redação Serfinco 10/12/2010
Os americanos estão cada vez mais virando as costas para os cheques em favor de meios eletrônicos de pagamento, em especial cartões de débito. Os dados são de um estudo do FED, o banco central norte-americano.
O estudo mostra que o número de pagamentos sem envolvimento de dinheiro nos Estados Unidos aumentou 4,6% por ano entre 2006 e 2009. Já em valor de transações, a taxa média anual apresentou declínio de 1,6% - queda explicada por um maior uso em transações do dia a dia.
No ano passado mais de 75% dos pagamentos noncash foram feitos eletronicamente. O número desses pagamentos em 2009 excedeu em cerca de 20 bilhões o realizado em 2006, um aumento de 9,3% ao ano.
Nesse período de três anos, todas as modalidades de pagamento eletrônico, exceto os cartões de crédito, cresceram. O destaque ficou por conta dos cartões de débito, que vêm surgindo como o método dominante. Seu uso já supera todas as outras formas de pagamentos sem dinheiro e, pelo número de pagamentos, representa cerca de 35% do total dessas transações.
O uso anual de cartões de débito aumentou mais de 12,8 bilhões de pagamentos, o maior aumento de qualquer tipo no período da pesquisa, atingindo 37,9 bilhões em 2009, uma taxa de crescimento anual de 14,8%.
Os pagamentos compensados via ACH (Automated Clearing House, semelhante à CIP no Brasil) cresceram para 19,1 bilhões, um aumento de 4,5 bilhões, enquanto as transações com cartão de crédito diminuíram em cerca de 100 milhões, para 21,6 bilhões. As transações com cartão pré-pago representaram o menor volume entre os pagamentos cashless, com um volume de seis bilhões; no entanto, apresentaram a maior taxa de crescimento (21,5% a.a.). Já o número de cheques pagos caiu cerca de seis bilhões, ou 7,2%, no período analisado.
O processo de coleta dos cheques também continua evoluindo cada vez mais para o meio eletrônico: cerca de 96% dos cheques transacionados em depósitos entre instituições financeiras diversas envolveram compensação eletrônica – em 2007, essa porcentagem era de cerca de 43%. Em torno de 13% dos depósitos foram feitos por captura de imagem.
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