano, permitindo que os usuários iniciem a compra de bilhetes de transporte através do envio de uma mensagem de texto com um código de produto. O comprador, então, recebe uma mensagem descrevendo o bilhete solicitado e seu custo antes de concluir a compra, respondendo "sim". O bilhete é então enviado através de texto e os custos debitados de uma conta bancária relacionada.
Os bancos alegam que o sistema SMS oferece um modelo viável e universal, que todos os consumidores podem usar na ausência de infraestrutura existentes para NFC.
Um grupo de quatro operadoras dinamarquesas de redes de telefonia móvel se uniram para desenvolver uma plataforma comum para pagamentos via celular, com tecnologia NFC.
Telia Denmark, TDC, Telenor Denmark e 3 Denmark formaram uma empresa para desenvolver em conjunto uma plataforma de carteira móvel, na tentativa de substituir o uso de cartões e do dinheiro.
O sistema tornará mais fácil e seguro a realização de pagamentos sem contato, independentemente da operadora que o cliente utiliza, e vai assegurar uma transição suave se as pessoas mudam de empresa de telefonia, dizem os parceiros.
Os aparelhos habilitados com cartões NFC SIM devem chegar ao mercado no final de setembro e a aposta é que a carteira digital estará plenamente adotada em poucos anos.
O projeto dinamarquês segue um modelo semelhante ao adotado por empresas de telecomunicações nos EUA (consórcio Isis) e no Reino Unido (parceria entre Everything Everywhere, Telefónica e Vodafone).
Enquanto isso, os bancos da Dinamarca também trabalham juntos mas em um tipo diferente de sistema de pagamentos móveis, usando mensagens de texto. O serviço BankSMS deve ser lançado ainda este ano, permitindo que os usuários iniciem a compra de bilhetes de transporte através do envio de uma mensagem de texto com um código de produto. O comprador, então, recebe uma mensagem descrevendo o bilhete solicitado e seu custo antes de concluir a compra, respondendo "sim". O bilhete é então enviado através de texto e os custos debitados de uma conta bancária relacionada.
Os bancos alegam que o sistema SMS oferece um modelo viável e universal, que todos os consumidores podem usar na ausência de infraestrutura existentes para NFC.
EUA: FOTO DO CARTÃO, VIA CELULAR, AUTORIZA PAGAMENTO
portal CardClipping
A startup card.io divulgou um sistema de compras via celular, que permite que os compradores tirem uma foto de seu cartão de crédito, eliminando a necessidade de digitar as informações.
Aplicativos de smartphone, usando o software card.io, ativam a câmera do celular quando o consumidor quer fazer um pagamento. O usuário então coloca o seu cartão de crédito em uma moldura verde na tela e tira a foto. A tecnologia digitaliza os detalhes do cartão na imagem para concluir a transação.
A empresa diz que seu sistema elimina o processo incômodo de digitar informações de cartão de crédito em um teclado de dispositivo móvel, bem como a necessidade de ficar transportando hardware adicional (uma crítica direta ao Square).
Em uma versão beta restrita, a card.io está oferecendo agora seu SDK (Software Development Kit) para desenvolvedores de aplicativos iOS (sistema operacional móvel da Apple). A empresa já está trabalhando com a MogoTix (venda de ingressos para eventos), TaskRabbit (pagamento de pequenos serviços) e SamaSource (arrecadação de donativos). Um SDK para Android está prestes a ser lançado.
http://youtu.be/5FxhsmEw_WE
A startup card.io divulgou um sistema de compras via celular, que permite que os compradores tirem uma foto de seu cartão de crédito, eliminando a necessidade de digitar as informações.
Aplicativos de smartphone, usando o software card.io, ativam a câmera do celular quando o consumidor quer fazer um pagamento. O usuário então coloca o seu cartão de crédito em uma moldura verde na tela e tira a foto. A tecnologia digitaliza os detalhes do cartão na imagem para concluir a transação.
A empresa diz que seu sistema elimina o processo incômodo de digitar informações de cartão de crédito em um teclado de dispositivo móvel, bem como a necessidade de ficar transportando hardware adicional (uma crítica direta ao Square).
Em uma versão beta restrita, a card.io está oferecendo agora seu SDK (Software Development Kit) para desenvolvedores de aplicativos iOS (sistema operacional móvel da Apple). A empresa já está trabalhando com a MogoTix (venda de ingressos para eventos), TaskRabbit (pagamento de pequenos serviços) e SamaSource (arrecadação de donativos). Um SDK para Android está prestes a ser lançado.
http://youtu.be/5FxhsmEw_WE
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28 de jun. de 2011
JURO RESPONDE POR MAIS DA METADE DA DÍVIDA DO BRASILEIRO
jornal O Estado de S. Paulo 27/06/2011 – Márcia De Chiara
Cresceu neste ano a parcela dos juros no total da dívida dos brasileiros. Em abril de 2010, a fatia dos juros correspondia a 56% de uma dívida total de R$ 524 bilhões. Em abril deste ano, o último dado disponível no Banco Central (BC), os juros equivaliam a 60% de uma dívida de R$ 653 bilhões, aponta estudo da LCA Consultores.
"Com as medidas macroprudenciais do BC no fim de 2010 e a alta dos juros básicos iniciada em janeiro, a dívida total aumentou puxada neste ano pelos encargos financeiros", diz Wermeson França, economista da LCA, responsável pelo estudo.
