portal Brasil Econômico 26/01/2011 - Ana Paula Ribeiro
O banco mineiro BMG registrou lucro de R$ 605,7 milhões no ano passado, valor 16% superior ao alcançado em 2009 e também o maior dos 80 anos da instituição.
Na avaliação do diretor financeiro, Ricardo Gelbaum, a expansão da carteira de crédito e os investimentos em tecnologia e processos foram os fatores que impulsionaram o resultado de 2010.
Em dezembro, a carteira de crédito do BMG somava R$ 24,5 bilhões, crescimento de 31% em 2010. Esse valor considera as operações vendidas (cessão de carteira) a outras instituições financeiras.
Para este ano, o executivo espera uma expansão de, no mínimo, 20%. A maior parte dos empréstimos é formada por consignado para o setor público e beneficiários do INSS.
Para alcançar o crescimento de 20% no ano, o banco aposta nos patrocínios esportivos. "Isso é feito com o intuito de nos aproximarmos das classes C, D e E. (...) Queremos uma marca mais nacional e uma maior presença no país", diz.
O resultado de 2010 não inclui o banco GE Money, que foi comprado pelo BMG no ano passado. Segundo Gelbaum, falta o Banco Central aprovar a incorporação. Também falta a autoridade monetária autorizar a compra da seguradora Companhia Nacional de Seguros (Conapp).
"Estamos sempre abertos a novas possibilidades para expandir a nossa base de clientes, mas no momento não temos nada a comentar."
Além do crescimento por meio de aquisições, o banco procura uma maior diversificação de sua carteira de crédito.
Para isso, quer elevar o volume de concessões na área chamada de operações estruturadas, que incluem desconto de duplicatas para fornecedores de governos e empresas públicas e repasses do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Essa modalidade representa 8% da carteira de crédito total, o dobro da fatia registrada em 2009. "Nosso projeto é que essa carteira feche 2011 com uma participação entre 15% e 20% do total."
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