portal Terra 29/01/2011 – Cartola Agência de Conteúdo
Sair de casa por um ano e conhecer novos ares em algum país estrangeiro é um sonho de muitos adolescentes. Apesar de ser uma experiência única, para muitos pais é difícil deixar o filho ir para tão longe com tantas responsabilidades que ele lidará sozinho - a maioria pela primeira vez. Entre elas, está o gerenciamento do seu próprio dinheiro, que em países desenvolvidos e de moeda forte, não costuma ser pouco.
Para esses casos, já há a possibilidade de se ter mais controle sobre os gastos da galera lá fora. O Travel Card, oferecido por bandeiras como Visa e Mastercard, é pré-pago e funciona como um cartão de débito ou de saque. "As despesas podem ser controladas por fatura, que é acessada via internet por meio de uma senha", explica a gerente comercial da agência de intercâmbio Experimento, Emília Miguel, que oferece o serviço. Para os mais tecnológicos, existe também a possibilidade de se receber informações atualizadas sobre o saldo do cartão por SMS no celular.
Tânia Minto não pensou duas vezes quando mandou a sua filha Nicole, 12 anos, para uma viagem de cinco semanas pela Irlanda e pela Inglaterra: comprou um Travel Card e ficou de olho nos gastos da menina durante o período. "Escolhemos esse cartão também pela facilidade de mandar o dinheiro, porque não sabíamos quanto exatamente ela iria utilizar. Então assim dava para mandar quantias aos poucos e em menos de 24 horas estava disponível", explica Tânia.
Essa não é uma ferramenta apenas para quem não sabe lidar com dinheiro. "A procura é grande e independe da faixa etária, pois o cartão oferece maior segurança e praticidade para o viajante", afirma. Assim, o turista ou estudante não precisam viajar com dinheiro na mão. A pessoa viaja com um cartão pré-pago internacional e recarregável, que pode ser utilizado para saques e débitos em qualquer lugar do mundo.
O Travel Card pode ser adquirido na versão em dólar americano ou em euro, e a conversão para a moeda será feita de acordo com o cartão adquirido. Caso ele seja utilizado em um país que não use uma dessas duas moedas, será feita uma conversão de câmbio pela própria bandeira.
No caso de Nicole, os extratos até ajudavam a entender melhor o câmbio. Depois de já estar acostumada à relação do euro com o real, chegou a hora de enfrentar as libras. "Como o cartão dela era em euro, a Nicole conseguia ver no controle do cartão quanto foi em euro aqueles gastos em libras. E aí ter uma noção de quanto foi em real", recorda a mãe.
Em caso de roubo, deve ser solicitado o bloqueio do cartão e o envio de um novo. "Recomendamos sempre ao cliente viajar com um segundo cartão para os casos de roubo ou perda", afirma Emília. Os pais de Nicole seguiram o conselho, e a garota levou dois cartões da mesma conta. "Dissemos pra ela deixar o extra na mala. Caso acontecesse alguma coisa, estava lá", diz Tânia, que não teve lidar com nenhum problema sobre esse tema durante a viagem da filha.
Com o cartão é permitido pagar contas em estabelecimento pelo débito ou sacar o dinheiro em moeda local nos caixas eletrônicos identificados com a marca Visa. O viajante pode carregar o cartão em qualquer momento e, ao voltar para o Brasil, pode retirar o saldo remanescente em caixas eletrônicos.
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