Na sua avaliação, o avanço da parcela dos juros em detrimento do valor principal emprestado mostra uma piora na qualidade da dívida. Isto é, o brasileiro está se endividando mais, não necessariamente porque está indo às compras, mas por causa dos encargos financeiros cobrados nos empréstimos.
Cheque especial
Outra informação, segundo o economista da LCA, que confirma que o aumento do endividamento do consumidor está sendo impulsionado pelos juros, aparece nas estatísticas do BC. As duas únicas linhas de crédito que registraram crescimento na média diária de concessões entre dezembro de 2010 e abril deste ano foram o cheque especial e o cartão de crédito, as linhas de financiamento que têm os juros mais elevados e que normalmente são usadas de forma emergencial, isto é, para pagar outras dívidas.
Entre dezembro de 2010 e abril deste ano, a média diária real de concessões no cheque especial aumentou 6,2% e, no cartão de crédito, o acréscimo foi de 17%. Já no caso do crédito pessoal, houve um recuo de 3,7% nas concessões nesse período, e nos veículos e aquisição de outros bens, a retração foi ainda maior, de 10,6% e de 11%, respectivamente.
Altamiro Carvalho, economista da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), relata que os consumidores estão fazendo novos financiamentos para quitar dívidas antigas. Tanto é que, no ano até abril, os dados de vendas da Fecomercio-SP mostram que o faturamento cresceu apenas 0,73%, sustentado pelos supermercados - cujas vendas praticamente não são influenciadas pelo crédito e que aumentaram 3,02% no período. Nos demais segmentos, como eletrônicos, móveis e veículos, que são movidos a financiamentos, houve queda.
Risco
O aumento do endividamento, com maior peso dos juros, pode levar a uma piora da inadimplência neste ano. "Não vai ser nada explosivo, mas a inadimplência vai mudar de patamar", alerta França, da LCA.
Em 2010, a inadimplência do consumidor encerrou o ano em 5,7% e em abril, último dado do BC, tinha subido para 6,1%. Até dezembro, deve atingir 7,2%, prevê o economista. Ele pondera que o resultado deste ano deve ficar abaixo do de 2009, o ano do rescaldo da crise financeira, quando o calote chegou a 7,7%.
França observa, por exemplo, que apesar de o dado global do BC de abril mostrar que a inadimplência do consumidor com prestações vencidas acima de 90 dias continuar bem comportada, os índices de calote entre 15 e 90 dias de veículos e crédito pessoal superam as taxas acima de 90 dias. “Esse é um sinal de que a inadimplência está piorando”.
Já o presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade, Miguel Ribeiro de Oliveira, não acredita que o aumento do endividamento, puxado pelos juros, leve necessariamente à alta da inadimplência. "Teria de ocorrer uma forte elevação do desemprego para a inadimplência disparar." Ele acredita que o aumento do endividamento pode até jogar a favor do objetivo do BC de reduzir o consumo.
Cresceu neste ano a parcela dos juros no total da dívida dos brasileiros. Em abril de 2010, a fatia dos juros correspondia a 56% de uma dívida total de R$ 524 bilhões. Em abril deste ano, o último dado disponível no Banco Central (BC), os juros equivaliam a 60% de uma dívida de R$ 653 bilhões, aponta estudo da LCA Consultores.
"Com as medidas macroprudenciais do BC no fim de 2010 e a alta dos juros básicos iniciada em janeiro, a dívida total aumentou puxada neste ano pelos encargos financeiros", diz Wermeson França, economista da LCA, responsável pelo estudo.
Na sua avaliação, o avanço da parcela dos juros em detrimento do valor principal emprestado mostra uma piora na qualidade da dívida. Isto é, o brasileiro está se endividando mais, não necessariamente porque está indo às compras, mas por causa dos encargos financeiros cobrados nos empréstimos.
Cheque especial
Outra informação, segundo o economista da LCA, que confirma que o aumento do endividamento do consumidor está sendo impulsionado pelos juros, aparece nas estatísticas do BC. As duas únicas linhas de crédito que registraram crescimento na média diária de concessões entre dezembro de 2010 e abril deste ano foram o cheque especial e o cartão de crédito, as linhas de financiamento que têm os juros mais elevados e que normalmente são usadas de forma emergencial, isto é, para pagar outras dívidas.
Entre dezembro de 2010 e abril deste ano, a média diária real de concessões no cheque especial aumentou 6,2% e, no cartão de crédito, o acréscimo foi de 17%. Já no caso do crédito pessoal, houve um recuo de 3,7% nas concessões nesse período, e nos veículos e aquisição de outros bens, a retração foi ainda maior, de 10,6% e de 11%, respectivamente.
Altamiro Carvalho, economista da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), relata que os consumidores estão fazendo novos financiamentos para quitar dívidas antigas. Tanto é que, no ano até abril, os dados de vendas da Fecomercio-SP mostram que o faturamento cresceu apenas 0,73%, sustentado pelos supermercados - cujas vendas praticamente não são influenciadas pelo crédito e que aumentaram 3,02% no período. Nos demais segmentos, como eletrônicos, móveis e veículos, que são movidos a financiamentos, houve queda.
Risco
O aumento do endividamento, com maior peso dos juros, pode levar a uma piora da inadimplência neste ano. "Não vai ser nada explosivo, mas a inadimplência vai mudar de patamar", alerta França, da LCA.
