Os norte-americanos cada vez mais se rendem às facilidades de gerir suas finanças através da internet. No início de 2010, a Fiserv - Financial Services atualizou os dados de uma pesquisa realizada dez anos antes e divulgou que 25% dos domicílios conectados pagavam suas contas por meio de cheque, ante uma proporção anterior de 61%. A mudança ocorreu à medida em que o pagamento de contas on-line em sites de instituições financeiras (24%) e em sites dos emissores das faturas (21%) ganharam fatias maiores no bolo.
O relatório da Fiserv revelou que dois em cada cinco usuários de internet nos Estados Unidos faziam uso do i-banking e pagavam contas on-line. O mesmo número utilizava o serviço on-line do banco, sem no entanto realizar pagamentos pela web. Outra pesquisa, conduzida pela Intuit Financial Services em setembro do ano passado, apurou que poder acessar sua conta bancária pela internet tornou-se uma exigência de muitos consumidores, com mais da metade dos entrevistados afirmando que estariam dispostos a mudar de banco para obter mais serviços pela rede mundial.
Nos dois levantamentos, o objetivo final dos consumidores era de conveniência, com a grande maioria dos participantes animada com a possibilidade de ver todas as suas informações financeiras e lidar com todas as suas contas em um só lugar. Ferramentas que ajudam a controlar os gastos também foram muito citadas (67% das respostas). A Intuit apurou que mais de um terço dos entrevistados passaram a utilizar essas ferramentas como a principal forma de administrar seu dinheiro, em detrimento de planilhas ou caderneta de cheques.
Usuários de Internet entrevistados em janeiro de 2010 pela Fiserv também citaram fatores de conveniência no topo da sua lista de razões para usar os serviços de pagamento de contas on-line.
A velocidade, o controle e a facilidade de pagamento de contas pela web tem ajudado a difundir a atividade a mais consumidores. Em 2002, de acordo com a Fiserv, apenas 13% dos usuários que faziam pagamentos online tinham idade acima de 55 anos. No levantamento em 2010, essa proporção quase dobrou, para 24%.
O próximo passo para as empresas de serviços financeiros será popularizar todos estes fatores de conveniência nos pagamentos móveis. Apenas 18% dos adultos dos Estados Unidos usaram um dispositivo móvel para transações bancárias, de acordo com a pesquisa de setembro de 2010 da Intuit. Os maiores obstáculos foram a falta de um smartphone (30%), a preferência por operações bancárias via computador (20%) e problemas de segurança (17%).
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