portal Propmark 18/03/2011 – Paulo Macedo
O Mastercard está apresentando o seu primeiro cartão pré-pago para o mercado brasileiro. O Mastercad Cash Passport é destinado a turistas e executivos em viagens internacionais e vai poder ser abastecido em agências de viagens, aeroportos, casas de câmbios e outros pontos credenciados. No Brasil, o depósito poderá ser feito também por cartão de crédito ou débito, mas no exterior apenas em dinheiro.
O novo produto é caldatário da aquisição no ano passado da Travel EX, gigante norte-americana de cartões pré-pagos para turistas, com mais de 700 lojas em todo o mundo. De acordo com o executivo Maurício Alves, vice-presidente da divisão de produtos do Mastercard no País, a idéia é tornar mais segura a manipulação de dinheiro em viagens internacioais.
“Muita gente se descuida e é nesse momento que surgem problemas. O sistema de crédito pré-pago vai evitar esse risco”, disse Alves esclarecendo ainda que o cartão será equipado com chip e seu acesso exige senha individual de identificação. “São mais de 32 milhões de estabelecimentos credenciados em todo o mundo. O cliente vai poder sacar dinheiro em caixas eletrônicos como se estivesse no Brasil”, ele acrescentou. As variáveis do câmbio, porém, não ficam disponíveis: vale o valor da moeda do dia do abastecimento do cartão. Uma campanha b2b desenvolvida pela WMcCann, como base no mote global “Priceless” ou simplesmente “Não tem preço”, está programada para chegar ao trade de turismo a partir da próxima semana.
Mas o cartão Mastercard não vai resumir a ópera do pré-pago para o mercado de turismo. Seu plano é apresentar um produto para o público C/D na transição do primeiro para o segundo semestre. “É uma tendência de negócios e vamos aproveitá-la ao máximo”, antecipou Silva. “54% da população brasileira não é bancarizada. O cartão pré-pago vai ser oportunidade de inclusão”, ele afirma, lembrando que pesquisa do Boston Consulting Group aponta que o mercado de cartões pré-pago, de crédito à telefonia móvel, movimentou no ano passado cerca de US$ 12 bilhões na América Latina, com hegemonia brasileira na divisão desse bolo, mas que deve chegar a US*1 bilhões em 2017.
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