Em 2010, a inadimplência do consumidor encerrou o ano em 5,7% e em abril, último dado do BC, tinha subido para 6,1%. Até dezembro, deve atingir 7,2%, prevê o economista. Ele pondera que o resultado deste ano deve ficar abaixo do de 2009, o ano do rescaldo da crise financeira, quando o calote chegou a 7,7%.
França observa, por exemplo, que apesar de o dado global do BC de abril mostrar que a inadimplência do consumidor com prestações vencidas acima de 90 dias continuar bem comportada, os índices de calote entre 15 e 90 dias de veículos e crédito pessoal superam as taxas acima de 90 dias. “Esse é um sinal de que a inadimplência está piorando”.
Já o presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade, Miguel Ribeiro de Oliveira, não acredita que o aumento do endividamento, puxado pelos juros, leve necessariamente à alta da inadimplência. "Teria de ocorrer uma forte elevação do desemprego para a inadimplência disparar." Ele acredita que o aumento do endividamento pode até jogar a favor do objetivo do BC de reduzir o consumo.
BRASILEIROS REDUZEM COMPRAS COM CARTÃO DE CRÉDITO NO EXTERIOR
portal DCI 27/07/2011 - Agência Brasil
Os brasileiros estão reduzindo os gastos com cartões de crédito em viagem ao exterior, indicam dados divulgados nesta segunda-feira (27) pelo chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel.
Em abril deste ano, essas despesas ficaram em US$ 1,179 bilhão e, em maio, caíram para US$ 909 milhões. Esses gastos representaram 60,7% das despesas totais com viagens internacionais em abril. Em maio, esse percentual caiu para 54,7%.
Na comparação entre abril deste ano e o mesmo período do ano passado, as despesas com cartões de crédito cresceram 53,8%. Em maio comparado com igual mês de 2010, a alta foi de 33,9%. "O brasileiro continua viajando, mas agora pagando mais em dinheiro do que com cartão de crédito", disse Tulio Maciel.
O governo aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para as compras com cartão de crédito no exterior. O decreto, publicado no dia 28 de março no Diário Oficial da União, elevou de 2,38% para 6,38% o IOF sobre as compras com cartão de crédito no exterior. De acordo com Maciel, a regra passou a valer 30 dias depois da publicação da portaria e ideia era reduzir as despesas dos brasileiros com cartão de crédito.
De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira pelo BC, as despesas de brasileiros no exterior chegaram a US$ 1,664 bilhão em maio, um resultado recorde da série histórica do BC, iniciada em 1947. Nos cinco meses do ano, esses gastos ficaram em US$ US$ 8,331 bilhões.
As receitas deixadas por estrangeiros em visita ao Brasil chegaram a US$ 543 milhões, em maio, e em US$ 2,881 bilhões, nos cinco meses do ano.
Os gastos de brasileiros maiores do que as receitas de estrangeiros levaram ao déficit de US$ 1,120 bilhão em maio, o maior resultado negativo para o período. De janeiro a maio, esse saldo negativo ficou em US$ 5,450 bilhão, também o maior déficit para os primeiros cinco meses do ano.
O BC aumentou a projeção para o déficit este ano na conta de viagens, que registra as despesas de brasileiros no exterior e as receitas deixadas por estrangeiros no Brasil. A estimativa passou de US$ 12 bilhões para US$ 15 bilhões.Outras despesas com viagens de turismo de brasileiros no exterior somaram US$ 699 milhões, enquanto as de estrangeiros no Brasil foram de US$ 134 milhões.
Comparação anual
Frente a maio de 2010, os gastos dos brasileiros com cartão de crédito em viagens ao exterior cresceram 33,87% já que, naquele mês, o montante apurado foi de US$ 679 milhões.
Já os gastos dos estrangeiros com cartões no Brasil registraram alta de 38,19%, uma vez que, no quinto mês de 2010, atingiram US$ 288 milhões.
Despesas e receitas
No geral, segundo a nota do setor externo, as despesas dos turistas brasileiros no exterior registradas em maio deste ano aumentaram 43,94% em relação ao mesmo mês de 2010.
Considerando o total gasto no Brasil pelos turistas estrangeiros, houve alta de 33,09% em maio deste ano, na comparação com igual mês de 2010. No mês passado, os turistas estrangeiros deixaram US$ 543 milhões no País, contra US$ 408 milhões registrados em maio de 2010.
Os brasileiros estão reduzindo os gastos com cartões de crédito em viagem ao exterior, indicam dados divulgados nesta segunda-feira (27) pelo chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel.
Em abril deste ano, essas despesas ficaram em US$ 1,179 bilhão e, em maio, caíram para US$ 909 milhões. Esses gastos representaram 60,7% das despesas totais com viagens internacionais em abril. Em maio, esse percentual caiu para 54,7%.
Na comparação entre abril deste ano e o mesmo período do ano passado, as despesas com cartões de crédito cresceram 53,8%. Em maio comparado com igual mês de 2010, a alta foi de 33,9%. "O brasileiro continua viajando, mas agora pagando mais em dinheiro do que com cartão de crédito", disse Tulio Maciel.
O governo aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para as compras com cartão de crédito no exterior. O decreto, publicado no dia 28 de março no Diário Oficial da União, elevou de 2,38% para 6,38% o IOF sobre as compras com cartão de crédito no exterior. De acordo com Maciel, a regra passou a valer 30 dias depois da publicação da portaria e ideia era reduzir as despesas dos brasileiros com cartão de crédito.
