portal 180graus 02/01/2012
Informações da imprensa nesta segunda-feira (02/01) divulgaram que os cartões magnéticos para uso nos transportes públicos de Teresina, seriam produzidos pelo Credishop, sem licitação, e com o objetivo futuro, caso habilitado, serem usados como cartão de crédito para uso no comércio.
As informações teriam partido de Sinésio Soares, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (SINDSERM) e seria parte de uma aliança da prefeitura com o Grupo Claudino. O presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES), Deolindo Moura, confirma a informação. “As empresas já estão recebendo os cartões com a marca do Grupo Claudino, é público, até onde a gente sabe tem mesmo esse interesse com o grupo”, disse.
Em contato com a assessora de comunicação do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina (Setut), Indira Gomes, as informações não passam de ataques políticos. “Não tem nada haver com Credishop e nem com o Grupo Claudino, essa turma está levando tudo para a questão política, na realidade o sistema está funcionando de uma maneira completamente diferente”, afirma.
Segundo Indira, os cartões que possuem propagandas do Credishop foram os que as empresas distribuíram aos seus funcionários. “Cada cartão desse tem um custo, para que as empresas e nem o funcionário precisassem pagar por eles, eles patrocinaram a emissão, e os mesmo foram adquiridos gratuitamente pelos funcionários, somente isso, foi apenas uma publicidade”, disse.
“Isso é tão verdade, que os cartões expressos, aqueles que qualquer pessoas pode adquirir, caso não seja estudante, nem tenha o da empresa, não possuem patrocinador, não tem a propaganda do Credishop, porque ele não é patrocinado, para adquirir, o usuário terá que pagar R$ 6,30 por ele, em qualquer posto do Setut”, declarou a assessora.
Ela ainda afirma que quem sempre produziu os cartões foi a Tacom, um empresa mineira, e que não tem ligações com o Grupo Claudino. “Os cartões não foram feitos com a finalidade de serem usadas no comércio, se isso um dia for possível, só se o usuário habilitar”. Concluiu Indira Gomes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário