portal Cidade Biz 31/01/2011
As tentativas de fraudes envolvendo consumidores atingiram R$ 7,2 bilhões em 2010, segundo o o novo Indicador Serasa Experian de Risco de Fraudes – Consumidor, lançado em novembro passado.
Só em dezembro, as tentativas de fraudes chegaram a R$ 691,1 milhões, 8,1% a mais que no mês anterior. Foi o maior valor mensal do ano, superando os R$ 662,5 milhões registrados em maio.
As vendas de final de ano aumentam o fluxo dos consumidores em praticamente todos os canais de negócios, ampliando as oportunidades para os fraudadores aplicarem seus golpes, observa a Serasa. “Neste sentido, as atenções e os controles antifraudes precisam ser redobrados nessas ocasiões, a fim de se evitar que tais tentativas sejam bem sucedidas, alertam os técnicos da empresa”.
Mais comum – Segundo a Serasa, o tipo de fraude mais comum atualmente no Brasil e no mundo é o relacionado ao roubo de identidade, também conhecido como fraude de subscrição. Ocorre quando um suposto “cliente” obtém crédito com identificação falsa ou informação fraudulenta obtida do cliente “real”, e não tem nenhuma intenção de pagar pelo bem ou serviço adquirido.
Para elaborar o indicador, a Serasa considera três itens:
• total de consultas de CPFs efetuadas mensalmente na Serasa Experian;
• estimativa do risco de fraude, a partir de modelos probabilísticos baseados em dados brasileiros e tecnologia já usada em outros países;
• valor médio das fraudes efetivamente ocorridas, registradas nas bases de inconsistências e de fraudes.
O indicador resulta da multiplicação da quantidade de CPFs consultados pela probabilidade de fraude e pelo valor médio das fraudes envolvendo pessoas físicas.
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