De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira pelo BC, as despesas de brasileiros no exterior chegaram a US$ 1,664 bilhão em maio, um resultado recorde da série histórica do BC, iniciada em 1947. Nos cinco meses do ano, esses gastos ficaram em US$ US$ 8,331 bilhões.
As receitas deixadas por estrangeiros em visita ao Brasil chegaram a US$ 543 milhões, em maio, e em US$ 2,881 bilhões, nos cinco meses do ano.
Os gastos de brasileiros maiores do que as receitas de estrangeiros levaram ao déficit de US$ 1,120 bilhão em maio, o maior resultado negativo para o período. De janeiro a maio, esse saldo negativo ficou em US$ 5,450 bilhão, também o maior déficit para os primeiros cinco meses do ano.
O BC aumentou a projeção para o déficit este ano na conta de viagens, que registra as despesas de brasileiros no exterior e as receitas deixadas por estrangeiros no Brasil. A estimativa passou de US$ 12 bilhões para US$ 15 bilhões.Outras despesas com viagens de turismo de brasileiros no exterior somaram US$ 699 milhões, enquanto as de estrangeiros no Brasil foram de US$ 134 milhões.
Comparação anual
Frente a maio de 2010, os gastos dos brasileiros com cartão de crédito em viagens ao exterior cresceram 33,87% já que, naquele mês, o montante apurado foi de US$ 679 milhões.
Já os gastos dos estrangeiros com cartões no Brasil registraram alta de 38,19%, uma vez que, no quinto mês de 2010, atingiram US$ 288 milhões.
Despesas e receitas
No geral, segundo a nota do setor externo, as despesas dos turistas brasileiros no exterior registradas em maio deste ano aumentaram 43,94% em relação ao mesmo mês de 2010.
Considerando o total gasto no Brasil pelos turistas estrangeiros, houve alta de 33,09% em maio deste ano, na comparação com igual mês de 2010. No mês passado, os turistas estrangeiros deixaram US$ 543 milhões no País, contra US$ 408 milhões registrados em maio de 2010.
PORTO SEGURO PRETENDE LANÇAR TELEFONE CELULAR ANTES DO NATAL
jornal Brasil Econômico 27/06/2011 – Fabiana Monte
A Porto Seguro pretende lançar sua operadora de telefonia celular até dezembro. Já estão em andamento os primeiros testes de integração da plataforma da Ericsson com os sistemas da Tim, que alugará capacidade de rede para a Porto Seguro Telecomunicações. Em paralelo, a companhia já deu início ao desenvolvimento de planos e serviços. “Nosso objetivo é lançar para o Natal, mas precisamos ter o licenciamento da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para isso. Como somos os primeiros a pedir a autorização para atuar como operadora virtual, o processo é mais demorado”, diz Ítalo Flammia, diretor de tecnologia da Porto Seguro. Segundo a agência, o assunto vai ao conselho diretor na próxima semana.
Nicho
A empresa, que prevê investimentos da ordem de R$ 10 milhões no primeiro ano do novo negócio, planeja alcançar 1 milhão de assinantes móveis entre três e cinco anos de operação. O público-alvo preferencial são consumidores que têm seguros da companhia. A Porto Seguro tem 3,5 milhões de clientes e 8,5 milhões de itens segurados.
Cerca de 90 profissionais, entre funcionários da Ericsson, da Porto Seguro e da Datora Telecom — sócia da seguradora na empresa de telefonia celular—, estão envolvidos integral ou parcialmente no projeto. A equipe exclusiva tem 15 pessoas, número que pode aumentar. Flammia conta que a intenção é lançar uma empresa que ofereça serviços diferenciados e simplicidade. “Ainda estamos fechando as propostas, a análise de custo, mas muito provavelmente boa parte dos serviços terão sinergia com algum de nossos produtos e outros serão voltados para ajudar nossos clientes”, diz.
A nova operadora quer oferecer funcionalidades que permitam ao usuário acessar, a partir do celular, serviços dos seguros vendidos pela Porto Seguro, completa Wilson Otero, CEO da Datora Telecom. O objetivo não é brigar pelo consumidor no que diz respeito a preço,mas em relação a qualidade e atendimento. “Queremos que o cliente possa entrar no nosso site, acompanhar sua conta e questionar, caso haja algum problema”, afirma Daniel Fuchs, sócio da Datora Telecom. “Estamos estudando quais serviços oferecer sem cobrar a mais por isso, para o cliente perceber vantagem”, acrescenta Flammia.
A estratégia de Fuchs é posicionar a Datora Telecom como provedora de tecnologia ou de consultoria de negócios para empresas interessadas em atuar como operadora virtual. “A Porto Seguro é a primeira, mas há outras negociações em andamento”, diz. “Criamos uma plataforma para oferecer serviços móveis, que incluem não só operadoras virtuais,mas marketing e pagamento móvel. Também quero ser um provedor dessas soluções”, ressalta.
O executivo explica que o negócio de operadoras virtuais é uma extensão do principal mercado de atuação da Datora Telecom, que é uma atacadista de tráfego de telefonia. O atacado é a principal fonte de receita da companhia, que atua no mercado há 15 anos. A empresa não divulga sua receita.
