jornal Valor Econômico 26/04/2011 - Adriana Cotias
Com o início da emissão da bandeira Elo por Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, a processadora Fidelity Brasil (FIS) se prepara para dar novo salto no mercado de processamento de cartões. Nos bastidores do setor, a companhia protagoniza uma batalha menos ruidosa do que a que se vê na linha de frente por Visa, MasterCard e os diversos bancos emissores do dinheiro de plástico. Mas com a nova marca agregada ao seu portfólio, a FIS ensaia aumentar a distância das concorrentes diretas, CSU CardSystem, Orbitall e Conductor.
Até o mês passado, a FIS era negócio dividido entre Bradesco (49%) e a americana Fidelity. No processo que antecedeu a criação formal da Elo, o banco vendeu a sua participação para a Companhia Brasileira de Soluções e Serviços (CBSS, que administra os cartões Visa Vale). O resultado dessa transação é que a empresa vai processar toda a base Elo emitida pelo Bradesco, a família de pré-pagos que fica sob o guarda-chuva da CBSS, além dos cartões que serão emitidos pelo futuro Banco Elo - com toda a produção do batizado Elocard nas 147 lojas da Ibi Promotora de Vendas, também transferida do Bradesco para a CBSS.
Para se ter uma ideia, a projeção dos bancos emissores do Elo é conquistar uma fatia de 15% do mercado de cartões em cinco anos, o que deve representar uma base de 45 milhões de plásticos da marca. Se o Bradesco tiver um terço disso, serão mais 15 milhões de unidades processadas pela FIS, calcula o presidente da subsidiária local, Reginaldo Zero. "Isso representa 40% do tamanho que a empresa tem hoje", diz. "Para a Fidelity, o Elo é um grande acontecimento." Em outubro, a FIS já tinha incorporado ao seu processamento os 14 milhões de cartões de emissão do Bradesco, com o total chegando a 40 milhões. O início da emissão dos vouchers alimentação e refeição pela Caixa, linha de produtos que fica debaixo da CBSS, também vai engordar o portfólio da FIS.
No leque de serviços ao emissor, a FIS, no papel de processadora, é quem, na prática, autoriza a transação, armazena os dados no sistema e informa o valor que o banco tem que repassar para a Cielo - que faz a captura e liquida a operação com o lojista.
Mas se a FIS é o lado operacional do Bradesco no mundo dos cartões, na outra ponta está a Orbitall, que por ser negócio do Itaú Unibanco, emissor líder do mercado brasileiro, detém, por tabela, a maior base individual de cartões, de cerca de 30 milhões, além de prestar serviços para a Redecard, também do grupo.
Em uma terceira via aparecem First Data e CSU, com oferta de serviços no chamado segmento de "adquirência", que empacota captura, processamento e liquidação de transações com cartões, tentando se estabelecer num modelo similar ao da gaúcha GetNet, parceira do Santander.
A CSU tem na sua base cerca de 25 milhões de cartões, mas deixou de ser processadora "pura" ao selar acordo com o Banrisul, instituição para a qual já fazia a retaguarda no lado emissor. Segundo o diretor executivo Wanderval Alencar, a intenção é agregar ao portfólio outros clientes regionais e até mesmo oferecer um atalho a "players" internacionais que queiram estrear no mercado brasileiro. Ele conta que no "pipeline" há 4 ou 5 negociações bem adiantandas.
"A CSU começou a preparar os sistemas em 2008 e só ficou pronta recentemente. Quem tomou a decisão de entrar agora muito provavelmente só vai ter condição de operar em 2012. E daí já perdeu esse momento do mercado." O executivo refere-se à abertura do mercado de cartões, em julho, quando a Cielo deixou de ter exclusividade na captura da bandeira Visa, e, por tabela, o mesmo ocorreu na relação Redecard/MasterCard. Desde então, as duas redes vêm travando uma árdua disputa pela preferência do lojista e novas empresas surgiram. As americanas Global Payments e a Elavon, esta última casada com o Citi, anunciaram a sua estreia no mercado local.
A First Data, que já estava aqui desde o início da década passada, resolveu dar foco às atividades de adquirência, deixando o processamento a emissores em segundo plano, justamente para aproveitar esse momento do mercado, diz a presidente da empresa, Maria Fernanda Teixeira. Uma das apostas da companhia é o segmento de pré-pagos, que começa a despontar no país com os cartões de viagem. Segundo a executiva, em fase final de negociação há 3 ou 4 parcerias. "Como cheguei ao mercado primeiro, já tenho áreas de manutenção de rede, de call center e logística estabelecidas. Desde 2001, a First Data é provedora de tecnologia de captura e processamento para correspondentes bancários.
4 comentários:
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