portal Meio&Mensagem 29/08/2011 - Andrea Martins
Com mais de 50 anos de carreira e 120 milhões de discos vendidos em todo planeta – é o recordista no Brasil e América Latina-, o cantor e compositor Roberto Carlos nem de longe pensa em se aposentar. Aos 70 anos, o artista continua sendo uma máquina de fazer sucesso, um garoto-propaganda cobiçado por marcas de renome, como Nestlé e Credicard, além de ter contratos de exclusividade com a Rede Globo e a Sony Music.
O próximo passo do artista é a realização de um show histórico, em Jerusalém, no dia 07 de setembro, dia da Independência do Brasil. O evento deverá ser uma espécie de “Brazilian Day” em Israel, com a reunião dos brasileiros que vivem naquele país (a comunidade brasileira chega a 15 mil) e outros 1.200 fãs que vão à Terra Santa prestigiar o Rei, pagando pacotes que variam de US$ 3.400 a US$ 14 mil. Como patrocinadores, Nestlé e Credicard têm uma cota de pacotes de viagem para utilizar em ações de marketing de relacionamento com clientes e colaboradores.
A apresentação de Roberto Carlos terá uma megaprodução de evento e captação para a TV, no estilo das grandes estrelas internacionais. Além do uso de 14 câmeras e equipamentos robotizados para movimentação, será feita captação com tecnologia 3D para o DVD que será lançado posteriormente e apresentação em cinemas de São Paulo e do Rio de Janeiro. “É o primeiro show de um artista latino-americano gravado em 3D”, diz o sócio e empresário Dody Sirena, destacando que o artista deverá cantar em cinco idiomas durante a apresentação (português, inglês, italiano, espanhol e hebraico).
O espetáculo de RC será apresentado no Sultan Pool, um espaço temporário para até 6 mil pessoas, e terá transmissão da Rede Globo, no dia 10, com tecnologia HDTV para todo Brasil e outros 115 países do sistema Globo. A edição do material deverá ser feita em Los Angeles (EUA).
O evento terá 30 profissionais da emissora e outros 120 pessoas da equipe do cantor e da DC Set, empresa de Dody Sirena responsável pela realização do espetáculo. A direção é de Jayme Monjardim. Além da exibição do show, o material de RC em Jerusalém será utilizado em outros programas da emissora, que não deu detalhes sobre as cotas de patrocínio da transmissão, que ainda estão sendo comercializadas.
Para dar uma ideia da grandiosidade da produção, a Globo divulgou que a quantidade de cabos utilizados na montagem de todo o aparato técnico no local (câmeras, monitorações de áudio e vídeo, microfones e comunicação operacional) daria para dar a volta em toda a muralha da cidade antiga de Jerusalém - aproximadamente 4.000m. A tecnologia também vai marcar presença nos dois painéis de LED de alta definição, montados nas laterais do palco, para que a plateia presente aprecie os detalhes do concerto. Os telões terão 4m x10m, o equivalente a um prédio de três andares.
Segundo o empresário Dody Sirena, o evento movimentará mais de R$ 30 milhões. Só o palco criado pela cenógrafa da Globo May Martins custou US$ 700 mil. A iluminação ficará por conta do lighting designer inglês Patrick Wodroffe, responsável por shows dos Rolling Stones e Pink Floyd, entre outros. Com tantos detalhes, emoções não vão faltar na Terra Santa.
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