A Porto Seguro pretende lançar sua operadora de telefonia celular até dezembro. Já estão em andamento os primeiros testes de integração da plataforma da Ericsson com os sistemas da Tim, que alugará capacidade de rede para a Porto Seguro Telecomunicações. Em paralelo, a companhia já deu início ao desenvolvimento de planos e serviços. “Nosso objetivo é lançar para o Natal, mas precisamos ter o licenciamento da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para isso. Como somos os primeiros a pedir a autorização para atuar como operadora virtual, o processo é mais demorado”, diz Ítalo Flammia, diretor de tecnologia da Porto Seguro. Segundo a agência, o assunto vai ao conselho diretor na próxima semana.
Nicho
A empresa, que prevê investimentos da ordem de R$ 10 milhões no primeiro ano do novo negócio, planeja alcançar 1 milhão de assinantes móveis entre três e cinco anos de operação. O público-alvo preferencial são consumidores que têm seguros da companhia. A Porto Seguro tem 3,5 milhões de clientes e 8,5 milhões de itens segurados.
Cerca de 90 profissionais, entre funcionários da Ericsson, da Porto Seguro e da Datora Telecom — sócia da seguradora na empresa de telefonia celular—, estão envolvidos integral ou parcialmente no projeto. A equipe exclusiva tem 15 pessoas, número que pode aumentar. Flammia conta que a intenção é lançar uma empresa que ofereça serviços diferenciados e simplicidade. “Ainda estamos fechando as propostas, a análise de custo, mas muito provavelmente boa parte dos serviços terão sinergia com algum de nossos produtos e outros serão voltados para ajudar nossos clientes”, diz.
A nova operadora quer oferecer funcionalidades que permitam ao usuário acessar, a partir do celular, serviços dos seguros vendidos pela Porto Seguro, completa Wilson Otero, CEO da Datora Telecom. O objetivo não é brigar pelo consumidor no que diz respeito a preço,mas em relação a qualidade e atendimento. “Queremos que o cliente possa entrar no nosso site, acompanhar sua conta e questionar, caso haja algum problema”, afirma Daniel Fuchs, sócio da Datora Telecom. “Estamos estudando quais serviços oferecer sem cobrar a mais por isso, para o cliente perceber vantagem”, acrescenta Flammia.
A estratégia de Fuchs é posicionar a Datora Telecom como provedora de tecnologia ou de consultoria de negócios para empresas interessadas em atuar como operadora virtual. “A Porto Seguro é a primeira, mas há outras negociações em andamento”, diz. “Criamos uma plataforma para oferecer serviços móveis, que incluem não só operadoras virtuais,mas marketing e pagamento móvel. Também quero ser um provedor dessas soluções”, ressalta.
O executivo explica que o negócio de operadoras virtuais é uma extensão do principal mercado de atuação da Datora Telecom, que é uma atacadista de tráfego de telefonia. O atacado é a principal fonte de receita da companhia, que atua no mercado há 15 anos. A empresa não divulga sua receita.
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FINANCEIRAS ANTECIPAM RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS
jornal O Estado de S. Paulo 27/06/2011 – Márcia De Chiara
O aumento da inadimplência do consumidor constatado no início deste ano pelas instituições financeiras levou a uma antecipação das campanhas de renegociação de dívidas do segundo para o primeiro semestre. Também deixou os bancos e as financeiras mais cautelosos na hora de aprovar novos empréstimos.
"Nunca tínhamos feito campanha de renegociação de dívidas nesta época do ano", afirma Hilgo Gonçalves, executivo-chefe da Losango, promotora de vendas do HSBC. A empresa detém 23% do mercado de Crédito Direto ao Consumidor (CDC), está em 2.600 municípios e é uma espécie de termômetro do crédito a pessoa física no País.
No começo deste mês, a Losango iniciou uma campanha para acertar a vida financeira dos clientes com prestações em atraso. Normalmente esse tipo de ação é feita no fim do ano, quando os trabalhadores estão com dinheiro no bolso, porque recebem o 13°, e as lojas e os bancos querem desencadear uma nova rodada de vendas a prazo.
Mas a direção da Losango decidiu antecipar a campanha para junho porque constatou um aumento da inadimplência. Gonçalves conta que, em maio, o atraso acima de go dias atingiu 5,6% da carteira de créditos a receber. O indicador ficou 4,55% acima do registrado no mesmo período de 2010, puxado especialmente pelos financiamentos de eletroeletrônicos.
Ele explica que houve descasamento entre as receitas e as despesas do consumidor do último trimestre de 2010 para o primeiro trimestre deste ano e que esse descompasso avançou até maio por causa do aumento da inflação. Além disso, as medidas de aperto do crédito tomadas pelo Banco Central (BC) no fim de 2010 e a elevação da taxa de juros que ocorre desde janeiro contribuíram para piorar a situação.
Augusto Mello, superintendente executivo de Cobrança da empresa, conta que a renegociação é feita caso a caso, conforme a capacidade de pagamento do cliente. Mas a linha mestra dos acordos tem sido o alongamento do prazo de pagamento de 11 para até 24 vezes. A boa notícia, diz Gonçalves, é que, após o início da campanha, o calote voltou para nível equivalente ao registrado no mesmo período de 2010.
Rigor. "Na virada de abril para maio, várias instituições financeiras se assustaram com o aumento da inadimplência e começaram a ficar mais seletivas na aprovação de novos financiamentos”, conta Nicola Tingas, economista-chefe da Acrefi, que reune as financeiras.
