portal InfoMoney 19/12/2011
Neste mês, o cartão de crédito foi a forma de pagamento que mais gerou inadimplência, com 64% dos consumidores endividados.
Em seguida, com 33%, aparece o empréstimo pessoal como um dos causadores da restrição de crédito, segundo dados da pesquisa Acertando suas Contas, realizada pela Boa Vista Serviços, e divulgada nesta segunda-feira (19).
Na terceira posição, aparecem os cheques sem fundo e especial, ambos com 16% das respostas. Os cartões de loja aparecem logo em seguida, com 15%.
Com menor representatividade, mas tão responsáveis quanto os outros geradores de inadimplência, aparecem carnê/crediário (9%) e o empréstimo consignado (5%).
Problema entre os jovens Sendo o cartão de crédito o maior responsável pela restrição de crédito dos consumidores, a idade mais afetada foi a dos consumidores com menos de 20 anos, com 90,9% das respostas afirmativas.
Outra faixa etária que também foi afetada de forma significativa pela modalidade foi a de 20 a 25 anos, com 79,1%.
Contas em atraso Em setembro, quando houve o primeiro levantamento, em média, cada pessoa que compareceu à campanha de renegociação de dívidas da Boa Vista tinha 2,6 contas em atraso. Neste mês, em um segundo levantamento, a média caiu para 2,4 contas.
A pesquisa aponta ainda que, em dezembro, 37% das pessoas possuíam apenas uma conta em atraso, enquanto 25% tinham duas contas atrasadas. Em setembro, essa representação era de 39%, em ambos os casos.
Em seguida, com 24%, aparecem os consumidores com mais de quatro contas em atraso, seguidos pelos 14% que afirmaram ter três contas atrasadas. Por fim, com 6%, estão os consumidores com quatro contas atrasadas.
Em setembro, 14% dos consumidores tinham de 4 a 5 contas atrasadas, 5% afirmaram ter de 6 a 7 contas em atraso, 1% disse que estava inadimplente com 8 a 9 contas e 2% tinham mais de 10 contas em atraso.
Sem emprego, sem pagamento O principal motivo que fez com que os consumidores deixem de honrar com suas dívidas em dezembro foi o desemprego, informado por 50% dos entrevistados. Deles, 50,3% eram mulheres.
Em seguida, com média de 28%, aparece o descontrole financeiro. Dentre eles, 30% eram homens.
Entre os outros motivos escolhidos pelos consumidores, estão despesas extras (13%), empréstimo do nome para terceiros (4%), foi fiador (3%), cobrança indevida (2%), cônjuge desempregado (2%), salário atrasado (2%) e esqueceu de pagar (1%).
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