23 de jul. de 2008

WAL-MART INVESTIRÁ R$ 112 MILHÕES NO RS

jornal Gazeta Mercantil 11/07/2008 - Caio Cigana

O Wal-Mart anunciou ontem que vai construir ainda este ano duas novas lojas na região Sul, onde comprou as operações do Sonae no final de 2005. O gigante varejista norte-americano vai investir R$ 20 milhões em um supermercado da bandeira Nacional no bairro Boa Vista, em Porto Alegre, e R$ 40 milhões em um novo Maxxi Atacado em Londrina, no Paraná.

Além das novas operações, o Wal-Mart pretende aplicar outros R$ 52,8 milhões nas reformas e ampliações de 10 lojas de lojas no Rio Grande do Sul, seis no Paraná e dois hipermercados em Santa Catarina. A companhia também pretende ampliar a oferta de serviços inaugurando nas lojas já existentes 32 novos pontos que incluem cafeterias, restaurantes, drogarias e fotocenters. No primeiro semestre foram construídos um BIG em Porto Alegre, ao custo de R$ 47,6 milhões, e um Nacional em Florianópolis, com R$ 17,5 milhões.

As sacolas retornáveis, já utilizadas no Paraná e em São Paulo, serão introduzidas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. De acordo com a empresa, em pouco mais de 40 dias já foram comercializadas mais de 75 mil sacolas nos mercados paulista e paranaense. Confeccionada em algodão, a peça suporta até 35 quilos de mercadorias e foi criada para diminuir a utilização de sacolas plásticas. Cada sacola é vendida por R$ 2,00.

Outra novidade será a chegada ao Sul do cartão Bomclube, existente há 12 anos no Nordeste. Com o cartão, o cliente ganha pontos com as compras, que depois podem ser revertidos em prêmios ou utilizados para o pagamento de novas. "No Nordeste mais de 70% dos consumidores apresentam o cartão na hora do pagamento", diz o vice-presidente do Wal-Mart Brasil para a Região Sul, José Osvaldo Leivas, acrescentando que a iniciativa é voltada à fidelização do cliente.

Com a filosofia de sempre ter o menor preço, o Wal-Mart afirma que, nos hipermercados da bandeira BIG no Rio Grande do Sul, vem conseguindo comercializar os produtos da cesta básica a valores inferiores aos da concorrência e do preço calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em junho, o custo foi 12,52% menor que o da concorrência e 6,98% inferior ao do Dieese.

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