Tingas ressalta que o calote é maior no Norte do País, onde predominam os consumidores com menor poder aquisitivo e que foram, segundo França, da LCA, mais afetados pela inflação dos alimentos.
O aumento da inadimplência do consumidor constatado no início deste ano pelas instituições financeiras levou a uma antecipação das campanhas de renegociação de dívidas do segundo para o primeiro semestre. Também deixou os bancos e as financeiras mais cautelosos na hora de aprovar novos empréstimos.
"Nunca tínhamos feito campanha de renegociação de dívidas nesta época do ano", afirma Hilgo Gonçalves, executivo-chefe da Losango, promotora de vendas do HSBC. A empresa detém 23% do mercado de Crédito Direto ao Consumidor (CDC), está em 2.600 municípios e é uma espécie de termômetro do crédito a pessoa física no País.
No começo deste mês, a Losango iniciou uma campanha para acertar a vida financeira dos clientes com prestações em atraso. Normalmente esse tipo de ação é feita no fim do ano, quando os trabalhadores estão com dinheiro no bolso, porque recebem o 13°, e as lojas e os bancos querem desencadear uma nova rodada de vendas a prazo.
Mas a direção da Losango decidiu antecipar a campanha para junho porque constatou um aumento da inadimplência. Gonçalves conta que, em maio, o atraso acima de go dias atingiu 5,6% da carteira de créditos a receber. O indicador ficou 4,55% acima do registrado no mesmo período de 2010, puxado especialmente pelos financiamentos de eletroeletrônicos.
Ele explica que houve descasamento entre as receitas e as despesas do consumidor do último trimestre de 2010 para o primeiro trimestre deste ano e que esse descompasso avançou até maio por causa do aumento da inflação. Além disso, as medidas de aperto do crédito tomadas pelo Banco Central (BC) no fim de 2010 e a elevação da taxa de juros que ocorre desde janeiro contribuíram para piorar a situação.
Augusto Mello, superintendente executivo de Cobrança da empresa, conta que a renegociação é feita caso a caso, conforme a capacidade de pagamento do cliente. Mas a linha mestra dos acordos tem sido o alongamento do prazo de pagamento de 11 para até 24 vezes. A boa notícia, diz Gonçalves, é que, após o início da campanha, o calote voltou para nível equivalente ao registrado no mesmo período de 2010.
Rigor. "Na virada de abril para maio, várias instituições financeiras se assustaram com o aumento da inadimplência e começaram a ficar mais seletivas na aprovação de novos financiamentos”, conta Nicola Tingas, economista-chefe da Acrefi, que reune as financeiras.
Tingas ressalta que o calote é maior no Norte do País, onde predominam os consumidores com menor poder aquisitivo e que foram, segundo França, da LCA, mais afetados pela inflação dos alimentos.
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CHINA: EVERBRIGHT CONTRATA FICO NA GESTÃO DE CLIENTES DE CARTÃO
portal CardClipping
A FICO, líder no fornecimento de tecnologia de gestão e análise de decisão, anunciou que o China Everbright Bank escolheu o FICO TRIAD Manager Customer como o sistema de gestão de clientes para as suas operações de cartão de crédito.
O banco Bank está implementando TRIAD e estratégias relacionadas de negócios em um esforço para identificar boas oportunidades para cross-selling e para melhorar a resposta aos titulares de cartões, aumentando assim a satisfação do cliente.
O FICO TRIAD Manager Customer permite aos usuários desenharem e implementarem estratégias de decisão de crédito e atendimento a cliente para melhorar o desempenho da carteira, aumentando receitas e reduzindo a inadimplência. É o sistema de gestão de contas de crédito número um no mundo, sendo usado por 65% dos gestores de cartões de crédito.
Operando desde 1992, o China Everbright Bank tem operações em 45 cidades chinesas, bem como um escritório de representação em Hong Kong. Posicionado entre os dez maiores bancos do país, tinha 8,58 milhões de cartões de crédito em circulação no final de 2010, com crescimento de 34% sobre dezembro de 2009.
O banco já trabalhou com a FICO em projetos de gestão de risco, mas os projetos com o TRIAD marcam o primeiro compromisso na operação de cartão de crédito.
A FICO, líder no fornecimento de tecnologia de gestão e análise de decisão, anunciou que o China Everbright Bank escolheu o FICO TRIAD Manager Customer como o sistema de gestão de clientes para as suas operações de cartão de crédito.
O banco Bank está implementando TRIAD e estratégias relacionadas de negócios em um esforço para identificar boas oportunidades para cross-selling e para melhorar a resposta aos titulares de cartões, aumentando assim a satisfação do cliente.
O FICO TRIAD Manager Customer permite aos usuários desenharem e implementarem estratégias de decisão de crédito e atendimento a cliente para melhorar o desempenho da carteira, aumentando receitas e reduzindo a inadimplência. É o sistema de gestão de contas de crédito número um no mundo, sendo usado por 65% dos gestores de cartões de crédito.
Operando desde 1992, o China Everbright Bank tem operações em 45 cidades chinesas, bem como um escritório de representação em Hong Kong. Posicionado entre os dez maiores bancos do país, tinha 8,58 milhões de cartões de crédito em circulação no final de 2010, com crescimento de 34% sobre dezembro de 2009.
O banco já trabalhou com a FICO em projetos de gestão de risco, mas os projetos com o TRIAD marcam o primeiro compromisso na operação de cartão de crédito.
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INTESA SANPAOLO LANÇA CARTÃO PRÉ-PAGO ESPECIAL PARA ANIVERSÁRIO DA UNIFICAÇÃO ITALIANA
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O Intesa Sanpaolo está lançando um cartão pré-pago sem contato concebido para turistas que participam na celebração do 150º aniversário da unificação da Itália.
Os cartões MasterCard PayPass, utilizando tecnologia da Gemalto, permitem aos titulares fazerem pagamentos de baixo valor no ponto de venda e também podem ser usados na rede de transporte público de Turim.
Além disso, o banco está oferecendo descontos no acesso a museus e eventos culturais em Turim e outras capitais culturais, através do cartão.
O cartão ‘Esperienza Italia 150’ aumenta a confiança e a comodidade dos visitantes, com uma série de aplicações combinadas em um cartão pré-pago sem contato.
O Intesa Sanpaolo está lançando um cartão pré-pago sem contato concebido para turistas que participam na celebração do 150º aniversário da unificação da Itália.
Os cartões MasterCard PayPass, utilizando tecnologia da Gemalto, permitem aos titulares fazerem pagamentos de baixo valor no ponto de venda e também podem ser usados na rede de transporte público de Turim.
Além disso, o banco está oferecendo descontos no acesso a museus e eventos culturais em Turim e outras capitais culturais, através do cartão.
O cartão ‘Esperienza Italia 150’ aumenta a confiança e a comodidade dos visitantes, com uma série de aplicações combinadas em um cartão pré-pago sem contato.
BANCOS REDUZEM PARCELAS DE CONSÓRCIOS DE AUTOMÓVEIS PARA ATRAIR BAIXA RENDA
portal InfoMoney 27/06/2011 - Camila F. de Mendonça
A classe C entrou de vez no universo do consumo e mudou a dinâmica dos mercados. Com renda maior, os emergentes passaram a consumir o que antes não podiam e o carro é um dos símbolos dessa ascensão. Com políticas de incentivo para o setor automobilístico e com a economia estável, as vendas de automóveis só sobem. E, nesse cenário, ganham as empresas que souberem aproveitar o potencial desse novo consumidor.
No segmento de veículos, as linhas de financiamentos dos bancos conquistaram ainda mais espaço. Mas não só elas. Os consórcios também aproveitam a nova demanda para crescer mais. Tanto que, segundo os últimos dados da Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio), o número de novas cotas de consórcio de veículos leves cresceu 56% entre janeiro e abril deste ano. Ao todo, foram vendidas 266,3 mil novas cotas, frente as 170,6 mil comercializadas no ano anterior.
Para ampliar ainda mais esse número, as empresas apostam em parcelas cada vez menores. “É preciso pensar em algo mais viável para a baixa renda”, afirma o diretor da Bradesco Consórcios, Fernando Tenório. Neste ano, o banco lançou uma linha de consórcio voltada para o público das classes C, D e E.
Crédito fácil
Na linha Consórcio Fácil Bradesco, o valor das parcelas mensais sai a partir de R$ 273,8 até R$ 313,80 e o prazo é de 72 meses. O valor da carta de crédito varia de R$ 16.625 a R$ 19.054. O novo plano vale para clientes e não clientes do banco. Com a carta de crédito é possível realizar a compra de um veículo usado com até quatro anos de fabricação.
O Santander também conta com linhas de consórcios acessíveis aos consumidores de baixa renda. Para motos, as parcelas vão de R$ 144,91 a R$ 266,36, incluindo seguro prestamista, a um prazo de 60 meses. A carta de crédito vai de R$ 7.290 a R$ 13.400. No caso de carro, as parcelas partem de R$ 376,76, com um prazo de 72 meses.
No Banco do Brasil, as cartas de crédito para a compra de um automóvel variam de R$ 18.200 a R$ 155.000, com um prazo de até 75 meses, o que faz com que a parcela mínima seja de R$ 242,66. Com a carta, é possível adquirir veículos de qualquer marca e modelo, inclusive usados com até cinco anos.
Novo mercado
Para Tenório, os emergentes tornaram-se um nicho a ser explorado pelos bancos. “O Brasil está passando por uma fase espetacular, com 30 milhões de pessoas na classe C”, afirma. “Temos de ficar atentos às mudanças que o mercado vem proporcionando”.
Além dos emergentes, as medidas do Governo para encarecer o crédito e diminuir o consumo também movimentaram o mercado de consórcios. “Essas medidas geraram um fortalecimento do setor, que sentiu um aumento no número de adesões ao consórcio”, avalia.
Embora focada no público de menor renda, a nova linha de crédito do Bradesco tem atingido públicos de todas as faixas de renda, de acordo com Tenório. “Todas as classes estão utilizando essa carta de crédito, mas a grande massa que vem comprando é a classe C”, diz o executivo.
Até agora, das 80 mil cotas comercializadas pelo banco, 18% advém desse plano. “Nossa ideia é que das 180 mil cotas que esperamos comercializar neste ano, 25% venham desse plano”.
A classe C entrou de vez no universo do consumo e mudou a dinâmica dos mercados. Com renda maior, os emergentes passaram a consumir o que antes não podiam e o carro é um dos símbolos dessa ascensão. Com políticas de incentivo para o setor automobilístico e com a economia estável, as vendas de automóveis só sobem. E, nesse cenário, ganham as empresas que souberem aproveitar o potencial desse novo consumidor.
No segmento de veículos, as linhas de financiamentos dos bancos conquistaram ainda mais espaço. Mas não só elas. Os consórcios também aproveitam a nova demanda para crescer mais. Tanto que, segundo os últimos dados da Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio), o número de novas cotas de consórcio de veículos leves cresceu 56% entre janeiro e abril deste ano. Ao todo, foram vendidas 266,3 mil novas cotas, frente as 170,6 mil comercializadas no ano anterior.
Para ampliar ainda mais esse número, as empresas apostam em parcelas cada vez menores. “É preciso pensar em algo mais viável para a baixa renda”, afirma o diretor da Bradesco Consórcios, Fernando Tenório. Neste ano, o banco lançou uma linha de consórcio voltada para o público das classes C, D e E.
Crédito fácil
Na linha Consórcio Fácil Bradesco, o valor das parcelas mensais sai a partir de R$ 273,8 até R$ 313,80 e o prazo é de 72 meses. O valor da carta de crédito varia de R$ 16.625 a R$ 19.054. O novo plano vale para clientes e não clientes do banco. Com a carta de crédito é possível realizar a compra de um veículo usado com até quatro anos de fabricação.
O Santander também conta com linhas de consórcios acessíveis aos consumidores de baixa renda. Para motos, as parcelas vão de R$ 144,91 a R$ 266,36, incluindo seguro prestamista, a um prazo de 60 meses. A carta de crédito vai de R$ 7.290 a R$ 13.400. No caso de carro, as parcelas partem de R$ 376,76, com um prazo de 72 meses.
No Banco do Brasil, as cartas de crédito para a compra de um automóvel variam de R$ 18.200 a R$ 155.000, com um prazo de até 75 meses, o que faz com que a parcela mínima seja de R$ 242,66. Com a carta, é possível adquirir veículos de qualquer marca e modelo, inclusive usados com até cinco anos.
Novo mercado
Para Tenório, os emergentes tornaram-se um nicho a ser explorado pelos bancos. “O Brasil está passando por uma fase espetacular, com 30 milhões de pessoas na classe C”, afirma. “Temos de ficar atentos às mudanças que o mercado vem proporcionando”.
Além dos emergentes, as medidas do Governo para encarecer o crédito e diminuir o consumo também movimentaram o mercado de consórcios. “Essas medidas geraram um fortalecimento do setor, que sentiu um aumento no número de adesões ao consórcio”, avalia.
Embora focada no público de menor renda, a nova linha de crédito do Bradesco tem atingido públicos de todas as faixas de renda, de acordo com Tenório. “Todas as classes estão utilizando essa carta de crédito, mas a grande massa que vem comprando é a classe C”, diz o executivo.
Até agora, das 80 mil cotas comercializadas pelo banco, 18% advém desse plano. “Nossa ideia é que das 180 mil cotas que esperamos comercializar neste ano, 25% venham desse plano”.
HACKERS ROUBAM US$ 2,7 MILHÕES DE USUÁRIOS DE CARTÃO DE CRÉDITO
portal IDG Now! 27/06/2011 - IDG News Service
O Citigroup confirmou perdas de 2,7 milhões de dólares após crackers (hackers que usam seus conhecimentos para o crime) terem roubado números de cartões de crédito de seu site e utilizado dados sigilosos de clientes em fraudes.
A instituição financeira divulgou a falha no começo do mês. Recentemente, admitiu que os criminosos tinham capturado dados de 360 mil usuários de cartões de crédito nos Estados Unidos. Segundo a empresa, os hackers não tiveram acesso ao sistema central de processamento de cartões. Mesmo assim, conseguiram dados como números, nomes de usuários e endereços.
Até agora, não estava claro se algum esquema de fraude com essas informações tinha ocorrido, como resultado das informações obtidas. Com o anúncio do Citigroup, agora é possível saber que, até agora, 3,4 mil contas tiveram perdas, que se aproximam da casa dos 3 milhões de dólares. O banco afirma que os clientes não vão arcar com esse prejuízo.
Nos últimos meses, os hackers têm promovido uma série de ataques a empresas e instituições, entre elas Sony, FBI, FMI e Presidência da República do Brasil.
O Citigroup confirmou perdas de 2,7 milhões de dólares após crackers (hackers que usam seus conhecimentos para o crime) terem roubado números de cartões de crédito de seu site e utilizado dados sigilosos de clientes em fraudes.
A instituição financeira divulgou a falha no começo do mês. Recentemente, admitiu que os criminosos tinham capturado dados de 360 mil usuários de cartões de crédito nos Estados Unidos. Segundo a empresa, os hackers não tiveram acesso ao sistema central de processamento de cartões. Mesmo assim, conseguiram dados como números, nomes de usuários e endereços.
Até agora, não estava claro se algum esquema de fraude com essas informações tinha ocorrido, como resultado das informações obtidas. Com o anúncio do Citigroup, agora é possível saber que, até agora, 3,4 mil contas tiveram perdas, que se aproximam da casa dos 3 milhões de dólares. O banco afirma que os clientes não vão arcar com esse prejuízo.
Nos últimos meses, os hackers têm promovido uma série de ataques a empresas e instituições, entre elas Sony, FBI, FMI e Presidência da República do Brasil.
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